quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Taça da Liga- Rio Ave 0 FC Porto 1


     Rio Ave 0                                                                                          FC Porto 1
                                                       61'  Aboubakar 


 
Terça-feira, 30 Dezembro 2014 - 19:15 - Competição:Taça da Liga

Estádio:Estádio do Rio Ave FC (TV: SportTV)

Assistência:

Árbitro:Rui Costa (Porto) - Assistentes:Miguel Aguilar e João Silva

4º Árbitro:Iancu Vasilica

Rio Ave: 93 Ederson, 16 Nuno Lopes, 25 Roderick (c), 3 Prince, 21 Marvin Zeegelaar,

 
6 Luís Gustavo, 30 Wakaso, 11 Bressan (32'), 28 Del Valle, 77 Esmael , 33 Jebor

Suplentes: 1 Cássio, 44 Nélson Monte, 8 Tarantini, 20 Pedro Moreira, (73' Luís Gustavo)

10 Diego Lopes, (66' Bressan), 17 Ukra, (59' Esmael), 9 Hassan

Treinador: Pedro Martins

FC Porto: 25 Andrés Fernández, 21 Ricardo, 13 Reyes, 5 Marcano, 14 José Ángel,

 
6 Casemiro, 15 Evandro, 10 Quintero, 7 Quaresma (c), 18 Adrián López,
 
99 Aboubakar (70')

Suplentes: 1 Helton, 3 Martins Indi, 22 Campaña, (65' Quaresma), 30 Óliver Torres,

 
(84' Aboubakar), 8 Brahimi, (77' Quintero), 11 Tello, 80 Ivo Rodrigues

Treinador: Julen Lopetegui


 Aboubakar resolve

​Com várias mudanças no onze inicial e Ricardo Quaresma a capitanear a equipa no seu 200.º jogo de Dragão ao peito, o FC Porto não fugiu àquilo que têm sido os seus ideais nesta estreia vitoriosa na Taça da Liga, no terreno do Rio Ave, por 1-0. Dominadores, pressionantes e intensos, os azuis e brancos protagonizaram uma primeira parte de excelente nível, que, do outro lado, encontrou um guarda-redes à altura. Ederson foi a figura maior dos primeiros 45 minutos e negou uma mão-cheia de golos aos Dragões, que também acusaram alguma ineficácia do capítulo da finalização. Adrián López (5m e 12m) chamou a si o protagonismo inicial e desperdiçou as primeiras grandes oportunidades da noite, às quais Quaresma deu seguimento com um remate por cima em situação muito privilegiada, após cruzamento do avançado espanhol (16m).

À passagem dos 28 minutos, Ederson travou três remates num espaço de segundos e impediu um festejo que parecia certo. À “bomba” de Casemiro seguiu-se a recarga de Aboubakar e logo a seguir um cabeceamento de Evandro, mas todas as tentativas portistas esbarraram no mesmo obstáculo: Ederson. No minuto seguinte, Jebor testou os reflexos de Andrés Fernández e o guardião espanhol respondeu com segurança ao cabeceamento do avançado vila-condense, naquele que foi o último lance de verdadeiro perigo no primeiro tempo. Ainda que tenha feito consideravelmente mais do que o Rio Ave, o FC Porto não conseguiu desfazer o nulo até ao intervalo. A justiça tardava, mas acabaria por chegar.

Já depois de Adrián López ter deixado novo aviso com um remate ao poste (56m), foi na sequência de um canto cobrado por Quintero que o FC Porto conseguiu finalmente chegar à vantagem. Com persistência e perseverança, Aboubakar colocou o pé direito no caminho da bola aliviada por um defensor vila-condense e esta tomou caprichosamente a direcção da baliza, acariciando o poste antes de beijar as redes, e tudo perante o olhar indefeso de Ederson (61m). Estava finalmente desfeiteado o guardião brasileiro e desfeito o nulo, mas nem por isso os Dragões mostraram querer ficar por aqui. Momentos depois, Evandro ofereceu o 2-0 a Ricardo, mas Ederson voltou a brilhar (67m). Diego Lopes ainda fez
estremecer a baliza de Andrés Fernández com um forte cabeceamento à trave (70m), mas a reacção do Rio Ave não se reflectiu em muito mais.Com este triunfo, o FC Porto divide agora a liderança deste Grupo D da terceira fase da Taça da Liga com o União da Madeira, a outra equipa vitoriosa na primeira ronda. E são precisamente os madeirenses a visitar o Estádio do Dragão na próxima jornada da competição (13 de Janeiro, às 20h15).

 
Lopetegui: “Ganhar é sempre o nosso caminho”

Lopetegui satisfeito com a prestação dos jogadores menos utilizados na vitória sobre o Rio Ave


O FC Porto despediu-se de 2014 com uma
vitória, num jogo em que Julen Lopetegui incluiu vários jogadores menos utilizados no onze inicial que se apresentou no Estádio do Rio Ave. Ainda assim, o técnico espanhol mostrou-se “muito satisfeito” com o desempenho da equipa e não deixou de sublinhar a justiça do resultado, que até poderia ter sido outro ao intervalo, se os azuis e brancos não tivessem pecado na finalização.

“Na primeira parte, praticámos um bom futebol, mas que foi dificultado pelo relvado, que não se encontrava nas melhores condições e que, por isso, impediu que o jogo tivesse mais qualidade. Apesar disso, não conseguimos ser eficazes, tendo em conta que tivemos as oportunidades mais claras para nos adiantarmos no marcador, mesmo que o Rio Ave seja uma equipa que defende muito bem”, afirmou Lopetegui, em declarações no final do jogo.

O FC Porto chegou, finalmente, ao golo no segundo tempo, mas, para Lopetegui, até poderia ter feito mais, apesar de reconhecer que isso seria algo penalizador para os vila-condenses. “Tivemos várias situações para chegar ao 2-0, mas não posso deixar de estar satisfeito com os jogadores que, apesar de terem menos ritmo de jogo, mostraram uma excelente atitude e nunca deixaram de ser ambiciosos e intensos.”

Na opinião de Lopetegui, os dragões fizeram “um bom jogo", frente a uma equipa “muito difícil quando joga no seu estádio” e saíram de Vila do Conde com um “resultado justíssimo”, naquela que foi a sua estreia numa prova cujo objectivo é o mesmo de sempre: “O FC Porto tem sempre a ambição de ganhar todos os jogos e todas as provas em que está inserido. Este clube e esta camisola assim o exigem. Queremos ter um bom desempenho e isso não pode significar outra coisa que não seja ganhar. Ganhar é sempre o nosso caminho”, finalizou Julen Lopetegui.

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

"Blackout é bom para calar Bruno de Carvalho"

23/12/2014 - Já tardava que num clube de cavalheiros alguém chamasse a atenção para os desmandos de Bruno de Carvalho

O silêncio decretado no Sporting "evita que o presidente continue a dizer disparates", acusa, entre várias críticas, Dias da Cunha, antigo líder do emblema de Alvalade, que só tem elogios para o treinador Marco Silva: "É a única coisa que me agrada no clube"

Sem papas na língua, Dias da Cunha, antigo presidente do Sporting, aproveita o blackout decretado no clube leonino para lançar um ataque feroz ao actual líder, Bruno de Carvalho. "Se calhar evita que o presidente continue a dizer disparates. Serve para calar o presidente, porque é esse que tem de ser calado", afirma numa curta entrevista à Rádio Renascença.

Tomando por base a declaração feita na semana passada por Bruno de Carvalho, Dias da Cunha mantém a contundência no julgamento. "O comunicado foi disparatado. Lê-se e o que salta dali é um ataque à equipa de futebol. É inacreditável. O resultado é nada, a não ser o ataque à equipa. O resto é completamente disparatado. Aquele enunciar de jogadores que nem na equipa B muitas vezes têm lugar foi para dizer o quê?", critica o antigo líder do emblema verde e branco.

Palavras de apreço... apenas para o treinador Marco Silva. "A única coisa que me agrada no Sporting é o trabalho que é feito em relação à equipa principal de futebol, mas não tenho ilusões: há um único homem a quem isso se deve, e esse homem é o treinador. Tenho a maior admiração pelo trabalho de Marco Silva. Aprecio sempre o que ele diz, as análises que faz após cada jogo", sentencia Dias da Cunha, em mais uma bicada a Bruno de Carvalho, que na semana passada deu a entender que algumas das explicações do treinador não seriam mais do que "chavões" e "filosofia romântica".


PS - Bruno de Carvalho quer ser a fotocópia do presidente portista

(Mas como qualquer fotocópia é sempre pior do que o original)


Há já algum tempo que certas atitudes do actual presidente do Sporting me fazem lembrar situações e processos parecidos com os vividos no clube azul e branco...!
Só um pequeno recente exemplo: Pinto da Costa foi a Luanda inaugurar... passado algum tempo Bruno de Carvalho lá foi também a Luanda inaugurar... agora o caso do blackout, procedimento muito utilizado pelos portistas
alguns anos atrás.
..

Cada vez mais tenho a sensação da obsessão de Bruno de Carvalho em tentar imitar o seu homólogo do FCP..., até parece que ambiciona ser uma espécie de Pinto da Costa no Sporting. Só que por muito que lhe custe, é notório e evidente, que o presidente sportinguista, por mais que queira, não consegue equiparar-se ao presidente portista, em nenhum dos seguintes capítulos: inteligência, bagagem, sagacidade, competência e experiência.
(Será que o puxa-saco do Augusto Inácio teve ou tem alguma influência no processo? Ele que viveu alguns anos no clube da Invicta e conhece relativamente bem o presidente do
FC Porto.)

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Benfica ganha com Maxi em off-side

22/12/2014 - Benfica como de costume a ser levado ao colo
Mais uma vitória do Benfica com um golo marcado pelo Gaitan com Maxi em fora de jogo! Esta época, como já vai sendo público, as omissões/erros, entenda-se ajudas, ao clube da águia pelos juízes do apito, têm sido mais que muitas.

Ao longo dos últimos cinquenta anos em que comecei a seguir o futebol com mais atenção, apesar de nos últimos anos os benfiquistas apregoarem que o FC Porto tem sido ajudado pelos árbitros (Calheiros, etc...), e das acusações sem fundamento porque não provadas em tribunal a Pinto da Costa, verifico que no fundo quem é mais beneficiado é o Benfica (começando pelo célebre caso do Calabote, Carlos Valente, Lucílio Baptista...etc... já não falando dos actuais...), talvez por ser um clube da capital e ter mais adeptos o clube que sempre foi mais beneficiado pelos árbitros, beneficiando também do facto dos órgãos de decisão (patrões do futebol) que estão presentemente nas mãos de adeptos benfiquistas. E ainda, há mais, dos editoriais, relativos à imprensa lisboeta afecta aos encarnados: jornal A Bola, Correio da Manhã; e as televisões RTP, SIC, TVI, que pela sua envergadura, meios disponíveis, são decisivos na influência a favor do clube da águia.

domingo, 21 de dezembro de 2014

FC Porto B e Braga B empatam em Braga

21-12-2014 - ​Divisão de pontos com o Sporting de Braga B (2-2)

​O FC Porto B empatou este domingo diante do Sporting de Braga B (2-2), no Estádio 1.º de Maio, em jogo referente à 20.ª jornada da Segunda Liga. Com este resultado, os azuis e brancos terminam 2015 na 11.ª posição, com 29 pontos, a sete dos líderes Freamunde e Oliveirense.

O jogo arrancou praticamente com o primeiro golo do FC Porto, apontado por Gonçalo Paciência da marca de grande penalidade, a castigar uma falta sobre Frédéric na área minhota (4m). A tarefa portista pareceu mais simplificada com o cartão vermelho directo a Vukcevic já em período de compensação da primeira parte, mas o início da segunda foi determinante para a igualdade que se registou no final da partida.

Nuno Valente restabeleceu a igualdade, também da marca de grande penalidade (56m), e Fábio Martins consumou a reviravolta no marcador (59m), anulada momentos depois por Frédéric, na recarga a um remate de Víctor García (61m). Três golos num espaço de cinco minutos que definiram o resultado final, ainda que Roniel tenha visto José Costa negar-lhe o 3-2 à beira do fim (90m).

FICHA DE JOGO

SPORTING DE BRAGA B 2 FC PORTO B 2
Segunda Liga, 20.ª jornada - Estádio 1.º de Maio, em Braga

Árbitro: Bruno Esteves (Lisboa)

SPORTING DE BRAGA B: José Costa; Oto'o Zue, Gonçalo, Boly e Núrio; Vukcevic, Nuno Valente (cap.) e Chidi; Erivaldo, Fábio Martins e Agdon

Substituições: Agdon por Saná (56m), Chidi por Nikiema (69m) e Fábio Martins por Rambém (84m)

Não utilizados: André, Hugo Basto, Didi e Nené

Treinador: Fernando Pereira

FC PORTO B: Kadú; Víctor García, Diego Carlos, Lichnovsky e Rafa; Tomás Podstawski, Tiago Rodrigues e Francisco Ramos; Frédéric, Kayembe e Gonçalo Paciência (cap.)

Substituições: Kayembe por André Silva (21m), Rafa por David Bruno (46m) e Tomás Podstawski por Roniel (75m)

Não utilizados: Caio, Pavlovski, Pité e Leandro Silva

Treinador: Luís Castro

Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Gonçalo Paciência (4m, pen.), Nuno Valente (56m, pen.), Fábio Martins (59m) e Frédéric (61m)
Disciplina: cartão amarelo a Gonçalo (3m), Rafa (21m), Saná (64m), Gonçalo Paciência (69m), Núrio (90m+4); cartão vermelho a Vukcevic (45m+1)



Formação - Sub-19 empatam a duas bolas com o Leixões

​Leonardo e Sérgio Ribeiro foram os autores dos golos dos Dragões na visita a Matosinhos

Na visita ao Complexo Municipal de Leça da Palmeira, a equipa de Sub-19 do FC Porto empatou 2-2 com o Leixões, em jogo da 17.ª jornada da zona Norte do Campeonato Nacional de Juniores A. Um resultado que não impede os Dragões de se manterem no comando da classificação, com 38 pontos, mais quatro do que o segundo, o Vitória de Guimarães.

Na antevisão do jogo, Clever perspectivava dificuldades na tarde deste sábado e a primeira parte do jogo deu-lhe razão. Os matosinhenses entraram melhor e logo aos seis minutos adiantaram-se no marcador, na sequência de um canto. O golo acordou os Dragões, que reagiram e depressa reestabeleceram o empate: aos 10 minutos, o colombiano Leonardo assinava o seu 16.º golo no campeonato. Foi uma primeira parte em que faltou serenidade ao jogo portista, com dificuldades em segurar a bola, mas bem diferente da segunda.

Após o descanso, os azuis e brancos surgiram em campo apostados em garantir a vitória, instalaram-se no meio-campo contrário e estiveram várias vezes perto do segundo golo. A vantagem chegaria, com naturalidade, aos 65 minutos, por intermédio do extremo Sérgio Ribeiro. Mas, quando tudo parecia bem encaminhado, no derradeiro minuto do tempo regulamentar, novamente num canto, o Leixões devolveu o empate ao jogo e uma certa injustiça ao resultado.

A equipa liderada por António Folha alinhou com João Costa, Rui Silva, Malthe Johansen, Diogo Verdasca, Lumor, Fidelis, Sérgio Ribeiro, Clever (Moreto, 62m), Leonardo (Rui Pedro, 86m), João Cardoso e Rúben Macedo (Tony Djim, 75m).

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

FC Porto vence Vitória de Setúbal em jogo morno

Em economia de esforços o FC Porto bateu o Vitória de Setúbal que apesar de toda a sua boa vontade não conseguiu fazer grande mossa.
E relativamente ao jogo pouco mais há a dizer, a não ser a conquista dos três pontos e ficar a ver o que fazem os encarnados no próximo domingo. É lógico que estamos a torcer para que tal como com o Braga para a Taça, os benfiquistas escorreguem a fim de relançar o campeonato.

Ficha do Jogo
 
 
    FC Porto 4                                  14ª jornada                          Vitória de Setúbal   0
 
                                                                                   
 
 22'  Quaresma  (pen)26'  Jackson Martínez (c) 88'  Brahimi  90+3'  Danilo  (pen)
 
 
Sexta-feira, 19 Dezembro 2014 - 20:30 - Competição:Primeira Liga
Estádio: Dragão, Porto (TV: Sport TV) - Assistência:20.207
Árbitro: Manuel Oliveira (Porto)
Assistentes: Alexandre Freitas e Tiago Costa
4º Árbitro: Vasco Santos 
 
 FC Porto: 12 Fabiano, 2 Danilo, 4 Maicon, 3 Martins Indi, 26 Alex Sandro,
 
22 Campaña (74'), 16 Herrera, 30 Óliver Torres, 11 Tello, 9 Jackson Martínez (c),
 
7 Quaresma 

Suplentes: 25 Andrés Fernández, 8 Brahimi, (87' Quaresma), 10 Quintero,

(74' Campaña), 13 Reyes, 15 Evandro, (62' Tello), 18 Adrián López, 99 Aboubakar

Treinador: Julen Lopetegui

Vitória de Setúbal: 33 Ricardo Batista (90+1'), 24 Pedro Queirós (c),    

3 Frederico Venâncio, 40 François, 55 Hélder Cabral, 82 Advincula, 4 Ericson, 66 Dani,

7 Manú (21'),  8 Paulo Tavares, 11 Diego Maurício

Suplentes: 1 Lukas Raeder, 6 João Schmidt , (83' Paulo Tavares), 

21 Marcos Vinícius, 45 Lupeta , (66' Diego Maurício), 68 Ney Santos, 87 Zequinha ,

(46' Manú), 90 André Horta

Treinador: Domingos Paciência


"Eu também acredito" Pedro Marques Lopes

 19/12/2014 - Brasão abençoado - Excerto de "Eu também acredito" por Pedro Marques Lopes

…Lopetegui já cometeu vários erros: demorou a acertar com a equipa, mostrou que não estava familiarizado com o futebol português, foi incompetente no Estoril e mostra por vezes alguma teimosia desnecessária

(neste capítulo concordo com a estratégia de Lopetegui que é preciso experimentar e rodar jogadores).

Porém, no (passado) domingo não errou

(estamos de acordo, na minha opinião, foram alguns jogadores portistas que com uma prestação abaixo do normal, os responsáveis pelo desaire, embora também em muitos aspectos, com a decisiva colaboração do árbitro Jorge Sousa) e mostrou, no lançamento do resto do campeonato, que é um líder. E para ser treinador dum grande clube é essa a condição fundamental. (também subscrevemos esta opinião)

Sei bem que é difícil, são seis pontos, os árbitros têm tido muitas falhas humaníssimas a favor do nosso rival, ainda há muita falta de maturidade no plantel, não é possível perder mais pontos no campeonato e o FC Porto não tem apenas as competições internas para jogar. Mas este portista acredita. (e nós também).


Vai no Batalha


“Até os comemos”, respondeu-me um grande portista, e alguém que muito admiro, a uma mensagem que lhe enviei, ia eu a caminho do Porto. Não há portista que não tenha essa expressão em mente antes de qualquer jogo, sobretudo quando o adversário é um rival.
Não posso dizer que tenha visto aquele extra de vontade, aquela fúria vencedora, aquela ânsia de tudo levar em frente característica de quem tem o brasão abençoado ao peito,

(eis aqui a tecla em que eu tenho batido, além de que, e, até porque, os clássicos com os rivais muitas vezes ganham-se ou perdem-se, por pequenos detalhes)

mas o que vi deixou-me descansado: não foi por falta de vontade e de atitude que perdemos.
Num plantel que foi sujeito a uma revolução – que quem sabe mais que eu, achou necessária –, com a entrada de dezassete novos jogadores, não se pode esperar que de repente os rapazes se transformem todos em Andrés ou Joões Pintos. As revoluções têm custos, mas, pelo que vi, o espírito está a crescer, e bem. Vi, no Estádio das Antas e do Dragão, três jogos em que o FC Porto perdeu por 0-2 contra o Benfica. Eram, respectivamente, treinadores do FC Porto, Artur Jorge, Co Adrianse e Lopetegui. Por outro lado, ninguém pode dizer que as equipas do português e do holandês não estivessem recheadas dos tais jogadores portadores da nossa mística e que os de domingo (passado) lhes tivessem ficado atrás nesse campo.
É preciso ter memória e não embarcar em discursos que, no fundo, têm o objectivo de minar o clube. A estratégia, aliás, é conhecida: quando a qualidade dos jogadores é pouca, aí ai que não há qualidade no plantel; quando os jogadores são novos mas bons aí ai que falta mística. Este filme já passou no Batalha.

(100% apoiado)


Maior preocupação

Precisamos dum líder dentro do campo. Um homem que saiba dar um grito na altura certa, que seja visto por todos como um carregador do estandarte e, também, que seja o intérprete fiel das ideias do treinador. Um homem desses fez muita falta no passado domingo e é fundamental para o resto da época. Sei que existe um no plantel, mas não sei se é o jogador que foi até há bem pouco tempo, se está em boas condições físicas ou se pode ser o tal intérprete das ideias de Lopetegui. Chama-se Helton.

(neste capítulo prefiro para a equipa um líder/capitão da equipa, que ocupe uma posição no meio campo, ou até no centro da defesa tipo Jorge Costa, de modo a estar mais próximo e poderem dialogar com os juízes do apito).

Opiniões


Ouvi o António Oliveira criticar violentamente, sendo até ofensivo, Lopetegui e dizer que se o Jorge Jesus treinasse a equipa portista o FC Porto já teria 10 ou 12 pontos de avanço sobre o segundo classificado. Apesar de terem sido feitas num tom próprio de líder duma claque de clube adversário, são opiniões. Eu também vivo de as dar, e jamais, por essa e por outras razões – tão óbvias que não necessitam de explicações –, me ocorreria recomendar moderação, respeito ou outra coisa qualquer a quem profissionalmente as exprime.
Eu, por exemplo, acho que quem afirmou aquilo que o ex-jogador e treinador do FC Porto e Sporting afirmou, após o jogo contra o Benfica, jamais poderá voltar a trabalhar no FC Porto e muito menos sonhar em ter qualquer tipo de cargo dirigente no clube. Mais, não sei quem é que António Oliveira pensa que representa quando diz que os adeptos do FC Porto ficaram indignados com o discurso do treinador portista. Por exemplo, o adepto que escreve este texto não admite que alguém, que nas alturas mais difíceis amesquinha os que representam o clube, ouse falar por ele. Os leões podem cair e levantar-se, os dragões seguem sempre firmes e não se agacham. Lá está, opiniões.

(Também neste capítulo estamos completamente de acordo com Pedro Marques Lopes. E também eu, sócio 3380 do FC Porto, reprovo veementemente a atitude de António Oliveira e não me recordo de ter passado procuração alguma a quem quer que seja para falarem por mim).

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Lopetegui e convocados para o Setúbal

18/12/2014 - Julen Lopetegui - "FC Porto vai continuar a melhorar"

Julen Lopetegui, garantiu, esta quinta-feira, em conferência de imprensa, no Olival, que a equipa, jovem e sujeita a uma nova forma de jogar, vai evoluir (melhorar)


Que dificuldades espera do Vitória de Setúbal?


 "As dificuldades normais em qualquer jogo da Liga e de uma equipa que também precisa de conseguir pontos. Uma equipa que não tem os pontos que merece. Evidentemente que esperamos um adversário difícil como todos. Entraremos concentrados para superar quaisquer dificuldades que possam surgir"


Que comentário lhe merecem as palavras de António Oliveira, segundo o qual, com Jorge Jesus, o FC Porto teria 12 pontos de avanço?

"O que treinou FC Porto, Sporting e Bétis? Todas as opiniões são de respeitar. Tratamos é de trabalhar bem. No futebol, sabem-nos todos aqueles que já jogaram ou treinaram, há muitas circunstâncias e há que respeitar todas as opiniões. Temos de respeitar todos os adversários, como tem sucedido, e é assim que vamos continuar. Temos uma equipa com jogadores jovens que melhorou muito e continuará a melhorar, sob muitos aspectos"

Não tem Rúben Neves. É desta que Campaña vai jogar?


 "Tem treinado bem, é uma opção"


Convocados para o Setúbal

Lopetegui convocou Campaña para a receção ao Vitória de Setúbal.
A lista do FC Porto para o encontro da 14ª jornada do campeonato foi conhecida ao início da tarde desta quinta-feira e, tal como se esperava, inclui o médio espanhol. De fora permanece Rúben Neves, a recuperar da lesão contraída com o Shakhtar Donetsk, na Liga dos Campeões (10 de dezembro); Otávio, também em tratamento, foi o outro ausente no ensaio geral para o encontro com a equipa orientada por Domingos Paciência.

De saída da convocatória, por opção do treinador, estão o central Marcano e o atacante Ricardo. Casemiro também está excluído desta lista, mas por castigo: tem um jogo de suspensão para cumprir.

Convocados do FC Porto para o jogo de amanhã (20h30), no Dragão:


 Guarda-redes - Fabiano e Andrés Fernández

Defesas - Danilo, Martins Indi, Maicon, Alex Sandro, Diego Reyes

Médios - Quintero, Evandro, Herrera, Campaña, Óliver Torres

Avançados - Quaresma, Brahimi, Tello, Adrián López, Jackson Martínez, Aboubakar

 

Árbitro: Manuel Oliveira

Assistentes: Alexandre Freitas, Tiago Costa

4º Árbitro: Vasco Santos

Observador(es): Octávio Pereira

Delegado(s): Paulo Renato, Miguel Umbelino

O Chelsea de Mourinho privilegia a defesa antes de atacar

 18/12/2014 - Segundo informações fidedignas de quem normalmente vê os jogos da Liga Inglesa, o Chelsea de José Mourinho privilegia uma estratégia defensiva na equipa antes de se focarem no processo ofensivo. Instrui os seus pupilos para nos jogos, começarem por defender com unhas e dentes, e só depois pensarem em contra-atacar, ou seja, encetarem o processo ofensivo.

Tudo isto para dizer, que pelos vistos, o JJ do Benfica, copiou e adoptou esta estratégia para defrontar o FC Porto no Dragão.

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Não jogam mas ganham por Miguel Sousa Tavares

16/12/2014 - Excerto da crónica de Miguel Sousa Tavares
... As estatísticas ajudam-nos a perceber o que foi um jogo – é essa a utilidade delas ou, de outro modo, nem faria sentido que fossem usadas. E as estatísticas do Dragão dizem-nos que, além de menos posse de bola, o Benfica teve um canto contra seis, fez 18 ataques contra 28, rematou 6 vezes contra 17, cometeu 28 faltas contra 18, viu duas bolas de golo do adversário esbarrarem na trave e um golo anulado ao adversário numa decisão que tanto podia ser essa como ter sido a oposta. Ou seja, jogou sempre recuado à defesa, como jogaria um Moreirense ou uma Académica no Dragão, mas muito menos aberto e perigoso do que, por exemplo, um Rio Ave ali jogou.
Porque ganhou, então? Fundamentalmente, porque teve uma sorte que não costuma acontecer assim, sempre para o mesmo lado.
Sorte na maneira como evita a derrota, sobrevivendo a dois lances de golo desperdiçados pelo FC Porto ainda com 0-0, e depois como evita o relançamento do jogo com duas bolas na barra. E sorte na maneira como garante a vitória, com dois golos nas duas únicas oportunidades de que dispôs em todo o jogo e que, na verdade, nem sequer são verdadeiras oportunidades. A segunda é uma bola suicidariamente largada por Fabiano para a frente, num remate sem perigo especial, e que, por sorte, encontrou Lima a passar por ali, sem ninguém ao pé. O primeiro é um golo caricato, mas que, há que reconhecê-lo, é talvez a mais genial contribuição de Jorge Jesus para a estratégia dos jogos – de tal maneira já se tornou numa imagem de marca desta equipa. Os longos lançamentos laterais de Maxi Pereira, fazendo a bola cair na área como que vinda do céu, têm realmente o condão de estabelecer o pânico lá dentro, criando um problema aos defesas para o qual eles não estão preparados: é tão eficaz como anedótico. Mas, neste caso, o lançamento para o golo de anca teve a prestimosa ajuda do árbitro Jorge Sousa – o tal árbitro com o qual, segundo garantiu Silvio Cervan, era rigorosamente impossível ao Benfica ganhar o jogo.
Afinal, sucedeu o contrário: a sua contribuição para o primeiro golo, que viria a marcar o resto do jogo, foi determinante. Ao contrário do que sucedeu em todos os outros lançamentos laterais ao longo da partida, só os dois efectuados por Maxi na lateral da área portista mereceram a Jorge de Sousa um tamanho zelo proteccionista que até estendeu os dois metros de distância da lei para uns quatro ou cinco – uma diferença que fez toda a diferença.
Assim, pois, gostaria que alguém explicasse melhor em que consistiu a tal aula táctica dada pelo Benfica. Atacou ou contra-atacou bem? Quando, lembram-se de alguma jogada? Defendeu bem? Sim, se esse era o objectivo principal e se acharmos normal ver Talisca, Enzo, Gaitan, Salvio e mesmo Lima passarem 80 minutos do jogo em tarefas defensivas, sempre atrás da linha do meio-campo. Mas mesmo assim, defendeu-se bem só quando Herrera não chutou para fora uma bola de golo feito, quando Júlio César não roubou um golo a Jackson ou as traves não lhe roubaram dois.
E só na justa medida em que Samaris e Jardel puderam abusar livremente do jogo sistematicamente faltoso. Mas que assim se ganham campeonatos, infelizmente não tenho dívidas.
2 Mas também o FC Porto esteve bastante aquém do que já jogou e do que esta equipa de luxo justifica e exige.

E, dêem-se as voltas que se derem, é preocupante que tenha perdido os dois derbies que teve no Dragão: não basta jogar mais, é preciso saber ganhar. Brahimi confirmou que desapareceu algures, de onde tarda a regressar; Herrera confirmou aquilo que já escrevi algumas vezes: faz um jogo bom em cada três e dificilmente se entende que tenha lugar cativo; e Indi sobre a direita dos centrais, sem pé direito para sair a jogar, é o regresso às penosas e perigosas saídas de bola, nas quais, além do resto, se perdem minutos preciosos e se enerva estupidamente a equipa e a plateia. E não percebi, francamente, a saída de Tello em lugar de Brahimi e a ideia de os trocar de lado, quando desde o primeiro minuto se percebeu que Tello ia infernizar a vida a André Almeida.

3 E, mais uma vez, peço que registem que se disputou novo jogo de alto risco no Dragão sem que, antes, durante ou depois, e por palavras, por actos ou atitudes, tenha havido o mais pequeno incidente atribuível às cores portistas. Perdemos, mas não desligamos a luz nem passamos a regar a relva, não mandamos cadeiras para o relvado nem as culpas para cima do árbitro.
(dragaoatento: o qual na minha opinião teve importante influência)
E não mandamos nenhum esquadrão de camisas negras, organizado e armado para aterrorizar os adeptos adversários e a quem depois são imputadas acusações iguais aos que apenas se defenderam (estou a falar do Porto-Sporting, para o campeonato do ano passado).

4 Vi a segunda parte do Sporting-Moreirense: os da casa não criaram uma só oportunidade além do golo miraculoso aos 94 minutos, antecedido por uma escandalosa perdida para o 0-2. Rezam as crónicas que, para não variar, os adeptos, o treinador e o presidente viraram-se contra o árbitro, responsabilizando-o pela derrota
(empate 1-1)
Mas também rezam as crónicas que os únicos erros do árbitro foram perdoar um penalty e perdoar uma expulsão ao Sporting. Nada de novo, por aquelas bandas.

5 Afastado da Taça e com o campeonato seriamente comprometido, a aposta na Champions é, à vista, a mais sólida perspectiva de o FC Porto evitar uma época completamente decepcionante. E a verdade é que depois de um sorteio altamente favorável na fase de grupos, seguiu-se agora um sorteio de encomenda para os oitavos de final. O Basileia, de Paulo Sousa, não sendo favas contadas, é seguramente a mais acessível de todas as outras sete equipas que poderiam ter saído em sorte. É preciso merecer essa sorte. Começando por não perder até lá mais nenhum ponto no campeonato e esperar, talvez, que o Maxi Pereira tenha uma entorse no braço lançador, que faz dele um potencial grande jogadores de basebol.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Lopetegui prevê eliminatória “dura e difícil”

15/12/2014 - A final da competição está também já marcada para o dia 6 de Junho, no Estádio Olímpico de Berlim.
Jogos para os oitavos- de- final da Liga dos Campeões:
Paris Saint Germain - Chelsea;

Manchester City - FC Barcelona;

Juventus - Borussia de Dortmund;

Bayer Leverkusen - Atlético de Madrid;

Schalcke 04 - Real Madrid;

Shakhtar Donestk - Bayern Munique;

Arsenal - Mónaco;
Basileia - FC Porto.
Lopetegui reconhece muita qualidade ao Basileia, o adversário dos Dragões nos “oitavos” da Champions

​Julen Lopetegui acredita que o FC Porto terá de fazer “dois grandes jogos” para ultrapassar o Basileia nos oitavos-de-final da UEFA Champions League, adversário ditado pelo sorteio realizado esta segunda-feira na sede do organismo que tutela o futebol europeu, em Nyon, na Suíça. Curiosamente, é deste país o adversário dos azuis e brancos na disputa por um lugar nos quartos-de-final, ao qual o técnico portista tece rasgados elogios.

“É uma equipa que fez uma qualificação brilhante num grupo difícil, deixando de fora o Liverpool, inclusive. Fez uma exibição muito interessante no jogo decisivo, em Anfield Road, e demonstra ser uma equipa agressiva, equilibrada e com transições muito boas. É uma equipa de qualidade, que já criou muitas dificuldades a Real Madrid e Bayern Munique. Estamos nos oitavos-de-final da UEFA Champions League e só podíamos esperar um adversário difícil, mas temos muita vontade de os eliminar e ultrapassar esta eliminatória”, declarou Julen Lopetegui.

Sublinhando a força do colectivo orientado pelo antigo internacional português Paulo Sousa, sem esquecer a qualidade e experiência das individualidades, Julen Lopetegui garante que o FC Porto vai dar tudo para estar à altura da responsabilidade de ser o único representante luso no top-16 do Velho Continente. “O Basileia tem jogadores experientes, de qualidade e muito bem orientados por um excelente treinador. Acredito que será uma eliminatória dura e difícil, que vai exigir que façamos dois grandes jogos. Vamos com toda a força e esperança de passarmos aos quartos-de-final. Jogar primeiro fora ou em casa é indiferente, pois temos de fazer dois grandes jogos para ultrapassar a eliminatória. Temos a sorte e o mérito de estar entre os 16 melhores da Europa, com a responsabilidade acrescida de sermos a única equipa portuguesa. Vamos defender esse estatuto com toda a força”.

Para colocar o FC Porto entre os oito melhores da Europa, Julen Lopetegui pede o apoio dos adeptos, a começar desde logo no jogo da primeira mão: "Esperamos contar com o apoio de muitos adeptos do FC Porto residentes na Suíça, além dos que viajam de Portugal. É uma energia-extra de que necessitamos e agradecemos”.

domingo, 14 de dezembro de 2014

FC Porto perde oportunidade de chegar ao topo


14/12/2014 - Ao intervalo FC Porto 0 Benfica 1

Relativamente ao jogo : incomensurável desilusão



Três jogadores encarnados; Talisca, Gaitan e Salvio bastaram para segurar cinco ou seis defensores portistas.

Por outro lado as individualidades do FC Porto muito marcadas pelos defensores benfiquistas não têm conseguido impor-se, ou seja, fazer a diferença.


Jorge Sousa conforme previ (excesso de zelo) foi muito rigoroso para com os jogadores azuis e brancos e muito tolerante para com os encarnados que se fartaram de dar pancada em Brahimi e até Jackson…! Jardel e companhia fartaram-se de rasteirar, empurrar, etc… tudo servia para descontrolar, desestabilizar o adversário. Por outro lado os jogadores benfiquistas mal se sentiam pressionados, era certo e sabido, que se atiravam para a piscina e ficavam a exigir ao árbitro a marcação da falta. Com um árbitro estrangeiro seria advertidos com a respectiva cartolina amarela por pressionarem o juiz do apito.


Resultado Final – FC Porto 0 SL Benfica 2


A equipa portista hoje foi uma sombra de si mesma. Os portistas pareceram com os reflexos em baixo, deixando-se quase sempre antecipar pelos contrários. Que se terá passado? A equipa azul e branca pareceu cansada, ou será que jogou complexada?! Pois em largos períodos os lampiões conseguiram antecipar-se aos portistas que revelaram não ter capacidade para contrariar o futebol de conjunto mais rápido e entrosado da equipa encarnada. A equipa encarnada defendeu em conjunto, muito e com muita gente; sempre atrás da linha da bola, e, procurando jogar em antecipação; por outro lado a equipa portista nunca teve velocidade para contrariar esta estratégia, da defesa cerrada e contra ataque dos benfiquistas; possivelmente, por abaixamento físico, ou má visão estratégica, não conseguiu dar uma resposta condigna à altura do adversário; e como resultado, não conseguiu acertar, falhou quase sempre o último passe para os seus avançados.


Enquanto JJ pareceu ter estudado bem o adversário e conhecer bem a equipa do FC Porto, Lopetegui deu sensação que foi apanhado de surpresa e de não ter feito os trabalhos de casa!
Conclusão: nos dragões quase ninguém se salvou. Alguns elementos bem que tentaram remar contra a maré mas fizeram-no sempre mais com o coração do que com a cabeça.
Então Brahimi, sem velocidade e muito marcado, por esse facto a lógica era que se desfizesse rapidamente da bola, não, por incrível que pareça, cada vez se agarrava mais à bola, claro que infrutiferamente, hoje foi uma autentica nulidade.

Como disse acima, desta vez na equipa do FC Porto com direcção técnica incluída, ninguém se salvou…! Infelizmente...!




               FC Porto                                                            Benfica


        

                                                   36'  Lima  55'  Lima 







Ficha do jogoDomingo, 14 Dezembro 2014 - 20:00 - Competição: Primeira Liga

Estádio: Dragão, Porto - Assistência:48.109

Árbitro: Jorge Sousa (Porto)

Assistentes: Álvaro Mesquita e Nuno Manso

4º Árbitro: Cosme Machado

FC Porto: 12 Fabiano, 2 Danilo (12'), 3 Martins Indi, 5 Marcano, 26 Alex Sandro

6 Casemiro (54'), 16 Herrera, 30 Óliver Torres, 11 Tello, 9 Jackson Martínez (c), 8 Brahimi

Suplentes: 25 Andrés Fernández, 4 Maicon, 7 Quaresma, (58' Tello), 10 Quintero,

(58' Herrera), 13 Reyes, 15 Evandro, 99 Aboubakar , (77' Alex Sandro)

Treinador: Julen Lopetegui

SL Benfica: 20 Júlio César, 14 Maxi Pereira, 4 Luisão (c), 33 Jardel, 34 André Almeida (2')

18 Salvio, 7 Samaris (87'), 35 Enzo Pérez (38'), 10 Gaitán (47'), 30 Talisca, 11 Lima

Suplentes: 1 Artur, 9 Derley, 15 Ola John, (80' Talisca), 17 Jonas, 21 Pizzi, (90+4' Salvio)

23 Benito, 37 César, (76' Luisão)

Treinador: Jorge Jesus


FC Porto - Site

Cinismo e falta de pontaria

​Benfica venceu Dragões perdulários por 2-0, no Estádio do Dragão

Um Benfica cínico e eficaz venceu este domingo por 2-0 no Estádio do Dragão, impondo a primeira derrota na Liga portuguesa aos Dragões e aumentando a vantagem na liderança para seis pontos. Os lisboetas apresentaram-se com uma estratégia de contra-ataque que acabou por surtir efeitos nas poucas subidas à área azul e branca, com Lima a apontar um golo em cada parte, sendo que ficam dúvidas sobre a legalidade do primeiro. O FC Porto dispôs de várias oportunidades para marcar, tendo atirado duas bolas à barra e visto um golo anulado, o que acabou por custar os três pontos.

O clássico começou com o FC Porto por cima do jogo e, logo aos dois minutos, Tello forçou André Almeida a cometer falta e a ver o amarelo. Aos sete minutos surgiu a primeira grande oportunidade do encontro, com Óliver, na esquerda, a servir Herrera, que rematou ao lado. Os dados foram lançados bem cedo: os Dragões iriam ter a maior parte da posse de bola e da iniciativa, enquanto os lisboetas definiram uma estratégia de contenção e contra-ataque. Se olharmos para a média de idades de ambos os "onzes", era nítida a maior juventude dos azuis e brancos (23,8 anos) e a maior experiência do Benfica (27,6 anos)

Os visitantes foram progressivamente equilibrando o jogo, sem nunca lhe tomar as rédeas, e voltou a ser o FC Porto a ter uma grande oportunidade para abrir o marcador, aos 32 minutos: Alex Sandro galgou metros, passou por Salvio e serviu Jackson, que acertou no corpo de Júlio César. Contra a corrente do jogo, foi o Benfica a chegar à vantagem, depois de um lançamento de linha lateral irregular de Maxi, que pisou a linha; depois, Lima parece desviar a bola para a baliza com a ajuda do braço, num lance muito duvidoso. Ainda antes do intervalo,
Enzo Pérez viu o cartão amarelo, que deveria ter sido o segundo, depois de uma falta sobre Brahimi, aos 28 minutos.O FC Porto entrou na segunda parte em busca do prejuízo, face a um Benfica confortável, com as linhas recuadas. E, num ataque que parecia inofensivo, Fabiano acabou por não segurar um remate de Talisca, com Lima a chegar primeiro ao ressalto e a fazer o 2-0. Lopetegui reagiu com as entradas de Quaresma e Quintero para os lugares de Herrera e Tello e os azuis e brancos recuperaram do murro no estômago e carregaram sobre o adversário. As oportunidades sucederam-se: aos 65 minutos, um trabalho de Quaresma foi anulado de forma milagrosa por Samaris; aos 73, um livre de Quintero passou ao lado da baliza de Júlio César; e, aos 76, Talisca desviou a bola para a trave da própria baliza, com Jackson a conseguir a recarga para golo mas a ver o mesmo invalidado por mão na bola.


Já com Aboubakar em campo, no lugar de Alex Sandro, Quaresma colocou a bola de forma perfeita na cabeça de Jackson, mas o melhor marcador da Liga acertou na trave. Tratou-se da última oportunidade para os portistas reentrarem na discussão do resultado, numa noite em que quase nada saiu bem à equipa.


Lopetegui: “O futebol foi injusto com o FC Porto


​Técnico espanhol considera que os Dragões foram “muito superiores” ao Benfica

​Para Julen Lopetegui, o desfecho do FC Porto-Benfica (0-2) não correspondeu àquilo que se passou dentro das quatro linhas. O treinador portista viu a sua equipa “muito superior” ao adversário e lamentou as oportunidades desperdiçadas pelos azuis e brancos, que acabaram por fazer a diferença no resultado. Apesar dos seis pontos de distância para o primeiro lugar, Julen Lopetegui recordou que é cedo para fazer contas e que ainda estão 63 em disputa.

“Estamos tristes e desiludidos, pois sentimos que não merecíamos ter perdido este jogo. Fomos muito, muito superiores ao Benfica, mas hoje o futebol foi injusto com o FC Porto. Criámos várias oportunidades para marcar e não conseguimos, eles foram mais eficazes e, a este nível, isso faz toda a diferença. Dominámos o jogo todo e o Benfica foi nitidamente inferior, mas são os golos que valem pontos. Estamos tristes por nós e também pelos adeptos, pois sabemos como estes jogos são especiais para eles. Resta-nos continuar a trabalhar pois ainda há muito campeonato pela frente e 63 pontos para conquistar”, declarou Julen Lopetegui na conferência de imprensa que se seguiu à partida com os lisboetas.

Reconhecendo que os Dragões estão “numa situação pior”, Julen Lopetegui reiterou que ainda há muito para jogar e que a equipa vai continuar a lutar, até porque o futuro tem tudo para ser risonho. “Há muitos jogos pela frente. Estou orgulhoso dos meus jogadores, mas triste pelos adeptos, pelo clube, pela cidade. Fomos credores de um resultado diferente, mas o futebol deve ser o único desporto no qual podes perder quando és claramente superior. Temos de continuar a trabalhar e a acreditar, sabendo que, apesar da derrota, fizemos muitas coisas boas. Depois deste jogo, tenho ainda mais a certeza de que esta equipa vai dar muitas alegrias aos nossos adeptos”, acrescentou o treinador basco.

sábado, 13 de dezembro de 2014

Lopetegui, convocados e rotatividade

13/12/2014 - Julen Lopetegui - "Sabemos da importância do clássico"

Liderança

"É sempre importante vencer e conquistar os três pontos. É isso que procuramos em todos os jogos, reconhecendo que este é mais importante pela paixão e intensidade. Estamos conscientes da importância deste jogo"

Coletivo vs Individualidades

Lopetegui chamou 20 jogadores para o clássico.

Fabiano, Danilo, Diego Reyes, Casemiro e Brahimi estão de regresso à lista de convocados do FC Porto, que em relação ao jogo com o Shakhtar perdeu, por opção, Ricardo Nunes e Kelvin, para além do lesionado Rúben Neves.

Lista de convocados:

Guarda-redes: Fabiano e Andrés Fernandez.

Defesas: Danilo, Maicon, Diego Reyes, Martins Indi, Marcano e Alex Sandro.

Médios: Casemiro, Herrera, Óliver, Evandro e Quintero.

Avançados: Brahimi, Tello, Quaresma, Ricardo Pereira, Adrián López, Jackson e Aboubakar.

Iván Marcano - "Há rotação porque defendemos bem"

Depois de ter sido titular frente ao Shakhtar, Marcano conta repetir a experiência no clássico frente ao Benfica. "Todos contam, mesmo os que costumam jogar menos", disse o defesa espanhol, explicando que se sente bem com a rotatividade imposta também na defesa.

"Temos defendido bem, sofremos poucos golos. Por isso é que se tem feito esta rotação, porque todos temos jogado bem", explicou, contando que antes do FC Porto nunca tinha jogado a trinco e garantindo estar quase na sua plenitude. "Levava três meses sem jogar, não fiz pré-época, mas estou quase a 100%", garantiu.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Então e a ética desportiva?


Com o seu habitual sentido de humor Pedro Marques Lopes expõe objectivamente a situação reprovável...!


Brasão abençoado por Pedro Marques Lopes (excerto)

Não, não foi uma enorme vigarice


Claro que o Benfica não teve nada a ver com a não utilização de Miguel Rosa e Deyverson. Estou mesmo convencido que os responsáveis do Benfica ficaram tristíssimos por os dois melhores jogadores do Belenenses não terem jogado.
O presidente da SAD do Belenenses é que não quis, e pelas melhores razões: queria proteger os rapazes. Disse o Rui Pedro Soares, “e se les fossem expulsos ou falhassem um penalty?” Está bem visto, sim senhor. Era de facto um problema. Mas até podia ser pior, e se um daqueles jogadores jogava bem e marcava até, ó perigo dos perigos, um golo? Imagine-se até que o Benfica não ganhava o jogo? Era terrível, podia ser o fim da prometedora carreira dos dois moços.
Não se percebe é porque diabo o Belenenses correu o risco de ir jogar à Luz. E se, mesmo sem os melhores jogadores, tivesse ganho ou empatado o jogo? Não se pode expor os jogadores a tanto perigo, valha-me Deus.
Fica a indicação e o exemplo para todas as equipas que jogarem com o Benfica: não ponham em risco a carreira dos atletas, não coloquem, pelo menos, os melhores jogadores em campo. Não queiram, sequer, correr o risco de empatar com os da Luz.
Não, a não utilização de dois jogadores, que não estavam emprestados (não se insulte a inteligência das pessoas misturando a questão dos emprestados com esta) pelo Benfica e têm apenas contrato com o Belenenses, não foi uma vigarice sem nome; é notório e evidente que o Benfica nada teve a ver com o facto deles não terem jogado; claro está que ninguém deve ser penalizado porque não houve uma flagrante fraude desportiva que em qualquer país – dos que tantas vezes vemos citados como exemplos – levaria os dois clubes a punições gravíssimas.
Está tudo bem. Ficamos apenas a saber que jogar contra o Benfica é muito arriscado para o futuro dos atletas adversários.

Por Nuno Perestrelo


Então e a ética? (excerto)

 …Jorge Jesus: tentou demarcar-se da rábula sacudindo a água do capote.
Que não era preocupação sua; que mesmo que os dois jogassem o Benfica teria vencido. Tem remédio: oponha-se nos circuitos próprios a este atropelo à verdade desportiva.
Lito Vidigal: o treinador do Belenenses aceitou que na véspera de um jogo importante – mais pelo peso histórico que pelas perspectivas desportivas – o patrão lhe desfizesse a equipa. Não lhe disse quem jogaria, mas disse quem não jogaria. Lito fez pior: assumiu o discurso oficial e assassinou o carácter dos seus jogadores, dizendo que se jogassem estariam condicionados. Disse de Rosa e Deyverson, por outras palavras, que – coitadinhos dos tolinhos – não seriam capazes de jogar contra o antigo clube. Imagino que se o Belenenses jogar com um clube que tenha treinado, Lito se recuse a ir para o banco de suplentes.
Rui Pedro Soares: assumiu sozinho o odioso da farsa, como que penitenciando-se pelo erro de aceitar acordo ultrajante. Ser leal não o iliba de pactuar com o imoral.
Luís Filipe Vieira: está calado e vai passando despercebido. Se foi dele a ideia do acordo verbal é o principal responsável. Tendo sido ou não é o único que pode repor a legalidade – e a moralidade.

Nomeação de Jorge Sousa para apitar o clássico

12/12/2014- Se Pedro Proença um conhecido adepto benfiquista pôde ser nomeado para apitar jogos do Benfica x FC Porto porque não pode Jorge Sousa ser nomeado para a mesma tarefa?!
Se há quem possa estar preocupado com o eventual excesso de zelo de Jorge Sousa, são os dirigentes e adeptos portistas.
Recordo-me de determinado clássico apitado por Pedro Proença em que os benfiquistas habituados a serem beneficiados nos jogos, não o foram excessivamente nesse jogo, como de costume, aliás, e um fanático adepto da águia agrediu por esse facto com uma cabeçada Pedro Proença no Centro Comercial Colombo...!

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Trajecto do FC Porto na Champions

11/12/2014 - Só Real Madrid e Chelsea terminaram a fase de grupos da Liga dos Campeões como o FC Porto: sem derrotas.

Os dragões terminaram com 14 pontos, com quatro vitórias e dois empates, tal como o Chelsea. O Real Madrid foi o que fez mais pontos dos três (18).

Mas, há mais ainda: os portistas acabaram a fase de grupos como o segundo melhor ataque prova, com 16 golos, batidos sobre a linha pelo Chelsea, que graças aos três marcados ao Sporting concluiu a série de seis encontros com 17 golos. Real Madrid e Bayern conseguiram o mesmo do que FC Porto.
Os possíveis adversários do FC Porto
Juventus, Basileia, Bayer Leverkusen, Arsenal, PSG, Manchester City, Fußball-Club Gelsenkirchen-Schalke 04

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Champions- Aboubakar salvou a equipa da derrota

Hoje não gostei do futebol praticado pela equipa do FC Porto. Foi por demais evidente que as segundas opções não estão ao nível dos habituais titulares.

E quase no fim do jogo, foi Aboubakar ao aproveitar a única oportunidade de que dispôs para marcar, que salvou a equipa duma derrota desmoralizadora ao apontar um belo golo com um potente remate.
Os Dragões ao não procurar jogar em antecipação, concederam demasiados espaços aos avançados do Shakhtar (que são bons de bola), os quais trocaram muitas vezes os olhos (fizeram gato sapato) aos defensores portistas.

A equipa do FC Porto: Andrés Fernández é um bom substituto do Fabiano
Ricardo é recurso na hipótese do Danilo estar impossibilitado de alinhar.

Maicon teve altos e baixos, não me parece estar na sua melhor forma.
Marcano esteve ao seu nível, pareceu-me melhor do que Maicon.
Alex Sandro, jogou ao seu nível.
Rúben Neves, teve o azar de se lesionar, até aí estava a dar boa conta do recado. Evandro e Quintero, parecem-me sem o ritmo necessário para jogos deste tipo.
Quaresma (7'), continua bom driblador mas já não tem a velocidade para realizar as explosões doutros tempos. 18 Adrián López na minha opinião: "é o elo mais fraco da equipa".99 Aboubakar, pelo excelente golo que marcou, salvou a equipa duma derrota desmoralizadora. Se for servido em condições vai fartar-se de marcar, é possuidor dum remate potente e com grande precisão.Suplentes: 24 Ricardo, 3 Martins Indi , (41' Rúben Neves), 9 Jackson Martínez,
11 Cristian Tello,  16 Héctor Herrera, 28 Kelvin, (53' Adrián López), 30 Óliver Torres ,

(69' Quintero)



Ficha do jogo - Quarta-feira, 10 Dezembro 2014 - 19:45

Competição: UEFA Champions League

Estádio:Dragão, Porto - Assistência:28.010                                       


Árbitro: Ruddy Buquet (França)

Assistentes: Guillaume Debart e Cyril Gringore; Benoit Bastien e Amaury Delerue (adicionais)

4º Árbitro: Cyril Lompre


 FC Porto   1                                 Shakhtar Donetsk   1

                                   
 6.ª jornada
                                                                     50'  Stepanenko 
                    87'  Aboubakar 


FC Porto: 25 Andrés Fernández, 21 Ricardo, 4 Maicon (c), 5 Marcano (64'),
26 Alex Sandro, 36 Rúben Neves, 15 Evandro, 10 Quintero, 7 Quaresma (7'),

99 Aboubakar, 18 Adrián López

Suplentes: 24 Ricardo, 3 Martins Indi , (41' Rúben Neves), 9 Jackson Martínez,

11 Cristian Tello,  16 Héctor Herrera, 28 Kelvin, (53' Adrián López), 30 Óliver Torres ,

(69' Quintero)


 Treinador: Julen Lopetegui

 Shakhtar: 30 Pyatov, 77 Ilsinho, 38 Kryvtsov, 44 Rakitskiy (c)(19'), 13 Shevchuk,

20 Douglas Costa, 6 Stepanenko, 8 Fred (43'), 10 Bernard , 29 Alex Teixeira, 21 Gladkiy

Suplentes: 32 Kanibolotskiy, 7 Wellington Nem, 11 Marlos, (66' Douglas Costa),

17 Fernando, (86' Stepanenko), 28 Taison, (66' Bernard), 74 Kovalenko, 89 Dentinho

Treinador: Mircea Lucescu



“Bomba” de Aboubakar manteve percurso imaculado
Dragões empatam 1-1 com Shakhtar e terminam fase de grupos da Champions sem derrotas

Um grande "tiro" de Aboubakar, a três minutos dos 90, permitiu ao FC Porto "arrancar" um empate frente ao Shakhtar Donetsk (1-1) e terminar o grupo H da Champions League sem derrotas (quatro vitórias e dois empates), um feito apenas igualado por Real Madrid e Chelsea. Num encontro que nada decidia (qualquer que fosse o resultado, os Dragões seriam primeiros e os ucranianos segundos), os forasteiros estiveram na frente quase toda a segunda parte, mas o golo do camaronês carimbou a segunda mais bem sucedida fase de grupos azul e branca. Os portistas ficaram a dois pontos dos 16 obtidos em 1996/97, mas conseguiram o maior número de golos marcados (16) e a melhor diferença de golos jamais obtida por uma formação portuguesa.

Julen Lopetegui optou, tal como tinha referido após a partida frente à Académica, no sábado, por dar oportunidade a alguns jogadores com menos minutos de utilização, tais como o guarda-redes Andrés Fernández (estreia absoluta na Champions) e os jogadores de campo Ricardo, Evandro, Adrián López e Aboubakar. Para além de Fabiano, Danilo e Brahimi, que não foram convocados, o treinador deixou ainda no banco Martins Indi, Jackson Martínez, Tello, Herrera e Óliver Torres. Este banco de luxo serviu para poupar os atletas a maiores esforços, devido aos compromissos que se avizinham (a começar pela
recepção ao Benfica, no domingo
), mas também para dar ritmo a futebolistas que serão, certamente, muito úteis esta temporada.

Como era expectável, a primeira parte foi jogada a um ritmo baixo, com maior posse de bola do ​FC Porto, que se entregou à partida e efectuou algumas trocas de bola interessantes a meio-campo, mas sem a velocidade e o rasgo necessários para furar a bem organizada defesa ucraniana. O Shakhtar criou o primeiro lance de perigo (Gladkiy falhou o desvio final, aos cinco minutos), mas os Dragões efectuaram os dois remates mais ameaçadores, por Quaresma e Adrián López, ambos detidos por Pyatov, ao minuto 32. A nota mais negativa da primeira parte foi mesmo a lesão de Rúben Neves - saiu debaixo de uma forte salva de palmas, aos 41 -, rendido por Martins Indi, com Marcano a subir para a posição de médio defensivo.

Aos cinco minutos da segunda parte, o Shakhtar colocou-se em vantagem, num cabeceamento de Stepanenko, após canto de Bernard. O público reagiu ao golo sofrido com aplausos de encorajamento e, apenas dois minutos depois, Quintero colocou Aboubakar na "cara" do golo, mas o camaronês rematou ao lado, de primeira. O 0-1 modificou, naturalmente, o cariz do encontro, dando mais tranquilidade ao Shakhtar para tentar "matar" o jogo nas transições e obrigando o FC Porto a subir as suas linhas.

Aos 69 minutos, Lopetegui trocou Quintero por Óliver Torres, procurando no espanhol um cérebro fresco para distribuir a bola nos 20 e tal minutos que faltavam até ao apito final. O golo do empate esteve perto em duas ocasiões: aos 71, Martins Indi cabeceou à barra, após cruzamento de Ricardo, e, aos 84, foi Evandro a usar a cabeça, mas a bola saiu ligeiramente ao lado da baliza de Pyatov. Os ucranianos pareciam ser capazes de "congelar" o resultado até ao final, mas um espectacular remate de Aboubakar, a mais de 20 metros da baliza de Pyatov, restabeleceu o empate e a justiça no marcador.
Neste grupo H, só os ucranianos foram capazes de tirar pontos aos Dragões, com dois empates.


Lopetegui: “Só podemos fazer um balanço positivo na Champions”


​​Apesar de não ter conseguido a vitória na recepção ao Shakhtar Donetsk (1-1), na sexta e última jornada do grupo H da UEFA Champions League, Julen Lopetegui elogiou a exibição colectiva do FC Porto e sublinhou o registo que a equipa acumula em oito jogos na presente edição da competição, incluindo o play-off de acesso à fase de grupos: seis vitórias e dois empates. Para o sorteio dos oitavos-de-final, nenhum desejo especial, até porque “todos os possíveis adversários são fortes”.

“Só podemos fazer um balanço positivo da nossa campanha na Champions League até ao momento, na qual continuamos sem perder. Defrontámos uma excelente equipa, com um dos melhores ataques da Europa e jogadores de grande nível, mas a equipa deu uma grande resposta. Jogámos com atletas que não têm sido tão utilizados, mas todos eles mostraram que não são menos válidos, que estão preparados e que podemos acreditar neles, seja qual for o momento. Queríamos vencer e infelizmente não conseguimos, mas estamos satisfeitos com a exibição que a equipa fez e pela forma como se bateu. Não é fácil enfrentar um jogo destes com pouco ritmo”, afirmou Julen Lopetegui, na conferência de imprensa que se seguiu ao derradeiro jogo desta fase de grupos da UEFA Champions League.

Considerando a lesão de Rúben Neves o “momento mais negativo” do jogo, o treinador dos Dragões defendeu que estes estiveram totalmente focados no desafio com o Shakhtar Donetsk, diluindo a ideia de que no subconsciente portista já estaria o duelo com o Benfica, marcado para este domingo, às 20h00, no Estádio do Dragão. “Só pensámos neste jogo e estivemos unicamente concentrados naquilo que teríamos de fazer para vencer o Shakhtar Donetsk. Queríamos muito acabar esta fase de grupos com uma vitória, mas infelizmente não o conseguimos. Agora sim, temos muito tempo para pensar e preparar o próximo jogo, que também queremos muito vencer”, prosseguiu Julen Lopetegui.

Com o sorteio dos oitavos-de-final da UEFA Champions League agendado para esta segunda-feira, Julen Lopetegui destacou a qualidade das equipas presentes no mesmo e deixou em aberto o futuro dos azuis e brancos nesta competição. “Todos os adversários são fortes, por isso não podemos pensar naquilo que queremos ou não. Seja com quem for, iremos jogar com muita vontade e ambição de sermos protagonistas. Não sei até onde poderemos ir na Champions League, mas os limites de uma equipa são impossíveis de conhecer. Temos um grupo jovem, mas muito ambicioso e com muita vontade de ser protagonista, de mostrar o que sente e o que trabalha todos os dias. No futuro, veremos o que somos capazes de fazer”, concluiu o técnico espanhol.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Miguel Sousa Tavares- Dá relevo a diferentes critérios

09/12/2014 - Miguel Sousa Tavares faz a denúncia correcta dos diferentes critérios de avaliação dos factos, adoptados pela comunicação social afecta aos dois grandes clubes de Lisboa: um critério rígido (distorcido) quando é o FC Porto o implicado e outro muito mais benevolente (escamoteador) para com o Benfica ou o Sporting...

Miguel Sousa Tavares (extracto)

2 Defacto, alguma coisa vai mal com a defesa do prestígio do SLB. E o jogo contra o Belenenses confirmou-o.
Juntos, Miguel Rosa e Deyverson marcaram 11 dos 15 golos que o Belenenses tem e tinha quando entrou na Luz para enfrentar o Benfica. Juntos na frente do ataque, eles responderam, em larga medida, pelo excelente campeonato que o Belenenses vinha e vem fazendo.
Tirar ambos deliberadamente de um jogo é dar ao adversário uma vantagem que outros não têm. Mas o Benfica, verdade seja dita, não se ensaia muito nessas jogadas por fora: são jogadores adversários comprados no próprio dia do jogo e impedidos de jogar contra ele (Jardel), são jogos decisivos para o título desviados do estádio do adversário para o Estádio da Luz 2, em Faro (Estoril), como se do Torneio do Guadiana se tratasse, são jogadores vendidos a outros clubes com uma cláusula verbal de não poderem jogar contra o Benfica, etc, e tal. Quando deixou dois pontos preciosos no Estoril, o FC Porto caiu, em grande parte, às mãos de um seu jogador emprestado ao Estoril e que foi até o autor do golo de penalty decisivo para o empate. Fez-se por aí um escabeche porque responsáveis do FC Porto teriam tirado satisfações dele no final, por ter cobrado, e com êxito, o penalty contra o seu clube, o clube que lhe paga o ordenado. Não foi verdade mas pegou: as satisfações foram pedidas, a quente, por ele ter andado no final, a queimar tempo, simulando uma lesão. Mas isso remete para o velho dilema do que fazer com os jogadores emprestados: devem ou não poder enfrentar o seu clube de origem? Há quem defenda que sim, para garantir a igualdade entre todos; e há quem defenda que não para proteger o jogador e os clubes envolvidos: e se o penalty do Estoril tem falhado? Confesso que, sem uma certeza absoluta, me inclino mais para a segunda solução, mas desde que haja um limite: um clube grande não pode ter dez jogadores emprestados por aí e todos eles impedidos de o defrontarem….Porém o que se passou entre o Benfica e o Belenenses foi totalmente diferente: os jogadores não estavam emprestados, tinham sido vendidos, embora com a tal cláusula verbal . Ora, isto é uma evidente batota aos regulamentos. Quem proíbe o menos, forçosamente proíbe o mais: se jogadores emprestados não podem ser impedidos de defrontarem o clube que os emprestou, mesmo que haja uma cláusula escrita no contrato de empréstimo a estabelecer tal, por maioria de razão, o podem ainda menos os jogadores vendidos e com cláusulas verbais. Em países onde o fair-play é levado a sério, como Inglaterra, isto teria consequências muito sérias para os clubes envolvidos. Mas em Portugal o fair-play não passa de uma canção para enganar tolos. Se um árbitro cujos registos não mostram, antes ou depois, qualquer favor feito ao FC Porto, aparece em casa do presidente do FC Porto, é corrupção do FC Porto, sem sombra de dúvida. Mas se um vice-presidente do Sporting é apanhado com a boca na botija a depositar dinheiro na conta de um árbitro para fingir que ele foi comprado pelo adversário antes de um jogo, aí já é um acto individual, que em nada compromete o clube. E siga o fado, conforme o refrão estabelecido. O pecado não depende do predicado, mas sim do sujeito.

Convocados para o jogo da Champions

Quatro alterações nos convocados para o jogo com o Shakhtar Donetsk
(quarta-feira, 19h45).
Julen Lopetegui chamou Ricardo Nunes, Evandro, Ricardo Pereira e Kelvin para o encontro da sexta jornada da Champions

​O guarda-redes Ricardo Nunes, o médio Evandro e os avançados Ricardo Pereira e Kelvin são as novidades na convocatória elaborada por Julen ​Lopetegui para a recepção ao Shakhtar Donetsk, ​da sexta jornada do grupo H da Champions League (quarta-feira, 19h45, no Dragão). Saem dos eleitos Campaña (que não está inscrito na competição) e ainda Fabiano, Danilo e Brahimi, por opção técnica.

O plantel cumpriu, esta terça-feira, o último ensaio antes do desafio com os ucranianos, no Estádio do Dragão, sendo que Casemiro apenas efectuou treino condicionado, enquanto Otávio realizou trabalho de ginásio.

Lista de 18 convocados: Andrés Fernández e Ricardo Nunes (g.r.); Martins Indi, Maicon, Marcano, Quaresma, Jackson Martínez, Quintero, Tello, Evandro, Herrera, Adrián López, Ricardo Pereira, Alex Sandro, Kelvin, Óliver Torres, Rúben Neves e Aboubakar.

 
Lopetegui: “Não sabemos pensar num jogo a 99 por cento”
​Treinador dá “importância máxima” ao confronto com o Shakhtar Donestk, da Champions League

A Champions League é a “competição mais importante do mundo” e a “mais difícil”, pelo que Julen Lopetegui garante um FC Porto com “concentração máxima, como sempre”, frente ao Shakhtar Donetsk (quarta-feira, 19h45), na sexta e última jornada do grupo H da competição. Apesar de os Dragões já terem o primeiro lugar assegurado (assim como o Shakhtar não sairá da segunda posição), o treinador azul e branco nem quer ouvir falar do encontro frente ao Benfica, da Liga portuguesa, no domingo (20h00).
“Não pensamos em nada mais”.

“O Shakhtar tem um dos melhores ataques da Europa, e isso é motivo suficiente para dar importância máxima ao jogo, como sempre. Não sabemos pensar num jogo a 99 por cento”, afirmou Lopetegui, em conferência de imprensa, no Auditório José Maria Pedroto, no Estádio do Dragão. O treinador está convencido de que “vai ser um grande jogo de futebol” e promete o melhor “onze” possível para dar resposta às dificuldades que os ucranianos irão colocar.

Aliás, o FC Porto ainda tem objectivos de prestígio ao alcance: se triunfarem, os portistas podem igualar a melhor pontuação de sempre (16 pontos) num grupo da Champions, que remonta a 1996/97. Podem ainda garantir a melhor defesa (sofreram apenas três golos nas cinco primeiras jornadas) e alargar o registo de 15 golos marcados, que já corresponde ao melhor ataque de sempre de uma formação portuguesa. “Temos um plantel bom, amplo e toda a gente trabalha fantasticamente para ter o seu momento e dar a melhor resposta amanhã”, acrescentou o técnico basco.

Lopetegui relevou ainda a presença do presidente Jorge Nuno Pinto da Costa no treino desta terça-feira – “vem muitas vezes e é sempre bem-vindo” – e elogiou de novo o adversário: “Têm muito talento e velocidade e se não dermos uma resposta adequada podme pôr-nos em maus lençóis. São muito objectivos no ataque e no jogo
na Ucrânia fizemos uma exibição muito boa e perdíamos por 2-0 a cinco minutos do fim. Esperamos um Shakhtar muito motivado e viajam todos os jogadores, mesmo os que não vão alinhar. Jogamos em casa, com os nossos adeptos e queremos fazer uma boa exibição”.

 
Quaresma: “Vamos fazer um bom jogo”
Extremo promete uma equipa a lutar pela vitória para fechar da melhor forma o grupo H da UEFA Champions League

​Pela frente está o Shakhtar e não há nada mais em que pensar. Ricardo Quaresma garante que o FC Porto está unicamente concentrado em realizar uma boa exibição na recepção aos ucranianos de Donestk, esta quarta-feira, no Estádio do Dragão (19h45), porque está “habituado a pensar jogo a jogo” e “não há motivos” para pensar nas outras batalhas que se seguem no calendário.

“Acredito que vai ser um grande jogo, porque o Shakhtar tem grandes jogadores, tem uma boa equipa, tal como o FC Porto. A nossa motivação está sempre lá em cima. Queremos fazer um jogo, conquistar uma boa vitória e acabar esta fase de grupos da melhor forma. É importante ganharmos para nos sentirmos confiantes e para mostrarmos o nosso valor”, afirmou o extremo, na conferência de imprensa de antevisão da sexta jornada do grupo H da UEFA Champions League.

Questionado sobre até onde poderá ir a equipa portista na prova, o dono da camisola sete do FC Porto garante que os Dragões estão “no bom caminho”, mas lembra que ainda há muitos jogos para disputar: “Todos nós temos o direito de sonhar, mas o mais difícil é realizar o sonho, por isso temos que trabalhar bem no dia-a-dia e ter os pés bem assentes na terra. Ainda há muito futebol pela frente”.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Folha quer Sub-19 competentes e concentrados

08/12/2014 - Dragões procuram qualificação para os oitavos-de-final da UEFA Youth League nesta quarta-feira (11h00, CTFD PortoGaia)

​Os Sub-19 recebem, esta quarta-feira (11h00, no Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival), os ucranianos do Shakhtar Donetsk em partida da sexta jornada do grupo H da UEFA Youth League, num jogo decisivo para as ambições dos Dragões, que precisam de apenas um ponto para passar à fase seguinte da competição. Em antevisão da partida ao Porto Canal e www.fcporto.pt, o treinador António Folha declarou que ninguém tem outra coisa em mente que não a vitória e que a equipa está preparada para “dar tudo para tentar passar”, num encontro que terá transmissão em directo no Porto Canal.

Os Dragões estão em segundo lugar do grupo, com oito pontos, mais dois que o Athletic Club e menos cinco do que os ucranianos, e Folha quer que os atletas encarem o jogo ”de uma forma inteligente”: “Sabemos que vamos defrontar um adversário com bastante qualidade e há que ter cautelas, porque o Shakhtar na jornada anterior ganhou 6-0 ao Athletic Club. É muito forte na transição ofensiva e tem jogadores na frente e no meio-campo com muita qualidade. Sabemos que é muito poderoso, pelo que temos de ser competentes no momento de abordar os lances e estar sempre concentrados para que as coisas não saiam tão bem a eles e a nós nos saiam na perfeição para podermos ganhar o jogo”.

domingo, 7 de dezembro de 2014

Divisão de pontos entre FC Porto B e Atlético

FC Porto B de Luís Castro empata (1-1) na recepção aos lisboetas

​Um golo e um ponto para cada lado. FC Porto B e Atlético saíram empatados do Estádio de Pedroso, em Vila Nova de Gaia, em encontro da 18.ª jornada da Segunda Liga, disputado este domingo. Com este resultado, os Dragões, que vinham de duas vitórias consecutivas, sobem ao sétimo lugar da classificação.

Com cinco alterações na equipa que na
jornada anterior vencera o Leixões
, e frente a um adversário fechado e a sobreviver de esporádicos contra-ataques, os Dragões foram quase sempre dominadores, sem serem exuberantes. E começaram por criar perigo nas alturas: primeiro num cabeceamento Tomás Podstawski, na sequência de um canto, depois noutro de André Silva, em resposta a um cruzamento preciso de Francisco Ramos. Curiosamente, seria o médio da cantera portista a fazer o primeiro golo da tarde - e o seu primeiro na temporada - na recarga a um livre cobrado por Tiago Rodrigues, que o guarda-redes do Atlético não foi capaz de segurar.

A vantagem no marcador, no entanto, não duraria mais do que cinco minutos. Uma falha da defesa portista permitiu a Ouatara reestabelecer a igualdade que se manteria até ao final, apesar de uma segunda parte em que os “bês” azuis e brancos jogaram melhor e mais rápido e criaram mais perigo junto da baliza contrária, mas em que pecaram na finalização. Segue-se a visita a Alcochete, no próximo sábado (15h00), para defrontar o Sporting B.

No final do jogo, Luís Castro era um homem resignado e desiludido com a primeira parte menos conseguida dos dragões: “Foi jogada a um ritmo baixo e, apesar de termos aumentado a intensidade na segunda parte, isso não foi suficiente para chegar ao golo. Tivemos algumas situações em que ele poderia ter acontecido, porque fomos sempre melhores, dominámos em termos de posse de bola e no número de remates”, afirmou o técnico, em declarações ao Porto Canal.

O marcador do golo portista, Francisco Ramos, teve uma leitura semelhante do encontro: “A primeira parte foi menos conseguida, porque nos faltou circular mais rápido a bola e desorganizar o adversário. Na segunda, fomos muito melhores e criámos mais oportunidades. Estamos tristes por perder dois pontos em casa, mas a luta continua”.

FICHA DE JOGO

FC PORTO B-ATLÉTICO, 1-1
Segunda Liga, 18.ª jornada - 7 de Dezembro de 2014
Estádio de Pedroso, em Vila Nova de Gaia

Árbitro: Fábio Veríssimo (Leiria)
Assistentes: Paulo Soares e Nuno Vicente
Quarto árbitro: Miguel Aguilar

FC PORTO B: Raul Gudiño; David Bruno, Lichnovsky, Diego Carlos e Rafa; Tomás Podstawski, Tiago Rodrigues e Francisco Ramos; Frédéric, Ivo Rodrigues (cap.) e André Silva
Substituições: Tomás Podstawski por Kayembe (61m), Frédéric por Roniel (71m) e Rafa por Pité (84m)
Não utilizados: Kadú, Víctor García, Zé António e João Graça
Treinador: Luís Castro

ATLÉTICO: Igor Labute; Pedro Almeida, Vítor Almeida, Tiago Duque e Leandro Albano; Kiki, Ibrahim Kargbo e Silas; Jorge Gonçalves, Ouatara e Bjorn Maahrs
Substituições: Vítor Almeida por Roberto (65m) e Jorge Gonçalves por López (85m)
Não utilizados: João Manuel, Palacios, Jaja, Thomas e Amit
Treinador: Rui Nascimento

Ao intervalo: 1-1
Marcadores: Francisco Ramos (25m) e Ouatara (30m)

Disciplina: cartão amarelo a Ibrahim (45m), Pedro Almeida (48m), Jorge Gonçalves (77m) e Diego Carlos (90m+2)

Saborosa vitória arrancada em Coimbra

Só a boa exibição dos Dragões em Coimbra permitiu à equipa portista construir uma saborosa vitória. Estando portanto de parabéns a equipa azul e branca!
No jogo em questão, os portistas jogaram com grande atitude, esforço e muita força de vontade, de modo que nunca concederam espaços aos estudantes para estes desenvolverem o seu futebol e criarem jogadas de perigo junto à baliza do FC Porto.

Destaques

A equipa portista valeu pelo seu conjunto, mas Jackson merece no entanto realce pelos dois excelentes golos que marcou e pelo que jogou. Quanto ao resto, Herrera também marcou um bom golo e a defesa e meio-campo exibiram-se em bom nível, com destaque para Ruben Neves. Quanto aos avançados, Oliver esteve muito próximo do seu melhor nível e Brahimi pelo que tentou merece nota positiva porque se não conseguiu fazer mais foi porque teve sempre a vigiá-lo dois ou três adversários.
 
Académica                  FC Porto   -   12.ª jornada
 
                                                13'  Jackson Martínez (c)  24' Jackson Martínez (c) 47'  Herrera
 
 
Sábado, 6 Dezembro 2014 - 20:15 - Competição: Primeira Liga

Estádio:Estádio Cidade de Coimbra

Árbitro:Manuel Mota (Braga)

Assistentes:Paulo Vieira e Pedro Fernandes

4º Árbitro
 
Académica: 32 Lee, 22 Oualembo, 14 Iago Santos, 5 Ricardo Nascimento, 37 Ofori,

65 Fernando Alexandre, 4 Obiora, 20 Rui Pedro, 21 Marcos Paulo (c), 11 Magique, 23 Salli

Suplentes: 1 Cristiano, (49' Lee), 3 Aníbal Capela, 9 Schumacher, 10 Ivanildo, (73' Magique)

28 Nuno Piloto, 29 Aderlan, 30 Rafael Lopes, (70' Marcos Paulo)

Treinador: Paulo Sérgio

FC Porto: 12 Fabiano, 2 Danilo, 4 Maicon, 3 Martins Indi, 26 Alex Sandro (93'),

36 Rúben Neves, 16 Herrera, 30 Óliver Torres, 11 Tello, 9 Jackson Martínez (c), 8 Brahimi

Suplentes: 25 Andrés Fernández, 5 Marcano, 7 Quaresma, (65' Tello), 10 Quintero,
 
(55' Danilo), 18 Adrián López, 22 Campaña, 99 Aboubakar , (81' Jackson Martínez)

Treinador: Julen Lopetegui 


 
FC Porto venceu a Académica 3-0 com golos de Jackson Martínez (2) e Herrera

​Numa exibição consistente o FC Porto venceu este sábado a Académica (3-0), em Coimbra, com Jackson Martínez em plano de evidência, ao apontar dois golos, ambos na primeira parte (13m e 24m). Na segundo tempo, Herrera (47m) estabeleceu o resultado final e confirmou um triunfo que não deixa margem para dúvidas.

Com Maicon de regresso ao eixo defensivo e Rúben Neves no lugar de Casemiro, o FC Porto manteve a identidade que lhe é reconhecida nos primeiros 45 minutos e pôs os olhos na baliza à guarda de Lee desde o apito inicial. Logo aos três minutos, Jackson Martínez viu-lhe negado o primeiro golo da noite por um fora-de-jogo milimétrico, mas a noite do colombiano estava destinada a ser de festa. Ao minuto 13, após recuperação e passe de Rúben Neves, o capitão dos Dragões tirou um defesa o caminho e rematou rasteiro e cruzado, de pé esquerdo, sem hipóteses para o guardião da Académica.

Desfeito o nulo, o FC Porto manteve-se sereno e seguro, continuando a fazer da posse de bola uma das suas qualidades mais vincadas. Com o relógio a marcar ainda 24 minutos, o momento da noite, por Jackson Martínez. O camisola nove tomou o gosto aos golos de fora da área e fez o 2-0 num remate colocadíssimo e mais do que digno a figurar na galeria dos golos mais notáveis deste fim-de-semana. Foi o décimo de Jackson Martínez no campeonato, registo que lhe confere a liderança na lista dos goleadores. Ao ritmo de Cha Cha Cha, assim se construía uma vantagem de dois golos que muito justamente se manteve até ao intervalo, pois a Académica pouco ou nenhum perigo foi capaz de criar.
(isto por mérito da equipa portista que não concedeu espaços aos estudantes para desenvolverem o seu futebol)
A etapa complementar arrancou praticamente com o terceiro golo do FC Porto, assinado por Herrera e pensado por Tello, que deliciosamente deixou o médio mexicano na cara de Lee, desfeiteado com um toque subtil (47m). O reinício forte dos Dragões permitiu uma melhor gestão dos segundos 45 minutos e as oportunidades de golo quase que desapareceram. Só ao segundo e último minuto de compensação, encontramos novo lance de perigo, mas o remate
de Quintero, em zona frontal, saiu ligeiramente por cima. Com a lição indiscutivelmente bem estudada, o FC Porto saiu de Coimbra com nota alta e mantém três pontos de desvantagem para o Benfica, que visita o Estádio do Dragão na próxima jornada (domingo, 14 de Dezembro, 20h00).

 
Declarações de Lopetegui
“No futebol nada é fácil”
Lopetegui elogiou a “mentalidade, concentração e atitude” dos Dragões na vitória por 3-0 frente à Académica

A vitória do FC Porto em Coimbra acabou por ser tranquila, muito por fruto dos dois golos marcados nos primeiros 24 minutos. Porém, na sala de imprensa do Estádio Cidade de Coimbra, Julen Lopetegui afirmou que “no futebol nada é fácil” e que o triunfo azul e branco só foi possível pela “concentração” da equipa num campo complicado. Segue-se o encontro com o Shakhtar Donetsk (quarta-feira, 19h45, sexta e última jornada do grupo H da Champions League), em que poderão alinhar alguns jogadores com menos minutos.

“Estou satisfeito com a mentalidade, a concentração e a atitude, que são coisas que a equipa tem de ter para vencer num campo destes”, resumiu o técnico, que depois elogiou o “acerto” dos portistas na hora de rematar e a “capacidade de controlar o jogo”. Jackson Martínez, autor de dois golos, mereceu uma menção especial: “É um jogador que traz muita coisa à equipa, não só junto à baliza. É um avançado com características para nos ajudar em muitas circunstâncias, com e sem bola. Se marcar, melhor”.

Para além de Jackson, também Rúben Neves mereceu elogios de Lopetegui. “É um jovem que já participou em muitos jogos. Tem de crescer muito mais e, com a atitude e mentalidade que tem, vai continuar a evoluir e crescer e hoje fez um bom jogo. Fez o que lhe pedimos e esteve num bom nível, como o resto da equipa”. O técnico explicou igualmente que Danilo saiu de aos 55 minutos para “não correr riscos” físicos, para além do facto de já ter um cartão amarelo.

Depois do jogo com o Shakhtar segue-se a recepção ao Benfica, para a Liga portuguesa (domingo, 20h00). Na superflash após a partida em Coimbra, Lopetegui considerou que a Champions é “sempre importante” e revelou que poderão alinhar alguns jogadores com menos minutos frente aos ucranianos: “Apesar do primeiro objectivo, a qualificação, e o
segundo, o primeiro lugar do grupo, estarem atingidos, vamos procurar fazer um bom jogo frente aos nossos adeptos e vencer”.


PS - A um lampião fanático_Ver aqui