domingo, 28 de fevereiro de 2010

Extremamente caseiro, a imagem de marca de João Ferreira

Jesualdo Ferreira e a equipa que estejam prevenidos, a imagem de marca do João Ferreira é ser um árbitro muito caseiro, especialmente contra o FCP. De certeza que vai permitir as entradas duras, a intimidar, dos jogadores do Sporting sobre os jogadores Azuis e Brancos, e, reprimir rigorosamente as possíveis faltas dos jogadores do FC Porto. Para além dos possíveis equívocos nas marcações de faltas e foras de jogo...etc...

Profissionais escolhidos a dedo

Por Zé Luís

João "Pode vir o João" Ferreira em Alvalade e Lucílio "da cerveja da amizade" no Mar. Avance o profissionalismo...

Retirado dum blog

Reza assim "O campeão dos túneis"

O Diário Económico presenteou-nos ontem com um artigo simplesmente fabuloso, satirizando totalmente a vergonha dos casos que envolvem túneis e uma determinada agremiação que tem tido o azar de ser actor principal em todos esses casos.

O autor desse artigo fantástico chama-se João Marques de Almeida e, além de ser Professor Universitário, é membro da equipa do Presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso. 

 Reza assim o "O campeão dos túneis"*

O génio criativo do nosso país ofereceu um novo desporto à Europa e ao mundo: o “tunebol”. Explico. Quando as duas equipas de futebol se encontram nos túneis que ligam os balneários ao relvado, após provocações de figuras contratadas para o efeito, inicia-se uma cena de pancada entre os jogadores.
O vencedor será aquele que não reagir e que, portanto, mais pontapés e murros levar. Convém lembrar que o "tunebol" está limitado aos clubes que lutam pelo título nacional. Ou seja, quem chegar a Dezembro/Janeiro em condições de ser campeão, participa no "mini-torneio" de "tunebol", para se clarificarem posições para a segunda metade da época. O campeão do "tunebol" ficará numa óptima situação para ganhar a liga.
De acordo com o seu estatuto de clube com mais títulos em Portugal, este ano o campeão do "tunebol" foi o Benfica. E não julguem que foi fácil. Exigiu muito trabalho e uma fina psicologia por parte de Jorge Jesus. Foi necessário repetir vezes sem conta, desde o início da época, aos seus jogadores: "se levarem um murro, dão a outra face para levarem um estalo". Imaginam o que deverá ter custado aos seus jogadores ouvirem, "se o Sapunaru te der um pontapé, vira a outra nádega para o Hulk te dar outro"; ou "se o Mossoró te der um estalo, dás a outra face para o Vandinho te dar um murro". E resultou.
Os jogadores do Benfica tornaram-se um exemplo de boa educação, de auto-controlo e de pacifismo. São já um exemplo para toda a Europa. Houve mesmo um jornal inglês que afirmou: a "Inglaterra deu o ‘greenpeace' ao mundo; e o Benfica deu o ‘redpeace'". Contaram-me que nas paredes do balneário, há cartazes do Dalai Lama por todo o lado. O presidente do Benfica estará a pensar convidá-lo para assistir ao jogo do título, para o apresentar como a grande inspiração da "nação pacifista". Já há mesmo quem diga que a única maneira do Sá Pinto e do Bruno Alves se emendarem é através de um estágio na Luz.
Mas o "tunebol" não se fica pelos provocadores e pelos jogadores; exige igualmente membros na Liga de Futebol com "olho de falcão", como se costuma dizer no nosso país. Pensam que é fácil olhar, através de gravações, para um molho de dez jogadores e vinte braços e perceber que foi o Hulk ou o Vandinho os únicos a agredirem. Experimentem ver as imagens e vejam se é fácil. Por fim, não há datas para terminar o mini-campeonato do "tunebol". Se um dos olhos de falcão voltar às imagens daqui a três meses e perceber que afinal o Helton, ou o Hugo Viana também agrediram, far-se-á então justiça. Nunca é tarde para punir quem bate. "Glorioso, glorioso, nos túneis és poderoso"; eis o novo grito das claques benfiquistas.´

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Convocados para o jogo com o SCP x FC Porto

Lista de convocados: Helton, Bruno Alves, Raul Meireles, Guarín, Belluschi, Valeri, Falcao, Rodríguez, Mariano, Fucile, Rolando, Alvaro Pereira, Varela, Nuno André Coelho, Tomás Costa, Miguel Lopes, Ruben Micael e Nuno.

Recurso para o CJ da FPF alega inconstitucionalidade


Alicerçado num parecer de Joaquim Freitas da Rocha, professor de Direito da Universidade do Minho, o recurso que o FC Porto entregou ontem na Liga de Clubes - a quem compete agora remeter para o Conselho de Justiça da Federação - alega inconstitucionalidade da suspensão de Hulk e Sapunaru, por quatro e seis meses, respectivamente. A decisão do CJ não deve ser tomada antes do final de Março, uma vez que as reuniões daquele órgão realizam-se na última sexta-feira de cada mês. O FC Porto juntou aos documentos um parecer do especialista em Direito Joaquim Freitas da Rocha, no qual este defende que a decisão de Ricardo Costa está "ferida de inconstitucionalidade". Foi entregue, ainda, uma apostila de João Leal Amado, que reforça o parecer do mesmo, usado pelos portistas na defesa inicial dos jogadores na CD da Liga, em que é alegado que os "stewards" não são agentes desportivos e, como tal, a moldura penal deveria contemplar de um a quatro jogos de castigo para os dois jogadores.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Confirmação: motivo de preocupação justificado


Nada ao acaso

Esta jornada é decisiva para o FC Porto. Aliás, sem margem de erro na luta pelo título, todas as jornadas são decisivas para o FC Porto, mas esta será particularmente complicada. Como é que eu sei? Porque a Comissão de Arbitragem o tornou evidente ao nomear, para os dois jogos mais importantes da ronda - o Braga que me desculpe, mas é o único candidato ao título que joga em casa -, nada menos que João Ferreira e Lucílio Baptista. Ora, é evidente que tanto João Ferreira como Lucílio Baptista são dois homens em quem Vítor Pereira, presidente da Comissão de Arbitragem, tem a mais completa e cega confiança. São os eleitos para as tarefas mais complicadas, as que exigem os homens certos no lugar certo. Foram eles os escolhidos para o clássico da Luz entre o Benfica e o FC Porto, onde ambos se revelaram decisivos durante e após o jogo. E é por serem dois homens em quem Vítor Pereira confia cegamente para os trabalhos mais exigentes que ambos vão estar em campo esta jornada. João Ferreira vai a Alvalade apitar o clássico onde o FC Porto joga uma parte significativa da temporada, Lucílio Baptista vai ao Leixões dirigir aquela que costuma ser uma deslocação complicada para o Benfica. É caso para dizer que Vítor Pereira, à semelhança de outros presidentes, de outras comissões, não deixa nada ao acaso...

Jorge Maia n'OJOGO

PS - Mais um elemento de desconfiança sobre o CJ da FPF
Segundo notícia publicada hoje no JN o CJ da federação só deve resolver o caso dos castigos aplicados a Hulk e Sapunaru na segunda quinzena de Março!
Gilberto Madail conseguiu persuadir o presidente do CJ da federação o juiz Sousa Dinis (sucedeu a Gonçalves Pereira) a não se demitir, quando este quis fazê-lo....

Vieira personagem da triste figura

Casualmente, vi e ouvi ontem transmitido pela televisão, partes dum discurso proferido na festa dos encarnados, no Casino do Estoril, pelo presidente dos águias que me elucidou completamente acerca   do nível e competência deste personagem. E francamente! O homem farta-se de titubear, dando a impressão que tem dificuldade em ler os discursos que lhe colocam à frente, além de ser nitidamente evidente nele a sua falta de polimento, a sua boçalidade. Aliás nota-se à distância pela sua argumentação, que é uma pessoa de origem rasca, definitivamente grosseira! As boas maneiras e o chá, não se coadunam ((condizem) com ele.


PS- Agora percebo a razão dos cânticos de há uns tempos atrás: "nós só queremos é ver Lisboa a arder"!
Embora eu em princípio seja contra manifestações do género, compreendo no entanto que dada a pouca vergonha dos encarnados e de toda a escumalha que os apoia, até é capaz de ser justificável. Só temos é de alterar a cantilena para: NÓS SÓ QUEREMOS É VER OS LAMPEÕES A ARDER.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Vítor Pereira volta a lançar mais areia na engrenagem Azul e Branca

25/02/2010
JOÃO FERREIRA DIRIGE SPORTING- FC PORTO

João Ferreira, da AF Setúbal, foi o árbitro nomeado para dirigir o encontro Sporting-FC Porto, da 21.ª jornada da Liga portuguesa. A partida realiza-se no domingo, às 20h15, no Estádio José Alvalade, em Lisboa.

O árbitro setubalense será auxiliado por Luís Ramos e Nuno Roque.


O Vítor Pereira está nitidamente a gozar com a instituição FC Porto! Só pode.
É preciso ter muita "lata" para nomear o João Ferreira para apitar o jogo com o Sporting. Um árbitro anti-FCP, que está farto de prejudicar os Dragões esta época!
É preciso avisar a equipa Azul e Branca para terem muito cuidado, pois na dúvida vai decidir contra os Azuis e Brancos, e, vai de certeza também usar dois critérios: um rigoroso para ajuizar as faltas da equipa do FC Porto e outro permissivo para julgar as faltas da equipa dos leões. Se não anular golos ao Falcao e não inventar penaltis contra nós, estaremos cheios de sorte.
É mais uma nomeação a tentar arredar-nos do título.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Falta de prática e "Sole Mio"


Jesus disse que o Benfica está cansado de ganhar. É normal. O facto é que nos últimos anos, os encarnados não têm tido hipótese de treinar muito isso de ganhar e estas coisas também exigem prática. No FC Porto, por exemplo, ninguém está cansado de ganhar. Claro que nos últimos quatro anos, o FC Porto ganhou quatro vezes o campeonato nacional, ganhou uma vez a Taça de Portugal, ganhou duas vezes a Supertaça e ainda ganhou o direito a disputar quatro vezes a Liga dos Campeões, garantindo em duas delas a presença entre as oito melhores equipas europeias. Lá está, o FC Porto treina isso de ganhar regularmente e assim se explica por que nunca se ouviu Jesualdo Ferreira, ele próprio tricampeão nacional, dizer que estava cansado de o fazer. Ora, se calhar, foi por estar cansado de ganhar que Jesus quis ter um fim-de-semana retemperador e torceu pelo Braga no jogo com o FC Porto. Por isso, ou por lhe incomodar mais uma equipa habituada a ganhar a seis pontos, do que com uma sem prática apenas a um.

Jorge Maia n'OJOGO

PS - Um depoimento (artigo) importante
Para todos e em especial para o realizador, o "Sole Mio" desta semana, que tem como título,
" O problema":
«Tanto trovejou que por fim choveu granizo grosso. O cenário estava montado desde há dois meses e as profecias até eram bem mais apocalípticas: meses ou anos de suspensão para Hulk e Sapunaru! Tudo conjurou para que a pulsão justicialista da CD acabasse por ser aquela que foi, o que não dignifica ninguém:nem quem a fomentou nem quem a proferiu nem quem a aplaude. Para se compreender o alcanse desta farisaica sentença é preciso remexer no caldo de cultura do fanatismo clubístico, onde tudo vale: a radicalização do discurso e do confronto verbal; a teorização da legitimidade do ódio; o insulto e a injúria gratuitos sob a capa de humor barato. Em suma, a justiça desportiva está de rastos. Para fugir à controversa classificação dos stewards como agentes desportivos, o sr. comissário recorreu a um sofisma lexical, chamou-lhes intervenientes, como se agir e intervir não fossem sinónimos. É só consultar os dicionários. De bolso. Razão tem o magistrado da Procuradoria de Turim, Raffaele Guariniello: " O futebol? É mais omertoso ( cúmplice, conivente)do que a máfia."
Bem vistas as coisas, porém, o maior responsável por todos estes desconchavos é Hermínio Loureiro. Com efeito, não é ele o presidente e o principal responsável pelas decisões oriundas do seio da Liga? Então porque não as assume? Porque se refugia sempre na atitude pilatesca e camaleónica ( que ,de resto, lhe é proverbial) de fazer de conta que não é nada com ele? É claro que os regulamentos são maus e é inconcebível que sejam os clubes a elaborá-los. Mas - mesmo com maus regulamentos - é possível ditar veredictos justos se os juízes forem honestos e imparciais. Sensatos. Este é o problema. Em Itália, cuja justiça desportiva é convenientemente invocada a toda a hora, tanto os regulamentos das competições como os da disciplina, justiça e arbitragem são aprovados pela Federação que, além disso, controla a sua correcta aplicação e tem instâncias de recursos céleres.»
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Para além de mais uma vez realçar a excelência do artigo, de alguém acima de qualquer fervor clubístico, ao contrário dos Guerras, Freteiros, Bonzinhos e afins, e de destacar o facto do autor tocar em vários pontos importantes... deixo de lado o Pavão e o Poncio Pilatos, Hermínio Loureiro e concentro-me no último paragráfo, sobre a Federação, para dizer que, Madaíl é um presidente omisso, que não é da Federação, mas da Selecção e não diz nada sobre esta matéria, quando a última decisão é do Conselho de Justiça, que, li algures, só reune no final de Março. Uma vergonha!

Surripiado do blog dragaodoente

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Rúben Micael

Aliás, Cissokho não esquece a velocidade vertiginosa com que escalou as primeiras páginas da Imprensa e as razões para que isso acontecesse. "Ir para o FC Porto é uma garantia para qualquer jogador que seja um profissional sério e pelo que tenho visto à distância, o Rúben tem todos os ingredientes para se transformar num jogador capaz de evoluir num grande clube europeu, num futuro próximo", sustentou. Depois de tudo isto, a cobiça de alguns dos maiores clubes ingleses já nem surpreendeu o lateral: "Não me admira, porque ele é, de facto, muito bom, é novo e promete muito mais."

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Liga Sagres - FC Porto 5 SP Braga 1


21/02/2010
A equipa do FC Porto realizou hoje uma exibição de gala! Venceu e convenceu, o Braga. Pela primeira vez Jesualdo Ferreira conseguiu uma vitória retumbante (contundente) sobre uma equipa treinada pelo Domingos Paciência.


Ficha de Jogo
Liga, 20ª jornada
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 46.403 espectadores
 Árbitro: Olegário Benquerença (Leiria)
Assistentes: Bertino Miranda e José Cardinal
4º Árbitro: Hugo Pacheco
FC PORTO: Helton; Fucile, Rolando, Bruno Alves «cap» e Alvaro Pereira; Raul Meireles, Fernando e Ruben Micael; Mariano, Falcao e Varela
Substituições: Rúben Micael por Tomás Costa (68m), Varela por Belluschi (77m) e Fernando por Valeri (78m)
Não utilizados: Beto, Guarín, Maicon e Miguel Lopes
Treinador: Jesualdo Ferreira

SC BRAGA: Eduardo; Filipe Oliveira, Moisés «cap», Paulão e Evaldo; Hugo Viana, Olberdam e Luís Aguiar; Alan, Paulo César e Mossoró
Substituições: Hugo Viana por Meyong (47m), Olberdam por Rafael Bastos (66m) e Mossoró por Matheus (79m)
Não utilizados: Kieszek, André Leone, Miguel Garcia e Rentería
Treinador: Domingos Paciência
 Ao intervalo: 3-0
Marcadores: Raul Meireles (16m), Alvaro Pereira (35m), Falcao (37m e 73m), Belluschi (83m) e Paulão (90m)
Disciplina: Mossoró (8m), Raul Meireles (39m), Paulo César (53m), Fucile (53m), Paulão (55m), Filipe Oliveira (58m) e Rafael Bastos (85m)



JESUALDO FERREIRA: «TRANSPORTÁMOS QUALIDADE PARA O CAMPO»
No rescaldo da vitória robusta sobre o Sporting de Braga (5-1), na 20.ª jornada da Liga, Jesualdo Ferreira preferiu falar em «qualidade» em vez de «raiva». No entanto, o treinador também sublinhou que o grupo está coeso e que, quando assim é, o FC Porto é uma equipa «muito difícil de bater». Aqui ficam as frases-chave da conferência de imprensa do técnico.

União da equipa
«Ontem, naquela conferência de imprensa de que não estavam à espera, falou-se em união, falou-se em FC Porto. Somos FC Porto e vamos continuar a ganhar, mas o importante é que nos deixem jogar. Isto é que é bonito e tem de interessar, isto é que é futebol. Foi um bom jogo, entre duas boas equipas que entraram para ganhar. Não vou muito pela palavra raiva, transportámos qualidade para dentro do campo, dentro da evolução natural da equipa, embora todos saibam que estamos fragilizados, por força das lesões e dos castigos. A equipa está fatigada, porque num espaço curto de tempo fizemos 14 jogos.»

Plano de jogo cumprido
«Depois do encontro com o Arsenal, tínhamos uma estratégia para meter velocidade e muita agressividade ofensiva, admitindo que o Sporting de Braga iria discutir o encontro. O FC Porto foi hoje excelente na forma como interpretou o plano de jogo. Provavelmente, na análise do jogo, vão dizer que o demérito foi do Braga. Vamos pôr o mérito no FC Porto, que foi uma equipa sólida, solidária, com processos de jogo simples, mas muito difíceis de anular. Gostava que ao fazerem as vossas análises não colocassem o Braga no patamar de baixo. Foi totalmente mérito do FC Porto, o Sporting de Braga tentou sempre discutir o jogo connosco.»

30 pontos em disputa
«Assistimos provavelmente ao melhor jogo desta Liga. Teve qualidade, intensidade, um grande público e bons golos. Fica também a ideia de que o FC Porto tem 10 jornadas para chegar àquilo que são os nossos objectivos finais. São 30 pontos, vai haver muito futebol, muitos casos, mas a nossa linha de rumo aponta para dois pontos: a recuperação dos jogadores lesionados e o aumento da qualidade de jogo, embora nem sempre seja possível jogar como hoje. Os 30 pontos são aquilo que neste momento nos motivam: jogo a jogo queremos recuperar o nosso atraso e chegar ao fim no lugar que queremos.»

Uma só voz
«O Fernando tem tido problemas, desde que contraiu uma entorse no jogo com a Oliveirense. Tem acusado alguma fadiga e pode ter algum impedimento. Depois de tudo o que fizemos, temos substituto para o Fernando. Hoje, não tínhamos nenhum substituto para os 3 avançados, e isso é que nos preocupa. Tivemos grande carácter e solidariedade como equipa. Estar unidos é ser uma só voz, um só corpo, um só coração, um sentimento. Hoje fomos isso e, quando é assim, o FC Porto é uma equipa muito difícil de bater. Unidos é um só, não se esqueçam.»

Lista dos convocados para o jogo d'hoje no Dragão

20/02/2010
UMA ALTERAÇÃO PARA A RECEPÇÃO AO SC BRAGA
O regresso de Valeri, que entra para o lugar de Hulk, é a única alteração promovida por Jesualdo Ferreira na convocatória do FC Porto para a recepção ao SC Braga (20ª jornada da Liga), agendada para este domingo, às 20h15, no Estádio do Dragão.

Os azuis e brancos fecharam a preparação para o encontro frente à equipa minhota este sábado, no Estádio do Dragão, sendo que Farías e Orlando Sá repetiram os programas de ontem (treino condicionado para o primeiro e tratamento para o segundo), enquanto Rodríguez já desenvolveu treino integrado condicionado.

Lista de convocados: Helton, Bruno Alves, Raul Meireles, Guarín, Belluschi, Valeri, Falcao, Mariano, Fucile, Rolando, Alvaro Pereira, Maicon, Varela, Tomás Costa, Miguel Lopes, Beto, Fernando e Ruben Micael.

Resposta da FC Porto - Futebol, SAD ao pavão vermelho

19/02/2010
COMUNICADO DA FC PORTO – FUTEBOL, SAD
Após visionamento da lauta conferência de Imprensa do presidente da Comissão Disciplinar da LPFP, vem a Administração da FC Porto – Futebol, SAD salientar o seguinte:
1 – O show off televisivo promovido, uma vez mais a expensas exclusivas do FC Porto, é um procedimento folclórico. Regista-se que só quando a CD da LPFP emite acórdãos que envolvam directa ou indirectamente o clube, sinta a necessidade de prestar contas ao mundo do futebol. Sigmund Freud já explicava esta expiação no início do século passado;
2 – No decorrer desse circo mediático, o presidente da CD da LPFP sublinhou o seu dever de neutralidade, desdizendo a parcialidade apregoada em entrevista recente ao jornal Record, escudando-se em regulamentos e esquecendo a boa ou má fé de quem tem o dever de os interpretar;
3 – O seu discurso, aparentemente sério e objectivo, não ilude a sua antiga atracção pelas câmaras. Apesar da verborreia elaborada, o essencial ficou por abordar: o que é um interveniente no jogo? E porque não comentou o parecer, junto aos autos, de reputado especialista em Direito Desportivo, Prof. Dr. Leal Amado, nem a opinião escrita e falada do Dr. José Manuel Meirim, que asseveram que os Assistentes de Recinto Desportivo não são intervenientes no jogo;
4 – Dissipada esta cortina de fumo, que esconde a questão basilar, resta perguntar ao presidente da CD da LPFP se os maqueiros, os bombeiros, os apanha-bolas, os jornalistas e, até, os vendedores de gelados e de algodão doce, são igualmente intervenientes no jogo, tal como os treinadores, adjuntos, médicos e dirigentes;
5 – Se convocou a Comunicação Social para dizer ao país aquilo que toda a gente já sabia - os atletas do FC Porto reagiram como qualquer bom chefe de família, depois de verbalmente provocados e fisicamente empurrados como gado, por seguranças privados travestidos com um colete -, mais valia que tivesse trancado a vaidade no gabinete, cingindo-se ao recato de um julgador;
6 – Se esta moda pega…;
7 – A louvada autonomia e celeridade apenas serve para mascarar a evidência, sancionada por todos os especialistas em direito: os ARD não são intervenientes no jogo, com reflexos abissais na moldura disciplinar acabada de aplicar;
8 – A consequência prática deste malabarismo é transformar uma moldura penal de um a quatro jogos em degredo desportivo (quatro e seis meses);
9 – A verdade desportiva também não passou por aqui…;
10 – Obviamente, os jogadores Givanildo Vieira de Sousa (Hulk) e Cristian Ionut Sapunaru vão recorrer ao Conselho de Justiça da FPF para reparação de tão grosseira leviandade;
11 – Quanto ao «rebuçado» do Helton, o futebol português, estamos certos, não o vai desembrulhar…
Porto, 19 de Fevereiro de 2010
O Conselho de Administração da FC Porto – Futebol, SAD


PS - Carlos Abreu Amorim
"Interpretação da CD é falaciosa e de má-fé"
O jurista
 Carlos Abreu Amorim considera que as justificações de Ricardo Costa, ontem, no anúncio dos castigos aplicados pela CD da Liga a Hulk e Sapunaru, não passam de uma "falácia". E vai mais longe quando afirma que o resultado final deste processo do "caso do túnel da Luz" é "uma vergonha do ponto de vista jurídico", não poupando críticas ao organismo de disciplina da Liga. 
"O delito dos dois jogadores foi mal qualificado, com a CD a aplicar erradamente os regulamentos desportivos, daí resultando um castigo mais grave do que a infracção merecia", começou, dando ênfase àquilo que entende ter sido um erro crasso: "Considerar os stewards intervenientes do jogo, quando são elementos de segurança privada que estão lá para proteger os elementos do jogo de eventual violência ou indisciplina do público, vai contra tudo o que está estabelecido, quer na Lei Geral de Segurança Privada quer na Lei de Bases do Desporto ou da Violência, as quais definem quem são e quem não são os intervenientes do jogo. Mas o dr. Ricardo Costa agiu no sentido contrário, ou porque não sabe nada de Direito, o que eu desconfio, ou porque estava de má-fé, situação para a qual eu me inclino".
Carlos Abreu Amorim pormenorizou, logo de seguida: "Ao considerar os stewards intervenientes do jogo, contrariando as leis, está a colocar a infracção como muito grave, cuja pena vai de 6 meses a 3 anos de suspensão. O presidente da CD da Liga surgiu na TV com ar benevolente, como se estivesse no papel de protector das vítimas e até me fez lembrar um velho ditado do Direito: 'mal do juiz que tenta justificar uma boa decisão com uma lei errada!' É que o dr. Ricardo Costa veio dar a entender que muito embora considere a lei má, a pena até foi boa. Aliás, se um jogador agride outro, pode levar entre 1 a 5 jogos de castigo e por aqui se vê a desproporção da pena aplicada. O problema não está no Regulamento Disciplinar da Liga, mas sim na CD que aplicou erradamente a pena".

E este jurista lembrou, a propósito, o caso de 
Pepe, ocorrido na época transacta, ao serviço do Real Madrid,interrogando: "Cabe na cabeça de alguém que a pena de agressão a um steward seja substancialmente maior do que a um jogador? O Hulk acaba por ser castigado com 23 jogos, quando se tivesse protagonizado, por exemplo, uma atitude idêntica à do Pepe, que agrediu um adversário, em Portugal apenas teria de cumprir 5 jogos? Essa desproporção não está nos regulamentos, mas na interpretação errada, falaciosa, e que tresanda a má-fé da CD da Liga".

E, a finalizar, 
Carlos Abreu Amorim foi peremptório - "A Justiça Desportiva em Portugal tem um problema e um nome: Ricardo Costa. O desfecho deste processo é uma vergonha do ponto de vista jurídico". In O Jogo

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Um osso duro de roer (Arsenal do Minho)

À atenção do Jesualdo Ferreira.
Estou plenamente convencido que o Braga vai ser um osso muito duro de roer. Aliás como têm sido sempre as equipas treinadas pelo Domingos Paciência. Praticam um futebol consistente, apoiado com muita entre-ajuda entre todos os sectores e fazem uma excelente circulação de bola. Defendem bem e sempre com muita gente. E os avançados estão mentalizados, mobilizados para participar no processo. Por isso, fecham bem as alas e no meio-campo fazem pressão alta. Conclusão: o Braga vem defender com unhas e dentes e tentar em contra ataques rápidos colocar a equipa do FC Porto em sobressalto. E tem jogadores rápidos e tecnicistas para o fazer.
Os avançados do FCP, à semelhança dos do Braga, têm também de começar por marcar os defesas contrários, para não os deixar saír de trás com a bola controlada. Solução: a equipa Azul e Branca tem de vestir o fato macaco e jogar como duma FINAL se tratasse. Isto é, se quiserem ganhar o jogo!


PS - O pavão vermelho (CD da Liga) vai dar uma conferencia de imprensa hoje às 15H30.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Atenção Portistas o Braga vem com discurso triunfalista jogar ao Dragão


Moisés - "No Dragão será olhos nos olhos"
Imune à pressão e adverso a polémicas, Moisés não altera uma vírgula ao discurso que adoptou desde que começou a temporada. No Braga continua a pensar-se "jogo a jogo" e a lutar-se apenas para "estar no topo no final de cada jornada". Pois bem, então a próxima é contra o FC Porto, adversário que até poderá ficar a 11 pontos dos bracarenses se estes vencerem no domingo. O central foi confrontado com essa possibilidade, mas adoptou uma postura defensiva na hora de responder. "Não pensamos muito na questão da vantagem com que poderemos ficar em relação ao FC Porto ou na luta com o Benfica. O mais importante é trabalhar da mesma forma. No final do campeonato veremos o que vai acontecer", reafirmou ontem o agora capitão dos arsenalistas, numa tentativa clara de baixar as expectativas em relação à corrida pelo título. Aliás, o brasileiro alerta para a necessidade de a equipa "manter os pés no chão e encarar todos os jogos como se fossem uma final". Por isso, o que será disputado com os dragões não será excepção. "É um jogo importante, contra um adversário de indiscutível qualidade, que joga no seu estádio. Sabemos que vamos encontrar algumas dificuldades, mas o Braga vai lá para buscar a vitória e para jogar olhos nos olhos", garantiu.
Se assim for, a postura é compreensível. Afinal, o Braga soma por vitórias os encontros realizados com os denominados três "grandes" para a Liga Sagres, e até já ganhou em Alvalade. Nada que Moisés não esperasse. "É sempre importante olhar para trás e ver os jogos que fizemos com essas equipas [FC Porto, Benfica e Sporting]. Mas isso não é nenhuma surpresa para nós, pois temos um grupo forte, que tem condições de jogar de igual para igual em qualquer lugar", frisou o brasileiro. De resto, essa é uma das razões que levam o central a considerar que os adversários já olham para os arsenalistas com mais receio que no começo do campeonato. "Quem joga com o Braga já vem com uma postura diferente, porque sabem que o Braga tem uma boa equipa e que é muito regular. De qualquer maneira, temos jogadores experientes para sair de certas situações e estamos preparados para tudo com que nos deparemos", afiançou.

BRUNO FILIPE MONTEIRO/ANDRÉ MORAIS em OJOGO

Olegário Benquerença dirige FC Porto - Braga

18/02/2010
Olegário Benquerença, da AF Leiria, é o árbitro nomeado para dirigir o FC Porto-Braga, encontro da 20ª jornada da Liga, com início marcado para as 20h15 de domingo, no Estádio do Dragão.

Benquerença, profissional de seguros de 40 anos, será auxiliado por Bertino Miranda e José Cardinal.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Champions League - FC Porto vs Arsenal de Londres


17/02/2010 quarta-feira europeia - Ao intervalo - empate a uma bola!
Os jogadores do FCP parecem senhoras a jogar contra os ingleses (homens de barba dura)
Mais capacidade de choque, mais velocidade e mais competência defensiva por parte da equipa do Arsenal.


Resultado Final - FC Porto 2 Arsenal de Londres 1   (90 + 3 minutos de descontos)
Tal como referi acima, e apesar da equipa dos Dragões ter melhorado na segunda parte, continuo a pensar que conforme já deixei perceber, basicamente o ritmo do futebol inglês é bastante superior ao nosso.
A equipa Azul e Branca para ter possibilidades de eliminar esta equipa dos "gunners" vai ter de melhorar muito. De conseguir fazer pressão alta logo a partir dos avançados e meio-campo, e, de jogar em antecipação. Todos os elementos do Arsenal são tecnicistas, cobrem bem a bola, passam-na com precisão e são muito competentes a defender. Além de que conseguem fazer circulação de bola quase perfeita, e não fazem cerimónia na hora de chutar à baliza adversária. É preciso também notar que algumas feras deles que não jogaram hoje são passíveis de ser recuperados para o jogo lá em casa deles.
Logo a tarefa do FC Porto em Londres afigura-se-me senão impossível, pelo menos, muito difícil de atingir, que seria a passagem da equipa do FC Porto à fase seguinte.


O primeiro golo da equipa Azul e Branca foi obtido por Varela, ainda na primeira parte, com um pontapé centro/remate, depois de um drible bem conseguido sobre Clichy.
O Arsenal viria a empatar o jogo pouco depois do golo de Varela, numa jogada de belo efeito, após um cruzamento para a área dos Dragões, em que a bola cabeceada do segundo poste para o centro da área encontrou o central dos gunners Campbell perfeitamente à vontade para fazer o golo com facilidade.
O segundo golo portista foi obtido pouco depois do intervalo, na transformação rápida dum livre indirecto na área defendida pelos londrinos, que permitiu a Falcao fazer o 2-1 final. 



Ficha do Jogo

UEFA Champions League, 1/8 de final, 1ª mão
Estádio do Dragão, no Porto
17 de Fevereiro de 2010
Assistência: 40.717 espectadores

Árbitro: Martin Hansson (Suécia)
Assistentes: Henrik Andren e Stefan Wittberg
4º Árbitro: Jonas Eriksson

FC PORTO: Helton; Fucile, Rolando, Bruno Alves «cap» e Alvaro Pereira; Fernando, Ruben Micael e Raul Meireles; Varela, Falcao e Hulk
Substituições: Raul Meireles por Tomás Costa (68m), Hulk por Mariano (81m), Ruben Micael por Belluschi (85m)
Não utilizados: Beto, Guarín, Maicon e Miguel Lopes
Treinador: Jesualdo Ferreira

ARSENAL: Fabianski; Sagna, Campbell, Vermaelen e Clichy; Dnilson, Diaby e Fábregas «cap»; Rosicky, Bendtner e Nasri
Substituições: Rosicky por Walcott (68m), Bendtner por Vela (83m) e Nasri Eboué (88m)
Não utilizados: Mannone, Ramsey, Silvestre e Traoré
Treinador: Arsène Wenger

Ao intervalo: 1-1
Marcadores: Varela (11m), Campbell (18m), Falcao (51m)
Disciplina: cartão amarelo a Diaby (31m), Bruno Alves (34m), Fucile (64m), Álvaro Pereira (78m), Fernando (82m).



JESUALDO FERREIRA: «CERTIFICAMOS A QUALIDADE DA EQUIPA»
O treinador do FC Porto tinha dito, na antevisão da recepção ao Arsenal, que o encontro dos oitavos-de-final da UEFA Champions League iria representar um certificado da qualidade da equipa, colocada perante um obstáculo de altíssimo nível. A vitória por 2-1 passou um «carimbo» nesta espécie de «diploma» que os Dragões procuravam e abre boas perspectivas para o encontro da segunda mão. Seguem-se as palavras de Jesualdo Ferreira na conferência de imprensa que se realizou no final do jogo.

Anatomia duma vitória
«Todos os treinadores, nestas eliminatórias, não querem sofrer golos em casa. O FC Porto fez um bom jogo, contra uma equipa com um processo difícil, que consegue desposicionar os seus adversários. Jogando em espaços e zonas pressionantes, conseguimos anular a iniciativa do Arsenal, deixando-os sem soluções. Por outro lado, posicionámos jogadores de forma estratégica, para termos chances de chegar à baliza adversária. O FC Porto ganhou bem e teve situações para fazer pelo menos mais um golo. Fomos mais eficazes, tivemos mais ocasiões de golo e, sobretudo, fomos mais solidários. Soubemos sofrer, sabíamos a forma de jogar e de ganhar a uma equipa destas.
Aqui e ali, se não tivéssemos a fadiga do Varela, do Falcao e do próprio Hulk, podíamos ter tirado mais vantagens e feito mais golos.»

Golo legal
«O segundo golo do FC Porto é legal, é uma situação em que os treinadores não sabem se devem ficar chateados com o árbitro ou com os próprios jogadores. O golo nasce da inteligência dum jogador do FC Porto, do seu «feeling», da sua maneira de ser como pessoa e futebolista. O Wenger, em 2004, ganhou um jogo no último minuto com um livre semelhante do Henry. Já me aconteceu a mim. Foi uma jogada inteligente do Ruben Micael, para uma finalização fácil mas oportuna do Falcao, que nos deu uma vitória justa.»

Marcar em Londres
«O resultado favorece a equipa que joga em casa na segunda mão, mas sinto que até ao jogo com o Arsenal vão haver mais encontros e a possibilidade de recuperar e descansar mais jogadores. É uma partida que se vai disputar muito mais no plano mental do que táctico. Nenhuma das equipas vai mudar a sua forma de jogar, vai ser um jogo parecido com este, em que o controlo do tempo e dos espaços de jogo vai ser decisivo. A decisão da eliminatória vai depender da forma como emocionalmente nos prepararmos. Tenho esperança de fazer golos em Londres.»

Satisfação pela exibição
«Sabemos que fizemos um bom jogo e que certificamos alguma qualidade da equipa. Temos alguma fadiga, é o 13.º jogo que realizamos num espaço curto de tempo, com um plantel curto, devido às lesões e castigos. A satisfação não é só pelo resultado, mas essencialmente pela forma como a equipa foi capaz de jogar contra o Arsenal, confirmando que está melhor, e dando a garantia de que, quando as coisas se regularizarem, podemos ser ainda mais fortes do que hoje.»

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Convocados para o FC Porto vs Arsenal

15/0272010
Lista de convocados: Helton, Bruno Alves, Raul Meireles, Guarín, Belluschi, Falcao, Mariano, Hulk, Fucile, Rolando, Alvaro Pereira, Maicon, Varela, Tomás Costa, Miguel Lopes, Beto, Fernando e Ruben Micael.


16/02/2010
«ESTE JOGO TEM A IMPORTÂNCIA DE UM ATESTADO DE QUALIDADE»

Ambição e qualidade. São estas as características que Jesualdo Ferreira quer que o FC Porto demonstre no relvado do Estádio do Dragão, na quarta-feira (19h45), num encontro entre duas grandes equipas do futebol europeu. É que, do outro lado, vão estar os ingleses do Arsenal, uma formação «a subir de forma». Com os regressos de Hulk e Raul Meireles e o apoio de um estádio repleto, o treinador portista quer uma vitória sem golos sofridos.
Teste à equipa
«O FC Porto está num bom momento e creio que este é o adversário ideal para avaliarmos o nosso estádio de desenvolvimento e de competências. Este jogo tem para nós a importância de um atestado de qualidade. Queremos muito passar aos quartos-de-final, sendo certo que este adversário era um dos mais difíceis que nos podia calhar. Nos últimos quatro anos atingimos sempre os oitavos-de-final, no ano passado estivemos nos quartos, e este ano queremos novamente continuar em prova.»
Análise ao Arsenal
«Normalmente, o que podemos analisar são os momentos das equipas. Este Arsenal mantém a mesma linha, os mesmos processos. Tacticamente, é uma equipa que evolui muito à vontade dentro das estruturas tácticas que tem, privilegiando a posse de bola, com o objectivo claro de conseguir explorar a qualidade dos jogadores mais avançados. O Arsenal teve um momento muito bom no início da época, depois teve uma quebra e está agora novamente a subir. O FC Porto também teve o mesmo processo, saíram alguns jogadores, mas agora temos outros. São duas equipas com processos, identidades e conceitos.»
Jogo emotivo e com casa cheia
«Um jogo entre Arsenal e F.C. Porto, numa competição como a Champions e com as características e historial das duas equipas, é sempre aberto e bem jogado. Neste quadro, será sempre um jogo atractivo, que prende os espectadores e, falando neles, jogamos com o nosso público e com um estádio cheio. Comigo no FC Porto, já defrontámos por duas vezes com o Arsenal no Dragão: uma vez empatámos e no ano passado ganhámos. Esta será a primeira parte de uma qualificação, na qual as duas equipas querem vencer. Infelizmente, não podemos pedir aquilo que gostamos ou queremos. Esta eliminatória não se faz por pontos, mas sim por diferença de golos. Não sofrer golos em casa é fundamental, mas ganhar é o mais importante. São as vitórias que nos dão mais confiança e prestígio.»
Raul Meireles e Hulk
«São dois jogadores que podem trazer mais experiência, rotinas que têm tido ao longo de ano e meio, com a qualidade que nos permitiu chegar aos patamares que todos conhecem. O Hulk está bem fisicamente, tem feito treino específico táctico e físico e é um jogador com muita vontade. Em relação ao trabalho normal de um jogador falta-lhe competição, mas tem treinado muito, está desejoso de jogar e está muito confiante nas suas capacidades. O Raul Meireles parou, tinha vindo a ser muito utilizado no clube e na selecção, e espero que possa render a um nível a que ainda não terá chegado este ano.»


segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Arbitragens vergonhosas : os cinco casos da roubalheira

14ª Jornada - Benfica - FC Porto (1-0) - Árbitro: Lucílio Baptista (Setúbal)
No lance que antecedeu o golo, Urreta jogou a bola em posição irregular, quando combinou com Saviola.
O auxiliar Venâncio Tomé não assinalou o fora-de-jogo e deixou prosseguir a jogada. Lucílio Baptista não marcou um penalti a favor do FC Porto (César Peixoto derrubou Hulk) e outro a favor do Benfica (Rodriguez jogou a bola com a mão na área).

15ª Jornada - FC Porto - U. Leiria (3-2) - Árbitro: Elmano Santos (Funchal)
O FC Porto venceu o União de Leiria, mas a arbitragem de Elmano Santos foi bastante criticada. O árbitro anulou dois golos a Falcao: no primeiro o jogador estava em linha com a defesa; no segundo, Farias estava em posição regular quando assistiu o colombiano. O Juiz também expulsou mal o guarda-redes do União de Leiria.

16ª Jornada - FC Porto - Paços Ferreira (1-1) - Árbitro: Rui Costa (Porto)
O trabalho de Rui Costa é duramente criticado pelos responsáveis do FC Porto. O árbitro portuense anulou um golo limpo a Falcao, pois o avançado colombiano estava atrás da linha defensiva do Paços Ferreira no momento do passe do Raúl Meireles. Três jogadores pacenses colocavam o avançado em posição regular, mas o auxiliar avaliou o lance de outra forma.

Meia-Final da Taça da Liga - FC Porto - Académica - Árbitro: Pedro Proença (Lisboa)
O FC Porto venceu o jogo diante da Académica e apurou-se para a final da Taça da Liga, mas no início do encontro o defesa central Bruno Alves viu um golo ser-lhe anulado pelo árbitro Pedro Proença. O central estava em posição regular, quando cabeceou para o fundo da baliza, na sequência dum passe do argentino Diego Valeri.

19ª Jornada - Leixões - FC Porto (0-0) - Árbitro: Bruno Paixão (Setúbal)
Mais uma arbitragem contestada pelos responsáveis do FC Porto. Em causa, está o derrube do defesa central Joel ao médio portista Rúben Micael, em plena grande área do Leixões. O árbitro Bruno Paixão estava bem posicionado, mas mandou prosseguir o lance e não assinalou qualquer infracção. A decisão motivou protestos do FC Porto.

PS - Será que o FC Porto tem uma estrutura técnica do tipo: Laboratório de Optimização do Rendimento Desportivo (LORD)?

No próximo domingo há duelo entre o Jesualdo Ferreira e o Domingos Paciência

Tal como as coisas estão, antevejo muitas dificuldades para o FC Porto levar de vencida a actual equipa do Braga.


Mais! Se o Jesualdo Ferreira não ganhar (domingo) ao Domingos Paciência, sugiro que a direcção da FC Porto-Futebol, SAD rescinda com o Profe no final da época e contrate o Minguinhos para a próxima.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

O bando dos árbitros vermelhos com Bruno Paixão nos cabecilhas

Constituído pelos seguintes: Lucílio Baptista, Pedro Proença, João Ferreira, Olegário Benquerença, Bruno Paixão...etc...estes os cabecilhas.
Se dúvidas houvesse bastava assistir aos jogos em que intervém o FC Porto com eles a apitar, para se ficar completamente esclarecido. 

13/02/2010 - LEIXÕES 0 FC PORTO 0


Sem dúvida que o FC Porto foi a única equipa que quis deliberadamente e com afinco ganhar. Mas e o próprio Jesualdo Ferreira aceitou, concordou que a equipa foi demasiado perdulária ficando a dever também a si própria o facto de nem sequer ter marcado um único golo. Então Varela neste domínio esteve simplesmente desastrado. Depois é preciso ter também a noção que a actuação do árbitro Bruno Paixão foi preponderante no desfecho do resultado. Aos 57 minutos, Ruben Micael foi claramente rasteirado na grande área Leixonense, e o juiz do apito ajuizou da maneira que mais lhe convinha.

Para termos uma ideia do domínio portista, podemos por exemplo, olhar para o número de pontapés de canto: 12, contra um do Leixões. O adversário, com novo treinador, colocou o autocarro em frente da sua baliza e raramente se atreveu a adiantar-se no terreno. Além disso, usou e abusou do anti-jogo como derradeira arma para travar o ritmo azul e branco. Aos 78 minutos, com a entrada do defesa Tucker, os matosinhenses abdicaram dos raros contra-ataques que desenvolviam, e dedicaram-se exclusivamente a defender.
Porém, já antes, a equipa Azul e Branca tinha criado lances bem urdidos que poderiam ter alterado completamente o desfecho do jogo. Por exemplo, aos 16 minutos, Falcao serviu Mariano à entrada da área, mas o remate do argentino saiu por cima. Aos 30 minutos, em mais uma boa jogada, Varela encontrou espaço na esquerda, Falcao deixou passar a bola, mas Belluschi atirou por cima.
Na segunda parte, o domínio Portista intensificou-se. Um penálti aos 57 minutos sobre Ruben Micael ficou por marcar, e três minutos depois, Belluschi com algum nervosismo acertou na barra. Finalmente, não era este o dia dos Dragões, nem quando Varela, por duas vezes, se viu isolado e desastrado deixou que o Diego, guarda-redes do Leixões lhe ganhasse o lance. Diego viria ainda a defender um livre bem cobrado por Bruno Alves, aos 74 minutos.

FICHA DE JOGO

Liga 2009/10, 19.ª jornada
13 de Fevereiro de 2010
Estádio do Mar, em Matosinhos

Árbitro: Bruno Paixão (AF Setúbal)
Assistentes: António Godinho e Paulo Ramos
4º árbitro: Jorge Tavares

LEIXÕES: Diego; Nuno Silva, Joel, Fernando Cardozo e Nelson; Fernando Alexandre, Paulo Tavares, Hugo Morais e Seabra; Zé Manuel e Pouga
Substituições: Nuno Silva por Cauê (62m), Zé Manuel por Tucker (78m) e Paulo Tavares por Fábio Espinho (89m)
Não utilizados: Berger, Jean Sony, João Paulo e Tiago Cintra
Treinador: Fernando Castro Santos

FC PORTO: Helton; Miguel Lopes, Rolando, Bruno Alves e Fucile; Fernando, Ruben Micael e Belluschi; Varela, Falcao e Mariano
Substituições: Belluschi por Tomás Costa (65m) e Fernando por Orlando Sá (81m)
Não utilizados: Beto, Guarín, Valeri, Maicon e Addy
Treinador: Jesualdo Ferreira

Disciplina: cartão amarelo para Zé Manuel (7m), Ruben Micael (32m), Rolando (54m), Nelson (71m), Pouga (72m) e Paulo Tavares (76m)

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Avançado alto para os cruzamentos pelo ar precisa-se na equipa do FCP

À atenção da FC Porto-Futebol,SAD.
Dados os meus 50 anos a viver futebol vou exprimir aqui a minha opinião.
Volto a insistir que existe actualmente uma lacuna muito importante na equipa do FC Porto,e, que a ser resolvida garantiria maior facilidade em resolver desafios, e, e por conseguinte, de certeza absoluta êxitos desportivos assinaláveis.
Faltam centímetros ao ataque da equipa. A prova disto é o facto da equipa precisar da estatura do Bruno Alves para nas áreas adversárias ganhar lances pelo ar às outras equipas. A experiência anterior diz-nos que é fundamental conseguir um atacante alto tipo Jardel, a fim de podermos ter possibilidades de sucesso no tipo de lance, "cruzamentos pelo ar".
Se repararem, os melhores goleadores mundiais são jogadores altos: Bendtner (Arsenal), Drogba (Chelsea), Ibrahimovic (Barça) e até o Cardoso ,etc.
O Orlando Sá, para além de ainda precisar de ser lapidado, mesmo sendo alto, não o é suficientemente, mais uns dez centímetros e seria o ideal.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Taça da Liga - FC Porto 1 Académica de Coimbra 0









10/02/2010
E assim, Mariano Gonzalez com um potente remate pleno de convicção e precisão resolveu um jogo que se afigurava complicado!
Apesar do golo mal anulado ao Bruno Alves(já é o quinto) não gostei da prestação dos segundos planos da equipa Azul e Branca. A maior parte desta gente tem de evoluir muito, se um dia quiser conquistar um lugar na equipa.
Foi mesmo preciso recorrer aos serviços do Varela e do Rubem Micael para a qualidade subir e fazer inclinar o prato da balança a favor da equipa dos Dragões.
Já tenho referido e continuo a afirmar o que toda a gente vê! O meio-campo do FC Porto é macio, não tem capacidade de choque (não confundir com chutar as pernas dos adversários) e concede muitos espaços que as equipas adversárias aproveitam para explanar o seu futebol. Pelo que começa a ser normal vermos os adversários entrarem com certa facilidade pela grande área dentro dos Portistas com a bola perfeitamente controlada e a criarem perigo eminente que muitas vezes não dá golo por sorte nossa e azar deles.
Quero dizer com isto que a espaços, até gostei do futebol apoiado (da circulação de bola) praticado pela Académica. Chegaram a produzir jogadas interessantes.

Quanto ao árbitro do encontro Pedro Proença , dada a sua (dele) tendência encarnada, já era de esperar que o homem assumisse um protagonismo deplorável devido aos seus complexos anti-FCP. Utilizou amiúde dois critérios diferentes para o ajuizar das faltas marcando tudo a favor da Acadèmica e fechando os olhos às faltas dos estudantes sobre os jogadores Azuis e Brancos. É nitidamente um Juiz do apito tendencioso sem um mínimo de isenção. De registar o seu riso cínico sempre que deliberadamente decidia contra o FC Porto.


FICHA DE JOGO
Taça da Liga, meias-finais
10 de Fevereiro de 2010
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 22.702 espectadores

Árbitro: Pedro Proença (Lisboa)
Assistentes: Tiago Trigo e André Campos
4º Árbitro: Vasco Santos

FC PORTO: Nuno; Miguel Lopes, Nuno André Coelho, Bruno Alves «cap» e Alvaro Pereira; Tomás Costa, Belluschi, Guarín e Valeri; Mariano e Orlando Sá
Substituições: Belluschi por Varela (46m), Bruno Alves por Maicon (60m) e Valeri por Ruben Micael (64m)
Não utilizados: Beto, Falcao, Addy e Claro
Treinador: Jesualdo Ferreira

ACADÉMICA: Ricardo; Pedrinho, Berger, Orlando «cap» e Emídio Rafael; Nuno Coelho, Tiero e Diogo Gomes; Sougou, Vouho e João Ribeiro
Substituições: Sougou por Lito (69m), Berger por Cris (84m)
Não utilizados: Rui Nereu, Amoreirinha, Bru e Helder Cabral
Treinador: André Villas Boas

Ao intervalo: 0-0
Marcador: Mariano (81m)
Disciplina: cartão amarelo a Alvaro Pereira (26m), Vouho (45m), Guarín (56m), João Ribeiro (80m), Ricardo (90m), Pedrinho (90m)

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Liga Sagres - FC Porto 3 Naval 1º de Maio 0













Hoje só gostei em parte da exibição da equipa Azul e Branca. Porque não posso aceitar que uma equipa do meio da tabela classificativa, no caso a da Naval, que luta para não descer, possa vir ao Dragão colocar tantos problemas aos Dragões. É preciso não esquecer que com o resultado ainda em 1-0 a Naval só não empatou o jogo por um triz.
Continuo a achar que o meio-campo azul e branco concede muito espaço para jogar às equipas adversárias, não faz pressão alta. O que me leva a crer que a "defender" se notou a falta do Fernando. Outra deficiência da equipa são os cruzamentos sobre a grande área adversária, praticamente não ganhamos um lance, o que me faz pensar que nos faltam centímetros não obstante o esforço e poder de elevação do Falcao.
Estes aspectos que podem não parecer relevantes na Liga Sagres, mas são muito importantes direi até decisivos nos jogos da Champions League.


Tomás Costa de livre indirecto marcou o primeiro golo do FC Porto, no encontro da 18.ª jornada. Já na fase final do jogo, marcaram-se mais dois golos, por Falcao e por Varela. E assim foi anulada a resistência da equipa da Naval, com os Dragões a assegurarem a aproximação ao topo da tabela.

FICHA DE JOGO
Liga 2009/10, 18.ª jornada
7 de Fevereiro de 2010
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 31.420 espectadores.

Árbitro: Hugo Miguel (AF Lisboa).
Assistentes: Pedro Garcia e Tiago Rocha.
Quarto árbitro: Diogo Santos.

FC PORTO: Helton; Fucile, Rolando, Bruno Alves «cap» e Alvaro Pereira; Tomás Costa, Ruben Micael e Belluschi; Varela, Falcao e Mariano.
Substituições: Belluschi por Guarín (66m), Fucile por Miguel Lopes (83m) e Ruben Micael por Valeri (83m).
Não utilizados: Nuno, Maicon, Addy e Orlando Sá.
Treinador: Jesualdo Ferreira.

NAVAL: Peiser; Carlitos, Gomis, Diego Ângelo e Daniel Cruz; Lazaroni «cap», Godemeche e Alex Hauw; Davide, Bolívia e Camora.
Substituições: Davide por Fábio Júnior (46m), Alex Hauw por Giuliano (67m) e Bolívia por Michel Simplício (75m).
Não utilizados: Jorge Batista, João Real, Adriano e José Mário.
Treinador: Augusto Inácio.

Ao intervalo: 1-0.
Marcadores: Tomás Costa (38m), Falcao (79m) e Varela (88m).
Disciplina: cartão amarelo para Alex Hauw (26m), Falcao (61m), Daniel Cruz (68m) e Alvaro Pereira (78m).


JESUALDO FERREIRA: «ESTAMOS MAIS FORTES»
Sobre o mérito do desfecho não restavam dúvidas. Por isso, Jesualdo Ferreira avançou directo para a análise de outros dados interessantes da exibição portista frente à Naval, sublinhando, em conferência de imprensa, o equilíbrio e a solidariedade do colectivo, a capacidade concretizadora e o crescimento enquanto equipa.

Equilíbrio solidário
«A equipa foi solidária e equilibrada, soube jogar contra um adversário muito fechado e ganhou com mérito. Para além dos três golos, teve mais três boas oportunidades para marcar, embora seja verdade que deveríamos ter aproveitado melhor os espaços de que passamos a dispor na segunda parte.»
Excelentes no empenho
«A equipa começa a perceber em definitivo que o nosso modelo é este. Sob o ponto de vista de empenho, os jogadores foram excelentes, até porque tivemos três jogos de grande intensidade num curto período de tempo.»
À altura das exigências
«O mais importante, que era ganhar, foi conseguido. Até ao final deste mês, temos jogos de extrema importância e com grande peso no futuro da carreira da equipa. Estou convencido de que seremos capazes de responder à altura.»
Crescer com resultados
«Jogar muito é bom para o crescimento da equipa. Os resultados estão a acompanhar o nosso planeamento. Estamos mais fortes, claramente. Toda esta exigência faz crescer os jogadores e a equipa.»
Mais eficazes
«O número de golos marcados nos jogos mais recentes é sinal de que estamos a ser mais eficazes. A mobilidade que a equipa tem neste momento e a capacidade de ter a bola têm beneficiado quem tem de marcar. O Falcao tem 20 golos em todas as competições, 14 no campeonato, e o Varela há muito que ultrapassou a sua melhor marca. Estamos também mais fortes nos lances de bola parada»