quinta-feira, 31 de março de 2011

Rúben Micael joga o teu futebol e deixa-te de amuos

"Acredita em ti, Rúben!", disse Paulo Bento, logo depois de lhe comunicar que ia ser titular contra a Finlândia. Rúben admitiu apenas, no final, que tinha existido uma conversa especial com o seleccionador, sem revelar o contéudo, mas, sabe O JOGO, Paulo Bento ainda lhe disse mais: "Joga o teu futebol, como quando eu te vi jogar quando foste para o FC Porto. Parecia futebol de rua. Diverte-te".
A confiança manifestada por Paulo Bento terá sido suficiente para que o madeirense entrasse em campo com tranquilidade, até porque o seleccionador lhe garantiu que não seria por aquilo que fizesse eventualmente de mau neste encontro que seria julgado ou deixaria de entrar nos seus planos futuros. Aliás, Bento deixou isso bem explícito no final do encontro, na conferência de Imprensa. "Sabemos da sua qualidade e a nossa ideia era dar-lhe uma oportunidade neste contexto", isto, conforme o técnico fez questão de frisar, sem colidir com aquelas que têm sido as opções de André Villas-Boas, no FC Porto, ele que assistiu da bancada à bela estreia de Rúben na selecção portuguesa. Os dois golos apontados frente aos finlandeses coroaram uma estreia memorável que ajuda, pelo menos, a combater uma certa frustração do jogador por não ter conseguido impor-se na equipa portista, onde a concorrência no meio-campo tem sido muito forte esta época. Mas apesar de não conseguir agarrar a titularidade no FC Porto, agora o médio ficou com a certeza de que faz parte dos planos desta selecção de Paulo Bento e com boas perspectivas futuras.

Duarte Gomes apita Benfica-FC Porto

Futebol - Liga Zon Sagres - Duarte Gomes, da AF Lisboa, foi o juiz do apito escolhido para apitar o clássico Benfica-FC Porto, jogo da 25.ª jornada da Liga, agendado para as 20h30 de domingo, no Estádio da Luz, em Lisboa.
Duarte Gomes, de 38 anos, será acompanhado pelos assistentes Tiago Trigo e Pedro Garcia.
Este é sem sombra de dúvida um árbitro competente no capítulo técnico, no aspecto disciplinar exige-se que tente ser isento, tarefa difícil no estádio da Luz devido à cegueira fanática de grande parte dos adeptos encarnados, mas que pelo menos utilize um critério uniforme para sancionar os lances das duas equipas.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Recordando o clássico do ano passado FC Porto x Benfica

Pelas declarações de Jesualdo Ferreira: - A preparação dum clássico, é sempre diferente e depende do seu posicionamento no calendário, no momento que a equipa atravessa, nas implicações que tem e nas condições em que se encontra a equipa. De qualquer forma, são jogos em que o quadro motivacional é absolutamente decisivo e muitas vezes suplanta a preparação que se faz ao longo da semana, ainda que existam sempre detalhes e aspectos concretos específicos a cada jogo que é preciso considerar.
No jogo do ano passado, sabíamos nós e sabiam os jogadores que o campeonato estava perdido, mas estava em causa o nome do FC Porto, um certo sentimento de orgulho e uma dose considerável de revolta por causa de tudo o que tinha acontecido ao longo da temporada e que tinha limitado a nossa capacidade para discutir o título. Impedir a festa do Benfica em nossa casa foi uma questão de honra. Em poucas palavras, foi um jogo em que fomos melhores e isso apesar de termos de ultrapassar obstáculos sucessivos. Sofremos o golo do empate muito cedo na segunda parte, perdemos o Fucile (por expulsão) e estivemos mais de 35 minutos a jogar com dez, mas mesmo assim conseguimos chegar ao 3-1.
...Os problemas que começaram antes do jogo, com a indisponibilidade do Falcao...
O Falcao tinha sido expulso em Setúbal (não foi por acaso), na jornada anterior, e com isso não prejudicaram apenas o FC Porto, mas também as hipóteses de ele lutar com o Cardozo pelo título de melhor marcador que, como todos sabem, o Falcao perdeu por apenas um golo. Aliás, essa expulsão coincidiu com a minha expulsão como treinador, porque há uma altura em que atingimos o limite. Mas é claro que a ausência do Falcao foi mais um obstáculo que tivemos de ultrapassar com um grande jogo no plano táctico, com uma grande disciplina, uma boa preparação, mas essencialmente com uma grande vontade de mostrar que ainda éramos nós os campeões.
Por aqui se vê como as instâncias do poder do futebol podem condicionar, influenciar, (direi mesmo: viciar) e de que maneira(!), os resultados dos jogos!
Só espero que desta vez o juiz do apito nomeado para apitar o jogo não seja protagonista, não invente de modo a agradar ao clube da casa, e, deixe que sejam os interpretes a decidir o resultado do jogo. Quero significar com isto que exijo isenção e o mesmo critério disciplinar na avaliação das faltas quer do lado do FC Porto quer do lado do Benfica.
É que às vezes a dualidade de critérios enerva decisivamente os interpretes visitantes.

segunda-feira, 28 de março de 2011

FC PORTO VENCE EM LEIRIA E AUMENTA VANTAGEM NO NACIONAL DE JUNIORES


27/03/2011 - Com dois golos na segunda parte, o FC Porto venceu esta tarde a União de Leiria por 2-0, resultado que mantém os jovens Dragões na liderança isolada do Nacional de Juniores, agora com quatro pontos de vantagem sobre o segundo, que é o Sporting.
Num jogo de sentido único, em que a União de Leiria não criou uma única jogada de perigo ao longo de toda a partida, o FC Porto só na segunda parte conseguiu ultrapassar a muralha defensiva dos leirienses, apesar das muitas oportunidades que foi sempre criando.
O primeiro golo surgiu aos 66 minutos, apontado por Tó Zé, culminando um período de intensa pressão do FC Porto. Apenas oito minutos depois, Edu apontou o segundo golo, acabando com as dúvidas quanto ao vencedor.
Nos outros jogos, o Vitória de Guimarães empatou em casa a um golo com o Gondomar, tendo sido ultrapassado pelo Sporting, que bateu o Benfica por 3-0, na segunda posição.
U. Leiria-FC Porto, 0-2
Campeonato Nacional de Juniores A, 8.ª jornada (fase final)
27 de Março de 2011
Campo da Mata - Sta Eufémia
Árbitro: Jorge Maia (Santarém)
Assistentes: Carlos Gaspar e Duarte Cerveira
FC PORTO: Maia; David, Hugo Sousa (cap), Tiago Ferreira e Romário; Paulo Jorge, Fábio Martins, Edu, Amorim, Pipo e Christian.
Substituições: Amorim por Tó Zé (46 m), Pipo por Rafael (63 m); Fábio Martins por Lupeta (80 min), Tó Zé por André Teixeira (90 min).
Não utilizados: Samir, Hugo Basto, André Teixeira e Fábio Nunes.
Treinador: Rui Gomes
Ao intervalo: 0-0 - 
Marcadores: Tó Zé 66 min; Edu 74 min.
Classificação: 1º FCPorto – 21 pontos
2º Sporting - 17 pontos
3º Guimarães - 16 pontos
4º Benfica - 12 pontos
5º Braga - 12 pontos

quinta-feira, 24 de março de 2011

BEM PREGA FREI TOMÁS


A Casa do FC Porto em Coimbra foi ontem atacada à pedrada. Pela quarta vez. Até agora nenhuma autoridade oficial se pronunciou sobre o incidente – o de ontem ou os anteriores –, nem se ouviu a mínima condenação por parte do clube que tanto gosta de se fazer passar pelo arcanjo da paz. O FC Porto solidariza-se com os dirigentes e os adeptos da Casa de Coimbra e reitera a condenação de todas as formas de violência.

O incidente de Coimbra aconteceu menos de duas horas depois de Rui Gomes da Silva ler um comunicado da Benfica SAD, uma escolha nada inocente, como até o jornal “A Bola” reconhece na página 2 da sua edição de hoje. Que será feito do prolixo porta-voz que até estava presente no incidente da A41, desta vez remetido à subalternidade e substituído pelo administrador que mais tem contribuído para o actual clima de tensão através das suas intervenções e provocações televisivas? Estabelecer uma causa-efeito entre o discurso no Estádio da Luz e o incidente de Coimbra é mais fácil do que ler nas estrelas o que quer que seja.

São estes talibans vestidos com pele de cordeiro que o FC Porto combaterá sempre, reiterando a exigência de tratamento igual quer por parte das autoridades, quer por parte dos media. Os nossos adeptos são homens, mulheres e crianças exactamente iguais a todos os outros e com toda a certeza já perceberam quem procura criar um ambiente insustentável no futebol português quando se avizinham jogos decisivos. Até porque se há alguma coisa que distingue os adeptos do FC Porto dos nossos adversários, isso é, sem dúvida, o hábito de celebrar títulos. Muitos. Em paz e alegria.

FC PORTO VENCE BENFICA E AMPLIA VANTAGEM NO «NACIONAL» DE JUNIORES A


O FC Porto venceu o Benfica, esta quarta-feira, por 2-1, em jogo a contar para a sétima jornada da fase final do Campeonato Nacional de Juniores A. No jogo que encerrou a primeira volta da competição, os jovens portistas foram sempre melhores e ficam a dever a obtenção de mais golos à eficácia na finalização. Com esta vitória, o FC Porto mantém a liderança isolada da competição no final da primeira volta e deixa o Benfica a seis pontos de distância.
Num jogo com a bancada do Estádio do Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia repleta, o FC Porto foi bastante superior, dispôs de imensas oportunidades de golo e garantiu três pontos importantes na luta pelo título.
Destaque para as exibições do lateral direito David e para o sempre eléctrico Christian, um jogador com um ritmo já muito próximo do nível profissional.
O FC Porto entrou na partida a impor um ritmo muito forte e a primeira oportunidade surgiu logo aos três minutos. Um minuto depois, Rafa isolou-se e foi derrubado pelo guarda-redes Ederson, numa grande penalidade clara, que Edu transformou em golo. O jogo arrancava da melhor forma para os jovens Dragões, perante um Benfica muito encolhido e que raramente conseguia articular uma jogada.
O FC Porto voltou a criar perigo por Edu e Flávio, pouco depois dos 20 minutos, mas os remates saíram fracos e à figura. Aos poucos, o Benfica equilibrou o jogo, subiu no terreno, mas foi nos minutos finais da primeira parte, através de transições rápidas que o FC Porto dispôs das melhores oportunidades. Primeiro, aos 35 minutos, David subiu pelo corredor direito, tabelou com Christian e rematou em jeito, proporcionando uma grande defesa a Ederson, para canto.
Cinco minutos depois, após nova jogada de Christian, Rafa e Tozé tiveram o segundo golo nos pés, mas Ederson evitou-o com duas boas defesas sucessivas.
A segunda parte não foi muito diferente da primeira, com o FC Porto sempre mais próximo do golo. E, aos 57 minutos, Rafa concluiu com competência uma jogada iniciada por David, tirou um defesa da frente e rematou forte, entre o guarda-redes e o poste, para o segundo golo dos Dragõezinhos.
Cinco minutos depois, o Benfica reduziu, com Tiago Ferreira, infeliz, a desviar para a própria baliza um centro inofensivo de Luís Martins. O Benfica voltava ao jogo, mas só por uma vez criou perigo, com Alípio Brandão a rematar cruzado, para boa defesa de Maia, enquanto o FC Porto desperdiçou uma mão cheia de oportunidades.
O final do jogo foi caricato, com o árbitro a mostrar amarelo a Alípio Brandão, após mais uma falta dura de Francisco Júnior. Avisado pelos jogadores do FC Porto e por um dos assistentes, o juíz corrigiu o erro, mas reiniciou o jogo com Francisco Júnior no relvado. A partida terminaria segundos depois.
FICHA DE JOGO
FC Porto-Benfica, 2-1

Campeonato Nacional de Juniores A, 7.ª jornada (fase final)
23 de Março de 2011
Estádio do CTFD PortoGaia
Assistência: 3.008 espectadores
Árbitro: Renato Gonçalves (Guarda)
Assistentes: Rui Fernandes e Rui Ventura
FC PORTO: Maia; David, Hugo Sousa «cap.», Tiago Ferreira e Romário; Paulo Jorge, Flávio e Edu; To Zé, Rafael e Christian.
Substituições: Flávio por Fábio Nunes (58m), Rafa por Lupeta (70m) e Tó Zé por André Teixeira (90m).
Não utilizados: Eloi, Amorim, Fábio Martins e Pipo.
Treinador: Rui Gomes
BENFICA: Ederson; Pedro Almeida, Mirtskhulava, Bernardo Lopes e Luís Martins; Paulo Teles, Francisco Júnior e Ruben Pinto; Diego Lopes, Ivan Cavaleiro e Diogo Caramelo.
Substituições: Pedro Tales por Bruno Gaspar (46m), Diogo Caramelo por Jean Silva (46m) e Pedro Almeida por Alípio Brandão (58m)
Não utilizados: José Sá, Vinícius Silva, Pedro Dias e Carlos Dias.
Treinador: João Santos
Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Edu (4m, g.p.), Rafa (57m) e Tiago Ferreira (62m, p.b.)
Disciplina: cartão amarelo a Francisco Júnior (59 e 90+7m), Romário (65m) e Mirtskhulava (81m); cartão vermelho a Eloi (90+3m) e Francisco Júnior (90+7m)

Villas-Boas: "Não tenho jeito para ser piloto"

Quem não se lembra dos mundialmente famosos saltos na classificativa de Fafe/Lameirinha do Rali de Portugal? Milhares de espectadores, uns mais temerários que outros, bordejavam, então, a estrada, em busca de emoções fortes, e entre eles esteve por mais de uma vez, na década de 90, o jovem André Villas-Boas, na companhia de amigos. Era fã de pilotos como Carlos Sainz ou Colin McRae e também admirava o já então veterano Miki Biasion. Grande entusiasta do desporto automóvel, desde miúdo que guarda essa paixão e ontem o agora treinador do FC Porto, a poucas jornadas de conquistar o título de campeão nacional, teve oportunidade de concretizar um sonho antigo: viver por dentro as emoções ditadas pelo ritmo de andamento de um piloto do Mundial de Ralis.
..."Foi óptimo, único, fantástico", disse, ao deixar o banco do lado direito do Ford Fiesta RS WRC nº 15 que o britânico Matthew Wilson tripulará, a partir de hoje, na terceira prova do campeonato do mundo, cuja primeira classificativa, esta tarde, terá como palco a zona do Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa. O convite ao treinador do FC Porto para substituir, num curto espaço de tempo e sem ditar notas de andamento, Scott Martin foi endereçado pelo presidente do Automóvel Clube de Portugal, organizador do rali, depois de a equipa M-Sport Stobart Ford World Rally Team se ter disponibilizado para colaborar, aproveitando o tradicional shakedown (3,2 km), uma pequena classificativa no qual as equipas procedem à afinação dos carros na véspera da prova.
Quanto recebeu o telefonema de Carlos Barbosa, Villas-Boas não hesitou um segundo que fosse, entusiasmado com a experiência de andar ao lado de um piloto profissional e num carro da nova geração WRC estreada esta época do Mundial de Ralis.
..."Não vou andar no máximo, mas o suficiente para o nosso convidado se divertir e ficar com uma ideia de como andamos numa classificativa e também do funcionamento do carro. De certeza que vai gostar…", comentava o simpático Wilson.
..."Se travei muito? Não, de modo algum, claro que foi uma experiência nova e gratificante, pois tive sensações que nunca antes experimentara. André Villas-Boas confessou que o seu bichinho pelos desportos motorizados, e particularmente pelos automóveis, esteve "sempre presente", relevando os aspectos que mais o impressionaram: "A potência do motor, a travagem, aquelas acelerações. São tudo situações difíceis de viver numa situação normal." As emoções são comuns ao futebol e aos ralis e o treinador do FC Porto não se escusou a compará-las. "Trata-se de estímulos diferentes, a potência do carro, o talento dos pilotos, tal como o talento dos jogadores faz a diferença. Esta relação máquina/piloto é fundamental.

terça-feira, 22 de março de 2011

Aqueles que por obras valerosas se vão da lei da morte libertando

Esta a frase do mais ilustre porque talentoso poeta português, assenta perfeitamente na personalidade de Jorge Nuno Pinto da Costa!
Quando o FC Porto tiver maior número de campeonatos ganhos do que o Benfica (objectivo próximo). 
Então, Jorge Nuno poderá efectivamente descansar e reformar-se, caso seja esse o seu desejo. Podendo nesse caso considerar-se o mais que merecido descanso do (mais famoso dragão de todos os tempos) guerreiro.
Em conhecimento, prestígio e número de títulos internacionais, de há muito que ultrapassamos a marca Benfica. Só falta consegui-lo em Portugal, mas já faltou bem mais.
PS - Farpas do MST ao AP Vasconcelos
Quando não se é livre nem independente, é sempre tramado topar com a liberdade e independências alheias.

Candidatos à presidência do Sporting já falam em controlar a Liga e a arbitragem

Lista A - Godinho Lopes – Sondagem 34,2 a 38,6
 Árbitros - Temos de ganhar o respeito na forma como estamos na Liga e na arbitragem. Não tem havido independência na arbitragem. O nosso representante será Luís Duque.

Lista B - Pedro Baltazar – Sondagem 14,6 a 16,8

Liga - Devíamos ter mais dérbis e clássicos. Não concordo com este modelo. Temos de ser equidistantes de Benfica e FC Porto. Vamos tentar ficar com a presidência da Liga.

Lista C - Bruno Carvalho – Sondagem 36,7 a 41,1

Plantel - Temos defendido que os jogadores precisam de calma e motivação. Tenho pena de que Godinho Lopes não critique Duque por este ter dito que precisava de um cheque e uma vassourada.

Lista D - Dias Ferreira – Sondagem 4,5 a 6,5

Perfil - Você [Godinho] convidou-me para representar o clube na Liga, quando essa função é do presidente! Por aí se vê que você não tem perfil para presidente!

Lista E - Abrantes Mendes – Sondagem 2,6 a 4,4

 Totós - Temos de ter uma expressão nacional. Não nos temos sabido impor, por isso falei em clube de totós. Somos comidos de todas as maneiras e feitios.

Assim vai a Liga ZON/Sagres! Mais uma grande penalidade abre vitória ao Benfica

A equipa de Jorge Jesus entrou destemida e, com o golo madrugador de Cardozo - na transformação duma grande penalidade …
…Cohene (Paços Ferreira) voltou a pisar o risco e foi expulso por acumulação de amarelos, mesmo no fim da primeira parte… 
Rui Vitória - "O Benfica teve a vida facilitada"
Rui Vitória considerou o resultado "muito desnivelado" e defendeu que o jogo ficou condicionado logo desde o penálti. O treinador queixou-se do árbitro, defendendo que "o Benfica teve a vida facilitada". "Eu gosto do Artur [Soares Dias], mas as estatísticas não enganam", sustentou.
Futebol - Liga Zon Sagres - Rui Vitória insatisfeito com a arbitragem
Rui Vitória, treinador do Paços de Ferreira, mostrou-se insatisfeito com a arbitragem do jogo de hoje, nomeadamente com a grande penalidade assinalada contra o Paços de Ferreira, no início do jogo. Para o técnico Pacense o lance foi determinante no decorrer do encontro.
"Não gostei nada daquele penálti, aos três minutos, que condicionou tudo. Até porque o mesmo jogador, depois, viu o segundo amarelo. Jogar contra dez não é fácil e isto desequilibrou a partida”, afirmou Rui Vitória à Sport TV.
Tribunal de OJOGO
Critérios de Jorge Coroado e Pedro Henriques favoráveis ao Benfica
Jorge Coroado e Pedro Henriques  - Muito rigorosos e zelosos a analisar os lances de modo muito conveniente para o Benfica!
Lances do mesmo género quando intervém a equipa do FC Porto ficam sem sanções disciplinares e estes ex-juizes do apito desvalorizam os mesmos.
Paulo Paraty - Ao seu estilo, sóbrio e personalizado e com perfeito suporte dos restantes dois elementos, Artur Soares Dias, registou uma boa actuação, com lances difíceis, polémicos, mas globalmente bem ajuizados.

domingo, 20 de março de 2011

Jogo da Liga - FC Porto 3 Académica de Coimbra 1

Na partida referente à 24ª jornada da Liga Zon/Sagres o FC Porto conseguiu mais uma excelente vitória. Após este triunfo, a equipa de André Villas-Boas pode fazer a festa do título no Estádio da Luz, quando defrontarem o Benfica à 25. ª jornada.
O técnico decidiu poupar Sapunaru e Otamendi, porque faziam parte do grupo de seis jogadores que estavam em risco de exclusão por acumulação de amarelos.
A primeira parte começou com o FC Porto a dominar mas sem tirar proveito desse domínio e   foram os “estudantes” os primeiros a chegar ao golo. Decorria o minuto 31, quando numa jogada de contra-ataque, conduzida por Sougou na direita, Addy, no coração da área, picou a bola por cima de Beto. Uma pequena "traição" do ganês que está na Briosa por empréstimo do FC Porto.
Antes do intervalo, destaque para uma boa jogada individual de Hulk. O brasileiro rompeu pelo meio e obrigou Peiser a brilhar para evitar o tento do empate. Peiser defendeu com os pés o remate do “Incrível”.
Na segunda parte, nota alta para os pequenos retoques que André Villas-Boas fez no seu onze.
No início da segunda parte, era visível a predisposição da equipa do FC Porto para tentar mudar o rumo dos acontecimentos, situação que levou os “dragões” a imprimir mais velocidade nas suas acções ofensivas.
Aos 54, os portistas chegaram mesmo ao empate. Belluschi conduziu a bola até à entrada da grande área, deixou para Guarín, e o colombiano, com um remate de pé esquerdo, igualou a contenda. Quarto jogo consecutivo a marcar de Guarín.
Aos 60, e já a pensar na partida frente ao Benfica, Villas-Boas tirou Fernando, em risco de exclusão, para colocar João Moutinho.
O 8 do FC Porto ainda nem tinha tocado na bola quando a sua equipa consumou a reviravolta no resultado. Depois de um canto batido da direita, Maicon, de cabeça, completou a cambalhota no marcador.
O terceiro golo acabou mesmo por chegar aos 74 minutos. Depois de Rolando ter mandado a bola à barra, Varela, com um remate forte, fez o tento para os “dragões”.
Antes do final, Villas-Boas ainda fez algumas poupanças. Retirou Varela e depois Hulk, para as entradas de Ruben Micael e Mariano, respectivamente.
Pouco tempo depois, final da partida. O FC Porto fica apenas a uma vitória do título de campeão nacional.
Estádio do Dragão - Assistência: 46.006 espectadores. 
Árbitro: André Gralha, de Santarém.
Marcadores: 0-1, Addy, 31 minutos. 1-1, Guarin, 54. 2-1, Maicon, 62. 3-1, Varela, 73.
FC Porto: Beto, Fucile, Rolando, Maicon, Alvaro Pereira, Fernando (João Moutinho, 60), Guarín, Belluschi, Hulk (Mariano, 80), Falcao e Varela (Ruben Micael, 75).
(Suplentes: Helton, Sereno, James Rodríguez, Rúben Micael, Cristian Rodriguez, João Moutinho e Mariano).
Académica: Peiser, Pedrinho, Luiz Nunes, Berger, Addy, Diogo Melo, Nuno Coelho, Hugo Morais (Bischoff, 75), Hélder Cabral (Laionel, 46), Sougou e Diogo Valente (Carreño, 67).
(Suplentes: Ricardo, Pedro Costa, Paulo Grilo, Bischoff, Pape Sow, Laionel e Carreño).
Acção disciplinar: cartão amarelo para Diogo Melo (12), Maicon (28), Hugo Morais (38), Addy (49), Belluschi (53), Diogo Valente (56) e Luiz Nunes (65).
Tal como vi o jogo na primeira parte, parecia que as coisas se iriam complicar para o lado dos dragões. Ainda bem que Villas-Boas rectificou as marcações e fez entrar Moutinho para o meio-campo. Depois das alterações processadas os azuis e brancos passaram a jogar muito melhor acabando por fazer jus à vitória!

Destaques da equipa azul e branco
Beto - Não jogou mal mas dá-me a impressão que não tem estatura para guarda-redes. Nos lances aéreos sobre a baliza e pontapés de canto parece-me muito falível.
Fucile - Bom nos lances ofensivos e menos bom a defender.
Rolando - Exibição manchada pela "abébia" que deu no lance do golo da Académica. No resto esteve bem.
Maicon - Muito bom o cabeceamento que deu o segundo golo ao FC Porto e alternou com altos e baixos a defender e a atacar.
Álvaro Pereira - Uma exibição razoável, já lhe temos visto fazer muito melhor.
Fernando - Uma actuação abaixo das que nos habituou.
Guarin - Muito bem! Não só pelo excelente golo que marcou, mas também a jogar e a fazer jogar.
Belluschi - Alternou o bom com o menos bom.
Varela - Não fora o excelente golo que marcou e teria nota negativa. É um dos casos de abaixamento de ritmo. Joga lento, assiste mal os companheiros e deixa-se antecipar com facilidade.
Hulk - É outro dos elementos da equipa que me parece estar a passar uma fase menos boa.
Falcao - O Falcao antes de se lesionar estava a jogar muito bem. Lesionou-se esteve muito tempo parado e agora parece estar à procura da sua melhor forma. Para já parece estar a jogar só a 50% do seu rendimento normal.
Moutinho - Logo que entrou a equipa passou a jogar muito melhor!
Mariano - Após a longa paragem sem jogar, surgiu agora sem ritmo para grandes voos. 
Rúben Micael - Teve alguns lances mais ou menos, mas falhou um golo à boca da baliza o que prova que está sem ritmo e fora de forma.


TRIO DE REGRESSO PARA A RECEPÇÃO À ACADÉMICA

19/03/2011 - André Villas-Boas promoveu três alterações para o desafio da 24.ª jornada da Liga: regressam Maicon, Alvaro e Mariano; saem Sapunaru, Souza e Otamendi. O FC Porto recebe a Académica já este domingo, às 20h15, no Estádio do Dragão.
Os azuis e brancos concluíram a preparação da partida frente aos estudantes este sábado, no Olival, com Rafa a manter-se em tratamento.
Lista de convocados: Helton, Maicon, Alvaro, Guarín, Belluschi, João Moutinho, Falcao, Cristian Rodríguez, Mariano, Hulk, Fucile, Rolando, Sereno, Varela, James, Beto, Fernando e Rúben Micael.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Europe League-FC Porto vence o CSKA de Moscovo e está nos quartos-de-final


O FC Porto recebeu e venceu o CSKA de Moscovo por 2-1, com golos de Hulk e Freddy Guarín para os azuis e brancos. Tozic fez o tnto de honra para o emblema moscovita.
O FC Porto começou o jogo no estádio do Dragão com uma eficácia impressionante, aos 2 minutos já os dragões venciam através da cobrança dum livre marcado na direita por Hulk. O livre é marcado para a área do CSKA à espera dum desvio, que não apareceu e a bola seguiu para o fundo da baliza de Akiinfeev, o qual foi surpreendido pela trajectória da bola.
A equipa azul e branca após o golo continuou a tentar impôr o seu futebol, procurando controlar a partida fazendo circular a bola por todos os seus elementos, pelo que conseguiu com isso impedir os russos de pôr em prática os seus contragolpes rápidos e letais.
Entretanto o CSKA começou a aproximar-se mais da baliza do FC Porto tendo apenas criado algum perigo através dum canto, mas a defesa portista a actuar em bom plano ia afastando  as situações de perigo eminente.
Embora com a partida mais equilibrada era o FC Porto quem continuava a ter mais posse de  bola, conseguindo voltar a criar situações do golo que se estava a adivinhar.
O FC Porto chegou ao 2-0 por intermédio de Freddy Guarín. A jogada começou num mau atraso do defesa para o guardião Akiinfieev que tentou afastar a bola face à presença dum contrário. Porém a bola acabou por sobrar para James que de pronto a centrou para 2º poste  onde aparece o Guarin que de primeira aumentou a vantagem azul e branca para 2-0, estavam ultrapassados os 24 minutos da primeira parte.
O CSKA de Moscovo aos 29 minutos ainda conseguiu reduzir por intermédio de Tozic passando o resultado para 2-1. O avançado sérvio isolou-se e frente a Hélton não perdoou.
Entretanto André Villas Boas resolveu lançar em jogo Fernando Belluschi para o lugar do colombiano James Rodríguez. Com esta alteração o esquema táctico azul e branco mudou de um 4-3-3 para um 4-4-2 o que já habitual na equipa do FC Porto.
O FC Porto voltou a chegar com perigo à baliza do CSKA perto dos 60 minutos, através da cabeça de Rolando que num pontapé de canto conseguiu chegar primeiro que o seu marcador directo encostando mas a cabeçada não saiu com a direcção desejada.
Durante a segunda parte do jogo, os dragões conseguiram controlar as operações, tendo por conseguinte conseguido travar as transições rápidas dos russos e não permitiram espaços à referência atacante moscovita, Wagnér Love.
Em termos atacantes o FC Porto continuava a imprimir dinâmica nos lances ofensivos e ia conseguindo criar perigo. Aos 78 minutos Belluschi cobra um livre para área onde apareceu Rolando que introduziu a bola na baliza. Mas a jogada foi prontamente invalidada pelo árbitro porque Rolando teria tocado a bola com a mão! A mim pareceu-me mais "bola na mão" do que mão na bola.
E o jogo acabou com uma tentativa protagonizada pelo Wagner Love através duma jogada individual de insistência em que arranja espaço para o remate que não saiu longe da baliza de Hélton, Esta foi a última situação perigosa do CSKA de Moscovo.
17/03/2011 - Ficha do Jogo 

UEFA Europa League, oitavos-de-final, segunda mão
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 32.712 espectadores
Árbitro: Kevin Blom (Holanda)
Assistentes: Nicky Siebert e Patrick Langkamp
Quarto árbitro: Danny Makkelie
Assistentes adicionais: Tom Van Sichem e Reinold Wiedermeijer
FC PORTO: Helton; Sapunaru, Rolando, Otamendi e Fucile; Fernando, Guarín e João Moutinho; Hulk, Falcao e James
Substituições: James por Belluschi (52m), Falcao por Varela (77m) e Hulk por Cristian Rodríguez (87m)
Não utilizados: Beto, Sereno, Souza e Rúben Micael
Treinador: André Villas-Boas
CSKA MOSCOVO: Akinfeev; Nababkin, Berezutski, Ignaschevich e Schennikov; Tosic, Aldonin, Honda e Dzagoev; Doumbia e Vágner Love
Substituições: Doumbia por Necid (65m), Tosic por Oliseh (72m) e Dzagoev por Mark González (74m)
Não utilizados: Chepchugov, Semberas, Berezutski e Rahimic
Treinador: Leonid Slutski
Ao intervalo: 2-1
Marcadores: Hulk (1m), Guarín (24m) e Tosic (29m)
Disciplina: cartão amarelo para Ignaschevich (30m), Fucile (37m), Tosic (45m), Aldonin (48m), Vágner Love (72m) e Honda (84m).

Declarações de Villas-Boas: «MAIS UM SINAL DE COMPETÊNCIA»
A vitória e a qualificação para os quartos-de-final da UEFA Europe League tem, para André Villas-Boas, uma leitura óbvia: indicia mais «um sinal de competência» dos Dragões. No caso, sublinha ainda o treinador, frente a uma equipa que distinguia como um dos principais candidatos à vitória na competição.
Golo tranquilizou
«Este jogo revelou uma equipa alimentada por uma grande crença e o primeiro golo, obtido cedo, tranquilizou. Apesar do calendário apertadíssimo, transmitimos mais um sinal de competência, ao vencer uma equipa que era candidata à vitória e apresentava um excelente percurso.»
Belluschi para desacelerar
«A entrada do Belluschi permitiu-nos desacelerar o jogo e reduzir as transições do CSKA, garantindo-nos, em simultâneo, maior posse de bola, o que não deslustra a exibição do James, que teve, inclusive, uma participação decisiva no segundo golo.»
Algo importante
«As diferentes estruturas apresentadas durante o jogo pouco importam. Importa, isso sim, a concentração, para se conquistar algo de importante esta época.»
Vitória portuguesa
«A partir de agora, qualquer das equipas alimenta o sonho de ganhar a competição. Caíram grandes candidatos, numa ronda que simboliza uma vitória portuguesa. Portugal é o único país a colocar três equipas nos quartos-de-final.»

Destaques
CSKA - Tem uma equipa muito homogénea, e além disso tem alguns jogadores que são realmente craques, casos dos: keeper, médios muito trabalhadores e dos avançados muito bons, com realce para o Honda, um tecnicista muito rápido, resistente, boa visão de jogo e  grande qualidade de passe. Tem estofo este Honda! Jogando atrás a distribuir o Honda por si só distribuiu muito jogo para a sua equipa e criou muitos problemas à equipa do FC Porto.
FC Porto - Toda a equipa foi competente mas uns mais do que outros claro.
Começando pela defesa: Helton, Sapunaru, Rolando, Otamendi e Fucile cumpriram sem grandes sobressaltos. No meio-campo: Fernando e Moutinho a defender, Guarin a defender e no ataque muito oportuno/eficaz, estiveram muito esforçados. No ataque: os avançados alternaram lances muito bons com jogadas menos conseguidas como assistências para o adversário ou transviadas. Falcao então, é um caso notório de que ainda não está na sua melhor forma.

terça-feira, 15 de março de 2011

15-03-2011 – Miguel Sousa Tavares_Extracto


…E ainda tive ocasião de soltar uma genuína gargalhada de gozo e tristeza quando ouvi  o António Pedro Vasconcelos lamentar-se de que não houvesse gente “isenta”, como ele (!) a analisar estas coisas. Não há dúvida: o Benfica tem muitos e prestimosos defensores na comunicação social. Porém, infelizmente para o Benfica, eles não o defendem, só o prejudicam.
Quanto ao resto, quanto ao futebol propriamente dito, ganhámos em Moscovo, numa relva sintética e com dez graus negativos - como já haviamos ganho na pista de ski de Viena ou no lamaçal de Coimbra onde o árbitro esperou e confiou que baqueássemos. Nada feito: em seis jogos fora para a Europa, seis vitórias. E ganhamos categoricamente em Leiria, para a Liga de Clubes, apesar d’outro relvado impraticável, outra arbitragem prejudicial e outra equipa que, sem nada a perder e fisicamente repousada, não quis jogar, só defender. E mais uma vez graças a Guarin – que, juntamente com Helton é das maiores transformações a que assisti. Onze jogos fora, nove vitórias, dois empates. É o “sistema”. Bendito sistema, que tantas alegrias me dás!

As preferências de Candeias, jogador formado no FCP

 Declarações do jogador revelam algum desencanto com o clube Azul e Branco:
"É sempre bom receber elogios de outros treinadores, ainda por cima do do Benfica. Também admiro muito o trabalho que Jorge Jesus está a fazer", devolve Candeias, que vê com bons olhos uma possível transferência para o clube da Luz: "Todos os jogadores gostariam de representar o Benfica…". Entretanto, na corrida poderá estar o clube que o formou, o FC Porto, e que decerto terá todo o interesse em valorizá-lo, mesmo que para isso tenha de fazer "mea culpa" por ter vendido ao Nacional a maioria do seu passe no final da temporada passada. Mas engane-se quem pensa que o passado azul e branco limita as escolhas de Candeias. "É certo que o FC Porto tem 30 por cento do meu passe, mas, se do Nacional (tem contrato por mais três épocas) decidirem que querem que vá para um clube grande, não tenho preferência. Para mim é igual porque sou um profissional e representarei da melhor maneira quem me contratar", esclarece o terceiro jogador mais utilizado no Portimonense, que diz estar "preparado para um grande".
Dragão atento: Conclusão! Pelos vistos o Candeias não obstante o tempo da sua formação que passou no  FC Porto, não ficou adepto do clube que o formou! Pergunto-me: a que se deverá o facto?! Será sintoma de desilusão por não ter sido mais apoiado, ou por ter sido dispensado? 
PS - Rui Miguel craque promissor
Se as capacidades do criativo de Viseu sempre estiveram lá, o que tem faltado então a Rui Miguel? Nuno Assis tem a resposta na ponta da língua. "É capaz de decidir um jogo em qualquer momento ou de levar a equipa às costas, mas precisa de estar confiante. Não sentindo apoio da parte das pessoas, não rende. Alguns jogadores não precisam dessa atenção, mas ele precisa. Ainda é jovem e o Guimarães é um clube que exerce grande pressão sobre os jogadores. Passei pelo mesmo na minha primeira passagem por Guimarães. É preciso ter grande estofo para representar aquele clube", explicou, recordando, com gosto, os tempos em que trabalhavam juntos de Conquistador ao peito. "Era um prazer jogar com ele. Já o apreciava no Paços de Ferreira, mas fiquei surpreendido com as suas qualidades quando se mudou para Guimarães", contou.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Liga 2010/11, 23.ª jornada - União de Leiria 0 FC Porto 2

14 de Março de 2011 - FICHA DE JOGO
Estádio Dr. Magalhães Pessoa,, em Leiria
Árbitro: Cosme Machado (AF Braga)
Assistentes: Alfredo Braga e Inácio Pereira
Quarto árbitro: Hugo Pacheco
FC PORTO: Helton; Fucile, Rolando, Maicon e Alvaro Pereira; Guarín, João Moutinho e Belluschi; Hulk, Falcao e Varela
Substituições: Varela por James (55m), João Moutinho por Ruben Micael (77m) e Falcao por Cristian Rodríguez (77m)
Não utilizados: Beto, Otamendi, Fernando e Mariano
Treinador: André Villas-BoasUNIÃO DE LEIRIA: Gottardi; Paulo Vinícius, Bruno Miguel e Zé António; Hugo Gomes, Marcos Paulo, Iturra, Rúben Brígido e Patrick; Cacá e Fabrício
Substituições: Hugo Gomes por Panandetiguiri (66m), Rúben Brígido por Pateiro (74m) e Iturra por Leandro Lima (83m)
Não utilizados: Mika, Mamadou Tall, Diogo Amado e João Silva
Treinador: Pedro Caixinha
Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Guarín (59m) e Hulk (92m, g.p.)
Disciplina: cartão amarelo para Belluschi (31m), Fucile (46m), João Moutinho (76m), Gottardi (92m) e Hulk (93m).

Mesmo jogando a passo, deu para atingir o objectivo que era ganhar o jogo.
Destaques: toda a equipa jogou compacta e consistente, não fora o facto da equipa fazer economia de esforços e teria realizado uma exibição de se lhe tirar o chapéu!
Na baliza Helton não deu chances aos adversários, esteve sempre muito atento.
A defesa actuou em bom estilo não concedendo espaços aos poucos avançados leirienses que eventualmente apareciam na sua área de jurisdição. Maicon e Rolando estiveram bem, com realce para o segundo, por mais eficaz. Fucile e Álvaro Pereira também estiveram bem, embora uns furos abaixo do que realmente conseguem fazer, principalmente o Álvaro.
No meio campo destaque para Guarin pelo excelente golo que marcou quando passou a jogar na posição 8. Belluschi alternou bons apontamentos com passes menos conseguidos. Moutinho embora não jogando mal parece cansado, daí não ter estado tão fulgurante como no início da época. No ataque Varela esteve relativamente apagado. O Hulk também parece estar a passar uma fase menos boa, a maior parte dos dribles não lhe saem bem. Quanto ao Falcao, é outro que me parece cansado, pois parece não ter actualmente poder de explosão. A prova disso é a jogada em que se isolou e chutou contra o keepper contrário.
ANDRÉ VILLAS-BOAS: “FALTAM APENAS DUAS VITÓRIAS PARA O OBJECTIVO INTERNO”
André Villas-Boas: “Não estava fácil encontrar os espaços certos, apesar da gestão do espaço e a gestão da bola ter sido só nossa. A União de Leiria manteve-se sempre equilibrada e bem comandada e não estava fácil. Acreditavamos que podíamos encontrar um espaçozinho na zona central, que foi o que aconteceu. Já tínhamos tentado na primeira parte e na segunda aconteceu. A União foi atrás do resultado, ficamos com mais espaço e fizemos o 2-0”.
As contas do título: “Preferia estar mais perto do objectivo interno que temos traçado, faltam-nos apenas duas vitórias para que isso aconteça, com a Académica e com o Benfica. Esse percurso que tínhamos traçado leva-nos ao título, é um percurso que o nosso adversário também tinha traçado e felizmente o nosso correu bem e o deles correu mal. Agora, 13 pontos é uma diferença muito, muito importante, para um campeão nacional que investiu bastante, que é um campeão nacional competente e muito dificilmente não seria campeão este ano e afinal as coisas estão como estão”.
Benfica desistiu? - “Não, não acredito. Apresentaram onze para vencer o jogo, foi isso que o seu treinador disse, agora o Portimonense manteve-se sempre competente e trouxe um resultado positivo e sonha ainda com a salvação. Foi isso que aconteceu ontem na Luz e permitiu que nós, com a nossa vitória aqui, crescessemos mais um pouco a diferença”.
Campeão na Luz: “É preciso ter algum cuidado com isso, porque o Benfica no ano passado também tinha essa motivação extra e não lhe correu bem. Acima de tudo, o mais importante, é focalizar o nosso objectivo interno de cinco vitórias. Passaram três e faltam apenas duas”.
O jogo com o CSKA: “É o calendário que temos. Para termos um dia extra para disputarmos este jogo ficamos com um dia menos para o outro jogo, mas é a realidade do calendário da Liga Europa. É um jogo extremamente difícil, em que tudo pode acontecer. O CSKA é uma equipa extremamente perigosa, mas esperamos mostrar competência para nos apurarmos”.
Hulk: “Ansiedade não, mas quando se está habituado a fazer muitos golos e depois se fica uma sequência de jogos sem marcar é sempre complicado. Porem o importante é que a equipa está bem, todo o mundo concentrado e quando eu não marco o Falcao marca, o Guarín marca, alguém marca. O importante são os três pontos”.
Excelente campeonato: “Temos de continuar com a mesma humildade que temos tido desde o início do campeonato. Havia muita gente que não acreditava em nós, mas nós fechamos, acreditamos em nós, temos um grupo de qualidade e estamos a fazer um excelente campeonato”.
O que importa é ser campeão: “O importante é sermos campeões, não importa onde. Perdemos esse título no ano passado e sabemos o que nos custou, agora temos tudo para ganhar este ano e vamos ganhar o campeonato”.
CSKA é difícil: “Sabemos que vamos enfrentar dificulades, como foi lá na Rússia, mas estamos concentrados e vamo-nos preparar para podermos seguir em frente na Liga Europa”.


Imprecisões deliberadas do João Gabriel director de comunicação encarnada

Porque este sujeitinho sabe mas prefere escamotear, lembro-lhe: quem condenou Pinto da Costa não foi a justiça desportiva portuguesa, mas um (fanático) adepto do Benfica, o Dr. Ricardo Costa, mais conhecido pelo "pavão vermelho" que na altura desempenhava o cargo de presidente da Comissão Disciplinar da Liga de Clubes.
Também se impõe lembrar a esse destemperado sujeito, ou seja, a João Gabriel, que Jorge Nuno Pinto da Costa foi absolvido pelos tribunais civis de todas as acusações que lhe eram imputadas.
E porque não é só o Jorge Nuno a constatar o facto de que os dirigentes benfiquistas se julgam acima da "LEI" , mas também os dirigentes madeirenses do Nacional e do Marítimo, eu próprio e milhares de desportistas portistas e adeptos d'outros clubes.
Se calhar o que eles pensam é que têm direito a ser bafejados por regras (regulamento) especiais para eles!

domingo, 13 de março de 2011

ALVARO E MARIANO DE REGRESSO PARA A DESLOCAÇÃO A LEIRIA

13/03/2011 - Os regressos de Alvaro e Mariano, e as saídas de Sereno, Sapunaru e Souza são as novidades da convocatória de André Villas-Boas para o desafio da 23.ª jornada da Liga. 
O FC Porto visita a União de Leiria já esta segunda-feira, às 20h15, no Estádio Dr. Magalhães Pessoa.
Lista de convocados: Helton, Maicon, Alvaro, Guarín, Belluschi, João Moutinho, Falcao, Cristian Rodríguez, Mariano, Hulk, Fucile, Rolando, Varela, James, Beto, Fernando, Rúben Micael e Otamendi.

Braga-Benfica: Observador benfiquista dá nota negativa a Xistra

Futebol - Liga Zon Sagres - O observador do Sp. Braga-Benfica, Joaquim Dantas, atribuiu nota negativa ao árbitro Carlos Xistra, considerando que a expulsão de Javi Garcia foi determinante para o desenrolar do jogo. No caso de jogo, Carlos Xistra mostrou cartão vermelho directo a Javi Garcia por alegada agressão do médio espanhol a Alan. O Benfica viria a perder o jogo, por duas bolas a uma. De acordo com Joaquim Dantas, Javi Garcia foi mal expulso por Carlos Xistra. O observador atribuiu ainda nota negativa ao juiz de Castelo Branco (2,7 numa escala de 0 a 5). «No plano disciplinar o jogo tornou-se bastante mais exigente, como se constata pela acção disciplinar exercida, mas aqui o árbitro contribuiu também, em parte para isso com os seus erros, sobretudo com a expulsão, injustificada, do n.º 6 da equipa B, aos 40 minutos do primeiro tempo, caso que acabaria por marcar negativamente a sua actuação e o próprio desenrolar do jogo», pode ler-se no relatório.
Dragão atento: Se dúvidas houvesse, bastaria tomar conhecimento do relatório para se concluir que Joaquim Dantas padece da doença dos adeptos encarnados, ou então é um sabujo que para manter o cargo de observador trata de dizer "amen" com os dirigentes do clube da águia. 
Por aqui se pode concluir que os benfiquistas, até os observadores controlam!

sexta-feira, 11 de março de 2011

Europe League - CSKA Moscovo 0 FC Porto 1

Mais uma boa vitória conseguida devido ao espírito colectivo da equipa azul e branca!
Os primeiros 25 minutos do encontro foram frenéticos, com oportunidades junto das duas balizas. Há que dar o devido destaque a três excelentes intervenções de Helton, que impediu, nesse período, que a baliza azul e branca fosse violada.
Porém, os Dragões não deixaram de ter as suas oportunidades para marcar. Logo aos cinco minutos, Hulk porfiou na direita e serviu Falcao no centro da área. O remate do colombiano foi defendido com os punhos por Akinfeev. Dez minutos depois, o avançado voltou a «disparar», acertando numa muralha de pernas russa, depois de um livre apontado de forma rasteira por Moutinho.
À medida que os minutos passavam, a qualidade da exibição portista crescia, apesar das dificuldades colocadas pelo relvado sintético. Perto do intervalo, Falcao apareceu de novo, em fintas sucessivas, travadas «in extremis» já perto da linha de golo. No lance seguinte, após um pontapé de canto, foi Guarín a ensaiar aquilo que concretizaria mais tarde, num remate à meia-volta, de primeira. Akinfeev respondeu com dificuldades.
No segundo tempo a equipa dos dragões foi mais consistente, pelo que o CSKA não dispôs de qualquer oportunidade flagrante para marcar. Com maior capacidade física e poder de explosão, os azuis e brancos apoderaram-se por completo do encontro. Só faltava o golo, que esteve perto de ser conseguido aos 67 minutos: livre apontado por Hulk e Sapunaru, ao primeiro poste, a cabecear por cima da trave.
Porém, o tento da vitória acabaria por acontecer aos 70 minutos. Guarín combinou com Varela à entrada da área e «rematou» para o fundo das redes. O Guarin aqueceu a noite fria de Moscovo, que poderia ter-se tornado ainda mais azul se Sapunaru tivesse acertado no alvo, após iniciativa de Varela, a três minutos do apito final.
UEFA Europa League, oitavos-de-final, segunda mão -10 de Março de 2011
Estádio Luzhniki, em Moscovo
Árbitro: Robert Schörgenhofer (Aústria)
Assistentes: Mario Strudl e Alain Hoxha
Quarto árbitro: Thomas Gangl
Assistentes adicionais: Bernhard Brugger e Gerhard Grobelnik
FC PORTO: Helton; Sapunaru, Rolando, Otamendi e Fucile; Fernando, Guarín e João Moutinho; Hulk, Falcao e James
Substituições: James por Varela (57m), Hulk por Cristian Rodríguez (73m) e Guarín por Souza (81m)
Não utilizados: Beto, Belluschi, Sereno e Rúben Micael
Treinador: André Villas-Boas
CSKA MOSCOVO: Akinfeev; Nababkin, Berezutski, Ignaschevich e Schennikov; Honda, Mamaev, Semberas e Dzagoev; Doumbia e Vágner Love
Substituições: Honda por Tosic (75m) e Doumbia por Necid (79m)
Não utilizados: Chepchugov, Berezutski, Aldonin, Rahimic e Oliseh
Treinador: Leonid Slutski
Ao intervalo: 0-0 - Marcador: Guarín (70m)
Disciplina: cartão amarelo para Semberas (19m), Otamendi (63m), Vágner Love (66m)

10/03/2011 - ANDRÉ VILLAS-BOAS: «A SEGUNDA PARTE FOI TOTALMENTE NOSSA» 
André Villas-Boas era no final do jogo um treinador tranquilo, reconhecendo que a eliminatória ainda não está ganha, mas prometendo manter o FC Porto concentrado nos pontos fortes do CSKA e afirmando que se a equipa marcar primeiro no jogo do Dragão, na próxima semana «seguirá em frente».
«Vitória para o FC Porto, mas que não terá significado se no fim não juntarmos o troféu. Foi um jogo com duas partes. Na primeira, o CSKA criou algumas oportunidades, mas na segunda controlamos completamente e críamos algumas oportunidades e fizemos o golo».
Problemas do relvado sintético
«A bola comporta-se de forma diferente e exige um esforço diferente do ponto de vista muscular, mais penalizador para a face posterior dos músculos das pernas. Mantivemos o bom nível e fizemos uma partida de grande concentração e entrega, a segunda parte foi totalmente nossa».
Eliminatória não está decidida
«A eliminatória não está decidida, com o Sevilha passou-se isto e depois perdemos em casa e podíamos ter sido eliminados. É importante anular os pontos fortes do CSKA, como as saídas rápidas para o ataque, chegar primeiro ao golo e passaremos a eliminatória».

Freddy Guarín marcou o golo da vitória do FC Porto em Moscovo e no final do jogo não escondeu a felicidade por «ter contribuído» para o sucesso do clube. O guarda-redes Helton, que realizou um par de grandes defesas na primeira parte, quando o CSKA mais ameaçou a baliza portista, reconheceu que a equipa sentiu algumas dificuldades de início, mas que «depois tranquilizou».
Guarín - «O golo foi uma jogada rápida em que consegui ter espaço para rematar. Não tenho dúvidas do que posso dar a este clube e o técnico e os companheiros têm ajudado. São dois jogos e acreditamos e confiamos que vamos confirmar este resultado no Dragão. Esperamos dar alegria aos adeptos e seguir em frente».
Helton - «Os adversários querem sempre complicar-nos a vida, não estamos habituados ao sintético e sentimos dificuldades no início do jogo. Depois tranquilizamo-nos mas ainda está tudo em aberto, porem temos um pouco mais de serenidade para continuar a trabalhar».

quarta-feira, 9 de março de 2011

Jorge Nuno: Estrelas não são o seu forte

O CSKA de Moscovo é o "cliente" que se segue na Liga Europa e Pinto da Costa não conteve a ironia, quanto às expectativas para o jogo, aproveitando para endereçar mais farpas ao Benfica. "Vamos disputar mais um jogo da Liga Europa, sofremos uma derrota até este momento, esperamos ganhar, embora não possa dizer nada porque ontem à noite estive a tentar ler nas estrelas, a ver se estava lá escrito o resultado, mas não consegui. Realmente não sou 'expert' em astrologia e bruxarias e não consegui ler nada nas estrelas, de modo que vamos confiantes, mas sem certezas quanto a resultados. A única coisa que vi é que quando começar estará 0-0, não consegui ver mais nada", ironizou. 
Apesar de apontado como favorito à vitória na Liga Europa, o campeonato foi sempre a prioridade do FC Porto. "Estivemos sempre concentrados nas duas provas. Mas é evidente que não vamos poupar qualquer jogador no campeonato a pensar seja em que prova for. Na Taça da Liga aproveitámos para rodar jogadores, porque nunca foi prioridade. Agora se pudermos ir mais longe e até chegar à final da Liga Europa, não vamos dizer que não". 
PS - 09/03/2011 - AZUL E BRANCO INVADIU PRAÇA VERMELHA
A comitiva do FC Porto, equipa técnica e jogadores incluídos, visitou esta manhã o Kremlin, num passeio de cerca de meia hora antes do almoço e que serviu para descontrair antes do treino desta tarde.
Eram cerca das 12h00 em Moscovo, quando Hulk, Falcao e companhia visitaram a Praça Vermelha e o Kremlin, a maior atracção turística de Moscovo, debaixo de uns primaveris 3 graus centígrados e com o sol a brilhar – para amanhã, à hora do jogo, prevêem-se temperaturas negativas.
O FC Porto treina esta quarta-feira no Estádio Luzhniki, às 19h00 locais (16h00 de Portugal continental), na tradicional sessão de adaptação à iluminação e ao relvado (artificial).
O jogo entre o CSKA e o FC Porto, a contar para a primeira mão dos oitavos-de-final da UEFA Europa League, realiza-se quinta-feira, às 18h00 de Portugal continental.
PS1 - "Vi alguns jogos em que o FC Porto foi derrotado e constatei que o jogo muito rápido do adversário foi a única forma de neutralizar essa equipa. Será isso que iremos fazer", afirmou Leonid Slutski bastante confiante.
PS2 - Relvado - "A relva artificial apresenta boas condições e até pode potenciar as qualidades técnicas dos jogadores do FC Porto. A maior dificuldade será a trajectória da bola e perceber se ela vai prender ou rolar mais rápido. Quando treinarem aqui têm de fazer muita circulação e passes, para que a adaptação seja total."
PS3 - Europe League
Robert Schorgenhofer vai apitar o CSKA de Moscovo frente ao FC Porto
O árbitro nomeado pela UEFA para o jogo entre CSKA de Moscovo e FC Porto é o austríaco Robert Schorgenhofer. A partida disputa-se no estádio Lukhniki na capital russa às 21h00 locais (18h00 hora portuguesa).
Robert Schorgenhofer, vai ser auxiliado pelos assistentes Mario Strudl e Alain Hoxha e pelos assistentes adicionais Bernhard Brugger e Gerhard Grobelnik.

terça-feira, 8 de março de 2011

No Porto Canal : A bola é redonda

Este é um bom programa sobre futebol, pluralista e democrático, com um único senão: o facto do representante do Benfica no programa, ser fanático e padecer de delírios permanentes.
E esta não é uma afirmação gratuita, pelo contrário é baseada em factos. Aquando da oportunidade dele para falar começou a tergiversar, divagando sobre o Benfica ser um clube planetário e todos os outros: clubes pequenos, menores, moribundos...etc...estes foram os adjectivos com que mimoseou a oposição. A partir daqui já podem ajuizar até onde vai a: arrogância, a prosápia (bazófia, jactância), a falta de respeito pelos adversários, deste cavalheiro...!
PS - JJ produz afirmações controversas (até onde vai o fanatismo dos encarnados!)

...o autarca bracarense, que acusou Jorge Jesus de ter feito "terrorismo ao afirmar que o árbitro era do agrado do Braga". "Isso é redondamente falso. Só são do nosso agrado aqueles árbitros que apitam com qualidade. Ele [Jorge Jesus] tentou condicionar o Braga, mas não conseguiu", sublinhou.
Como fiel seguidor do clube minhoto que é, Mesquita Machado seguiu com bastante atenção o encontro e ficou admirado quando soube que haviam acusado os membros do banco do Braga de fazerem pressão para Carlos Xistra expulsar Javi García por agredir Alan. "Foi uma desculpa de mau perdedor. Como se acusa o banco do Braga de fazer algo, quando todos viram a cena vergonhosa que se passou no fim do jogo com o Nacional", questionou o edil da Cidade dos Arcebispos...!
PS1 - Pedro Machado ex-presidente do Braga relativamente a LFV
"Só vejo chatices no túnel e no Estádio da Luz. Em Braga não há jagunços, mas em Alverca já ouvi falar no Kadafi dos pneus".
PS2 - Mesquita indignado - "O jornal A BOLA devia ter um emblema do Benfica"
Foi com alguma admiração que Mesquita Machado tomou conhecimento do que alguma Imprensa escreveu ontem sobre o jogo. Alguns, como lembrou o presidente da Câmara Municipal de Braga, preferiram "tirar mérito à vitória" da equipa treinada por Domingos Paciência, mas isso não o perturbou. "O jornal A BOLA deveria ter um emblema do Benfica na primeira página, porque toda a gente sabe que é um acérrimo defensor do clube da águia.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Em Braga LFV provou do próprio veneno e não gostou

"Não entendo porque é que Braga hostilizou o Benfica. Não a sua Direcção, mas sim alguns jagunços que passam por aqui, nomeadamente um segurança, empurrando-me por tudo e por nada".
Afinal não foi o que eles fizeram aos madeirenses do Nacional e do Marítimo? Já para não falar da confusão que os "stewarts benfiquistas" armaram a época passada aos jogadores azuis e brancos! Pelos vistos em Braga provaram e não gostaram dos seus (deles) métodos, de constantemente empurrarem os adversários na Luz ( e não só lá)!
PS . JJ patético
 "A expulsão do Javi García, e o lance consequente, é que marcam o jogo. Quem expulsou o Javi foi o banco do Braga, que condicionou o árbitro".
Então não é que o rapazinho é tão bonzinho que até nem passa o tempo do jogo a dar cacetada grossa aos adversários, nem nada...! 
Ó JJ deixa-te de conversa e trata mas é de mentalizar o teu jogador para passar a ser mais subtil e não dar "tanto na bronca"! Na equipa do Benfica toda a defesa é um bando de caceteiros, culminando no Javi Garcia que é o caceteiro-mor lá do sítio...!
Asseguro-te que a actuar como o faz, se envergasse a camisola azul e branca seria expulso em todos os jogos.
A confirmação do acima exposto (número de cartões amarelos)
O médio espanhol por ter visto o cartão vermelho directo, resultante duma alegada agressão a Alan ainda na primeira parte do embate com o Braga, enquanto o Luisão, que se encontrava em risco desde Outubro (!), e o uruguaio atingiram o limite de cartões amarelos. No caso do lateral-direito (Maxi Pereira), que já havia ficado de fora contra a Naval, após ter completado a primeira série de cartões contra o FC Porto, foi a nona vez que foi admoestado com o amarelo. Em risco de exclusão continuam Fábio Coentrão, Jardel e Salvio.

sábado, 5 de março de 2011

Jogo da Liga - FC Porto 2 Vitória de Guimarães 0

Os Dragões hoje tiveram mais uma vez de ser autenticos guerreiros, uns verdadeiros dragões para conseguir levar de vencida esta equipa vimaranense muito matreira e excessivamente agressiva, procurando jogar na intimidação porque sabiam que os azuis e brancos precisavam de se manter operacionais para o próximo jogo de quinta-feira!
Nas Luz foram uma equipa macia que pouca resistência opôs aos encarnados, foram uns autenticos tenros! No entanto ao defrontar o FC Porto queriam (ter a veleidade de) ganhar no Dragão! E se na primeira parte lograram ter alguma eficácia , e conseguiram de certa forma resistir, foi porque o juiz do apito que apitou no Dragão foi (benevolente e perdoou aos jogadores do Vitória alguns cartões durante o decorrer da primeira parte) permissivo e não reprimiu como devia a excessiva agressividade que os vimaranenses empregaram contra os jogadores do FC Porto.


Estádio do Dragão - Relvado em bom estado - Espectadores 36419
Árbitro: Jorge Sousa (AF Porto)
Golos: 1-0 Falcao 67', 2-0 Christian Rodriguez 90'+2'
FC Porto : Helton, Fucile, Maicon, Rolando, Álvaro Pereira, Fernando, João Moutinho, Belluschi (Guarin, 54), Varela (Cristian Rodriguez, 65), James Rodriguez (Ruben Micael, 81) e Falcao.
Treinador André Villas-Boas
Guimarães : Nilson, Alex, N'Diaye, Cléber, Bruno Teles, Renan, João Alves, Jorge Ribeiro (João Pedro, 62), Toscano (Rafael, 62), Targino e João Ribeiro.
Treinador Manuel Machado
Cartões amarelos: Jorge Ribeiro (07 ), Rolando (07), João Ribeiro (45), Rafael (64), Alex (73), João Alves (80) e N'Diaye (83 e 87). Cartão vermelho por acumulação de amarelos para N'Dieaye (87).
O FC Porto um a um - CARLOS GOUVEIA n’OJOGO
James e Falcao com via verde para o título
Helton 6 : Começou, literalmente, em grande, com uma defesa com o pé direito aos 15 segundos, a remate de Targino. Depois, só teve que se preocupar com cruzamentos e sair duas vezes dos postes para se antecipar a Rafael.
Fucile 5 : Erro a abrir, permitindo que a bola batesse à sua frente e que Targino a ganhasse nas costas. A partir daí, ligou o botão da concentração e acertou a marcação.
Rolando 7 : Quase não se deu por ele, mas esteve em todo o lado a dar o corpo aos remates ou a antecipar-se aos adversários. E ainda iniciou o lance do primeiro golo.
Maicon 6 : Surpresa no onze, mas bom regresso. Notou-se a preocupação de não facilitar. Ganhou todos os lances aéreos e procurou afastar Toscano da área.
Fernando 6 : Alguns passes mal entregues, não permitem nota superior. Controlou bem os médios mais ofensivos do Guimarães.
Belluschi 5 : Um passe sublime, para Álvaro Pereira, numa má exibição. Irreconhecível, acumulou passes errados a um ritmo elevado. De positivo, apenas a luta defensiva.
João Moutinho 6 : Um pouco mais trapalhão do que o habitual na primeira parte. Melhor depois do intervalo, com passes mais seguros e um livre directo que quase surpreendeu Nilson.
Varela 6 : As diagonais custaram a sair e só quando trocou de lado é que subiu de rendimento com alguns cruzamentos e um remate perigoso. Por duas vezes, tentou assistir Falcao de cabeça, mas acertou sempre nos defesas.
James 7 : Na esquerda (primeira parte) ou a 10 (na segunda) assinou a maior parte dos lances perigosos. Aos 6', tirou um grande cruzamento a que Falcao não chegou por milímetros. Mudou de táctica, e assistiu pelo chão o compatriota para o golo inaugural. Quase marcou pouco depois, mas o remate saiu ao lado.
Falcao 7 : Nilson adiou-lhe o golo uma série de vezes, mas o avançado não desistiu e acabou por abrir a contagem, na sequência de uma boa desmarcação: na cara do guarda-redes, não deu hipóteses. Aos 89' quase bisou, mas atirou por cima.
Guarín 6 : Reposta de Villas-Boas à má noite de Belluschi e o FC Porto melhorou com a sua entrada. Mais força, mas também, mais qualidade no passe.
Rodríguez 6 : Rápido, activo e certeiro, um Rodríguez melhor do que nos últimos tempos, premiado com o golo da tranquilidade, num contra-ataque que finalizou com categoria.
Rúben Micael 6 : Bons dez minutos em campo. Podia ter marcado num contra-ataque, mas faltou-lhe confiança para finalizar com o pé esquerdo. Curiosamente, foi esse o pé que usou para estender a passadeira a Rodríguez no 2-0, numa grande assistência.
André Villas-Boas : "As nossas vitórias são sempre difíceis"
André Villas-Boas ao comentar o jogo com o Vitória em que o FC Porto teve "controlo absoluto". André reconheceu mérito ao Guimarães, considerando que os vimaranenses tinham estado "estrategicamente muito bem" e, que na primeira parte, até "criaram algumas dificuldades". "Sabemos que as vitórias do FC Porto são difíceis e as do Benfica no último minuto, são fantásticas. Foi portanto uma vitória complicadíssima, difícil, não meritória, mais uma vez sob grande dificuldade, grande stress físico e emocional... e, se calhar, quanto a nós até foi o contrário: mais uma sapatada de luva branca em certos comentários afectos ao clube da águia”. Dito isto, considerou: ” ser importante ter uma análise lúcida e não colorida dos factos", frisou para defender a sua tese que a equipa esteve "bem em todas as frentes", e assim pretende continuar, a caminho do título - "Faltam seis vitórias", lembrou, e, para a meta interna que tornou pública há algumas semanas. Os azuis e brancos definiram um ciclo de vitórias e "faltam três" para atingir o objectivo. "Vamos acreditar que nos vamos manter dentro deste nível", referiu, animado pelo que viu ontem, um "desejo de ajudar a conquistar o título" que é comum a "todos" os jogadores, titulares ou não, o que facilita a gestão. O defesa central Otamendi, por exemplo, ficou de fora por uma "questão estratégica" - "O Guimarães joga muito com bolas em profundidade; achámos que, com Maicon a jogar em antecipação, seria melhor", explicou , sem que daí tenha resultado qualquer contra tempo para a defesa dos dragões.


N'Diaye 6 : Um encanto na defesa que teve o condão de se prolongar para lá da quebra que atingiu a equipa. Rápido a desarmar e fortíssimo no jogo aéreo, quase conseguiu dominar Falcao por completo. Só não soube gerir um cartão amarelo, acabando expulso (87') ao cortar uma bola com a mão.
O Sr. Machado ou é Camões ou come queijo! Quando jogou na Luz foram (tenros) muito macios porque o árbitro que apitou esse jogo os inibiu, mas ele na altura não disse nada! Este sr. deve é olhar para dentro e treinar a equipa para não serem tão caceteiros..."quem não quer ser lobo não lhe veste a pele"! Ainda na primeira parte do jogo no Dragão, ficaram por mostrar alguns cartões amarelos a jogadores do Vitória.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Casos e casos do futebol

Rui Moreira: Mas se já nada me espanta nesse senhor, faz dó ouvir António Pedro Vasconcelos a decalcar esse enredo trauliteiro, fabricado pela máquina de informação da Luz, e distribuido como guião obrigatório aos dependentes comentadores encarnados…
Dragaoatento: Diferença de tratamento por parte de certos jornalistas: JJesus pode cometer os mais insidiosos atropelos que certa imprensa é logo muito pressurosa a escamotear, em contra partida à mínima que o Villas-Boas faça é logo desancado sem dó nem piedade!
Rui Moreira: A moral da hitória é essa, e só a reverência jornalística ao clube do regime impede que este tema tenha sido escrutinado (discutido/verberado).
A diferença significativa entre o FC Porto e o Benfica é outra.
É que o FC Porto venceu quatro Taças europeias, enquanto o Benfica emperrou à segunda, ao que se diz pela maldição de Gutman ou, no dizer de Gomes da Silva e de APV, por culpa do inefável sistema…
Critérios da arbitragem
O dirigente do Marítimo C. Freitas assegura que em Portugal há regras diferentes para o Benfica.
Rui Moreira: Na Luz,  o árbitro Vasco Santos esteve bem tecnicamente, mas acusou a pressão e pecou pela dualidade de critérios que exibiu no capítulo da disciplina. Esqueceu-se de castigar Fábio Coentrão com um cartão amarelo por ter dado uma cotovelada em Djalma e o seu assistente não ouviu os insultos do “melhor lateral-esquerdo do Mundo” que, assim, jogará em Braga. Coisas pequenas, dirão. Mas é com coisas pequenas como estas que se decidem coisas grandes.
Francisco José Viegas: finíssima (elegante) ironia
Eu (FJV) conto: é esta a versão correcta: com a sua proverbial elegância, JJesus entrou em campo num final dum jogo com o Nacional para felicitar os jogadores adversários, em especial um deles, a quem abraçou de forma comovida mas com macheza e consideração. No final do jogo com o Marítimo, Jorge Jesus (na companhia do director do futebol do Benfica) entrou de novo em campo, distribuindo “carolos amigáveis” , abraços e apertos de mão aos jogadores e à equipa técnica adversária, saudando-os pela luta proporcionada durante o prélio, oferecendo pastilhas elásticas à sua volta.
No decorrer da operação de charme verificou-se também que a entrada do túnel foi palco de novas manifestações de apreço pelo adversário e, pelo movimento dos lábios, pudemos apreciar elogios e simpáticas palavras de conforto aos maritimistas. Há quem diga que Jesus, bom anfitrião, exagerou nas suas demonstrações de donaire e cavalheirismo para com as equipas madeirenses. Mas parece que vai estender a prática a outros jogos, com a amigável compreensão da Liga!