sábado, 28 de julho de 2012

Jogo de preparação- Valencia 1 FC Porto 1

Um jogo que valeu pela primeira parte. Conclusão: acho que o FC Porto é capaz de ter equipa para consumo interno, já quanto às competições europeias, ou melhora muito até lá ou então não vejo hipóteses da equipa portista se safar por várias razões que posteriormente tratarei de enumerar...
O FC Porto perdeu em Valência, no desempate por pontapés da grande penalidade, depois do 1-1 no tempo de jogo. Os Dragões fizeram uma boa partida durante mais de uma hora, Lucho voltou a marcar um grande golo e a equipa deixou boas indicações para os jogos oficiais, que começam dentro de duas semanas.
 O jogo começou com ascendente do Valência, que logo aos quatro minutos esteve perto de marcar, com Soldado a aproveitar um mau passe de Maicon para rematar para a defesa de Helton, com Feghouli a recargar para fora.
Durou pouco o domínio dos espanhóis, com o FC Porto a subir linhas e a circular a bola. Aos 11 minutos Jackson Martínez ensaiou o remate de fora, com o pé esquerdo, com a bola a passar por cima da trave.
 Com o jogo equilibrado, Parejo isolou Soldado, mas o remate do avançado saiu ao lado. Responderam os Dragões, com um grande remate de longe de Otamendi, com a bola a bater com estrondo na trave.
 Na segunda parte foi o FC Porto a entrar mais forte e a tomar conta do jogo, jogando mais tempo no meio-campo do adversário. Na sequência de um canto, no entanto, o Valência quase chegou à vantagem, com o ex-portista Ricardo Costa a cabecear ao poste.
 Respondeu o FC Porto, com um grande golo de Lucho Gonzalez, aos 57 minutos: canto da esquerda e Lucho a fazer um grande remate de pé esquerdo, fazendo a bola entrar no ângulo superior direito da baliza de Diego Lopez.
 No minuto seguinte, depois de um grande passe de Lucho, Atsu quase ampliava, mas o remate saiu ao lado.
O Valência acabaria por empatar, aos 63 minutos, com Jonas a concluir de cabeça um centro da esquerda.
 Seguiram-se as substituições, com o FC Porto a trocar a equipa, com excepção do guarda-redes Helton, o que fez a equipa perder ritmo e o controlo do jogo. O Valência ameaçou algumas vezes a baliza, mas a melhor oportunidade pertenceu aos Dragões, quando Djalma, isolado, rematou contra o corpo do guarda-redes Diedo Lopez.
 No final, procedeu-se ao desempate por pontapés da marca da grande penalidade, com o FC Porto a perder, não conseguindo transformar nenhum remate. Kléber e Kelvin permitiram a defesa, Iturbe chutou ao lado e Moutinho ao poste (incrível numa equipa profissional. Revela a má preparação orientação a ser imposta aos jogadores). Pelo Valência marcaram Parejo e Gago.
 FICHA DE JOGO - Valência-FC Porto, 1-1 (2-0 nos penaltis)
Trofeu Naranja - 28 de Julho de 2012
Estádio Mestalla, em Valência - Assistência: cerca 30 mil espectadores
Árbitro: Mateo Valero
Assistentes: Noval Font e Sergi Nizhelovskly
Quarto árbitro: Ruiz Garcia
VALÊNCIA: Diego Alves; João Pereira, Victor Ruiz, Ricardo Costa e Mathieu; Parejo, Tino Costa, Feghouli e Guardado; Soldado e Jonas.
Jogaram ainda: Bernard, Pablo Hernandez, Vieira, Gago, Barragán, Paco Alcacér
Treinador: Mauricio Pellegrino
 FC PORTO: Helton; Miguel Lopes, Maicon, Otamendi e Sereno; Fernando, Defour e Lucho; James, Jackson Martínez e Atsu.
Jogaram ainda: João Moutinho, Rolando, Mangala, Addy, Castro, Djalma, Kelvin, Kléber, Varela e Iturbe
Treinador: Vítor Pereira
 Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Lucho (57m), Jonas (63m)
Cartão amarelo: Sereno (77m)

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Atsu, Kelvin, Iturbe e alguns jogos da última época

Impossível ver correr estes miúdos do FC Porto e não recordar certos jogos de 2011/12 nos quais eles poderiam ter dado um contributo muito positivo à equipa, se devidamente preparados física e mental.
É também impossível que, quando Vítor Pereira os vê acelerar no campo, não recorde os muitos jogos da época passada, nos quais a equipa do FC Porto actuou sem chama , sem arte e, sem o recurso de alguns deles no banco de suplentes de modo a permitir alterar substancialmente a face do jogo.
Por outro lado temos de ter em conta a existência de Hulk, James, Varela e Djalma no Plantel e, a noção de que mantê-los a todos, equivalerá a prejudicar alguns deles. Sendo que a solução do empréstimo continua a ser válida desde que nas circunstâncias certas (aqui os dirigentes têm obrigatoriamente de encontrar uma solução), a fim de contribuirem para a evolução das carreiras e cotação dos mais novos. Um problema que a equipa B não resolve a curto prazo e, porque seria um retrocesso para Atsu, Kelvin e Cª, coisas que os próximos jogos poderão ajudar a resolver.
Valência e Lyon dois testes já muito exigentes que vão permitir avaliar da capacidade dos novos talentos ao defrontarem adversários com um maior grau de dificuldade. 

Por conseguinte, o que a pré-época não deixou evidente, ou seja, se Kelvin, Atsu e Iturbe, terão já maturidade suficiente para defrontar adversários mais experientes. 
E a partir daí, já se poderão tirar ilações sobre a real aptidão deles para conquistarem um lugar na equipa. Algo a ter em conta se por acaso acontecerem jogos ao ralenti como alguns da época passada, factos estes que ainda estão bem vivos na memória dos adeptos do FC Porto e, que serão fatalmente recordados pelos adeptos se houverem mais noites sem chama e sem arte, como algumas da última época.
PS - Informação sobre a arbitragem
 Extracto de: Cada pessoa sua verdade - por Jorge Coroado 
 (Dragaoatento - O que equivale a dizer: “cada cabeça sua sentença”)
No próximo fim de semana, com a realização da primeira jornada da Taça da Liga, envolvendo somente as equipas da segunda divisão profissional sem inclusão das famigeradas equipas B, dá-se o inaugural pontapé oficial da época 2012/2013.
Realizar-se-ão três jornadas desta competição até começo dos campeonatos regulares, algo que sucederá a 12 de agosto com a primeira etapa da Liga Orangina.
 Mesmo sem a necessária quanto adequada rodagem, independentemente da positividade dos testes físicos efetuados no estágio, deverão os árbitros apresentar-se conscientes das suas responsabilidades, sabedores que cada jogo é momento sublime, que existirá para sempre e só ele (árbitro) é a sua própria plateia mas que nada perturba mais do que estar em dívida para com alguém e sem possibilidade de recompensar esse alguém à altura. Os primeiros silvos dos apitos, as primeiras intervenções técnicas e disciplinares têm forçosamente de ser afirmativas, impositivas, demonstrar que a verdadeira meta de um juiz de campo é ser independente da opinião dos outros, amando mais o desejo de corresponder ao que dele se deseja (equidistância, equilíbrio, sensatez) que ser desejado, não olvidando que no futebol, mais do que na vida, cada pessoa escolhe a verdade que consegue suportar.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Jogadores de futebol e os seus contratos com os clubes

Pelos vistos os clubes têm de encontrar outra solução, que não as clausulas de rescisão, fim prevenirem jogadas sujas, ou seja, protegerem os seus interesses da cobiça dos clubes (tubarões) de maior prestígio e poder de compra e, que na ânsia de contratarem atletas alheios utilizam processos indecorosos. 
É que actualmente negoceiam-se contratos e estabelecem-se clausulas de rescisão em vão, porque certos clubes, baseados, ou seja, aproveitando-se do seu prestígio, resolvem adulterar os processos de negociação com os jogadores e, em vez de começarem por entrar em contacto com os clubes detentores dos passes destes, começam por tentar aliciar os jogadores oferecendo-lhes chorudos contratos (altos vencimentos) a fim de criarem um clima de mal estar entre estes e os seus clubes de origem de modo a conseguirem obter os jogadores abaixo das clausulas de rescisão!
Extracto do artigo do Miguel Sousa Tavares - Mas como o Real Madrid não quer pagar o preço que o Tottenham entende justo (e esse é o único preço justo) vá de fazer a habitual combinação com o jogador: tu começas a forçar a saída, até que a situação fique tão insuportável que não lhes reste alternativa senão vender-te a nós e ao nosso preço. Parece que o mesmo estará o Chelsea a planear fazer com Hulk, mas valha a verdade que o brasileiro, até agora, não deu a menor indicação de que esteja disposto a prestar-se a essa suja tarefa. Chama-se a isto, da parte do Real Madrid, abuso da posição dominante, falta de respeito pelos contratos e pelos outros clubes. E, da parte de Modric, chama-se outra coisa, bem mais feia. Isto acabará no dia em que os castigos aplicados aos clubes e jogadores que assim se portam, forem de tal forma pesados que nunca mais lhes volte a ocorrer portarem-se como prima-donas.

Vítor Pereira, os jogos de preparação e os novos

Vítor Pereira: acerca das expectativas para a próxima época, Vítor Pereira referiu que "será um ano muito competitivo e difícil" mas está convencido que o FC Porto estará à altura" das circunstâncias”.
O FC Porto - 3 Santa Clara - 0
Lucho inaugurou o marcador aos 40', na conversão de uma grande penalidade, Atsu aos 80' marcou o segundo e Castro aos 90+3' o terceiro.
O árbitro Pedro Cabral considerou que Cervantes cortou uma bola com o braço dentro da área e apontou para a marca do castigo máximo. El Comandante não despediçou. Já perto do fim, o jovem Atsu rematou de trivela com o pé esquerdo e ampliou o marcador que Castro fecharia já nos descontos. O FC Porto mantém, assim, a invencibilidade nesta pré-temporada e voltou a não sofrer golos. Sábado, os dragões defrontam o Valência, em Espanha.
 Vítor Pereira apostou em Fabiano, Jackson e Iturbe de início, com o reforço colombiano a estar em particular destaque nos lances de cabeça. Por duas vezes esteve perto de marcar, mas o guarda-redes local impediu-o de se estrear a facturar. James voltou a ser a figura dos dragões.
 Na segunda parte, a equipa mudou totalmente. Os quatro internacionais portugueses - Varela, João Moutinho, Rolando e Miguel Lopes - entraram para os primeiros minutos desta pré-temporada. O jogo perdeu velocidade e as ocasiões de golo rarearam, ainda assim, os portista ampliaram a vantagem. João Moutinho colocou a bola em Kelvin que centrou atrasado para Atsu. Já nos descontos, Kelvin, de novo, descobriu Castro na área e este bateu o guarda-redes pela última vez.
Destaques - Entraram na segunda parte e foram determinantes na vitoria portista
Vítor Pereira apostou em Atsu (20 anos), Kelvin (19 anos) e Castro (24 anos) ao intervalo e os jovens justificaram a chamada ao onze portista.
 No dia em que segundo um jornal desportivo inglês Villas-Boas estará interessado em Atsu, o jovem ganês entrou determinado na partida e fez uma bela segunda parte. Muito interventivo pelo lado esquerdo do ataque dos dragões, o jovem extremo cruzou várias vezes para a área e esteve presente em grande parte dos lances de ataque da equipa. Soube soltar-se das marcações e marcou, sem dificuldades, o segundo da partida, corria o minuto 79.
 O avançado brasileiro Kelvin também jogou toda a segunda parte e, apesar de não ter marcado, foi determinante no segundo e terceiro golos dos dragões. No segundo golo, apareceu bem desmarcado do lado direito do ataque, e, depois de pedir a bola a Miguel Lopes, cruzou com precisão para Atsu marcar o 2-0. O terceiro golo, marcado por Castro, começou também nos pés de Kelvin. O jóvem brasileiro apareceu muito bem na área e, com uma abertura perfeita, a rasgar a defesa do Santa Clara, isolou Castro, que atirou a contar. O médio portista esteve sempre muito seguro no meio campo e apareceu na altura certa para sentenciar a partida.
 Com o avançar da pré-época, os três jovens dragões mostram cada vez mais argumentos na tentativa de convencer Vítor Pereira a mantê-los no plantel.

O FC Porto B - 4 Braga B -0 – Num jogo de preparação para a nova temporada e que serviu para inaugurar o Complexo Desportivo de Vila Pouca de Aguiar.
Fábio Martins bisou (17' e 54') num encontro em que os portistas mostraram clara superioridade sobre um Braga que apostou em muitos jogadores que o treinador quis avaliar em acção. Edú, que fez a primeira metade da pré-época com a equipa principal, fez o terceiro golo, aos 64', e Sérgio Oliveira, cedido na última temporada ao Penafiel, fechou a goleada, aos 77'.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Enredos da Liga e Regulamentação dos árbitros

Mário Figueiredo e os cowboys da Liga – por José Manuel Ribeiro
Fica bem divergir dos kamikazes que o elegeram, mas quem sobra para os chamar à razão?
A proibição dos empréstimos não foi uma medida ligeira tomada em assembleia geral da Liga pelos dois delegados marrões que ficaram na sala enquanto o resto da malta tomava café no hall. Não teve a mesma importância de decidir se devem estar oito ou nove apanha-bolas num jogo oficial ou quantos centímetros quadrados da camisola podem os emblemas ocupar. Teve importância a muitos níveis: pelo pioneirismo da ideia, pelo impacto dela num modelo com muitos anos de uso e até pela natureza beligerante.
 Proibir os empréstimos, em cima do começo da época, foi um ato de guerra, muitos graus acima das bulhas do alargamento, que na verdade não atacavam ninguém em particular, só beneficiavam demasiado uma mão cheia. Castrando as cedências, a maioria não quis saber se mordia diretamente as contas difíceis de uns poucos parceiros, os planeamentos, se calhar até algumas contratações já feitas ou outras abandonadas à conta de se ter arranjado por essa via um jogador mais acessível.
 Decidida assim, de emboscada, foi uma quebra de solidariedade, um ato de traição invulgar. Percebe-se, por isso, muito bem que o presidente da Liga tenha achado a decisão brutal e até, pensando no assunto, é refrescante que não esconda a divergência com os eleitores, em vez de vestir a pele institucional e calar-se. A inquietação é outra: se ele, que é o líder, não consegue chamar à razão o bando de cowboys alucinados e kamikazes em que a Liga se tornou, quem faz esse trabalho? E, ninguém o fazendo, até quando vão os regulamentos conseguir contê-los sozinhos?
Nova época e um regulamento curto - por Jorge Coroado
Desejável seria que jogadores profissionais de percurso com certo gabarito pudessem enveredar pela carreira de árbitro sem terem de percorrer a via-sacra
De forma e estilo algo diferentes do habitual mas de conteúdo e substância idênticos ao passado, na preparação da temporada que se avizinha e sob jurisdição de dito novo regulamento do sector, os árbitros reuniram em Tomar. Trata-se da primeira de três obrigações semelhantes que deverão cumprir ao longo da época. Além da aferição física a que serão submetidos, questões técnicas e organizativas serão abordadas, do mesmo modo que não deixarão de ser facultadas recomendações, quiçá exigências relativamente às atitudes punitivas perante comportamentos menos próprios dos jogadores. Mais que aprenderem regras ou regulamentos, estas são ocasiões propícias para os árbitros perceberem que só os fortes conseguem tolerar a descrença a qual, por sua vez motiva o stress e que os amantes da verdade não temem águas tempestuosas ou turvas, o que temem são as águas rasas. Aqueles que dão os primeiros passos ao mais alto nível não deverão esquecer que uma árvore precisa de enfrentar tormentas para alcançar uma altura digna de orgulho, os outros, deverão ponderar quais as metas a que se propõem. Se para alguns essas metas são bastante firmes, para os sem visão, ou para os medíocres que passam a vida toda atrás de objetivos materiais ou mesmo para os que alcançam o sucesso mas têm o dom de continuamente fixar novas metas fora do seu alcance, devem perceber que os auges conduzem à descida. O dito novo Regulamento de Arbitragem, aprovado em Reunião de Direcção da FPF de 22 de junho, quando se esperava e desejava modernizador, se revelasse de maior amplitude, aberto ao espetro futebolístico, relativamente ao anterior limitou-se a reduzir articulado, recolocar artigos, reorganizar matérias, aclarar o que então se subentendia. De novo, apenas a admissibilidade ao recurso a árbitros estrangeiros ou possível passagem ao profissionalismo. A inclusão da Lei das incompatibilidades reflete norma legal já existente. A redefinição dos diversos escalões, desde o topo ao mais baixo, não passa de lifting para mostrar serviço. Desejável seria que o documento em questão, perante a reconhecida e sempre anunciada dificuldade de recrutamento, contemplasse a hipótese de jogadores profissionais de percurso com certo gabarito (épocas de atividade nas divisões superiores, número de internacionalizações, etc.,) pudessem enveredar pela carreira sem terem de percorrer a via-sacra desde a iniciação mas, enfim, quem patrocinou a nova redação do Regulamento da arbitragem sabe, certamente, que é mais fácil, muito mais fácil, obedecer a outro que comandar-se a si mesmo.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Maicon a descoberta nos livres e Iturbe

Maicon apontou, frente ao Celta de Vigo, o terceiro golo na execução de um livre nesta pré-temporada. Fê-lo frente ao Valadares, à porta fechada, no Olival, com o Évian e agora fez do clube espanhol a mais recente vítima.
 Uma virtude que tem surpreendido, inclusive o próprio treinador do FC Porto. "É uma descoberta", começou por dizer a esse propósito. "Tem, de facto, qualidade e talento para os livres diretos e está-nos a surpreender a todos", acrescentou Vítor Pereira.
Iturbe marcou um golo à Messi. Correu meio-campo com a bola controlada e deixou quatro adversários pelo caminho, antes de encarar o guarda-redes. No final, explicou-se. "Estava com muita confiança, porque tenho trabalhado bem. Tive a oportunidade de marcar e agora quero desfrutar", disse. O argentino espera ter "mais minutos" esta época para garantir uma afirmação plena no FC Porto. "É para isso que trabalho, com a ajuda de todos. Estes minutos também ajudam", acrescentou. "O Celta é uma boa equipa espanhola, mas nós somos o FC Porto. Fizemos um bom trabalho durante a semana e demonstrámos aqui."

Dragaoatento: Não te iludas miúdo! Assim que começarem os jogos a doer, do modo que os árbitros portugueses permitem o jogo duro contra os portistas pode acontecer teres de ir parar ao estaleiro se não te precaveres, ou seja, se não tiveres cuidado. Recordo-te o que aconteceu ao Anderson agora a jogar no Manchester United, ao qual o Katsouranis partiu uma perna, também ele era exímio nos  slalons.
Por conseguinte tens de aprender a soltar a bola rápido e a jogar com a equipa antes que te aconteça o mesmo.

sábado, 21 de julho de 2012

FC Porto 3 Celta de Vigo 0

Cada golo foi uma obra de arte à sua maneira. O primeiro, de Lucho, um hino ao primeiro toque: El Comandante combinou com Jackson, que lhe devolveu a bola. Lucho tabelou depois com James, que o isolou de calcanhar para o toque de finalização. A bola ainda bateu num defesa galego, mas isso não anula o efeito de uma jogada desenhada ao primeiro toque.
Havia mais para ver. Dez minutos depois, nascia outra obra de arte. A irreverência de Kelvin garantiu uma falta, ainda longe da baliza do Celta, mas não suficientemente distante para abalar a confiança de Maicon. O brasileiro está de pé quente nos livres: partiu para a bola com força, mas surpreendeu mais pelo jeito. Um arco improvável tornou esse pontapé num golpe certeiro, com a bola a entrar juntinho ao poste, de pouco valendo ao guarda-redes esticar-se. E, de repente, há especialista em livres no Dragão, coisa que não se via nos últimos anos...
Ainda os adeptos portistas recuperavam o fôlego desse lance e já os olhos se arregalavam outra vez. Um minuto depois do golo de Maicon, Iturbe roubou a cena. Mas, primeiro, roubou a bola. Arrancou com ela antes da linha do meio-campo, driblou um, dois, iludiu um terceiro e ainda um quarto adversário que procurava barrar-lhe a entrada na área. Tudo pela zona central do terreno. Deixados esses adversários para trás, bem ao jeito de Messi, Iturbe deu um toque subtil que tirou o guarda-redes do caminho.
Esses três momentos permitiram ao FC Porto somar a terceira vitória da pré-temporada, num jogo que até nem começou nada bem para os portistas. O relvado ajudava a explicar parte de um arraque discreto, mas não chegava para justificar tudo, porque o Celta, no mesmo relvado, conseguia criar algum perigo e, mais importante ainda, barrava as subidas de Mangala e sobretudo de Djalma, asfixiando o jogo dos dragões.
Vítor Pereira levantava-se e pedia um carrossel, que tinha movimentações de James, Atsu e também de Lucho e Defour, mas o jogo portista estava perro. Aos poucos, Djalma conseguiu libertar-se e, então sim, já na parte final da primeira parte, os dragões começaram a dar um ar da sua graça. Djalma e James tiveram as melhores oportunidades; Atsu justificava as razões da continuidade no onze e Fabiano também dava sinais de tranquilidade na baliza.
Pouco depois do intervalo, houve a estreia mais aguardada: Jackson substituiu um Kléber que estava algo perdido na área. O colombiano entrou a par de Kelvin e os dois começaram logo a agitar as coisas, com Jackson a participar, 12 minutos depois de entrar, no primeiro golo. Foi uma participação de raspão, é verdade, mas também conta. De Kelvin já se disse ter sido ele a arrancar o livre.
O Celta tinha mudado o onze todo, mas era o FC Porto, com menos alterações, quem mostrava frescura, dominando as operações.
Ainda sem parte do esqueleto principal (Hulk, Danilo, Moutinho...), este dragão dá sinais evidentes de ter alternativas de qualidade, o que também não deixa de ser animador para quem está sujeito aos movimentos de mercado. Há jovens com talento a pedir asas para voar...

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Apresentação oficial dos Bicampeões Nacionais

20/07/2012 - O FC Porto-Lyon, jogo que marca a apresentação oficial dos Bicampeões Nacionais aos sócios e adeptos para a época 2012/13, vai realizar-se às 20h45 do próximo dia 4 de Agosto, no Estádio do Dragão.

O Atlético de Madrid não vende Radamel Falcao

O Atlético de Madrid não vende Radamel Falcao, será que já pagaram a totalidade da transferência ao FC Porto?!
Manchester City e Chelsea já tentaram, de acordo com a imprensa espanhola, a contratação do ex-avançado do FC Porto, Radamel Falcao. Os campeões da Premier League ofereceram 55 milhões de euros pelo colombiano, proposta que foi prontamente rejeitada pelos "colchoneros", cujo objetivo passa por manter o melhor marcador da Liga Europa, pelo menos, mais uma época.

COMUNICADO DA DIRECÇÃO DO FC PORTO


Face à actual conjuntura federativa, à forma como o basquetebol tem vindo a ser gerido em Portugal e à actual situação económica, a direcção do FC Porto deliberou tomar as seguintes medidas:
1 – Suspender a sua equipa sénior de basquetebol;
2 – Proceder à liquidação e dissolução da Futebol Clube do Porto – Basquetebol, S.A.D., iniciando desde já todas as “démarches” para tal desiderato, solicitando a convocatória da competente assembleia-geral para o efeito e transferindo a actividade da modalidade para o Futebol Clube do Porto;
3 – Convidar o treinador Moncho López para dirigir todo o basquetebol do clube;
4 – Utilizar a infraestrutura Dragão Caixa para a competição da sua equipa de juniores;
5 – Reunir as condições necessárias, no mais curto espaço de tempo, no sentido de retomar a actividade da equipa sénior de basquetebol;
6 – Reorganizar o projecto do basquetebol do FC Porto com o objectivo de contribuir para que a selecção nacional volte a ser um espaço privilegiado para os jogadores formados em Portugal.
Porto, 19 de Julho de 2012

A Direcção do Futebol Clube do Porto

Dragaoatento: Claro está que a Direcção do Futebol Clube do Porto tem a minha total concordância nestas circunstâncias

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Yacine Brahimi um médio ofensivo promissor

Segundo o site francês Blogolo.fr o FC Porto foi o primeiro clube a sondar o Rennes a fim de saber o preço deste médio ofensivo de 22 anos de idade. Se realmente este Yacine Brahimi tem o talento que apregoam, é caso para não deixar reforçar a concorrência.
O médio ofensivo do Rennes, de 22 anos, terá sido sondado por emissários do FC Porto e Sporting. Os Dragões foram os primeiros.
O site francês Blogolo.fr avança que FC Porto e Sporting estão entre os clubes interessados no médio do Rennes, Yacine Brahimi, igualmente referenciado pelo Aston Villa, da Premier League.
 A notícia revela que os dragões foram o primeiro clube português a procurar saber das condições para uma eventual transferência do médio de 22 anos, que na época passada participou em 17 jogos e marcou dois golos. Terão recebido a informação de que o passe do jogador, que tem contrato com o Rennes até 2014, valerá cerca de três milhões de euros.

Teorias sobre adaptações de jogadores

Este um curioso artigo sobre as adaptações de jogadores de futebol a posições diferentes das de origem, levou-me a dar aqui relevo do mesmo. 
Extracto do artigo de  José Manuel Ribeiro  A reciclagem não é hobby...
O exemplo espanhol ajudou a desmistificar as adaptações de jogadores, mas há incentivos ainda maiores
Se estiverem mesmo atentos, se forem lendo e ouvindo, percebem que, apesar da vontade, ninguém sabe bem que lição tirar dos êxitos da seleção espanhola de futebol barra Barcelona. Sim, a maioria falará na excelência da posse de bola e defenderá a supremacia desse estilo sobre todos os outros, mas os cartapácios da dita posse de bola são umas décadas anteriores à Espanha e já neles se podia ler que jogar assim não é para quem quer, é para quem pode. De concreto, o que os espanhóis barra catalães têm conseguido é destruir ideias feitas, às dúzias: a estatura e o peso são fundamentais; se subires demasiado no campo correrás mais riscos e, a minha favorita, os jogadores de futebol dividem-se por posições. Muito antes de Vicente del Bosque ter recorrido ao médio Fàbregas para jogar a atacante no Euro'2012, já Mascherano alinhara a central sem nenhuma histeria, Messi estabelecera-se no centro do ataque, David Villa virara extremo-esquerdo e o extremo e malabarista Alexis Sanchez transformara-se em ponta de lança, isto sem falar nas maravilhas de Iniesta. Sempre sem dialéticas sobre adaptações; apenas porque era necessário ou porque o treinador via para lá da posição, diretamente nas características do jogador.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Sentenças de Vítor Pereira

Porque de certa maneira partilho da opinião do jornalista sobre este assunto resolvi publicar aqui o dito/cujo.
Quem tem olho de adepto não é rei - por José Manuel Ribeiro n'OJogo
Vítor Pereira já faz profilaxia oftalmológica com os portistas. Com razão, porque vêm aí as equipas B, cheias de craques.
Não é a primeira vez que Vítor Pereira põe o assunto nesses termos: também ele se entusiasma, não são só os adeptos, com os lampejos de Atsu, Iturbe ou Kelvin. "Mas temos de perceber", diz, "que, para os poder usar noutro nível, precisam de corrigir algumas coisas que podem escapar ao olho do adepto." O olho do adepto sofre, todos sabemos, de astigmatismo, ou seja, de uma deformação na curvatura da córnea que resulta na distorção dos jogadores de futebol, em particular dos mais fugidios, como aqueles três e um outro, que até terá sido o motivo desta incursão do treinador do FC Porto pela área da prevenção oftalmológica. Falo de James, a quem Vítor Pereira deve, indiretamente, uma porção das agruras de 2011/12 (e outra dos aplausos, já agora). Boa parte da época, o papel do colombiano foi sair do banco para desinquietar jogos estagnados e, como o costume era conseguir fazê-lo, os adeptos astigmáticos começaram a pensar - alguns a gritar, a escrever ou a comentar na televisão - que bem podia desinquietá-los desde o início. Vítor Pereira tinha razão, mas do género de razão que ninguém deseja. Como explicar que um talento daqueles pode enfraquecer a equipa, em vez de ajudar, por caçar pouco a bola e pesar demasiado nos colegas? Deve ter sido a pensar nisso que ontem decidiu apostar na profilaxia, pleno de oportunidade, sublinhe-se. É que, no ano passado, os Kelvins e os Atsus estavam em Vila do Conde, onde se dava a feliz ocorrência de não ser possível convocá-los; esta época, esses ou outros parecidos vão jogar na equipa B, em direto na televisão todas as semanas e todos em perfeito estado de convocação. Passe o exagero, é muito James em potência.

Afinal Ewerton...

Afinal Ewerton sempre está a ser seguido pela FC Porto- Futebol, SAD
O FC Porto tem o central "controlado" junto do banco BMG, mas não deve avançar para a sua contratação já neste defeso.
Seja qual for o destino do central Ewerton, que deverá ser vendido pelo banco BMG antes de cumprir o último ano de empréstimo ao Braga, o FC Porto terá sempre uma palavra a dizer sobre o assunto. Atenta às qualidades do defesa oriundo do Corinthians Alagoano, a SAD portista abordou a instituição bancária brasileira em finais de dezembro e assegurou o direito de opção de compra do seu passe por cerca de 2,6 milhões de euros.
Por essa altura, Ewerton era titular indiscutível do Braga e, até lesionar-se com gravidade, em fevereiro, somou 29 jogos, com dois golos marcados.

terça-feira, 17 de julho de 2012

As opiniões de Miguel Sousa Tavares

Porque de certo modo partilho das opiniões do Miguel Sousa Tavares, resolvi publicar aqui este extracto do artigo
 "Marés de Julho"
…o FC Porto entrou de mansinho, numa grande indefinição e confusão estratégica e táctica, com cada um a tentar mostrar serviço por si e nem sombra de equipa. E, embora a coisa nos deixe vagamente preocupados, diz-nos a experiência que é melhor assim. O Benfica de Jesus entra sempre a todo o vapor, faz dois ou três meses que impressionam e assustam… e depois dá o berro: ficam a reclamar com os árbitros e a lamentar conspirações, incapazes de ir mais além. Já o FC Porto vai crescendo em competição, aguentando-se nos primeiros tempos, à espera de explodir no momento decisivo, em que as épocas se decidem. Os benfiquistas, já se sabe, hão-de ficar eternamente a queixar-se de que só não foram campeões na época passada porque, no decisivo jogo da Luz, contra o FC Porto, o juiz de linha não correu a tempo de poder ver o cabeceamento decisivo de Maicon em fora-de-jogo. Mas é claro que não se lembram nem que o segundo golo do Benfica resultou dum livre inexistente, nem, sobretudo, que a única equipa que, desde o primeiro minuto, mostrou vontade e capacidade de ganhar o jogo foi o FC Porto.
Daquilo que vi, destes dois primeiros e inofensivos jogos do FC Porto, concluídos com duas vitórias [a última das quais injustíssima (aqui não concordamos) ] , foi que há por ali muito talento para ser trabalhado, e aproveitado ou desperdiçado, convivendo com apostas reiteradas que não levarão a lado algum. Gente como Kleber, Janko, Defour, nunca passará da cepa torta: (aqui também não: Kleber e Defour parecem-me promissores) são jogadores banais, que, aqui ou acolá, poderão ser úteis, mas jamais sairão da vulgaridade. Castro e Mangala, por exemplo, tardam em mostrar o que valem, se é que valem. Otamendi tarda em dar confiança de princípio a fim, e Fernando continua a fazer apenas um bom jogo em cada três 
(este também me parece exagerado) . Em contra-partida, e como já se sabia, é lá na frente, e nos flancos, que o FC Porto tem concentradas as suas mais valias. Cristian Atsu (muito promissor afirmo eu), com um treinador minimamente competente, vai ser um fora-de-série, e eu espero, rezo por tudo, que Vítor Pereira não se lembre de o pôr a rodar algures mais um ano: só os treinadores fracos têm medo dos grandes jogadores. James (que Vítor Pereira demorou meio ano a perceber o que valia) está, e muito bem, a ser testado como número 10, libertando uma vaga na ponta-esquerda, para onde existem demasiados candidatos. Kelvin e Iturbe são dois meninos-maravilha, a quem falta aprenderem a jogar para a equipa e que desesperadamente anseiam por um treinador que lhes ensine isso e os saiba fazer crescer. Infelizmente, todos estes talentos somam-se a Hulk (se ficar), a Varela, a Djalma e ao próprio James, para, tal como sucede no Benfica, formar um pequeno exército de extremos que está em excesso num plantel normal (e infelizmente já lá não está Cristian Rodriguez, assim evitando mais tentações e opções absurdas de Vítor Pereira). Parece fatal que algum ou alguns deles venham a ser dispensados, emprestados, ou oferecidos ao Braga, como sucedeu com Beto (com a extraordinária salva-guarda de, em caso de venda, o Braga que o recebeu de borla, ter direito a 50%). Será uma pena se isso suceder, mas é o que normalmente acontece quando se compra demais. Resolvida (?) a questão do ponta-de-lança, a este FC Porto continua a faltar um grande médio de ataque, e mais ainda se, como parece inevitável, Moutinho vier a ser, juntamente com Hulk, um dos jogadores a ser vendido daqui até 31 de Agosto. Mesmo que James venha a ser um sucesso como número10, e mesmo que Moutinho afinal não saia, eles e Lucho são pouco para um sector tão decisivo (exigente digo eu) como o meio-campo. O que torna mais incompreensível ainda que um jogador como Belluschi (tb aqui não concordamos) esteja a ser oferecido a preço de saldo. Enfim, parece-me que falta alguém de rendimento indiscutível no centro da defesa, ao lado de Maicon. Otamendi ainda não me convenceu, Mangala talvez lá chegue, talvez não, e Rolando, que fez uma má época, diz-se que vai para um dos grandes de Itália – coisa em que não acredito. Mas está aí à venda, e barato, o que foi um grande central no Vitória de Guimarães, antes de se ter mudado para o Colónia. Chama-se Geromel (tb aqui o citado já era) e talvez merecesse a atenção de quem decide as compras no FC Porto.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

VP:Estou satisfeito com o desempenho colectivo

VÍTOR PEREIRA: “Foi um teste difícil, frente a uma equipa bem organizada. Estou satisfeito com o desempenho colectivo. A equipa leva duas vitórias, zero golos sofridos e já um bom trabalho. O Jackson Martínez vai ter que trabalhar mais tempo com a equipa antes de poder jogar.”
Dragaoatento: No meu comentário às conclusões do Vítor Pereira sirvo-me do futebol do Barça como "bitola" para analisar o futebol dos Dragões.
Sim, confirmo, acho que a equipa azul e branca já está a defender com atitude e rendimento, zero golos sofridos. Agora vou abordar a parte mais difícil. Difícil sim, porque os esquemas de jogadas ofensivas são os mais difíceis de congeminar e de realizar, de pôr em prática. Além disso as jogadas de ataque exigem dos seus protagonistas colocar em acção todos os seus recursos, tais como: boa forma física, personalidade forte, técnica individual aprimorada, segurança confiança nas suas possibilidades , domínio de bola, cobertura da bola sem receio de ser desfeiteado pelo adversário, alta velocidade de execução e precisão do passe. E volto a frisar, a evolução da equipa no terreno é um processo dinâmico que exige grande condição física de modo a suportar os constantes movimentos (sempre em movimento) dos jogadores nas sucessivas desmarcações.

sábado, 14 de julho de 2012

Pré-época - EVIAN 0 FC Porto 1

O último jogo de preparação que o FC Porto disputou na Suíça apesar de se ter saldado com uma vitória ,1 a 0, revelou existir ainda muita desafinação entre todos os sectores da equipa. Pelo que Vítor Pereira tem vai ter de se esforçar imenso e realizar muito trabalho, tal como, jogadas de laboratório, jogadas de entendimento entre todos os sectores, entrosamento mecânico da equipa, até esta passar a funcionar num rendimento aceitável . A circulação de bola é incipiente, muitos passes transviados, os médios e os avançados revelam muita falta de segurança na condução e protecção da bola…etc…! O jogo quase que só valeu pelo livre superiormente marcado pelo Maicon do qual resultou o golo portista!
Destaques: Fabiano pelo golo que evitou, fantásticos reflexos, Maicon, Atsu, Fernando, Lucho...e pouco mais. Pela negativa: Janko que me parece um tanto tosco, ou será por estar em baixo de forma (?).Dos novos pouco há a dizer a não ser alguns apontamentos a demonstrar talento, mas também falta de entrosamento e de matreirice no seu futebol.
FICHA DE JOGO - Jogo de preparação - 14 de Julho de 2012
Stade Bout de Lac, em Le Bouveret, na Suíça
Assistência: 4869 espectadores
 Árbitro: Sandro Schrarer (Suíça)
Árbitros assistentes: Jean-Yves Wicht e Michael Luthi
Quarto árbitro: Lionel Tschudi
 EVIAN: Laquait; Mbarki, Angoula, Cambon, Ehret, Lacou, Sorlin, Thomasson, MMadi, Bugne e Sagbo.
Treinador: Pablo Correa
 FC PORTO: Helton; Djalma, Maicon, Otamendi e Mangala; Fernando, Lucho e Defour; Atsu, Kleber e James.
Jogaram ainda: Fabiano, Iturbe, Castro, David, Janko, Kelvin, Mikel, Pedro Moreira
Treinador: Vítor Pereira
 Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Maicon (87m)
Cartão amarelo: Sagbo (16m), James (45m), Mbarki (48m)

Infelizmente é Mário Saldanha o presidente da FPB

Mário Saldanha - presidente da Federação de Basquetebol aproveitou para deixar um recado: "É um clube que já deu muito ao basquetebol, ganhou muitos títulos. Passaram grandes dirigentes pelo basquetebol do FC Porto, como Fernando Gomes ou Fernando Assunção. Com estas pessoas, o FC Porto o basquetebol não acabaria. Infelizmente, os dirigentes que temos no basquetebol do FC Porto não tiveram força".
Pois ganhou e granjeou prestígio no basquetebol português à custa de muito esforço físico e financeiro, o problema porém é o facto de neste momento, infelizmente, termos a presidente da Federação de Basquetebol (Mário Saldanha) um dirigente descaradamente ao serviço do clube da águia...!!!

FC Porto-Hoquei em patins- recorre para o CJ

O FC Porto recorreu para o Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Patinagem (FPP) da decisão do Conselho de Disciplina (CD) de rejeitar a repetição do jogo com o Benfica, que se sagrou campeão nacional. 
O FC Porto tinha solicitado, junto do Conselho de Disciplina e da Comissão Técnica da FPP, a repetição do jogo entre as duas equipas, disputado no passado dia 9 de junho, no pavilhão da Luz, em Lisboa, referente à penúltima jornada do campeonato português.
 Nesse jogo, registou-se um empate a cinco golos, que deixou o Benfica com o título à mercê a uma jornada do fim -- o qual, viria a conquistar --, mas o FC Porto avançou com uma reclamação, exigindo a repetição do jogo com base em três erros técnicos alegadamente cometidos pela arbitragem.

Calendário de pré-época do FC Porto

FC Porto e Celta de Vigo vão defrontar-se a 21 de julho em Viseu. O jogo foi oficialmente confirmado pelos dragões e vem fechar o calendário de pré-época que já conta com uma vitória sobre o Valadares (7-0) e outra sobre o Servette (2-0).
 Assim, depois do jogo de amanhã contra o Évian, os portistas jogam contra a equipa galega que esta época foi promovida à Liga espanhola. Falta apenas confirmar o horário. Seguem-se Santa Clara (25 de julho), Valência (28) e Lyon (4 de agosto).

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Artigos diversos com interesse

Kléber e o curso à Miguel Relvas
Jackson Martinez é a melhor notícia que o brasileiro podia ter recebido. Atsu ajudou a explicar porquê
Quando chegou ao FC Porto para ser emboscado pela saída de Falcao, Kléber contava duas épocas no Marítimo e, para trás disso, mais nada que se assemelhasse com futebol profissional. Em nenhuma das temporadas passara dos 15 jogos a titular no campeonato, ou seja metade dos que a equipa fizera e bastante menos do que, por exemplo, Christian Atsu pôde acrescentar ao conta-quilómetros no Rio Ave (23), em 2011/12. Falando só de minutos, o colega ganês jogou mais mil do que ele, em qualquer das épocas. No futebol, como em tudo que tem de ser levado à prática, é complicado tirar cursos superiores à moda da Universidade Lusófona, quase sem aulas e certamente sem exames, para depois substituir o melhor ponta de lança do Mundo do dia para a noite. Se alguém tem de estar feliz com a chegada de Jackson Martinez é Kléber, porque significa que pode voltar à escola, ainda que na condição de trabalhador-estudante e muito beneficiado pelas duras lições de 2011/12. Como sempre, do jogo particular que o FC Porto fez ontem na Suíça é pouco ajuizado fazer análises, mas há uma que talvez escape: as diferenças de maturidade que se percebeu entre este Christian Atsu e o do defeso anterior e, principalmente, entre ele e os bem menos rodados Kelvin (menos 1000 minutos no Rio Ave) e Iturbe. A mesma ilação do caso Kléber: não dá para saltar etapas. 

Por José Manuel Ribeiro
Um convite à desobediência A menos que o recurso do Benfica para o CJ da FPF tenha provimento, vão multiplicar-se os artifícios para contornar a proibição dos empréstimos
Alguém disse em tempos que muitas vezes é preciso mudar algumas coisas para que tudo fique exatamente na mesma. Ora, no mesmo dia em que o Benfica entregou, na Federação Portuguesa de Futebol, o recurso contra a proibição de empréstimos entre clubes da mesma divisão para ser analisado pelo Conselho de Justiça, o guarda-redes Oblak integrou-se no estágio do Rio Ave em Ofir.Oblak, recorde-se, ainda pertence aos quadros do Benfica, mas deverá rescindir em breve com o clube da Luz para poder alinhar pelos vila-condenses, sendo praticamente certo que os encarnados manterão algum tipo de preferência sobre a sua recontratação futura. No fundo, uma forma mais ou menos criativa - e até previsível - de contornar uma lei absurda, que lesa o interesse dos clubes e, principalmente, dos jogadores sem conseguir, como é bom de ver, evitar que a sombra da suspeição se instale. De resto, trata-se duma solução que a curto prazo, e a menos que o recurso dos encarnados para o CJ tenha provimento, há de ser copiada por outros clubes. Albert Einstein disse uma vez que nada era mais lesivo para o respeito dos governantes do que a aprovação de leis que não podiam ser respeitadas nem cumpridas. Esta norma que proíbe os empréstimos entre clubes da mesma divisão pertence a esse grupo: não passa de um convite à desobediência. E há convites que não se recusam. Por Jorge Maia
Extracto do artigo de Jorge Coroado - Ter errado e ainda hoje, mesmo com a ajuda da TV, continuar a errar; não me considerar lorpa e quando me tratam como tal, ficar... (não, não é com azia) virado do avesso, sobretudo por lhes conhecer as manhas, perceber-lhes os propósitos, antecipar-lhes os objetivos; entender o futebol, expressão de habilidade, competência, arte de fazer maioritariamente com os pés o que muitos não fazem com as mãos, como um jogo e, como tal, sujeito aos sortilégios da sorte e do azar, por isso não enfileiro nos que atribuem justiça ou injustiça aos resultados. Portugal bateu-se de igual para igual com o campeão do mundo e da Europa, caiu nas grandes penalidades porque, na hora da verdade, alguém falhou, não teve a destreza necessária à consumação dos propósitos. Lendo as notícias posteriores, o turco Çakir sobrepôs-se às dúvidas suscitadas quanto à sua nomeação. Tê-lo-á feito? Aos 29', Nani isolou-se com perigo; estupidamente, o árbitro interrompeu para marcar falta a meio-campo. Aos 76', Nani efetuou um cruzamento/remate e, na sua frente, um espanhol colocou os braços na presunção de defender o dorso. O gesto foi bem mais que simples proteção! Outros pequenos nadas não permitem considerar brilhante o desempenho. Stéphane Lannoy, o francês que nos havia feito arrepelar os cabelos no Portugal-Alemanha, esteve no encontro da segunda meia-final. Desta feita sem reparos. Que critério presidiu à sua premiação? Entendo o futebol, mais que nunca, como um negócio de lazer, caro, que envolve imensos interesses financeiros. Platini, o rosto e a voz da segunda mais poderosa empresa do mundo, manifestou qual o interesse comercial imediato desse negócio. Teve azar, não se concretizou! Espanha e Itália medirão forças.Pedro Proença dirigirá a final no domingo. Será o primeiro português a ver concretizado tal desiderato. Do que se viu ao longo da prova, podemos considerar, sem sofismas ou patriotismos bacocos, que até foi dos melhores. Justifica a presença, alcança o olimpo europeu e desbrava caminho para o próximo Mundial. O trabalho de sapa e apoio de bastidores iniciados há anos provam ter surtido efeito.

Lucho: Plantel está a trabalhar bem

Óptimo estágio - “O estágio está a correr bem. Estamos a trabalhar bem, com muita intensidade nos treinos e a dar boa resposta às situações que o mister nos apresenta. Estamos a preparar-nos bem para a época que está a chegar e trabalhamos já a pensar na Supertaça.”
Sempre pressionantes - “Acho que esta equipa sempre se caracterizou pela pressão alta. Tanto eu como os meus companheiros estamos a fazer o que o treinador nos pede. Como é natural, ainda sentimos alguma falta de ritmo, porque só estamos a começar. A nossa ideia é chegar ao jogo da Supertaça ao melhor nível. Esse é um jogo importante.”
Favoritismo crónico - “Acho que o FC Porto é sempre o favorito a ganhar o título. É o último campeão. Nós assumimos esse favoritismo, mas sabemos que não vai ser fácil. Nunca o foi. Estamos a trabalhar para chegar (aos jogos oficiais) da melhor maneira.”
Sempre campeão - “As coisas sempre me correram bem aqui. É evidente que ser campeão é sempre o objectivo do clube, jogamos sempre para ganhar títulos e, por sorte, tive a possibilidade de ganhar todos os campeonatos em que vesti a camisola do FC Porto.”
Grupo unido - “Aqui todos os jogadores são respeitados, do mais velho até ao mais novo. Somos uma família, temos um bom grupo e trabalhamos sempre com um bom ambiente. Isso é muito importante para qualquer jogador.”
Possíveis saídas - “São coisas que acontecem todas as épocas. O FC Porto tem bons jogadores e quase sempre sai alguém, seja um, dois ou três jogadores, e quem fica consegue fazer com que não se notem essas saídas. Acho que estamos preparados (para o caso de sair alguém), mas obviamente que preferimos que fiquem connosco, seria muito melhor. Também sabemos que o clube tem necessidades e que no futebol de hoje em dia é preciso vender. Nós, jogadores, só temos de estar preparados para que não se note a ausência de ninguém.”
A Champions - “Nós acreditamos sempre, mas, obviamente, sabemos que não é fácil conquistá-la. É uma competição muito difícil, porque há clubes com maior capacidade financeira do que nós, mas dentro do campo somos onze contra onze e todos sabem que a Liga dos Campeões é o sonho de qualquer jogador. Por que não sonhar em grande?”
Jackson "em casa" - “Estamos a tentar que o Jackson se sinta muito bem recebido e que se adapte o mais rápido possível ao grupo. Ele já provou que é um excelente jogador mas acho que não devemos colocar-lhe muita pressão, há que deixá-lo jogar e fazer com que se sinta o mais cómodo possível. Se é o avançado que fazia falta? Vamos a ver quando começar a jogar. Todos os jogadores que chegam são bem-vindos, como sempre, e podem vir a ser importantes para a equipa e para o grupo nos momentos em que mais precisarmos disso.”
Próximo adversário - “O Evian é uma equipa que se fecha bem e que provavelmente vai jogar com duas linhas de quatro [jogadores], como a maioria das equipas francesas, e depois apostará no contra-ataque. É mais um jogo de preparação e o importante é somar minutos, acrescentar ritmo ao corpo e trabalhar da melhor maneira. Mas queremos ganhar, claro.”
Comandante e capitão - “Obviamente que gostava de continuar a ser capitão. Sinto-me importante no grupo, mas o mais importante não é levar a braçadeira. Temos três ou quatro jogadores com mais experiência e devemos ajudar os mais jovens. Todos estamos preparados para isso”.
O treino que o FC Porto realizou na manhã de ontem no estágio da Suíça, Janko foi a novidade. O avançado austríaco trabalhou sem qualquer limitação depois dos problemas físicos que impediram que alinhasse e mostrasse serviço no jogo treino com o Servette.
O jogo de preparação de amanhã é com o Évian, ás 18h15, hora portuguesa, pode ser uma oportunidade. Sereno, Addy e Rafa não irão jogar, por motivos físicos.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

James, Hulk, Iturbe, Atsu e Vítor Pereira

Parabéns James pelo teu 21º aniversário
Interrogado pelos jornalistas se Jackson irá encaixar bem no esquema de jogo do FC Porto, James respondeu sem hesitar:
 "Sim, vai encaixar bem, porque está habituado a jogar sozinho no ataque".
Questionado sobre o interesse de vários clubes James disse: "estou muito feliz no FC Porto e não penso em sair".
Jackson Martinez treinou pela primeira vez à porta aberta com os restantes colegas, Iturbe, James, Pedro Moreira, Kelvin, Mikel, Castro e Mangala. Depois da parte física, seguiram-se diversos exercícios com bola, como cruzamentos, jogos em espaços reduzidos privilegiando o primeiro toque. Martinez demonstrou já uma boa integração com os colegas.
Hulk esteve em destaque no treino da seleção brasileira realizado ontém na Urca, no Rio de Janeiro. Com a aproximação do embarque da selecção brasileira para Londres a fim de participar nos Jogos Olímpicos – parte já na próxima segunda-feira -, Hulk ganhou prestígio junto do seleccionador Mano Menezes, ao marcar um golo.
Iturbe, que entrou aos 64 minutos (jogo com o Servete), confessou no final do jogo com o Servette que tem feito tudo para agradar ao treinador. "Estou tranquilo em relação ao meu trabalho. Não sei se vou ter mais oportunidades de jogar esta época. O que sei é que trabalho diariamente, dando indicações ao treinador. Ele fala comigo nos treinos para eu melhorar em certos aspetos. Já aprendi muito com o futebol europeu", referiu.
Atsu esteve em destaque no jogo e, no final, falou em português. "Estou muito satisfeito com o que fiz. Foi um bom jogo. Claro que ganhar foi o mais importante".
Na segunda época de ligação aos portistas, o avançado espera convencer Vítor Pereira. "Aprendi muito na época passada, no Rio Ave. Foi uma experiência muito boa e importante para o meu percurso. Agora o que quero é trabalhar para ficar no plantel. Também quero aprender. Na pré-época é essencial fazer bons jogos, tanto para mim como para a equipa".
Vítor Pereira, após a vitória por 2-0 frente ao Servette, no primeiro jogo de preparação aberto dos portistas, fez comentários positivos e tirou boas ilações do comportamento da equipa. "Houve notas positivas. Temos trabalhado no duro, com duas sessões por dia, e fiquei satisfeito com o que vi. Claro que há pormenores a corrigir, mas destaco a boa entrega e os movimentos com qualidade. Também naturalmente, houve alguma falta de ritmo. A equipa está a crescer. Queremos chegar ao fim do estágio com mais ritmo e melhores em aspetos como a circulação de bola ou a pressão sobre o adversário ", afirmou o treinador portista.
Sobre as atuações de jogadores como Atsu ou Kelvin, Vítor Pereira limitou-se a constatar "o talento e a qualidade" de ambos, dando a entender que poderão fazer parte do plantel. "Estou agradado com o que tenho visto", salientou.
A pontaria afinada de Kléber, autor de dois golos, também mereceu um destaque: "tem qualidade. O Kléber tem consciência do seu valor e já provou que tem capacidade para marcar golos".

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Servette 0 -FC Porto 2

11 de Julho de 2012 - O Plantel do FC Porto para 2012/13
Neste jogo já deu para ver que o FC Porto tem nos seus quadros muita juventude com muita qualidade.
Por aquilo que pude apreciar, dos novos, Atsu parece-me que é capaz de ser aquele que está mais próximo da realidade. Iturbe, Kelvin, parecem-me ainda só promessas a curto ou médio prazo, o futuro o dirá.
FICHA DE JOGO - Jogo particular
Stade de Genève, em Genebra - Assistência: 8.869 espectadores
Árbitro: Stephan Studer (Suíça)
Assistentes: Jean-Yves Wicht e Stéphane de Almeida
Quarto árbitro: Damien Carrel
SERVETTE: Barroca; Gomes, Kasunga, Poceiro e Rüfli; Grippo, Pont, Moutinho e Paratte; Ramizi e Chalali
Substituições: Chalali por Daniel Soares (58m), Paratte por Gissi (58m), Moutinho por Fargues (67m), Pont por Pomevor (67m) e Kasunga por De Matos (84m)
Não utilizados: Fábio Monteiro, Kevin Mbabu, Damier Hempler, Frédéric Torres, Alexandre Infante e Kevin Ben
Treinador: João Alves
FC PORTO: Helton; Sereno, Maicon, Otamendi, David; Fernando, Defour e Lucho (cap.); Djalma, Kleber e Christian Atsu
Substituições: Helton por Bracali (46m), Djalma por James (58m), Defour por Castro (58m), Sereno por Mangala (58m), Fernando por Mikel (65m), Kleber por Iturbe (65m), Lucho por Pedro Moreira (65m) e Christian Atsu por Kelvin (65m)
Não utilizado: Kadú
Treinador: Vítor Pereira
Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Kleber (29m e 61m)
Cartões amarelos: Poceiro (77m) e Kasunga (79m)

Pinto da Costa e as pseudovendas de jogadores

Pinto da Costa garante ser mentira todas as informações sobre vendas de jogadores.
O presidente dos dragões comentou o mercado de transferências e a possível venda de jogadores, entre eles, Hulk: "está tanto para sair como qualquer um dos outros", referiu o presidente portista, desmentindo as notícias que têm vindo a público sobre vendas.
 Para já não estamos a pensar em nada disso porque é mentira, mas "se se concretizar alguma coisa, que seja interessante para o FC Porto, analisaremos na altura própria. 

A mentira é das poucas coisas que não paga IVA e por isso vão continuar a mentir. Se cada mentira que um jornal diz pagasse, podiam baixar o IVA no futebol", frisou, na Câmara Municipal de Gaia, onde foi assinado o contrato-programa para a cedência do Complexo Desportivo de Pedroso para a equipa B.
 Pinto da Costa também falou sobre Jackson Martínez, evidenciado optimismo na aposta. "Os adeptos têm sempre expectativas porque quando um jogador chega é porque se acredita no seu valor. Era uma vontade expressa do treinador e foram-nos oferecidos muitos que entendia que não se justificavam. Às vezes há factores que podem interferir, mas penso que o Jackson tem todas as condições para triunfar", afirmou.

domingo, 8 de julho de 2012

FC P comunica à CMVM a contratação de Martínez

08/07/2012 - O FC Porto comunicou à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a contratação de Jackson Martínez ao Jaguares, do México. De acordo com a informação divulgada, o avançado colombiano assinou até 2016, tendo custado 8,8 milhões de euros, com a totalidade do passe a pertencer aos portistas. O valor pago ao Jaguares referido no comunicado à CMVM está em dólares (11 milhões).
A cláusula de rescisão do oficial reforço portista que foi estabelecida pela FC Porto-Futebol, SAD, é de 40 milhões.
O jogador vai agora efectuar os exames médicos para validar o acordo estabelecido entre os dois clubes.
Jackson Martínez admitiu ter conversado com Falcao sobre o FC Porto e diz ter ficado descansado com as palavras de El Tigre. "Falcao deu-me as melhores referências, não só da equipa mas também da cidade. Deixou-me tranquilo e deu-me motivação, garantindo que iria sentir-me bem". E garante que não está a pensar fazer do FC Porto um trampolim para outros campeonatos.
Já antecipando comparações com o compatriota, Jackson pediu que lhe seja dado espaço para construir o seu próprio percurso, sem pressões ou fantasmas de outras referências que o clube possa ter. "O meu maior desafio será ter rendimento. Não gosto que me comparem com ninguém, da mesma forma que não me agrada que outros sejam comparados comigo. Terei a minha própria história"", afirmou na entrevista que concedeu à ESPN.
"O meu objectivo é chegar e triunfar. Concentro-me sempre no clube que estou. Foi assim no Jaguares e será assim no FC Porto. Estarei concentrado em dar o melhor para beneficiar o FC Porto."
Jackson disse que a oportunidade era "muito desejada"e o longo processo de negociações foi um período de "paciência e aprendizagem".

PS - A Sky Sports noticia hoje (09/07/2012) o interesse de Sporting e Benfica na contratação de Islam Ramadan, lateral-esquerdo de 21 anos, que estará em representação da seleção do Egito, nos Jogos Olímpicos de Londres, e brilhou recentemente no Torneio de Toulon.

As 15 melhores jogadas de Messi

Estive a visionar as 15 melhores jogadas de Messi e conclui o seguinte:
Messi controla a bola na perfeição. A sua técnica é perfeita.
Messi é muito rápido a executar. É muito ágil, elástico, com reflexos explosivos e tem grande velocidade de pernas. A sua velocidade com a bola é estonteante!
Messi pratica (dispõe) um drible curto, conseguindo perfeitamente serpentear entre os adversários com a bola controlada.
Talvez o facto de não ser muito alto lhe permita executar certos gestos técnicos que exigem: grandes reflexos, muita agilidade e elasticidade do corpo.

sábado, 7 de julho de 2012

Contributo para a evolução dos jovens jogadores


Woody Allen disse uma vez: que mais vale ser rico e saudável que pobre e doente.
Também podia ter dito: que mais vale ser sensato e de boa vista do que néscio e vesgo.
A sério: deixem lá de ser obtusos e alterem essa aberração, em nome da abertura de oportunidades para o desenvolvimento (evolução) das carreiras dos jovens jogadores portugueses de futebol.
(extracto) Paulo Teixeira Pinto

Bem-vindo Jackson Martínez e...



Jackson Martínez confirmou, numa entrevista à ESPN, que já é jogador do FC Porto, depois de alguns meses de conversações entre os dirigentes portistas e os do clube mexicano (os jaguares) onde alinhou.
"Creio que é uma bênção enorme. Considero que as coisas chegam no devido tempo. Deus tem um momento para dar a cada um o que é conveniente", declarou.
 Jackson Martínez foi questionado se o FC Porto poderá ser um trampolim para ligas mais fortes que a portuguesa, mas rejeitou pensar nesses moldes.
 "Vou-me concentrar em fazer o meu trabalho em benefício do FC Porto, assim como fiz no Jaguares. Trabalhar bem, fazer as coisas bem. Quero triunfar e depois mais à frente podemos falar", respondeu, esclarecendo que pode chegar a Portugal já este fim-de-semana.


PS – Abdoulaye renovou contrato com o FC Porto por mais quatro anos. 
O defesa central esteve emprestado à Académica na época passada. No FC Porto desde os juniores e, já nessa altura com chamadas regulares ao plantel senior para treinar sob orientação de Jesualdo Ferreira, que o sentou no banco em cinco jogos (dois da Taça de Portugal e três da Taça da Liga) o central, de 21 anos, foi emprestado ao Covilhã na época 2010/2011 e, além das boas exibições na defesa, destacou-se também nos golos, tendo apontado nove.
 Sem a integração no plantel principal dos portistas assegurada, Abdoulaye fez saber recentemente que não pretendia fazer parte da equipa B.
 A renovação do contrato é um voto de confiança do FC Porto no futuro do jogador (um dos defesas mais altos do campeonato, com 1,97 metros), faltando saber ao certo onde jogará no próximo ano. O senegalês tem treinado às ordens de Vítor Pereira, mas deve seguir para o estágio da selecção senegalesa que participará nos Jogos Olímpicos.

terça-feira, 3 de julho de 2012

É um claro atentado à evolução do jogador português


Antero Henrique: director Geral da SAD portista, vê o futebol nacional “a andar para trás” e defende que “alguns clubes andam hipnotizados”
A deliberação que proíbe os empréstimos entre equipas do mesmo escalão é, na forma e no conteúdo, um retrocesso para o futebol português. Esta é a posição do FC Porto, que votou contra a proposta apresentada pelo Nacional. "É um claro atentado ao jogador português", resume Antero Henrique, diretor-geral da SAD, que explicou, a O JOGO, as razões do voto portista. "É um grande retrocesso no que diz respeito à necessidade de desenvolver o jogador português, que assim vê o seu espaço diminuído. As equipas B são uma excelente medida, mas é preciso um nível intermédio", sustenta o responsável, que cita Atsu, Kelvin, Cédric, Adrien ou Pizzi como exemplos de um modelo que deu frutos.
 "Isto caminha num sentido muito escuro, porque o que se defende é a solidariedade no futebol português, sobretudo num contexto de dificuldades financeiras", lembra Antero Henrique, que lamenta que se tenha adbicado de uma discussão ampla: "Não acredito em sucesso sem planeamento. Uma decisão destas tinha de ser discutida com tempo, porque há vários modelos para a questão e basta ver o que aconteceu na liga mais comercial do mundo, a inglesa, onde as regras foram amplamente debatidas."
 Criticando ainda o "timing" para a apresentação da proposta (a três dias do arranque oficial da época e com contratos de cedência assinados), o diretor-geral da SAD questiona-se sobre o que terá levado algumas das equipas que mais beneficiavam dos empréstimos a votar favoravelmente à sua proibição: "Muitos clubes andam hipnotizados, não sabemos muito bem com o quê. No fim deste hipnotismo vamos perceber como é que isto está..."
 O FC Porto regista uma tendência que, na leitura dos seus responsáveis, não favorece a competitividade nem a saúde financeira do nosso futebol. "Na última assembleia geral, por exemplo, propôs-se a retirada de espaço publicitário nos estádios para dar visibilidade aos patrocinadores da Liga. Isto só pode ser a necessidade de financiar a sua pesada estrutura", entende Antero Henrique.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Laszlo Boloni sobre a selecção Lusa no Euro 2012

Por ter opinião semelhante, resolvi publicar este artigo de Laszlo Boloni sobre a participação da selecção portuguesa no europeu de futebol de 2012.
Treinador romeno elogia Portugal, mas diz que jogou sempre com nove, por não ter ponta de lança à altura e laterais sem convencer.
Na opinião de Laszlo Boloni, ex-treinador do Sporting, que assinou, durante o Euro'2012, uma crónica semanal na edição de papel de O JOGO, a Espanha foi uma justa campeã, mas Portugal foi a seleção que mais lhe complicou a vida. Eis, em síntese, a sua análise:
 "Venceu a Espanha e pode dizer-se que bem, porque foi a melhor equipa deste Europeu. Não há grande coisa que se possa apontar de negativo à equipa de Vicente del Bosque, que foi um técnico inteligente porque não se incomodou em deixar transparecer, nesta seleção, a força de Barcelona e Real Madrid, afinal os dois melhores clubes do mundo. É uma seleção que se distingue pelo forte jogo coletivo, que não tem uma individualidade que se sobreponha, apesar de ter vários jogadores cheios de talento como Xabi Alonso, Jordi Alba e Silva; são bons, mas não excecionais, ao ponto de se transformarem em Ronaldos ou Messis. Daí que eu sublinhe esta força coletiva e que isso torne difícil encontrar outras explicações para este vencedor. Viu-se capacidade técnica, capacidade de pressão, inteligência tática e muitas daquelas características, ou lógica de jogo, de um Real Madrid ou de um Barça.
 Este Europeu fica marcado por essa força da Espanha, mas também pela qualidade dos quatro semifinalistas. Qualquer um podia ter chegado a esta final. Acabou por ser a Itália, mas acredito que se tivesse sido um Portugal-Espanha, teríamos um jogo mais equilibrado. Como vimos, Portugal foi a única equipa que soube dar uma resposta tática e até física a esta equipa espanhola. Não me engano até se disser que foi contra Portugal que esta Espanha teve o jogo mais complicado do Europeu, apesar de sublinhar que, para mim, a seleção portuguesa jogou sempre com nove jogadores e nunca com 11, porque não tem ponta de lança à altura e os laterais, principalmente João Pereira, não me encheram as medidas. Se Paulo Bento conseguir corrigir isso, terá uma equipa mais forte, a jogar noutro patamar, até. Mas não vai ser fácil".