domingo, 31 de outubro de 2010

Académica de Coimbra 0 FC Porto 1

Futebol no Charco
Um lance de génio e um lapso de inspiração foi suficiente. Varela fez o golo e desenhou a vitória (0-1), alicerçada sobre uma invejável amostra de músculo e fibra, que o dilúvio tornou muito exigente. O Dragão tem virtudes absolutamente resistentes e impermeáveis até à chuva e à intempérie. Por isso, venceu a Académica, num desafio aos seus limites que as condições climatéricas tornaram ainda mais exigente. Relvado empapado, menos futebol. Desta situação saiu claramente prejudicado o Dragão. Mais genial, o FC Porto debatia-se com um imenso lençol de água, que se intrometia no desenvolvimento de cada lance de ataque. Indiscutível que a chuva e o seu depósito embaraçavam também a acção da Académica, mas com a vantagem evidente de a aproximarem, em termos de competências, de um adversário impossibilitado de recorrer a uma das suas mais valiosas armas: a criatividade.
Contra a torrente, mas ao sabor da corrente a que o líder soubera adaptar-se, Varela fez o golo improvável. Não pelo ascendente que o FC Porto já exercia, mas pelo gesto técnico irrepreensível e inesperado num relvado que desaconselhava vivamente todo e qualquer movimento artístico.
Mas Varela fê-lo. Arriscou tudo. Recebeu de costas para a baliza, rodopiou e rematou. Tudo em dois toques, ainda Alvaro mal terminara o lançamento da linha lateral. O pontapé saiu colocado e indefensável, com o guarda-redes Peiser a conferir a inabalável trajectória da bola e a assistir, impotente, ao balançar das redes.
O resto foi futebol de raça e persistência, num género que, mesmo penalizando o FC Porto, o aproximou de uma vantagem mais ampla, quando Hulk falhou as medidas do remate por pouco, com Peiser a meio caminho entre a baliza e a bola, e, em especial, quando João Moutinho acertou no poste, na marcação de uma grande penalidade em que até convencera o guarda-redes da Académica a lançar-se para o lado errado.
FICHA DE JOGO - 30 de Outubro de 2010 Estádio Cidade de Coimbra - Liga 2010/11, 9ª jornada
Árbitro: Duarte Gomes (Lisboa) Assistentes: José Lima e Pedro Garcia
4º Árbitro: Hélder Malheiro
ACADÉMICA: Peiser; Pedro Costa, Berger, Orlando e Hélder Cabral; Diogo Melo e Hugo Morais; Sougou, Laionel e Diogo Valente; Miguel Fidalgo
Substituições: Laionel por Eder (70m), Diogo Valente por Júnior Paraíba (78m) e Pedro Costa por Habib (87m)
Não utilizados: Ricardo, Amoreirinha, Bischoff e Diogo Gomes
Treinador: Jorge Costa
FC PORTO: Helton «cap»; Sapunaru, Rolando, Maicon e Alvaro; Fernando, Belluschi e João Moutinho; Hulk, Faclao e Varela
Substituições: Fernando por Guarín (23 m), Varela por Otamendi (71 m) e Falcao por Cristian Rodríguez (81m)
Não utilizados: Beto, Rafa, Walter e Rúben Micael
Treinador: André Villas-Boas
Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Varela (42m)
Disciplina: cartão amarelo a João Moutinho (38m), Hélder Cabral (73m), Maicon (90m), Helton (90m), Peiser (90m).

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

TRÊS ALTERAÇÕES PARA A DESLOCAÇÃO A COIMBRA

29/10/2010
André Villas-Boas promoveu três alterações para o encontro da nona jornada da Liga: entram Guarín, Rafa e Sapunaru; saem James, Souza e Fucile. Os Dragões defrontam a Académica já este sábado, às 21h15, no Estádio Cidade de Coimbra.
O plantel concluiu, esta sexta-feira, a preparação do desafio frente aos «estudantes». O ensaio final teve lugar no Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival.
Lista de convocados: Helton, Maicon, Alvaro, Guarín, Belluschi, João Moutinho, Falcao, Cristian Rodríguez, Hulk, Rolando, Rafa, Varela, Walter, Sapunaru, Beto, Fernando, Rúben Micael e Otamendi.

CONTAS DO FC PORTO APROVADAS POR UNANIMIDADE

28/10/2010 
A Assembleia Geral do FC Porto, reunida esta quinta-feira, no Estádio Dragão, aprovou por unanimidade, na generalidade e na especialidade, o Relatório e Contas referente ao exercício de 2009/10. No balanço validado pelos associados, de sublinhar o melhoramento do resultado líquido.
Principais destaques:
- O FC Porto apresentou, em 2009/10, um resultado líquido negativo de 1,3 milhões de euros (1,8 negativo em 2008/09);
- Resultado Operacional de 600 mil euros negativos (1,9 milhões 2008/09);
- Para esta performance contribuiu de forma significativa a exploração da Sala do Bingo, bem como as indemnizações resultantes do seu encerramento;
- Os proveitos em 2009/10 cifraram-se em 13,5 milhões de euros, reflectindo um aumento de 1,4 milhões de euros face à temporada anterior;
- O Capital Próprio em 30 de Junho de 2010 atinge os 104,1 milhões de euros, o que reflecte a solidez da situação patrimonial do clube;

- Relativamente ao activo, este apresenta um crescimento de 2,3 milhões de euros, apresentando, em 30 de Junho de 2010, o valor líquido de 144,5 milhões de euros.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Pinto da Costa: Hulk, espero ter-te cá por muitos anos

A cerimónia da entrega dos Dragões de Ouro onde estiveram presentes cerca de 500 pessoas (do plantel faltou apenas Walter, devidamente autorizado) terminou com o discurso de Pinto da Costa, que fez questão de homenagear individualmente todos os galardoados, com especial destaque para o futebolista do ano. "Ao Incrível Hulk, que se apaixonou por esta causa e que dá todo o seu talento ao colectivo: espero ter-te cá muitos anos". Depois dos elogios ao Incrível, seguiram-se os dirigidos a Falcao: "Posso dizer-te o que já te disse no final de vários jogos. Tenho uma grande admiração por ti. Não só pelos golos, mas pela forma como trabalhas para os outros". Pinto da Costa prosseguiu com um apanhado do que tem sido a temporada. "Disse no início da época que íamos ter um plantel à Porto. Cumpri a promessa". O presidente do FC Porto também se dirigiu a Rui Moreira, sócio do ano. "Com a sua inteligência, defendeu-nos. Não foi um simples recadeiro, nem recebia mensagens no telefone a meio do programa como outros, tendo demonstrado toda a inteligência no momento em que disse que, consigo, vilanagem não". A terminar, recordou uma conversa com D. Armindo Lopes Coelho, recordação do ano. "Era um homem sério e de causas", evocou, lembrando a história de outro bispo do Porto que, em 1134, exortou os cristãos a irem a Lisboa conquistar os mouros. "Se calhar, era um sábio", concluiu. Já após o final da cerimónia, Pinto da Costa sentiu uma ligeira indisposição.
PS - Rui Moreira [sócio do ano]
"Nunca nos rendemos. Contrariámos a lógica estabelecida, desafinado o poder centralista da capital. Querem convencer que as nossas vitórias são ilusões, fruto de situações obscuras, mas o nosso reconhecimento é internacional. Queremos ganhar lá fora, mas vamos ter de continuar a ganhar cá dentro"

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Rúben Micael o príncipe das assistências

Poucos terão reparado na festa de Rúben Micael, porque era difícil descolar os olhos de Hulk depois daquele chapéu a Gottardi. Mas Rúben tinha acabando de servir o golo de bandeja, engordando a conta pessoal das assistências: já vai em cinco, número apenas suplantado por Hulk, que tem seis, e igualado por Álvaro Pereira. A diferença é que os outros dois são titulares - aliás, titularíssimos. Com 450 minutos de rodagem nas pernas, o madeirense foi opção de Villas-Boas em dez dos 15 jogos oficiais, mas tendo garantido a titularidade em apenas quatro. Neste contexto, a conclusão é simples: Rúben Micael é o suplente que mais rende no FC Porto, porque, além das tais cinco assistências, tem também um golo marcado. Ultrapassado por Belluschi na corrida por um lugar no meio-campo que lhe parecia destinado, e depois por Souza como primeira opção escolhida para saltar do banco, Rúben tem aproveitado esses pequenos passos, medidos em assistências, para ganhar pontos. Com este último jogo - e em minutos, pelo menos -, Souza já ficou para trás: o brasileiro soma 446. Belluschi, com um arranque de época notável, teve de contentar-se com o banco. Ainda que tenha crédito acumulado para gerir, ficou com a prova de que o mínimo deslize pode custar-lhe a titularidade. Essa tem sido, de resto, uma batalha ganha por Villas-Boas. O sonho de qualquer treinador é ter dois concorrentes a sério para cada lugar; o treinador portista não tem duas alternativas a sério por posição, mas, pelo menos, vai dando sinais de confiança alargada a um círculo que não se esgota nos opções habituais. Hugo Sousa n'OJOGO 

PS - FC Porto-Leiria - 

Um losango para desenjoar

A entrada de Walter para os últimos 12 minutos levou Villas-Boas a desviar James da esquerda, para onde tinha seguido quando substituiu Varela, e a desenhar um losango no meio: Fernando a trinco, Souza à direita, Rúben à esquerda e James como vértice de ataque, nas costas de Walter e Falcao. Consequência ou não, a verdade é que, apesar do tempo limitado para perceber os recursos desta opção, os laterais ganharam ainda mais asas do que é costume e Fucile ficou perto de marcar o sexto golo.

Nomeações para a 9ª jornada da Liga Zon Sagres já são conhecidas


A Comissão de Arbitragem da Liga anunciou hoje, quarta-feira, as nomeações dos árbitros para os jogos da nona jornada da Liga Zon Sagres.
Eis as nomeações:
Sexta-feira:
Benfica – P. Ferreira: Bruno Esteves (AF Setúbal)

Sábado:
Rio Ave – SC Braga: João Capela (AF Lisboa)
Académica – FC Porto: Duarte Gomes (AF Lisboa)

Domingo:
Nacional – V. Setúbal: Luís Catita (AF Évora)
Beira-Mar – Naval: Jorge Ferreira (AF Braga)
Olhanense – Marítimo: Bruno Paixão (AF Setúbal)
U. Leiria – Sporting: João Ferreira (AF Setúbal)

Segunda-feira:
V. Guimarães – Portimonense: Vasco Santos (AF Porto)

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Liga ZON Sagres - FC Porto 5 UD Leiria 1

Mais uma excelente exibição da equipa de futebol do FC Porto! O jogo foi praticamente de sentido único: ataque permanente do FC Porto, sustentado em muita posse de bola. Circulação rápida, ao primeiro toque, que agradou imenso aos adeptos. Com Hulk imparável, especialmente na primeira parte, os Dragões encantaram, pondo pressão nos adversários que assistiram ao jogo.
Com pouco mais de 10 minutos de jogo, já os azuis e brancos 
somavam três oportunidades de golo, incluindo um «tiro» de Falcao ao poste. Aos 14 minutos, a bola girou no carrossel portista, Ruben Micael meteu a bola «redondinha» em Hulk, que, à saída de Gottardi, fez um chapéu perfeito. Estava feito o 1-0, num lance de sonho.
Porém, não seria o único da noite. Cinco minutos volvidos, num contra-ataque fulminante, Falcao foi isolado por Hulk, mas, altruisticamente, serviu o «Incrível» para o segundo tento. Falcao provou no relvado o que significa jogar para a equipa e o brasileiro fez o oitavo golo em sete partidas da Liga.
A partir daí, o ritmo, como seria de esperar, baixou, sem que no entanto o domínio deixasse de pertencer aos Dragões. Os Azuis e Brancos continuaram atentos, como demonstrou João Moutinho: depois de sofrer falta junto à bandeirola de canto, serviu rapidamente Varela, que fez «gato-sapato» de Bruno Miguel e disparou para o terceiro do FC Porto.
A segunda parte arrancou com o 4-0: Varela combinou com Alvaro P
ereira, que cruzou para a cabeça de Falcao. Estava consumada a goleada, que podia ter continuado a crescer. Porém, Carlão, na conversão de uma grande penalidade, amenizou a desvantagem leiriense, aos 74 minutos. Um tento que fez o FC Porto voltar a acelerar e logo Falcao «bisou», fazendo o 5-1.
Segue-se opróximo jogo em Coimbra, já no sábado.
FICHA DE JOGO - Liga 2010/11, oitava jornada
Estádio do Dragão, no Porto - Assistência: 29.112 espectadores 

Árbitro: Vasco Santos (AF Porto) Assistentes: João Santos e Tomás Santos Quarto árbitro: Hugo Pacheco FC PORTO: Helton; Fucile, Rolando, Maicon e Alvaro Pereira; Fernando, João Moutinho e Ruben Micael; Varela, Falcao e Hulk
Substituições: João Moutinho
 por Souza (58m), Varela por James (69m) e Hulk por Walter (78m)
Não utilizados: Beto, Belluschi, Cristian Rodríguez e Otamendi
Treinador: André Villas-Boas

UNIÃO DE LEIRIA: Gottardi; Panandetiguiri, Bruno Miguel, Zé António e Patrick; Marcos Paulo, Pateiro e Leandro Lima; Zhang, N’Gal e Rúben Brígido
Substituições: Rúben Brígido por Marco Soares (46m), Bruno Miguel por Mamadou Tall (46m) e Zhang por Carlão (63m)
Não utilizados: Djuricic, Diogo Amado, Paulo Sérgio e Rodrigo Silva
Treinador: Pedro Caixinha
Ao intervalo: 3-0

Marcadores: Hulk (14m e 19m), Varela (37m), Falcao (50m e 76m) e Carlão (74m)
Disciplina: cartão amarelo para Pateiro (41m), Rolando (56m), Fernando (72m) e Marco Soares (84m)

26/10/2010 - «SÓ JOGADORES DE TOPO JOGAM COM ESTA QUALIDADE SOB PRESSÃO»
André Villas-Boas juntou o resultado à exibição e viu um tónico na soma. A adição simples foi feita em conferência de imprensa, depois da goleada imposta à UD Leiria, que serviu também para uma primeira antevisão às duas jornadas que seguem, nas quais o treinador do FC Porto quer reaver a vantagem perdida em Guimarães.
Exibição como tónico
«Conseguimos um bom jogo e uma excelente exibição, que poderão funcionar como um bom tónico para as jornadas que vêm aí, para a deslocação a Coimbra e para a recepção ao Benfica, nas quais pretendemos alargar a vantagem. Esse é o nosso compromisso.»

Reaver vantagem
«A Académica está forte, como nunca esteve. É importante mantermos a distância para eles e para o Benfica, para podermos reaver aqui, no Dragão, a vantagem que tínhamos antes de Guimarães.»

Jogadores de topo
«Só jogadores de topo são capazes de jogar com esta qualidade, sob a pressão dos adversários, que tinham conseguido resultados positivos.»

Transcendente
«Em termos de coesão e trabalho de grupo, esta Académica é comparável ao FC Porto de 2002/03. Tem uma enorme capacidade de se transcender.»

Semana longa
«O calendário continua a apertar, mas esta semana até é longa comparativamente àquelas a que estamos habituados. Jogamos no sábado, em Coimbra, a nosso pedido, para podermos ter mais um dia para preparar o jogo com o Besiktas, porque cremos que se trata de um encontro para garantir a passagem à fase seguinte da UEFA Europa League.»

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

ANDRÉ VILLAS BOAS: TENHO DE DAR OS PARABÉNS AOS JOGADORES

21/10/2010 
Após o triunfo categórico no terreno dos turcos do Besiktas, por 3-1, André Villas-Boas sublinhou a boa organização dos Dragões, mesmo depois de ficarem reduzidos a 10 unidades. No que toca à UEFA Europa League, importa vencer o Besiktas em casa, na próxima jornada, para garantir o apuramento.
Solidariedade em campo
«Estivemos bem em todos os níveis, em termos emocionais e organizativos. O Besiktas privilegia um tipo de jogo difícil para nós, por isso estivemos sempre solidários. Houve respeito pela organização defensiva e critério e escolha quando saímos para o ataque. Parece-me claro que o árbitro poderia ter estado melhor: se tivéssemos feito o 2-0, no lance do Falcao, poderíamos ter goleado na segunda parte.»
Mudança de estratégia
«Foi um encontro bem controlado, mesmo quando ficámos com 10 em campo. Face a isso, os jogadores foram excelentes na entrega e no entendimento das responsabilidades defensivas. Tenho de lhes dar os parabéns pelo esforço e capacidade de entendimento das nossas ideias. Mudámos a estratégia, encurtámos o nosso bloco e reforçámos a organização defensiva, espreitando o contra-ataque. Não seria fácil guardar a posse de bola com menos um elemento e face às emoções geradas.»
Vencer em casa
«Temos a hipótese de garantir o apuramento no próximo jogo e cumprir o nosso compromisso. Se o conseguirmos mais cedo, ganhámos mais conforto para os dois últimos jogos. O objectivo é ganhar no Dragão ao Besiktas e garantir matematicamente o apuramento.»

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Árbitro espanhol anti-português prejudica deliberadamente o FC Porto

O árbitro espanhol Carlos Gómez usou e abusou de dois critérios diferentes ao ser extremamente rigoroso para com os jogadores do FC Porto podendo-se considerar que usou de excesso de zelo para castigar as eventuais faltas dos Dragões e foi exageradamente permissivo para com os jogadores turcos do Besiktas, fazendo deliberadamente vista grossa inclusivamente a um penalti cometido por um central turco sobre o Falcao ainda na primeira parte. 

No Inferno de Estádio Inonu, o FC Porto não se atemorizou com o ruído que fazem aqueles que são considerados os adeptos mais ruidosos do mundo, personificando à letra a expressão do ‘12º jogador’. Nos primeiros minutos do encontro, a equipa da casa ainda tentou surpreender Helton, com um remate perigoso de Nihat para uma defesa incompleta do guardião brasileiro, aproveitada por Bobô que falhou o alvo por pouco.
Aos 25 minutos inaugurou-se o marcador por Falcao. Após o canto marcado por Belluschi, Falcão aproveita uma saída em falso do guarda-redes do Besiktas e, de cabeça, atira a contar.
Quase a chegar ao intervalo, o árbitro decidiu expulsar Maicon por impedir Bobô quando este ia numa posição privilegiada para tentar o golo da equipa turca. A arbitragem liderada pelo espanhol Carlos Gómez foi, de facto, muito lesiva para os portistas, revelando-se tendencial e permissiva para o Besiktas. Antes do jogo acabar, Carlos Gómez ainda haveria de expulsar Fernando do FC Porto, que viu o segundo amarelo.
A segunda parte do encontro começou algo morna, com os dragões a continuarem a decidir os destinos do jogo, e aos 58 minutos Hulk, a passe de Alvaro Pereira, aproveitou para dilatar para duas bolas a vantagem da equipa azul e branca. Finalmente, aos 77’, Hulk, novamente, em combinação com Belluschi, finta Toraman e remata à baliza, sem qualquer hipótese de defesa para Arikan.
Os turcos não se resignaram com a desvantagem de três golos, e com o desânimo dos milhares de adeptos que se deslocaram ao estádio, sendo que aos 91 minutos, Bobô aproveita um cruzamento exímio de Tabata, e fuzila a baliza de Hélton, fixando o resultado final em 3-1 a favor do FC Porto.
Classificação:
1 FC Porto 9pontos/3jogos
2 Besiktas 6/3
3 Rapid Viena 3/3
4 CSKA Sófia 0/3 

O FC Porto é feliz nas margens do Bósforo. Depois de aqui ter vencido há três anos, para a UEFA Champions League, o Dragão voltou a sair a sorrir do Estádio Inonu, depois de enfrentar um ambiente hostil e um adversário de respeito. Desta vez, contudo, houve ainda que lidar com uma arbitragem caseiríssima, que mais não fez do que despertar a chama azul e branca. O resultado final de 1-3 diz tudo acerca da qualidade e da entrega da equipa de André Villas-Boas.
O Dragão estava avisado para tudo: para a valia da equipa da casa e para o fervor dos seus apoiantes, que tornam o recinto num inferno sonoro onde é fácil perder a compostura. E estava também preparado para jogar o seu futebol, indiferente a factores externos. A história deste triunfo, todavia, fica maculada por uma arbitragem criticável e parcial em lances decisivos. O lance mais absurdo aconteceu ao minuto 35, quando Falcao voou para o segundo golo e, provavelmente, para a sentença precoce, mas viu o seu festejo interrompido pelo apito do juiz. Sem explicação. Curiosamente, o árbitro espanhol não teve
 dúvidas em expulsar Maicon já perto do intervalo, voltando de imediato à cegueira selectiva ao perdoar uma grande penalidade ao Besiktas, por atropelamento (empurrão) a Falcao…
A injustiça e a inferioridade numérica só acentuaram a entrega do FC Porto, que entrou para a segunda metade com o intuito de bloquear a remontada do Besiktas e aproveitar os espaços que ficassem livres. E foi assim que chegou ao 0-2, com Alvaro Pereira a lançar Hulk e este, à saída do guarda-redes e com toda a classe, a dirigir o couro para as redes. Resolvido? Teoricamente sim, na prática não. Isto porque o árbitro continuava a querer ser figura destacada e perdoava cartões atrás de cartões aos turcos. A aplicar o critério que ditou a posterior expulsão de Fernando, Nihat e Necip teriam de deixar o relvado a mais de meia hora do fim, por acumulação de admoestações.
A tudo respondia o FC Porto com sagacidade táctica, solidariedade e empenho máximo. O Besiktas acreditou sempre, deu o seu melhor, mas o Dragão manteve-se intransigente. E, com todo o merecimento, chegou ao 0-3, com Hulk, após arranque de Alvaro Pereira e assistência de Belluschi, fez pura magia. Trocou as voltas ao marcador e colocou no ângulo. Perfeito. O Inonu aplaudiu o brasileiro e, no tributo individual, reconheceu claramente que a equipa de André Villas-Boas tinha 
sido superior. Contra turcos e… espanhóis.
21/10/2010 - FICHA DE JOGO
UEFA Europa League Grupo L, 3ª jornada, 21 de Outubro
Estádio Inonu, em Istambul
Árbitro: Carlos Clos Gómez (Espanha)Assistentes: Juan Galindo e Luís Martinez
Assistentes adicionais: Javier Fernandez e José Romero
4º árbitro: Ignacio Villanueva
BESIKTAS: Arikan; Hilbert, Zapotocny, Toroman e Uzulmez «cap.»; Ernst, Necip e Rodrigo Tabata; Nihat, Nobre e Bobô
Substituições: Zapotocny por Kucik (70m), Uzulmez por Koybasi (78m) e Nobre por Gulum (83m)
Não utilizados: Rustu
Treinador: Bernd Schuster
FC PORTO: Helton «cap.»; Sapunaru, Rolando, Maicon e Alvaro Pereira; Fernando, Belluschi e João Moutinho; Hulk, Falcao e Rodríguez
Substituições: Falcao por Otamendi (46m), Rodríguez por Varela (74m) e João Moutinho por Guarín (80m)
Não utilizados: Beto, Walter, Ukra e Ruben Micael
Treinador: André Villas-Boas
Ao intervalo:
0-1Marcadores: Falcao (26m), Hulk (59 e 77m) e Bobô (90m)Disciplina: Cartão amarelo a Nihat (30m), Fernando (31 e 88m) e Uzulmez (69m). Cartão vermelho a Maicon (43m).



PS - O que se passa com Baía?!
Segundo o programa radiofónico "Bola Branca" Vítor Baía terá produzido declarações pouco simpáticas para o FC Porto. Referindo inclusivamente que o FCP é um clube fechado que não valoriza os atletas que ao longo dos anos o serviram. Chegando ao cúmulo de salientar que se tivesse feito a sua carreira no SLB teria tido muito mais fama e proveito.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

A verborreia da actual direcção do SLB

O FC Porto, com esta direcção, nunca se baterá pela verdade desportiva", referiu fonte da direcção encarnada.


Dragaoatento : O SL Benfica é que com a actual direcção estará sempre a tentar influenciar as equipas de arbitragem com comunicados teatrais, e, a solicitar a ajuda de certos meios de Comunicação Social afectos aos vermelhos, para : instrumentalizar, deturpar, escamotear, de modo a conseguir orientar a opinião pública para as conveniências / interesses dos encarnados, ou seja, a tentar serem levados ao colo...! Que é como estão habituados a funcionar.
PS - Está provado que o SL Benfica na Champions League sem os favores (protecção) dos árbitros portugueses e sem o apoio da Comunicação Social vermelha  é uma mini-equipa...!

domingo, 17 de outubro de 2010

FCP_Plantel_Os menos utilizados provaram que podem ser opções válidas

Era obrigatório que as segundas escolhas de Villas-Boas dessem sinais de que podem ser alternativas válidas ao onze do costume, e deram. Walter, por exemplo, deu três fortíssimos sinais. Os golos fizeram dele protagonista óbvio, mesmo que a diferença de forças entre as duas equipas aconselhe a conclusões contidas. Mas houve mais. De uma só vez, houve três caras novas (Sereno, Emídio Rafael e James) apresentadas a um estádio quase cheio...! ...Como se previa, Villas-Boas transformou o relvado num laboratório de experiências e as caras novas deste "plano B" não mudaram muito a identidade. O FC Porto manteve a forma, arrumando-se no 4x3x3 do costume, e apresentou conteúdo suficiente para assumir o controlo de jogo. Walter fez o favor de evitar ataques de ansiedade, com um golo fácil e obrigatório que castigou uma desatenção defensiva do Limianos. Apanhando-se em vantagem quando o adversário ainda se adaptava à dimensão real do palco - com duas linhas defensivas muito próximas, as incursões de ataque do Limianos começaram por ser aventuras muito cansativas -, os portistas passaram a controlar o jogo sem carregar muito. Carregavam apenas o suficiente para mostrar que tinham as coisas controladas, beneficiando de alguns arranques de Hulk para espevitar emoções. Do outro lado era Pedro Tiba quem animava, expondo Sapunaru a alguns embaraços. Daí resultava um equilíbrio inconsequente, que parecia destinado a prolongar-se até ao intervalo. Não se prolongou, porque um arranque de Emídio Rafael abanou esse aparente pacto de não agressão, com Varela a completar a maldade, mesmo em cima do intervalo. A segunda parte arrancava assim, com uma vantagem mais do que confortável para o FC Porto. O desfecho parecia definitivo com a expulsão de Zé Manel e, na sequência da falta que a originou, com o segundo golo de Walter. Adivinhava-se uma ponta final ainda mais desnivelada. Villas-Boas aproveitou, então, para testar uma fórmula nova: abdicou de Sapunaru e Varela, apostando em Ukra e James. Desenhava-se um 3x4x3, que acabaria encravado quase no minuto seguinte. O golo de Pedro Tiba obrigou o treinador a repensar a estratégia, optando por um reajuste táctico mais clássico. Em todo o caso, James mexeu consideravelmente com o ritmo. E até marcou, um golo que acabaria por ser (mal) anulado. Ukra, James, Hulk, Walter e um Rúben Micael mais solto tornaram o FC Porto - em vantagem numérica, é preciso recordar... - ainda mais acutilante. Por estranho que possa parecer, o Limianos também estava desinibido. Já no último fôlego, Walter voltaria a encontrar o caminho certo da baliza. Demorou, mas o brasileiro explodiu tudo de uma vez.  Ontem, não houve um, nem dois. Foram logo três de uma vez.

Extracto de HUGO SOUSA n'OJOGO

Terceira jornada da UEFA Europa League - Besiktas vs FC Porto

A partida com o Besiktas está marcada para a próxima quinta-feira, às 18h00, hora de Portugal continental, no Estádio BJK Inonu, na Turquia.

sábado, 16 de outubro de 2010

Taça de Portugal - FC Porto 4 Limianos 1


Esteve em todas. Não houve um dos quatro golos da vitória portista em que Walter não tenha metido o pé ou, em alternativa, a cabeça. Marcou três e esteve na origem de outro, descobrindo Rafa à esquerda, para servir Varela. E mais ficaram por fazer, na fúria atacante dos Dragões e na alegre despedida do Limianos da Taça de Portugal. Porque jogar no Dragão já é, só por si, motivo de festa.
Figura duma equipa capaz de executar a alta velocidade, Walter esteve na génese do segundo golo, driblando a defesa em linha do adversário e lançando o brilho de Rafa, que, na proximidade da linha final, tirou dois opositores do caminho antes de assistir Varela, que rodopiou e rematou colocado. Outra vez sem defesa.
Numa falta sobre Hulk, que tirava as medidas à baliza no momento do derrube, Zé Manel acumulou o segundo cartão amarelo e recebeu a consequente ordem de expulsão. Na sequência do livre, Walter voltou a marcar, aguardando o momento exacto para colocar a bola no sítio certo. Longe do alcance de Baía.
Mas, numa das raras excepções, entre o festival atacante azul e branco, Pedro Tiba reduziu, enfurecendo o caudal ofensivo dos Dragões, que, mesmo passando à margem de uma goleada mais ampla, voltou a marcar, novamente por Walter, revelando um número assombroso de soluções alternativas em todos os sectores e demonstrando como estão tacticamente crescidos Castro, Ulka e James, que entrou bem a tempo de ver um golo ser-lhe mal anulado.
FICHA DO JOGO - Taça de Portugal, 3ª eliminatória16 de Outubro de 2010-Estádio do Dragão, no PortoAssistência: 41.118 espectadores
Árbitro: Cosme Machado (Braga)Assistentes: Fernando Pereira e Inácio Pereira 4º Árbitro: Pedro Sá
FC PORTO: Beto; Sapunaru, Sereno, Otamendi e Rafa; Souza, Rúben Micael e Guarín; Hulk «cap.», Walter e Varela
Substituições: Souza por Catro (55m), Sapunaru por Ukra (68m) e Varela por James (68m)
Não utilizados: Kieszek, Maicon, Belluschi e Falcao

Treinador: André Villas-Boas
LIMIANOS: Pedro Baía; Vítor Hugo, César «cap.», Pedro Maciel e Zé Manel; Tiago Silva; Gil, Emanuel, Vinicius e Pedro Tiba; Vasco
Substituições: Emanuel por André (61m), Gil por Tiago Ribeira (65m) e Vasco por Marquinho (74m)
Não utilizados: Litos, Lucas, Terroso e Jean Philippe

Treinador: José Carlos Fernando
Ao intervalo: 2-0

Marcadores: Walter (9m, 60m e 90m), Varela (45m), Pedro Tiba (69m)
Disciplina: cartão amarelo a Souza (26m), Zé Manel (30m e 59m), Vítor Hugo (32m), Sereno (53m), Tiago Silva (66m); vermelho a Zé Manel (59m)

Mister André Villas-Boas - Competitividade interna
«A competitividade em treino tem sido extrema. Há muita gente que quer entrar no lote dos mais utilizados. Esta competitividade é óptima para nós, mas é importante que não leve à frustração. Temos 26 jogadores disponíveis e, por isso, esse facto é de louvar. É importante que se mantenha a crença de cada um nas suas capacidades para ameaçar os elementos que alinham com mais frequência. O calendário vai continuar a apertar e essas oportunidades vão acontecer, pelo que é importante que todos se mantenham num nível elevado, para que possam ser opção sem baixar a qualidade colectiva.»

domingo, 10 de outubro de 2010

Vítor Pereira rejeita análise imediata às arbitragens

Vítor Pereira a reboque do SL Benfica - Futebol - Arbitragem 
Vítor Pereira, presidente da Comissão de Arbitragem da Liga portuguesa de futebol, reconheceu hoje que não há necessidade de fazer um novo balanço às arbitragens à 10ª jornada. "Não andamos a reboque de ninguém. Fazemos quando achamos ser uma mais-valia, pode ser à 10ª ou à 15ª jornada", avançou Vítor Pereira.



Esta tomada de posição vem confirmar aquilo que já se sabia! Só veio a terreiro comentar a actuação do Benquerença no passado  jogo Vitória de Guimarães x SL Benfica porque pressionado por toda aquela zaragata provocada pelos dirigentes encarnados com a cobertura da Comunicação Social afecta aos incendiários vermelhos.
E depois diz que não anda a reboque de ninguém! É curioso, como só encontra justificação para comentar quando são os encarnados a reclamar (incendiar o panorama do futebol Nacional).

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

O comunicado da HIPOCRISIA E DEMAGOGIA dos encarnados

Em reacção à entrevista do Presidente do Sport Lisboa e Benfica, Luís Filipe Vieira, à Antena 1, o sr. Pinto de Sousa – arguido do processo Apito Dourado – reagiu em comunicado enviado para as redações dos principais jornais diários.
Como o mesmo contém algumas incorreções, outras falsidades e outros tantos lapsos de memória, o Sport Lisboa e Benfica vem esclarecer que:
a) O senhor Pinto de Sousa está ligado a um dos períodos mais negros do futebol português, em que o tráfico de influências, a corrupção e o compadrio foram prática corrente aceite e promovida por alguns dos principais responsáveis do nosso futebol.
Dragão atento: Vejamos! Para o SLB o melhor período do futebol Nacional foi o período do Calabote, do tempo do Fascismo, e das actuações dos árbitros: Carlos Valente (doente encarnado), Lucílio Baptista (vígaro), Pedro Proença (sócio do SLB desde pequeno) e do famigerado pavão vermelho presidente da Comissão Disciplinar da Liga de Clubes na época 2009/10 Ricardo Costa...etc...etc! 
b) O facto da justiça ainda não ter condenado o sr. Pinto de Sousa não significa que ele seja inocente. As provas existem, a sua evidência é indesmentível e só um formalismo jurídico ainda não permitiu a sua condenação. É bom recordar que o processo não terminou, está pendente de recurso no tribunal da Relação.
DA: As provas que existem e sabe-se lá porquê pouco relevo lhes foi dado e não foram levadas a tribunal, são o telefonema do sr. LFV a escolher um árbitro para um jogo importante do Benfica, o qual o DN divulgou na altura própria, o desvio dum jogo na época do Trapattoni que devia ter sido realizado no campo do Estoril Praia para um estádio no Algarve e que motivou o despedimento na altura do Treinador do Estoril Litos e as provocações e agressões verbais e não só dos representantes encarnados aos adversários nos túneis de Braga e da Luz...etc...etc!
c) O Presidente do Sport Lisboa e Benfica – ao contrário do que foi afirmado pelo senhor Pinto de Sousa – não almoçou com ele “diversas vezes”, jantou duas, a pedido de um amigo comum e – facto relevante – antes de serem conhecidos os contornos e o envolvimento do senhor Pinto de Sousa no Processo Apito Dourado.
DA: Bom aqui lá conseguiram admitir que sempre jantaram pelo menos duas vezes com o cavalheiro que agora acusam...!
d) A verdade nunca pode ser considerada uma manobra de diversão, e só pela cumplicidade de alguns agentes judiciais é que a justiça ignorou a evidência das provas, como bem recentemente ficou provado.
DA: o que está provado, vá-se lá saber porquê (!) é que as autoridades portuguesas decidiram não proceder a qualquer tipo de escutas ao sr. LFV, porque se fizessem muita da podridão existente no País ficaria a ser conhecida e consequentemente divulgada.
e) O Sport Lisboa e Benfica, efetivamente, nada tem a ver com as amizades do Senhor Pinto de Sousa, mas tem a ver com a transparência e a verdade no futebol português e o facto deste ter voltado a contactar árbitros no activo e a movimentar-se para colocar o senhor Paulo Costa como presidente do futuro Conselho de Arbitragem da FPF. Sinal preocupante de que há quem queira que as velhas práticas voltem a fazer parte do nosso quotidiano.
DA: Acusam os adversários de conviverem com os árbitros, quando andam eles próprios a conspirar para colocar um homem da sua confiança o Seara presidente da Câmara de Sintra, a presidente da Federação Portuguesa de Futebol. Quando são eles próprios que advogam a colocação dos seus homens de mão em lugares chave do Futebol Nacional... para assim poderem manipular, escamotear e falsificar à vontade...!
f) Já agora, e como a memória é curta, convém lembrar que foi o senhor Pinto de Sousa que quis impor – seguramente por indicação de alguém – o senhor Martins dos Santos para a final da Taça de Portugal da época 2003/2004.
DA: Qual é a admiração, quando são precisamente eles que dão o exemplo?!
h) O senhor Pinto de Sousa pode ainda não ter sido condenado pela justiça, mas não é por isso que voltou a fazer parte dos homens sérios deste país.
DA: Pois os homens sérios são aqueles que deturpam, instrumentalizam, falsificam, mas a favor do SLB...!

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

André Villas-Boas é um treinador incomum

Não iria ao ponto de lhe chamar especial por motivos óbvios, mas é incomum. É incomum chegar tão jovem a um clube da dimensão do FC Porto e é incomum chegar à 7ª jornada do campeonato isolado na frente com sete pontos de vantagem sobre os segundos, seis vitórias e um empate no registo e apenas três golos sofridos. Para consegui-lo é preciso cometer muito poucos erros e isso também é incomum. Aliás, no futebol português, o normal é cometer erros. Toda a gente os comete. Os jogadores e os árbitros, claro, mas também os treinadores e os dirigentes e até os jornalistas, todos cometemos erros. É banal. Incomum é reconhecer que se errou. Nem os jogadores nem os árbitros, nem os treinadores nem dirigentes e nem os jornalistas têm o hábito de dar o braço a torcer. Faz sentido. Dar o braço a torcer pode ser desagradável e doloroso, mas também é essa capacidade de sofrimento que separa quem é banal de quem é incomumPor Jorge Maia n'OJOGO - Eu acrescento: André Villas-Boas foi expulso por protestos justíssimos, mesmo descontando o tal lance que ele próprio admitiu ter-se enganado ao supor ser passível de ser marcada grande penalidade a favor do FC Porto. E justíssimos porquê? É que a equipa de arbitragem de Carlos Xistra fartou-se deliberadamente de errar contra a equipa do FC Porto (deliberadamente porque  tendo em conta experiências passadas, é evidente que tem preconceitos contra o clube) em dois foras de jogo mal assinalados aos Azuis e Brancos, alem de ter permitido sem aplicar qualquer sanção disciplinar, entradas violentas por parte dos jogadores vitorianos, os quais, a ser extremamente rigoroso como foi no caso do Fucile, o Vitória de Guimarães teria ficado reduzido a 9 elementos pelo menos, antes de acabar o jogo. Digno de registo: a cara sorridente (expressão de gozo) dum dos seus fiscais de linha sempre que um jogador Azul e Branco era nitidamente agredido por um jogador do Vitória de Guimarães! Por outro lado e em contra partida, porque é que por exemplo, Jorge Jesus pode protestar à vontade durante os jogos do Benfica, e até por vezes vociferar e não há um árbitro em Portugal com "tomates" para o advertir sequer, quanto mais expulsar o treinador dos encarnados...! Eu sei, é que no caso do treinador do Benfica os canais de televisão: RTP, SIC e TVI com o jornal A Bola à cabeça são deliberadamente vesgos, só vêm o que lhes apetece. Quero significar, têm olhos de lince para tudo que possa prejudicar o FC Porto e são, volto a afirmar, deliberadamente cegos, escamoteando, falsificando, instrumentalizando o que possa ser a favor dos Dragões. É esta dualidade de critérios e de procedimentos que é censurável e que os impede de serem isentos, imparciais e lhes retira aos olhos do público neutral, um mínimo de moral cívica para terem direito a criticar seja quem for com objectividade, seriedade e honestidade intelectual. - 

PS - ...Nada que possa afectar o ego de Villas-Boas. Afinal, se o "Wall Street Journal" o apelidava de "rapaz genial", a "Gazzetta" também carrega nos adjectivos e, no meio de um resumo de carreira para o apresentar melhor aos adeptos italianos, chama-o de "rapaz prodígio", lembrando que já no Inter tinha a fama de "especialista táctico".


quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Comunicado no FC Porto-Site - Declaração de André Villas-Boas

À atenção do Villas-Boas.
Se tiver de dar a mão à palmatória não seja categórico, fique-se unicamente pela dúvida, pois a (des)informação da TVI, RTP1,SIC e SportTV afecta aos encarnados, dão relevo ao que é negativo para o FC Porto e escamoteiam o que é positivo (para os Dragões).
Os grandes títulos dos telejornais têm sido: Villas-Boas admite que não foi penalti...etc...etc...! O resto do comunicado quase não referem...!!!
05/10/2010 - DECLARAÇÃO DO TREINADOR DO FC PORTO
No seguimento do jogo com V. Guimarães e após a análise de imagens divulgadas esta terça-feira, o treinador do FC Porto, André Villas-Boas, decidiu fazer a seguinte declaração:«Na sequência de uma série de imagens proporcionadas hoje pela TVI sobre o lance na grande área do Guimarães, e que originou a minha expulsão, confirma-se que não há realmente caso para grande penalidade. Nessa jogada as críticas são infundadas e injustas. No entanto, esta reapreciação não apaga uma sequência de erros, cuja referência mantenho e que devem ser analisados à 10ª jornada. Estaremos, pois, atentos ao rigor e à ponderação dados pelo presidente da Comissão de Arbitragem às faltas de Ricardo e João Alves sobre Falcao e João Moutinho, respectivamente, e à entrada violenta por trás do João Paulo sobre Falcao. Para além disto, houve dois foras-de-jogo mal assinalados, sendo que um dos quais deixava o Falcao isolado frente ao guarda-redes».
- O avançado do vitória, ganha bem a posição mas controla a bola com os braços, como se pode ver em: http://www.youtube.com/watch?v=VcNwcMDPgIY&feature=player_embedded



terça-feira, 5 de outubro de 2010

Liga ZON Sagres - Vitória de Guimarães 1 FC Porto 1

04/10/2010 - Em seguimento às declarações, aliás justíssimas, de André Villas-Boas na Flash Interview depois do jogo ter terminado, sobre o trabalho de Carlos Xistra (sugerindo a "jarra" para o juiz do apito infractor) o qual resolveu fechar os olhos a uma grande penalidade cometida pelos jogadores do Vitória na sua (deles) grande área(!), constato que o treinador dos Dragões é um sonhador, um lírico e um optimista; em pensar/admitir que o presidente dos árbitros Vítor Pereira, tal como fez aquando das reclamações dos encarnados, virá a terreiro criticar o trabalho do Carlos Xistra! Até porque a  Comunicação Social, neste caso a TVI vai de certeza escamotear (esconder) essas imagens, mesmo que existam, e tratar de branquear com a colaboração do ex-árbitro Pedro Henriques [ personagem que se vendeu (a consciência) aos interesses (TVI share?) dos encarnados], de modo a tentar provar que Carlos Xistra no fundo até fez uma arbitragem aceitável e até provavelmente louvar este juiz do apito pelo seu trabalho meritório, e, impedir que se prove que o André Villas-Boas tem razões para reclamar e que as suas afirmações são justas. Na minha opinião, AVB devia é ter desafiado a TVI a mostrar as tais imagens reveladoras do deliberado péssimo (falta de isenção e honestidade intelectual) desempenho do Carlos Xistra.

Um FC Porto que nunca deixou de procurar a vitória, mesmo reduzido a 10 unidades, empatou 1-1 com o Vitória de Guimarães, esta segunda-feira. À sétima jornada da Liga, os Dragões perdem os primeiros pontos, mas o triunfo seria merecido pela qualidade e coragem postas em campo.
Depois de vários minutos na frente do marcador, os azuis e brancos viram o adversário chegar à igualdade, aos 64 minutos, quando o guarda-redes Helton ainda nem tinha sido posto à prova. Daí para a frente, o FC Porto não deixou de carregar sobre o adversário, reforçando um domínio territorial que até aí já tinha sido seu. É sintomático que a equipa vimaranense tenha saído satisfeita do seu estádio com este empate.
Num terreno difícil para qualquer equipa, o FC Porto foi sempre mais rápido sobre a bola e mais determinado. Na primeira parte, os vimaranenses criaram uma única ocasião de perigo, mas Helton nem teve de sujar as luvas. João Moutinho foi o primeiro a ameaçar, com um remate de longe, aos sete minutos. Aos 11 e aos 15 minutos – quando Ricardo evitou o golo sobre a linha de baliza –, Hulk semeou o pânico, num ensaio do que estava para vir.
Em cima da meia hora de jogo, o brasileiro arrancou em direcção à baliza, tirou Bruno Teles e João Paulo da jogada e disparou com o pé direito. Estava feito o sexto golo do «Incrível» na Liga. Os Dragões até podiam ter levado dois tentos de vantagem para o balneário, se Nilson não tivesse desviado com a ponta dos dedos um remate de João Moutinho, aos 39 minutos. Erradamente, o árbitro não assinalou o correspondente canto.
A história do segundo tempo pode ser contada a partir do golo inesperado de Faouzi, aos 64m. Somente três minutos depois, já Álvaro Pereira queimava as luvas de Nilson. De cabeça, surgiriam as duas melhores oportunidades de desempatar o encontro: Falcao, aos 77m, e Rolando, já nos descontos, falharam por muito pouco.
Em relação aos últimos minutos, ficam ainda dois lances em que o FC Porto é claramente prejudicado: no lance que precedeu o golo do Vitória, Faouzi domina a bola com os braços antes de marcar o golo, e, pelo menos dois foras de jogo mal assinalados a Falcao, um deles aos 88 no qual ficava isolado frente ao guarda-redes do Vitória e portanto com grandes possibilidades de marcar. Dois momentos mal ajuizados, em momentos cruciais da partida.

FICHA DE JOGO - Liga 2010/11, 7.ª jornada - Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães
Assistência: 20.530 espectadores

Árbitro:Carlos Xistra (AFCastelo Branco) Assistentes:Alfredo Braga e Luís Tavares- Quarto árbitro:Diogo Santos
FC PORTO: Helton; Fucile, Rolando, Maicon e Alvaro Pereira; Fernando, João Moutinho e Belluschi; Varela, Falcao e Hulk
Substituições: Varela por Rodríguez (58m), Belluschi por Guarín (69m) e João Moutinho por Ruben Micael (77m)
Não utilizados: Beto, Walter, Souza e Otamendi
Treinador: André Villas-Boas

VITÓRIA DE GUIMARÃES: Nilson; Alex, Ricardo, João Paulo e Bruno Teles; Cléber, João Alves, João Ribeiro e Edson Sitta; Toscano e Edgar
Substituições: Edson Sitta por Pereirinha (27m), Toscano por Faouzi (61m) e João Alves por Flávio Meireles (69m) 
Não utilizados: Sérginho, Freire, Rui Miguel e Targino

Treinador: Manuel Machado Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Hulk (30m) e Faouzi (64m)
Disciplina: cartão amarelo para Fucile (38m e 79m), Edgar (66m), João Paulo (73m), Flávio Meireles (81m), Helton (83m), Guarín (94m) e Ricardo (94m); cartão vermelho, por acumulação de amarelos, para Fucile (79m)

- O avançado do vitória, ganha bem a posição mas controla a bola com as mãos, como se pode ver em: 
http://www.youtube.com/watch?v=VcNwcMDPgIY&feature=player_embedded


sábado, 2 de outubro de 2010

Liga ZON Sagres - Arbitragem: o sistema (Xistra) ataca FC Porto


À atenção do Villas-Boas.
Os Dragões que não se deixem atemorizar pelos sarrafeiros do Vitória, pois os árbitros em Guimarães costumam ser demasiado permissivos, muito caseiros, com os adeptos do Vitória de Guimarães que são autênticos furacões a pressionar as equipas de arbitragem.
PS - O tal famigerado Pragal que colocou as escutas de novo no Youtube é um incendiário e arruaceiro de primeira, um rato de esgoto. Quanto ao jogo com o Vitória digo-vos o seguinte há alguns anos atrás fui a Guimarães ver um jogo do Vitória x FC Porto e fiz jura de nunca mais lá voltar. Grande parte dos adeptos do Vitória são fanáticos e arruaceiros, insultam e ameaçam de violência física os adeptos dos clubes adversários. Não admira que árbitros pusilânimes (cobardolas)como o João Ferreira e o Carlos Xistra tenham medo de sancionar os lances mais violentos dos jogadores do Vitória...!   

Marítimo: Carlos Pereira irredutível

O Marítimo SAD desmentiu hoje, em comunicado, que tenha chegado a acordo com o FC Porto ou qualquer outro clube para a transferência de Kléber em Janeiro. "É falso que exista qualquer tipo de acordo - formal ou informal, certo ou condicionado, oral ou escrito - entre a Marítimo SAD e qualquer outra entidade, relativamente à cedência do seu atleta Kléber", pode ler-se no comunicado, que ressalva: "Tal seria um paradoxo, considerando a ação interposta pela Marítimo SAD, contra Clube Atlético Mineiro e FC Porto - Futebol, SAD, por entender ter sido desconsiderada e desrespeitada no processo negocial levado a cabo entre aquelas Instituições." O Marítimo reafirma que "não abdicou, não abdica, nem abdicará, dos seus direitos contratualmente estabelecidos, seja relativamente ao atleta Kléber, ou a qualquer outro elemento da sua equipa".