sexta-feira, 30 de setembro de 2011

O momento do futebol azul e branco (extracto de ojogo)

É mais ou menos consensual que o técnico não está a deslumbrar à frente do FC Porto. Apontam-lhe uma certa falta de traquejo, deficiente leitura de jogo a partir do banco, opinião escudada nas opções discutíveis quando resolve mexer na equipa.
Além destes, há outros reparos em relação à condição física dos jogadores, que, segundo os adeptos ouvidos por O JOGO, não parece ser a ideal. De atenuante apenas o facto de ter herdado um FC Porto a seguir a uma temporada em que a fasquia ficou elevada, depois da conquista de quatro troféus, entre eles a Liga Europa. Apesar da visão crítica, Vítor Pereira recebe um voto de confiança da maioria dos adeptos ouvidos por O JOGO.
Dragaoatento: é evidente que pelos menos para já não está em causa a permanência do Vítor Pereira no comando do Plantel que até é bom, mas simplesmente as suas opções e o actual rendimento da equipa dos dragões. Talvez haja gente que não saiba, ou a quem não lhe ocorre, que o rendimento maior ou menor duma equipa depende da liderança e dos métodos de treinamento. Quero com isto dizer o seguinte: quando a liderança é forte, competente e esclarecida, os métodos de treino são bons e os jogadores trabalham com empenho, os resultados forçosamente acabam por aparecer. Por exemplo: a motivação está relacionada com os aspectos psicológicos que um líder competente tem por obrigação dominar., caso contrário haverá sempre algum défice de rendimento. Depois existem os capítulos da preparação física, técnica e táctica. Destes últimos, a condição física dos jogadores é fundamental, porque ser capaz de correr atrás da bola durante 90 minutos não é para qualquer um. E nesta disciplina há que ter em conta pelo menos: a resistência, a velocidade, a elasticidade e os reflexos. Já dizia o famoso Baeta: o futebol é 90% transpiração e 10% de inspiração.
Relativamente aos aspectos técnicos e tácticos é crucial em primeiro lugar, que os jogadores se conheçam bem quanto às características de cada um, e, se entendam também bem uns com os outros a jogar, ou seja futebolisticamente falando. Seguidamente vem o aperfeiçoamento técnico individual de cada jogador. Depois as jogadas, as quais é mais importante recriar e ensaiar bem, aquelas que normalmente acontecem no decorrer dos jogos (há muitas que são previsíveis), onde entram os lances de bola parada (livres e pontapés de canto...etc). A seguir vem o futebol ao primeiro toque, o treino dos remates à baliza instintivos com repetição exaustiva a fim de aumentar a precisão e potência do chuto. E por fim os automatismos: um jogador coloca a bola num espaço vazio e aparece lá como por obra  e graça do espírito santo o colega para a receber...! Um dos reparos que faço é o facto dos avançados da equipa azul e branca, grande parte das vezes, ficarem parados à espera que a bola lhes chegue aos pés, e como resultado os adversários atentos e concentrados antecipam-se anulando-lhes o lance!
E termino este texto assegurando a quem quiser dar-se ao trabalho de me ler, o seguinte: cada vez mais, a precisão do passe e a velocidade de execução, são preponderantes no futebol moderno.
PS - Álvaro Magalhães, escritor: 
1) A avaliação é péssima, porque a equipa está sem condição física e desorganizada. Fez opções erradas contra o Feirense e piorou contra o Zenit, onde tirou o Fernando do lugar e afastou o homem que estava a segurar o meio-campo à frente da defesa. Depois, tirou o James, o que era impensável, e desequilibrou a equipa toda. Começou bem, mas depois entrou no delírio de começar a inventar, dar, o seu cunho pessoal e desorganizou tudo.
2) Walter finalmente vai ter uma oportunidade. Mas é inacreditável que o FC Porto não tenha mais nenhum ponta-de-lança, porque já se percebeu contra o Feirense que o Walter não conta. É uma lacuna inacreditável. Há o Kléber, porque é o único, mas mesmo o Kléber não me parece o ideal. Acabamos por trocar um ponta-de-lança como o Falcao por nada.
3) Se for o Hulk é uma opção horrível, porque não rende no centro do ataque e, além disso, desperdiça-se um jogador como ele que desequilibra pelas faixas. A solução vai passar por jogar à Barcelona, com três avançados como Hulk, James e Cristian Rodríguez, porque o Varela está numa forma lastimável.
PS1 - "O Atlético de Madrid ainda não pagou a transferência de Radamel Falcao e isso obriga ao adiamento de alguns pagamentos", escreveu a Lusa, com base na mesma fonte do FC Porto. Aliás, o campeão português chegou até a adiar o envio do certificado internacional do colombiano, mas fê-lo, entretanto, e aparentemente sem que a situação tenha sido resolvida!

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

O momento do futebol azul e branco

Não vamos tapar o sol com a peneira, algo está mal no reino do Dragão. Começa a haver grande apreensão nos adeptos portistas porque é um facto evidente que se tem notado uma certa desorientação na equipa azul e branca. E este é um mau sintoma, significa que quem tem por missão dirigir e orientar os jogadores não está a conseguir fazê-lo. Não vou aqui dissecar o processo da competência ou falta dela, até porque não disponho dos dados todos, mas que algo se passa e não está bem, é real !
Vítor Pereira que se cuide, tem ou não tem, pedalada para permanecer ao leme do barco. Tal como está, mais parecendo um barco desgovernado ao sabor da maré, não pode continuar. E o próximo teste é já a seguir com a Académica. Se o FC Porto perder será o princípio do fim!
PS - OJOGO também já faz referência ao problema
O FC Porto está em crise. De resultados, de confiança e de discernimento. A equipa está transformada numa matrioska de problemas, uns por cima dos outros. Rombo atrás de rombo, eis que uma inesperada sequência de empates desagua numa derrota retumbante e que, sejamos claros, esteve muito perto de ter contornos escandalosos.
...o FC Porto chegou-se à frente num contra-ataque exemplar, conquistando uma vantagem virtual no grupo que deveria ter assustado os russos e enchido o peito dos campeões nacionais. Em suma, estava criado o cenário para que os dragões se libertassem das suas recentes dúvidas, mas o que se seguiu provou apenas que as indefinições no colectivo são profundas e que os males ameaçam alastrar.
...Em São Petersburgo, esteve uma equipa pequena e que mingua a cada jogo que passa. Vítor Pereira tem de renovar a lengalenga, porque na cantiga do futebol de posse, pressão alta e grande espectáculo já há muito que não bate a bota com a perdigota. Que também a equipa pareça desconfiar de si própria e dos seus princípios é um sinal de que o barco navega à deriva e para águas tormentosas. Do homem do leme exige-se que leve a equipa a bom porto, mas se o vento não muda já em Coimbra quem evita o naufrágio?
PS 1- Vários comentários com senso comum

Neste momento podemos ter duas atitudes: ou pensamos que isto é apenas uma fase e que VP tem estaleca para motivar a equipa, ou avançamos já para a contratação de Pedro Emanuel para ver se há um injecção de vontade de vencer no seio da equipa. Se VP era conhecedor da equipa, Pedro Emanuel também o era. Sinceramente, se não vencermos a Académica, passo a tender para esta última opção. Gostaria, a partir daí, de poder dar o beneficio da dúvida a VP, mas quando me lembro que Jesualdo, com todos os seus defeitos, durante quatro anos reconstruiu as suas equipas e foi tricampeão e passou sempre a fase de grupos da Liga dos Campeões, e vejo VP que manteve praticamente toda a equipa e parece que anda "às aranhas", a dúvida passará a ser maior que o benefício.

há algo no futebol actual sobre a qual não tenho qualquer dúvida... Os grandes treinadores são grandes condutores de homens. Podem não ser génios da táctica como o chicletes mas são líderes.
... Caso mais gritante para mim... Guardiola. Não é nenhum génio mas soube aproveitar tudo de bom que apanhou dos seus antecessores e potenciou a equipa com todo o seu carisma.
 O Mourinho é um génio, dentro e fora de terreno de jogo.
 O ALB ainda estou a tentar descobrir.
 Esta é a minha opinião. Mais do que dominar conceitos técnicos/tácticos, o treinador tem que ser excelente no aspecto motivacional, tem que liderar pelo exemplo, tem que aglomerar e congregar todos numa causa só. E isso, no ano passado, houve um gajo que o fez na perfeição.

PS2 - Como jogaram os russos, Shirokov à boleia de Danny !
Os russos entraram mansos, mas cresceram e não demoraram a controlar todo o campo. O vigor do miolo foi fundamental, e a intensidade de Shirokov decisiva. Com dois extremos muito rápidos e imprevisíveis, só faltou que Kerzakhov tivesse acertado no fora-de-jogo. Bem fez Spalletti ao ter demorado 86' a mexer na equipa...
Defesa: Anyukov e Criscito traziam a lição estudada e raramente largaram os extremos portistas. O italiano ainda se aventurou pontualmente, mas a norma foi jogar ao lado de Hubocan e Lombaerts para que os centrais se ocupassem apenas de Kléber.
meio-campo: Que intensidade, a deste trio! Denisov não erra um passe, Zyryanov e Shirokov foram gigantes na ocupação dos espaços e esmagaram o FC Porto com a sua força e dinâmica. Shirokov marcou dois golos; Zyryanov, mais criativo, permitiu outro tipo de combinações.
Ataque: A fama assenta como uma luva a Danny, embora Fayzulin não lhe fique atrás. O primeiro golo nasce de um cruzamento seu, e muitas outras deambulações contaram com a sua participação. Se o rei dos foras-de-jogo - Kerzakhov - estivesse mais acertado, a goleada era certa.
PS 3 - A quem de direito!
Podem vir agora com paninhos de lã, porém o que é certo é que o FC Porto esteve à beira duma catástrofe, de sofrer uma goleada. Nunca como ontem eu rezei para que o jogo acabasse depressa! A avalanche ofensiva do Zenit era tal que causava calafrios. E mesmo quando os portistas procuravam fazer circular a bola, os russos antecipavam-se conquistando rapidamente a posse do esférico. Os avançados do FC Porto não podem ficar plantados à espera que a bola chegue até eles, porque dessa maneira serão sempre desfeiteados!
O que me leva a crer que a condição física deles (russos) é muito superior, correm muito mais do que os azuis e brancos: são mais rápidos e mais resistentes. Se eu fosse o presidente do clube, para já, despediria o Filipe Almeida por incompetência. Se calhar também o adjunto do VP devia ser dispensado. Talvez um Pedro Emanuel como adjunto fizesse muito melhor.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Champions League: Zenit x FC Porto

28/09/2011 - Fim da primeira parte: Zenit 1 FC Porto1. Como se não bastasse o facto dos portistas estarem a jogar a passo o Fucile ainda foi cometer a imprudência de meter a mão à bola e acabou expulso! O meio campo parece cansado, Varela não dá uma p'rá caixa ...! A jogar assim, não sei não, onde a equipa azul e branca vai parar...! 
A jogar com dez elementos levanta-se um problema complicado ao Vítor Pereira. Vamos ver se ele tem engenho para resolver a situação.
Resultado Final: Zenit 3 FC Porto 1
Agora depois do jogo acabado sei, acabamos cilindrados. Houve ocasiões até em que o Zenit ensaiou o baile, e, foi por pouco que não deu! Não obstante o excelente Plantel de que dispõe a equipa do FC Porto tal como está a jogar, é actualmente uma sombra da equipa da época passada!
O Presidente Pinto da Costa pode dizer o que quiser, porém eu afirmo: contra factos não há argumentos, e esta equipa técnica vale muito pouco. Então pelo que vejo, dado que fisicamente a equipa azul e branca arrasta-se penosamente pelos relvados, o preparador físico então, o Filipe Almeida, não vale nada. A equipa do Zenit parecia um "Ferrari" e a do FC Porto um fiat 500! Os Dragões a jogarem assim, nem aos oitavos de final vão.
Estou mesmo a ver ! O Presidente está à espera que o prédio acabe mesmo por ruir para depois reconstrui-lo de novo...! Os jogadores do FC Porto não sabem dar porrada sem (dar bronca) fazê-lo ostensivamente!
Vi ontem o Benfica jogar e apesar de não terem melhor plantel do que nós, correm muito mais, são mais agressivos sobre a bola, e têm a ratice suficiente para fazerem as faltas sem darem muito nas vistas, daí os poucos cartões amarelos com que são mimoseados até na Champions! 
FICHA DE JOGO
Liga dos Campeões 2011/12, 2.ª jornada - Petrovski Stadion, em S. Petersburgo
Árbitro: Howard Webb (Inglaterra)
Assistentes: Darren Cann e Jake Collin
Assistentes adicionais: Stuart Attwell e Mike Dean
Quarto árbitro: Michael Jones
ZENIT: Malafeev; Anyukov, Criscito, Hubocan e Lombaerts; Shirokov, Denisov e Zyryanov; Fayzulin, Kerzhakov e Danny
Substituições: Zyryanov por Huszti (86m), Kerzhakov por Bukharov (90m)
Não utilizados: Zhevnov, Lukovic, Rosina, Ionov e Lazovic.
Treinador: Luciano Spalletti
FC PORTO: Helton «cap.»; Fucile, Rolando, Otamendi e Alvaro; Fernando, Belluschi e João Moutinho; Hulk, Kléber e James Rodriguez
Substituições: Kléber por Varela (33m), James Rodriguez por Souza (46m) e Belluschi por Defour (73m)
Não utilizados: Bracalli, Maicon, Cristian Rodriguez e Djalma
Treinador: Vítor Pereira
Ao intervalo: 1-1
Marcadores: James Rodriguez (10m), Shirokov (20m e 63m), Danny (72m)
Disciplina: cartão amarelo a Fucile (23m e 45+2m), Hubocan (61m), Otamendi (62m), Belluschi (69m).

Vítor Pereira e a estratégia das substituições (tácticas)

Apesar de já ter o aval de Pinto da Costa, o que à partida já é uma garantia, há ainda algumas coisas que Vítor Pereira tem de provar a fim de poder ser considerado um Leader, ou seja, um Técnico de futebol indiscutível no FC Porto e ver reconhecidos os seus méritos.
Para já segundo a opinião do Presidente do Clube, o qual aquando da contratação do até então treinador adjunto, referiu apreciar e até ter ficado muito bem impressionado com a sua capacidade de trabalho e métodos de treino.
Chegados a este ponto falta a Vítor Pereira provar que além de muito trabalhador, também tem talento para: mobilizar, galvanizar o Plantel (poder de persuasão: motivá-los para darem o litro em todos os jogos),  que é bom a engendrar estratégias (tácticas) para os jogos, e por fim, que consegue tirar partido das várias opções à sua disposição no plantel, e, levar preparados mais do que um plano (planos: a,b e c) para de acordo com as contingências do jogo os pôr em prática.
É que preparar 11 jogadores pondo-os a jogar todas as semanas é relativamente fácil. Pois jogando sempre os mesmos, eles ao fim de algum tempo já jogam d'olhos fechados duns para os outros. O difícil é ter as segundas opções, ou seja, os possíveis substitutos dos que entram de início perfeitamente motivados, preparados e entrosados, de modo a quando entrarem estarem aptos a render o seu máximo na equipa.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Convocatória para o difícil jogo com o Zenit


James, Djalma e Mangala estão de regresso às opções de Vítor Pereira, integrando a comitiva que viaja esta segunda-feira para a Rússia, tendo em vista o encontro da segunda jornada do Grupo G da UEFA Champions League; por outro lado, saem Guarín, ainda a cumprir castigo, e Walter. O FC Porto defronta o Zenit esta quarta-feira, às 20h00 locais (17h00 em Portugal Continental), no Estádio Petrovsky.
Os Campeões Nacionais realizaram o último ensaio antes da ida para S. Petersburgo esta segunda-feira, no Estádio do Dragão, onde Alex Sandro desenvolveu treino integrado condicionado.
Lista de convocados: Helton, Maicon, Alvaro Pereira, Belluschi, João Moutinho, Cristian Rodríguez, Kléber, Hulk, Fucile, Rolando, Varela, James, Djalma, Mangala, Souza, Fernando, Otamendi, Bracali e Defour.
A partida para o Leste da Europa está marcada para as 13h10, com chegada prevista para as 20h40 locais (17h40 em Portugal Continental). Recorde de seguida o programa completo dos Dragões para esta deslocação:
Segunda-feira, 26 de Setembro de 2011
10h00: Treino (porta fechada)
Local: Estádio do Dragão
13h10: Voo com destino ao Aeroporto de Pulkovo, em S. Petersburgo, na Rússia (chegada prevista para as 20h40 locais – 17h40 em Portugal Continental)
Local: Aeroporto Francisco Sá Carneiro

Terça-feira, 27 de Setembro de 2011
18h30 locais (15h30 em Portugal Continental): Conferência de imprensa de antevisão do Zenit-FC Porto (segunda jornada do Grupo G da UEFA Champions League)
19h00 (16h00 em Portugal Continental): Treino (aberto 15 minutos à comunicação social)
Local: Estádio Petrovsky (S. Petersburgo, Rússia)
Quarta-feira, 28 de Setembro de 2011
20h00 locais (17h00 em Portugal Continental): Zenit-FC Porto (segunda jornada do Grupo G da UEFA Champions League)
Local: Estádio Petrovsky (S. Petersburgo, Rússia)

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Champions League: Howard Webb apita Zenit vs FC Porto

O árbitro inglês Howard Webb foi o escolhido pela UEFA para apitar a partida entre o Zenit e o FC Porto, referente à segunda jornada do Grupo G da Liga dos Campeões.

sábado, 24 de setembro de 2011

Jorge de Sousa um mercenário no futebol

Liga portuguesa - FC Porto 2 SLB 2
Jorge de Sousa um mercenário no futebol, vende-se ao poder instituído! Não hesitou em prejudicar o clube do Norte em benefício do clube do Sul! 
Aconteceu o que eu temia e previ! Jorge de Sousa disciplinarmente não foi isento. Usou sempre de dois critérios para avaliar as faltas dos jogadores: um muito permissivo para os jogadores encarnados e outro muito rigoroso para os jogadores azuis e brancos! Confundiu cartões vermelhos com amarelos (quando deviam ter sido vermelhos) para os jogadores encarnados, perdoando inclusivamente algumas expulsões a jogadores do clube da águia por autenticas agressões a jogadores do FC Porto! O exemplo mais gritante foi o caso da agressão ostensiva do Cardoso ao Fucile, e o Jorge de Sousa avaliou o lance considerando o mesmo nível de responsabilidade para os dois, quando a atitude do Tacuara foi muito mais grave, pois pontapeou nitidamente o seu adversário no chão ! Aliás, o Tacuara já é herdeiro e vezeiro em agredir os seu adversários, quase sempre impunemente! Por muito menos foi o James expulso no jogo com o Feirense. Para que fique registado, o primeiro golo dos encarnados foi precedido de falta sobre o Hulk! Sim o Hulk ficou sem a bola porque levou uma canelada do lateral do SLB e o borrado do Jorge de Sousa fez vista grossa...!

23/09/2011 - PERDÃO FALSIFICOU O RESULTADO
Os perdões absurdos ajudam a contar a história dum empate acidental (2-2), permitindo marcar a quem escapou incólume à autoria duma agressão, num lapso ridículo e gritante que transformou o vilão em herói. 
 À intensidade e ao grau de exigência do desafio, o campeão respondeu com velocidade e com uma sofreguidão competitiva que chegou a sugerir a ideia de que uma bola seria sempre amostra insuficiente para saciar a sua cultura de posse e o desejo assumido de controlar todos os momentos e direcções do jogo. A pressão era exercida bem adiante, antes mesmo de o adversário poder conceber o ataque.
 Numa audaciosa variante ofensiva, Helton e Varela colocaram Fucile diante do golo, que Artur negou com uma defesa inesperada, devolvendo os adeptos aos seus lugares. Desde o começo, tinham passado 28 minutos. Mais nove em cima e não pôde impedir os adeptos portistas de festejar o primeiro golo de Kléber num clássico. Bastou um toque subtil, para desviar um livre de Guarín para o fundo das redes.
 A primeira parte expirava com os números a reforçar o domínio absoluto dos Dragões (13 remates contra 2 e 55% de posse de bole contra 45%) e a segunda abria com o Benfica a empatar por Cardozo, que só por ali andava por complacência do árbitro, que ignorou uma agressão do paraguaio a Fucile, ainda na metade inicial, e dividiu o cartão vermelho em dois amarelos, com um deles a sobrar para o agredido. E para cúmulo também.
 Duplamente injusta, pela assinatura e por produzir o pior retrato do encontro, a igualdade não resistiu mais de quatro minutos. Otamendi desfê-la em pedaços aos 51 minutos, acorrendo a um passe atrasado de Varela, depois da cobrança de um canto. Estava reposta a vantagem, que parecia crescer, ao lado do tempo, para números mais amplos e seguros.
 O jogo quebrar-se-ia, contudo, partindo-se em dois na especial predilecção encarnada pelo contra-ataque, a que fica bem apelidar, com preciosismo e até algum requinte, de transição rápida, para atenuar a carga negativa de um processo que prescinde do momento da concepção. FC Porto e Benfica ameaçaram à vez, até que Gaitan marcou, deixando apenas oito minutos para os Dragões evitarem a repartição de pontos que nenhum dos opositores fez por merecer.
FICHA DE JOGO -  Liga 2011/12, 6.ª jornada
 Estádio do Dragão, no Porto - Assistência: 49.511 espectadores
Árbitro: Jorge Sousa (Porto)
Assistentes: Bertino Miranda e José Ramalho
Quarto árbitro: Rui Costa
FC PORTO: Helton «cap.»; Fucile, Rolando, Otamendi e Alvaro; Fernando, Guarín e João Moutinho; Hulk, Kléber e Varela
Substituições: Guarín por Belluschi (77m), Kléber por Rodríguez (80m) e Varela por Walter (86m)
Não utilizados: Bracalli, Maicon, Souza e Defour
Treinador: Vítor Pereira
BENFICA: Artur; Maxi Pereira, Luisão «cap.», Garay e Emerson; Javi Garcia e Witsel; Nolito, Aimar e Gaitán; Cardozo
Substituições: Nolito por Bruno César (69m), Aimar por Saviola (69m) e Cardozo por Matic (90+1m)
Não utilizados: Eduardo, Rúben Amorim, Rodrigo e Jardel
Treinador: Jorge Jesus
Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Kléber (37m), Cardozo (47m), Otamendi (51m), Gaitan (82m)
Disciplina: cartão amarelo a Otamendi (9m), Luisão (40m), Javi Garcia (40m), Fucile (43m), Cardozo (43m), Alvaro (57m), Kléber (77m), Fernando (78m), Bruno César (89m) e João Moutinho (90+2m).

PS - Jorge de Sousa acobardou-se quando devia castigar os jogadores encarnados!
Vítor Pereira sobre a arbitragem : "Vi o árbitro transformar um vermelho directo em dois amarelos. Houve um amarelo para um jogador que sofreu agressão e é um jogador que devia estar na rua que faz o 1-1. O Jorge Sousa não esteve ao seu melhor nível, porque se o Cardozo tivesse sido expulso o jogo seria outro. Achei que houve dualidade de critérios na amostragem dos amarelos. Muito cedo ficámos condicionados com cartões amarelos do defesa central, do lateral, do pivô. São jogadores importantes que têm de estar bem em momentos de transição ofensiva. De seguida houve faltas do mesmo género, por trás, e a amostragem de amarelos não seguiu o mesmo critério, não foi tão rigorosa."
PS1 - Comentário de OJOGO
Jorge Jesus saiu do Dragão com motivos para festejar, porque queria empatar e empatou, porque viu o caso mal parado e esteve na primeira linha da reviravolta. Ao contrário, Vítor Pereira viu a equipa esbanjar mais dois pontos. Ele saberá melhor do que ninguém se não havia mesmo forma de evitar o colapso da equipa ou se tardou a perceber o que se passava e não teve a intervenção que se impunha.

Fucile 4 - Quando teve de decidir, decidiu mal, e essa é uma cruz que tem de carregar nas contas finais deste clássico. Começou por desperdiçar um golo cantado (28'), por muito mérito que tenha tido no acompanhamento do ataque. Depois, e entre remates disparatados (44' e 86'), viu o Benfica castigar as suas dúvidas defensivas. Primeiro foi macio perante a insistência de Nolito no 1-1; depois deixou-se surpreender pelo arranque de Gaitán, que surgiu nas suas costas para empatar de vez o jogo.


Fucile no flash interview:

E aqui! Incorporação também desactivada...!
http://www.youtube.com/watch?v=NKN6EOjdmkI&feature=player_embedded

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Ainda sobre o Clássico FC Porto vs SLB

...Mas voltemos ao jogo, que será também uma boa oportunidade para Vítor Pereira ver o Benfica jogar. Eu, que tenho visto, posso dizer-vos que está forte, como nós gostamos, mas, basicamente, aquela é a mesma malta do ano passado e é impossível que tenham recuperado por inteiro do stress pós-traumático. Para mim, vão resguardar-se e Cardozo será um navegador solitário no mar do ataque; e sabe-se que ele, como li num blogue, rende mais quando o Benfica joga com Duarte Gomes no apoio ao ponta-de-lança, o que não será o caso. Álvaro Magalhães
Mas que bem que este amigo conhece o futebol encarnado...!

Fado Alberto na véspera do Clássico



quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Futebol: FC Porto vs SLB - Antevisão

O juiz do apito nomeado para apitar o jogo foi o Jorge de Sousa! Só espero que o árbitro nomeado tenha coragem (tomates) para impor disciplina aos jogadores encarnados, habituados que estão a beneficiar da permissividade dos árbitros portugueses. Conclusão: isenção e um único critério para sancionar as eventuais faltas dos protagonistas do jogo. E que não tenha receio de arrostar com as críticas facciosas da poderosa comunicação social vermelha (Canais: TVI, SIC, RTP e SportTV / Jornais: A Bola, Record, Correio da Manhã, etc)!

22/09/2011 - TRIO DE REGRESSO PARA O CLÁSSICO
Maicon, Alvaro Pereira e Hulk estão de regresso às opções de Vítor Pereira, integrando a convocatória para o desafio da sexta jornada da Liga, da qual não fazem parte James, a cumprir castigo, Djalma, Sapunaru e Mangala. O FC Porto recebe o Benfica já esta sexta-feira, às 20h15, no Estádio do Dragão.
 Os Campeões Nacionais concluíram a preparação do clássico esta quinta-feira, no Olival, onde Alex Sandro voltou a desenvolver treino integrado condicionado.
 Lista de convocados: Helton, Maicon, Alvaro Pereira, Guarín, Belluschi, João Moutinho, Cristian Rodríguez, Kléber, Hulk, Fucile, Rolando, Varela, Walter, Souza, Fernando, Otamendi, Bracali e Defour.






21/09/2011 - "VAMOS TER UM FC PORTO DE GRANDE NÍVEL"


Na antevisão da recepção ao Benfica (sexta-feira, 20h15), Vítor Pereira prometeu um FC 
Porto "personalizado" e "assumido em termos de comportamentos e ideias de jogo". Em 
conferência de imprensa, o treinador garantiu motivação e talento para proporcionar à massa associativa a "alegria final de vencer o jogo".
 Análise do jogo com o Feirense
"Já admitimos que não estivemos inspirados, que houve coisas que não correram da melhor forma, mas fomos condicionados pelas ausências por lesão e por questões físicas que aconteceram no decorrer do jogo e de que as pessoas nem sequer se apercebem. O Walter foi equacionado para entrar no encontro, mas o Sapunaru tinha de sair por lesão e não quis ficar a jogar com três defesas, perante uma equipa que joga em transições rápidas e em bolas longas. Seria um risco enorme. O Walter está a trabalhar bem e dá sinais de estar a um nível que nos pode ajudar. Naquele jogo não fomos felizes, mas já passou. Temos muitos jogos de grande qualidade para trás e queremos e vamos ter outro na sexta-feira. Quanto à ausência de um ‘pivot’, tínhamos um plano de jogo que previa uma circulação diferente. A vida do treinador é esta, se tivéssemos marcado com dois avançados móveis teria sido uma estratégia muito boa. Hoje é natural que as críticas surjam e temos de viver com elas."
Análise do Benfica : "Analiso os adversários como na época passada. Não me preocupo por antecipação, se me quero focalizar no próximo adversário não me podia preocupar antecipadamente com o Benfica. Agora sim, procurei fazer uma análise profunda e posso dizer que é uma equipa forte, com jogadores de qualidade e que com certeza tem os seus argumentos, como nós temos os nossos. Vamos esgrimir argumentos e ver dentro do campo quais são os mais fortes."
 O árbitro : "Se o Jorge Sousa for o nomeado desejo-lhe um grande jogo, que esteja à altura do clássico e que no final os protagonistas sejam jogadores."
 O 5-0 é irrepetível?
"Orgulhamo-nos do que fizemos, mas sabemos que as circunstâncias são outras. Precisamos é de mostrar competência e que estamos preparados. Se quisermos fazer história, teremos de a fazer na sexta."
 Almofada motivacional : "As vitórias são sempre importantes e, neste caso, por se tratar de um jogo com um candidato ao título, ela assume ainda mais importância. De facto são só três pontos em disputa e estamos longe do fim, mas é importante irmos conseguindo ao longo da época uma almofada motivacional. Os campeonatos fazem-se dessas almofadas, que nos permitem crescer como equipa e acreditar nos nossos argumentos e no nosso jogo. É por isso que considero este jogo importante."
 Motivação e concentração : "Se à primeira perda de pontos deixasse de acreditar nas minhas ideias e nas convicções que me são garantidas por anos e anos de experimentação, então não estaria preparado. A mensagem que passo é de confiança total nas nossas qualidades, sem colocar grande ênfase no adversário, seja ele qual for. São estes jogos que mais me agradam, em que o pormenor pode fazer a diferença, em que a habilidade táctica e estratégica é confirmada ou não. Gosto destes jogos e de tudo o que os rodeia, como a tensão. São aspectos que me motivam e induzem á concentração total, focalização e motivação. São estes jogos que se querem jogar."
 Rivalidade sadia : "A rivalidade entre os dois clubes é cultural e emocional. Vem de anos e anos. Desde que seja sadia, sem atropelos e violência, é boa para a competição, porque o futebol é competitivo. O que nos motiva é a competição, neste nível somos animais competitivos e é natural que este tipo de adversário seja a vitamina para atingirmos o nosso máximo potencial. São estes adversários que nos motivam a sermos melhores, mais fortes e a transcendermo-nos."
 Responsabilidade e favoritismo : "Quem está a frente de um clube como o FC Porto tem de sentir responsabilidade, mas também a confiança de uma estrutura, de um plantel e de uma massa associativa fenomenal, que é emocional mas que nos apoia sempre. O nosso maior prazer é proporcionar-lhes momentos de alegria. É uma responsabilidade boa. Vamos ter um FC Porto de grande nível, personalizado, assumido em termos de comportamentos e ideias de jogo. O favoritismo é apenas teórico e não tem peso absolutamente nenhum, porque o importante é provar na sexta-feira que somos melhores. Quero é que a nossa equipa entre em campo e prove competência, qualidade e talento, que os jogadores desfrutem do jogo e do ambiente criado pela massa associativa e que lhes proporcionem a alegria final de vencer o jogo."


quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Futebol: o clássico FC Porto x SLB já ferve!

O Vítor Pereira já provou que é competente como treinador de campo, trabalhador e exigente, porem falta-lhe provar que além disso tém poder de persuação, capacidade para mobilizar, motivar os jogadores, ou seja, trabalhar psicologicamente os jogadores.
A propósito de motivação : Villas-Boas tinha por hábito colocar imagens ou vídeos do rival encarnado - fosse uma declaração, um festejo ou uma provocação - para espicaçar os jogadores. Depois, puxava do latim e motivava-os até ao limite. O resultado foram quatro vitórias em cinco clássicos. "Ele sabia retirar o máximo de cada um de nós. As famosas imagens e vídeos colocados nos corredores de acesso aos balneários e no hotel também eram importantes. Escolhia sempre coisas que nos tocavam no orgulho e na honra e isso pode fazer toda a diferença na altura de entrar em campo. A ideia era sempre criar em nós uma reacção enérgica", contou a O JOGO, desde a Argentina, Mariano González.
O guarda-redes Beto concorda com o antigo companheiro. "Não devo dizer que métodos o Villas-Boas usava. Mas eram muito motivacionais e não passavam apenas pelo uso da palavra. Saíamos das palestras absolutamente convencidos de que íamos vencer".
PS - James: punido com um jogo! 
Tinha que ser! Para não poder defrontar o clube da águia! Na minha opinião dado que foi grosseiramente provocado: ou vinham os dois para a rua, ou era amarelo para os dois e não só para o Rabiola. O procedimento do Rabiola foi indecente contra um colega de profissão, para mais dum clube que lhe proporcionou grandes oportunidades para se projectar no futebol!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Futebol - FC Porto-Equipa técnica:Rescaldo do jogo com o Feirense

Vítor Pereira no jogo com o Feirense foi no mínimo displicente. As experiências fazem-se nos treinos e não nos jogos! Não está em causa a valia dos novos jogadores introduzidos, mas o seu entrosamento na equipa, a sua adaptação ao futebol português e à forma de jogar da equipa  azul e branca!
Depois não se compreende que tenha jogado sem um especialista a finalizar…! Os transportadores de bola até podem ser muito bons e de vez em quando marcar, porém o mais provável é que chutem para fora ou acertem nos postes, pois falta-lhes frieza de carácter, serenidade, para chutar com eficácia. 
Os que são efectivamente especialistas, goleadores mesmo, os tais que têm as tais características especiais, conseguem em pelo menos 90 % dos casos facturar !
Na minha opinião o Vítor Pereira das duas uma: ou ainda não foi capaz de mobilizar o Walter de modo a este dar o litro, ou então não sabe tirar rendimento do tipo de jogador que é o Walter, um jogador mais fixo (algo lento),mas exímio rematador , que normalmente chuta com grande potência e precisão!
PS – O jogo da próxima sexta-feira com o clube da águia será decisivo para se aquilatar da real competência em termos de estratégia e de preparar física e psicológicamente a equipa, do novo Técnico, e, da sua capacidade para mobilizar a equipa e engendrar uma estratégia (táctica) consistente que galvanize o Plantel e o conduza à vitória. Em caso de derrota dos Dragões prevejo o princípio duma situação muito difícil para Vítor Pereira manter o cargo, pois defraudará as espectativas dos sócios e por conseguinte começará a ser contestado!
Importante: atenção que todos os avançados benfiquistas são exímios rematadores. Principalmente os seguintes: Cardoso, Gaitan, Nolito, Aimar, Javi Garcia, Witsel Saviola…etc.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Sporting ganha em Vila do Conde com árbitro permissivo para os leões

Rio Ave 2 Sporting 3 . Sporting ganhou no difícil campo de Vila do Conde com o árbitro Nuno Miguel a usar dois critérios distintos: um a permitir o jogo faltoso dos leões e outro muito rigoroso a sancionar as eventuais faltas dos vila condenses.
Conclusão: as reivindicações dos dirigentes dos leões começam a dar frutos...! Pelos vistos vale a pena fazer um alarido colossal à volta das arbitragens, exigindo benesses para eles sportinguistas ...!

domingo, 18 de setembro de 2011

Liga 2011/12, 5ª jornada : Feirense 0 FC Porto 0

A equipa do FC Porto jogou sem um finalizador nato (especialista) e por isso não conseguiu marcar qualquer golo. É que não é qualquer transportador de bola que consegue chutar à baliza com eficácia! Um goleador tem características físicas muito especiais, muito próprias. Além do aspecto técnico: potência e precisão do chuto, há a considerar, velocidade de reacção, os reflexos, o sistema neuro-motor, a serenidade e frieza de carácter. É por isso que não é goleador quem quer, mas quem nasce para ser. Claro que com muito trabalho alguns que nasceram para serem transportadores de bola poderão lá chegar, mas nunca serão um finalizador nato.
Há quem goste do tipo de futebol dos brinca na areia, eu pessoalmente detesto, porque em termos práticos, normalmente não conduz aos golos, os quais me alimentam a alma. Reconheço porém que existe uma excepção à regra, e que é o futebol praticado pela equipa do Barça. É que a equipa do Barcelona pratica um futebol rendilhado, ou de posse de bola, mas de qualidade e terrivelmente eficaz. Quando partem para a baliza adversária fazem-no com o seu futebol apoiado, de desmarcações rápidas e em velocidade de pernas e de execução. Os seus elementos não ficam à espera que a bola venha ter com eles, desmarcam-se e recebem a bola em movimento, livres da oposição dos contrários. Além disso, mesmo sendo verdade que gostam de se recriar com a redondinha, existe uma característica deveras assinalável neles, e que é o facto de todos os seus elementos são hábeis e exímios rematadores: Chutam com grande desenvoltura, potência e precisão! É que apesar de parecerem praticantes do tipo "brinca na areia" têm essas características muito importantes, que é o facto de acumularem o gosto de se recrearem com a bola, com uma excepcional vocação, eu diria até especialização, eficácia em chutar com êxito às balizas adversárias. Depois aliam: agilidade, habilidade, a uma preparação física muito cuidada, que lhes permite serem mais rápidos do que os adversários. Sendo assim, torna-se muito difícil aos adversários anular o seu futebol, mesmo quando querem e tentam jogar em antecipação. 
Conclusão: o futebol de posse que a equipa azul e branca pratica carece de qualidade e velocidade. E o resultado é não conseguirem materializar, dar expressão em golos ao caudal de futebol ofensivo produzido pela equipa, o que se torna deveras frustrante! É que não dispondo dum finalizador nato (tipo: Gomes, Jardel, Lisandro, ou Falcao) será sempre mais difícil à equipa concretizar, ou seja marcar os golos necessários às vitórias. Se se joga só com médios é muito mais difícil acertar tendo o autocarro estacionado em frente da baliza.
Para ilustrar o texto acima mencionado eis aqui um exemplo! Um canto, Varela a cruzar e Rodríguez, de cabeça, a proporcionar a defesa instintiva a Paulo Lopes, que ainda fez a bola embater na trave, a mesma a que regressaria, caprichosamente, aos 74 minutos, após remate de João Moutinho. Nos jogadores: uns são especializados em transportar a bola, e, outros em finalizar (chutar ao golo). Tendo estes últimos além duma grande aptidão para chutar, têm também de acusar frieza de carácter, serenidade...etc...etc...!
FICHA DE JOGO
18 de Setembro de 2011 - Estádio Municipal de Aveiro
Árbitro: Bruno Esteves (Setúbal)
Assistentes: António Godinho e Mário Dionísio
Quarto Árbitro: Jorge Tavares
FEIRENSE: Paulo Lopes; Pedro Queirós, Henrique, Luciano «cap.» e Mika; Sténio e Varela; Miguel Pedro, Diogo Cunha e Fonseca; Rabiola
Substituições: Sténio por Cris (57m), Miguel Pedro por Ludovic (66m) e Diogo Cunha por André Fontes (78m)
Não utilizados: Pajetat
Treinador: Quim Machado
FC PORTO: Helton «cap.»; Supunaru, Rolando, Mangala e Fucile; João Moutinho, Guarín e Belluschi; James, Klébler e Rodríguez
Substituições: Kléber por Varela (46m), Rodríguez por Defour (70m) e Sapunaru por Djalma (81m)
Não utilizados: Bracalli, Walter, Fernando e Otamendi
Treinador: Vítor Pereira
Disciplina: cartão amarelo a Diogo Cunha (16m), Pedro Queirós (29m), Fucile (44m), Mangala (66m), Rolando (72m) e Rabiola (90m); cartão vermelho a James (90m)

sábado, 17 de setembro de 2011

Futebol - Vítor Pereira disserta sobre estratégia, táctica

Meio-campo, um seis cada vez mais oito, eis o que pretende o Mister Vítor Pereira.
Durante a segunda parte dos dois últimos jogos, Vítor Pereira prescindiu da figura do trinco. Será esse o futuro do FC Porto? "Não é bem isso. Vamos continuar a jogar com três médios, mas queremos que o seis seja cada vez mais um oito", começou por explicar, antes de detalhar o conceito. "Antigamente, o seis era visto como um jogador de equilíbrios, um recuperador sem grande preponderância ofensiva. Agora, e nas grandes equipas mundiais, o seis é cada vez mais o primeiro organizador de jogo. A minha ideia passa por aproximar o nosso seis dum pivô com grande capacidade para circular a bola e para entrar no processo ofensivo". Perante a evidência, sobrou uma pergunta: Fernando e Souza podem perder espaço na equipa? "Nada disso. Existe a ideia que o Fernando é apenas um jogador defensivo, até lhe chamam o polvo, mas ele é muito mais do que isso. Tanto o Fernando como o Souza gostam de ter a bola e, se lhes derem liberdade, gostam de aparecer em zonas de finalização".

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Resumo da entrevista concedida por Jorge Nuno à revista O Tripeiro

"Os Investidores só entrarão no clube se for essa a vontade dos sócios"
Pinto da Costa na entrevista à revista O tripeiro deste mês, na qual faz um balanço dos quase 30 anos na presidência, recordou o passado e perspectiva um futuro risonho, garantindo que o FC Porto nunca deixará de pertencer aos sócios, apesar da tendência mundial para a compra de clubes por parte de grupos de investidores. Pinto da Costa, que revelou estar noivo de Fernanda Miranda, não quer que seja esse o caminho dos dragões, embora admita que as parcerias económicas são determinantes. Sem nunca dizer que está a cumprir o último mandato, mostrou-se tranquilo quanto à sua sucessão: não apontou nomes, mas garantiu que há pessoas capazes de fazer melhor do que ele.
"Os investidores só entrarão no FC Porto se for nossa vontade. O clube tem 40 por cento das acções e é difícil a quem quer que seja conseguir 51 por cento. Portanto, só com um entendimento é que isso é possível. Além do mais, os estatutos da SAD conferem ao clube o direito de escolher o presidente. Acho que o FC Porto nunca poderá ter um dono, tem de ser dos sócios e eles é que têm de ser os donos", frisou, sem, contudo, fechar a porta ao dinheiro externo. "Outra coisa é fazer parcerias e temos de caminhar nesse sentido", referiu. Aliás, esta época o FC Porto aproveitou o investimento estrangeiro para adquirir os passes de Alex Sandro e Danilo e convém recordar o acordo celebrado com o banco brasileiro BMG para a construção do museu do clube.
Há muito que o tema da sucessão domina as entrevistas de fundo de Pinto da Costa e esta não fugiu ao assunto. O presidente portista admite que não está muito preocupado. "Penso nisso, mas com confiança. Porque não tenho dúvidas de que no FC Porto há pessoas com grande capacidade para poderem continuar este caminho e fazerem melhor. Mas entendo que não devo ser eu a patrocinar qualquer candidatura, nem a envolver-me em qualquer campanha eleitoral. Existem várias pessoas que eu veria com enorme tranquilidade a assumir a presidência do FC Porto. Não tenho a mínima dúvida de que hoje a massa associativa sabe aquilo de que o clube precisa, sabe as pessoas que são capazes. No momento de escolherem, vão escolher bem", sublinhou.
"Teles Roxo ia ser o meu sucessor"
Convidado a identificar alguns nomes desta longa caminhada de mais de 29 anos, Pinto da Costa elegeu "pessoas que já cá não estão". Começou por Pedroto - "foi com ele que se traçou toda a estratégia inicial" -, continuou com o comendador Gonçalves Gomes - "uma pessoa fantástica" -, e terminou em Pôncio Monteiro e Teles Roxo. Este último estava escolhido para ser presidente do clube no início dos anos 90. "Até combinámos reuniões periódicas para ele ir ficando por dentro dos assuntos. Ia ser uma sucessão quase natural porque ele foi um elemento muito importante na vitória de 1987. Depois, recebo a notícia de que ele tinha morrido daquela forma estúpida. [acidente de viação no dia de Natal de 1991]
Quatro Troféus
"Quando o FC Porto foi campeão após 19 anos de jejum. Tem um significado especial, embora não conste dos 54 porque ainda não era presidente. Era director para o futebol. Como presidente há três especiais: o de Viena, o primeiro tri e o penta, que ninguém conseguiu ganhar, nem o Benfica de Eusébio, nem o Sporting dos cinco violinos"

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Champions League: Ainda sobre o jogo com o Shakhtar

Não há capacidade de remate para tanto caudal ofensivo…!  Djalma e Varela limitaram-se a refrescar a equipa e a confirmar que, ainda que não faltem soluções, no banco do FC Porto não há um homem de área.
Fernando: "Estou arrependido, sobretudo depois de tudo o que o FC Porto fez por mim", disse o médio brasileiro, que pretende "mostrar isso mesmo em campo, com todo o meu empenho, e recuperar a confiança de todos". 
Vítor Pereira: “Mantivemos a serenidade e demos a volta ao resultado”.  “Fizemos um jogo com muita unidade e maturidade para provocar o adversário. Não fomos felizes na forma como começámos, falhámos um penalty e sofremos um golo, mas reagimos bem e fizemos uma primeira parte bem conseguida. Mantivemos a serenidade e demos a volta ao resultado. Não foi um adversário qualquer, defrontámos uma equipa de grande valia e qualidade, mas controlamos completamente o jogo”. "temos de saber controlar o ritmo de jogo e foi o que tentámos fazer na segunda parte". Falhou o penálti, mas Hulk redimiu-se com um grande golo. "Foi um momento de inspiração de Hulk. Ele e Álvaro Pereira jogaram em sacrifício, por isso o meu agradecimento pelo grande profissionalismo deles. O talento dos jogadores é o que faz a diferença eu só organizo e conduzo os jogos". Mas nesta história entra também Kléber com quem protagonizou uma "manifestação espontânea" . "O abraço de Kléber é de quem trabalha para o mesmo objectivo, de quem acredita e tem confiança recíproca. É sempre um momento bonito. Kléber merece, trabalha muito, tem grande qualidade e está a crescer".
Opinião tendenciosa: Mircea Lucescu: "O FC Porto não merecia ter vencido" - "Iniciámos bem o jogo, mas falhámos oportunidades. O FC Porto teve mais posse de bola, sem, contudo, conseguir criar grandes situações de golo e só chegava à nossa baliza em remates de longe".
Crítica – Hugo Sousa: o FC Porto respondeu bem a um erro assustador de Helton, soube reagir ao futebol soluçante que lhe encravou os primeiros passos e, somadas essas virtudes, garantiu uma entrada de pé direito na Liga dos Campeões. Na verdade, até foi de pé esquerdo. O de Hulk, a embalar um livre-bomba capaz de devolver a serenidade a uma equipa que, até aí, já tinha falhado um penálti, sofrido um golo e andava de cabelos em pé com algumas intervenções do árbitro.
…Como se previa, Vítor Pereira não prescindiu da robustez de Fernando, mas reservou uma surpresa para o meio: sacrificou Belluschi e preferiu Defour. Uma conjugação que não perdia em lógica, embora pecasse pela falta de rodagem desse trio, que acabou enredado na teia de Lucescu. Fernandinho, Mkhitaryan, Willian e Eduardo enclausuravam o jogo de Moutinho e Defour, precisamente no ponto que o treinador dos ucranianos considerara nuclear, e ainda sobrava Jadson para atrapalhar Fernando. Faltava à zona central do jogo portista um apoio mais efectivo de Fucile e Álvaro Pereira, por exemplo, para ajudar a abrir o jogo e fugir desse labirinto. James também demorou um pouco a entrar no ritmo certo, ainda que tenha sido ele a arrancar o penálti que Hulk desperdiçou. Guarda-redes para um lado e bola para o outro, em cheio no poste. Enfim, galo.
Depois do galo, o frango. Praticamente na resposta ao penálti, Willian ensaiou um remate que Helton encaixou, antes de, inexplicavelmente, deixar a bola deslizar e ficar na ponta do pé de Luiz Adriano. A resposta portista continuava encravada e o Shakhtar, aproveitando alguma intranquilidade defensiva da dupla Otamendi-Maicon (apenas o sexto jogo como dupla titular...), deixou novo aviso: Rakitskiy queimou as luvas de Helton e do canto haveria de resultar um golo anulado aos ucranianos. Se era mesmo um aviso, funcionou, porque daí ao golaço de Hulk foi um instante.
Mais tranquilo, já com Álvaro Pereira "em jogo", o FC Porto ganhou serenidade, até porque Moutinho e Defour começavam a encontrar espaços. É verdade que ameaçava mais de bola parada, mas começava a controlar o ritmo e acabaria por beneficiar de uma entrada duríssima de Rakitskiy sobre Moutinho. O central não só viu o vermelho como ainda levou um valente puxão de orelhas do seu treinador.
Lucescu teve de improvisar para jogar com dez e o golo de Kléber, a abrir a segunda parte, colocou um ponto final quase definitivo no assunto. A entrada de Belluschi mais não fez do que acentuar a aposta na posse de bola (FC Porto terminou com uns asfixiantes 61%...), embora tenha sido uma posse inconsequente. É bonito ver a bola de pé para pé, mas convém encontrar uma saída para essa circulação. Não foi o caso, mas também não foi preciso, e nos últimos dez minutos o Shakhtar ainda perdeu Chygrynskiy por expulsão.
O resultado estava feito: pode até ser magro, mas o que dele resulta é bem confortável...
Arbitragem - Grande dúvida
O Dragão caiu-lhe em cima com uma assobiadela por ignorar um contacto que pareceu faltoso, na área, de Mikhitaryan sobre Hulk, aos 31'. E também por umas quantas decisões discutíveis quanto a outras faltas. Pareceu ajuizar bem o penálti marcado, assim como as expulsões. Lucescu não gostou...
FC Porto um a um - Hulk gosta dos golos difíceis – Tomaz Andrade
Helton: Noite difícil para o experiente guarda-redes. Não segurou um remate aparentemente fácil de William e "ofereceu" o golo a Luiz Adriano. Uma fífia que tentou compensar, mostrando-se mais seguro em dois remates de longe (Rakitskiy primeiro e Fernandinho depois, defendendo para canto em ambos os lances).
Fucile: Tornou o lado direito bastante ofensivo, mesmo quando o Shakhtar jogava com a equipa completa. Teve uma ou outra perda de bola, mas compensou com grande entrega e muita ajuda aos centrais, como quando evitou em plena área um remate de Luiz Adriano na segunda parte.
Otamendi: Exibição pouco convincente do argentino, sentindo dificuldades no jogo aéreo e no tempo de entrada aos lances. Mesmo com o adversário em desvantagem, a tranquilidade nunca foi plenamente atingida.
Maicon: Merece os mesmos reparos do companheiro. Lutou nas alturas com Luiz Adriano e foi permeável em lances rasteiros.
Álvaro Pereira: Mais uma exibição marcada pelo dinamismo. Defendeu com segurança e partiu para o ataque em velocidade, alimentando os avançados com passes de qualidade. Não estranhou que tivesse sido o uruguaio a iniciar a jogada do segundo golo, com um passe esclarecido para James.
Fernando: De volta ao onze, deitou um olho a Jadson, que surgiu na zona central, e esteve um pouco apático na hora de sair a jogar. Destaque para um corte espectacular na área portista quando Eduardo pretendia rematar.
Defour: O belga fez mexer a equipa. Sempre esclarecido a entregar a bola, foi indicando os caminhos por onde a equipa devia furar a muralha ucraniana. Lançou James na jogada do penálti, recuperou bolas, empurrou os companheiros para a frente e tentou o golo por duas vezes (uma num remate de fora da área ao lado e outra atirando às malhas laterais após cruzamento de Álvaro Pereira). Tudo em rotação máxima, do princípio ao fim, ao lado de Moutinho ou a trinco. Uma estreia na Liga dos Campeões com estilo.
João Moutinho: Formou com Defour uma dupla criativa e dinâmica. Primeiro deu nas vistas com um par de recuperações e depois começou a surgir na zona de finalização. Sim, os remates pecaram por defeito, mas o discernimento e a entrega nunca estiveram em causa quando foi preciso fazer chegar a bola aos avançados. Antes do intervalo resistiu a uma entrada violenta de Rakitskiy, que foi expulso. Um lance com ligação directa à reviravolta portista. Assistiu ainda Kléber aos 67', mas o brasileiro não conseguiu o golo.
James: Apesar de ter ganho o penálti que Hulk desperdiçou no início, o colombiano demorou muito a entrar no jogo. Mas quando entrou, partiu o Shakhtar todo, com arrancadas, fintas e uma assistência letal para Kléber virar o resultado, sentando antes Srna. Cada vez mais confiante, o camisola 19 procurou o golo, mas tanto Rybka como a barra impediram os festejos. Que eram merecidos.
Kléber: Estreia feliz na Liga dos Campeões, marcando um golo decisivo. Naquele lance soube fugir à marcação e aparecer no sítio certo, o que nem sempre conseguiu nos minutos restantes. Pouco depois, em boa posição, rematou contra Rybka.
Belluschi: Entrou em grande, com uma recuperação e um bom passe para James. Pouco depois perdeu uma bola e o Shakhtar atacou com perigo.
Djalma: Pontaria desafinada em todos os remates que efectuou.
Varela: Ganhou um canto e não teve tempo para mais.
Como jogou o Shakhtar - Perigosos antes da expulsão
Houve um Shakhtar antes e depois da primeira expulsão, aos 40'. Antes dela, os ucranianos souberam trocar a bola com mestria e chegaram à área portista com perigo, fruto de jogadores tecnicistas e rápidos como Willian, Eduardo e Luiz Adriano. Depois da expulsão de Rakitskiy, Lucescu tirou um médio (Eduardo) e meteu um central (Kucher). A equipa perdeu posse de bola e só com erros do FC Porto é que criou perigo. E ainda foi expulso outro central.
Defesa: Rykba evitou um resultado mais pesado e ainda ficou com as luvas a arder no golo de Hulk. Srna, na direita, atacou melhor do que defendeu e os centrais Rakitskiy e Chygrynskiy abusaram da violência: foram expulsos. Rat sentiu dificuldades parar travar Hulk e Kucher, que entrou, não segurou o ataque.
Meio-campo: Mkhitaryan e Fernandinho tinham a missão de bloquear Moutinho e Defour e não o conseguiram. Nas alas, Eduardo e Willian, principalmente este, foram perigosos. O golo, aliás, nasceu de um remate de Willian.
Ataque: A defesa portista sofreu com a mobilidade do ataque do Shakhtar. Luiz Adriano é corpulento, tem técnica e sabe aparecer no sítio certo, como no lance do golo. Jadson jogou atrás dele e conseguiu fugir às marcações. Alex Teixeira ainda tentou alterar o resultado e obrigou Fucile a manter-se atento.
Filme do jogo: 
3' Livre de Srna e cabeceamento de Rakitskiy, sem oposição, ao lado.
5' Kléber ganha a bola, toca com Defour que deixa em Hulk, tudo na direita. O brasileiro flecte para o meio, encontra ângulo de remate e dispara. A bola bate em Defour, sobe... e desce para esbarrar na trave.
9' Defour abre para James, este combina com Hulk, que devolve a James, tocado na área por Rakitskiy. Penálti. Hulk assume a marcação e remate colocado... ao poste.
12' 0-1. Remate de Willian à figura de Helton, que se atrapalha e muito!, deixando a bola para Luiz Adriano empurrar e gelar o Dragão.
16' Livre de Hulk. Muito por cima...
26' Livre de Rakitskiy a queimar as luvas de Helton. Na sequência do canto, o Shakhtar ainda marca, mas o lance é prontamente anulado.
28' 1-1 Golo do FC Porto. Hulk.
32' Generoso, Hulk deixa um livre para James, o remate bate na barreira e sobra para novo disparo, agora de Hulk, a queimar as mãos de Rybka.
38' Corte providencial de Fernando a evitar o remate de Eduardo, que já tinha passado Maicon.
40' Expulsão de Rakitskiy, por entrada dura sobre Moutinho.
47' Defour tenta, de longe. Remate forte, mas ao lado.
51' 2-1. A jogada começa em Álvaro Pereira, que desmarca James, também à esquerda, com um toque simples. Para o colombiano fica a parte artística, dançando à frente de Srna, antes de tirar um cruzamento para Kléber encostar. Fácil, fácil...
53' Centrais do FC Porto facilitam e Kucher, de cabeça, deixa o aviso num canto.
64' Outro remate-bomba de Hulk, e como ele gosta: descaído sobre a direita, usou o pé esquerdo para assustar.
66' Abertura de Belluschi para James, que tem tempo e espaço para pensar. Atira à figura de Rybka e não é bem sucedido na recarga.
67' Moutinho isola Kléber. O remate bate em Chygrynskiy. Canto.
81' Livre de James. Uma mistura de força e jeito. À barra.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Champions League, grupo G: FC Porto 2 Shakhtar Donetsk 1

13/09/2011 - Resultado magro contra uma excelente equipa mas a jogar a partir de determinado momento, primeiro com 10 e depois só com 9 elementos! A jogar contra 9 os Dragões perderam efectivamente uma grande oportunidade de golear o Shakhtar. Sendo, isto na minha opinião, o grande calcanhar de Aquiles da equipa azul e branca, a falta de capacidade na finalização (precisão e potência de remate).
É que a equipa do FC Porto farta-se de produzir futebol atacante que não consegue concretizar!

Para a qualidade de jogo portista ser materializada no marcador apenas faltou acerto no capítulo da finalização.
…Aos 12 minutos, Helton não conseguiu segurar um remate de Willian (com pouca força, mas traiçoeiro, já que a bola saltitou várias vezes sobre o relvado) e o Luiz Adriano que pareceu advinhar o lance , abriu o marcador na primeira ocasião de perigo criada pelos ucranianos.
…Hulk fez o empate aos 28 minutos, na conversão dum livre directo a uns bons 30 metros da baliza adversária. Uma autêntica “bomba. O empate deu aos azuis e brancos ainda mais a crença de que estavam no caminho certo. Aos 30 minutos, o “Incrível” parece ter voltado a ser carregado em falta dentro da grande área, mas o árbitro não assinalou. Dois minutos depois, na recarga a um livre directo, “queimou” as mãos de Rybka. Aos 40 minutos, Rakitskiy foi expulso depois de uma entrada violenta sobre João Moutinho.
A expulsão facilitou em parte a missão do FC Porto na segunda parte, mas quantas equipas se deixam surpreender por adversários em inferioridade numérica, ainda para mais quando têm jogadores fortes no um contra um, como é o caso do Shakhtar? Os ucranianos reentraram em campo muito fechados, mas seis minutos depois do reatamento os Dragões encontraram a chave para materializar a reviravolta no marcador: James deu um “nó cego” em Kucher e serviu Kléber que, à boca da baliza, só teve de encostar.
FICHA DE JOGO
UEFA Champions League, grupo G, primeira jornada
Estádio do Dragão, no Porto - Assistência: 36.612
Árbitro: Felix Brych (Alemanha)
Assistentes: Thorsten Schiffner e Mark Borsch
Quarto árbitro: Günter Perl
Assistentes adicionais: Peter Sippel e Christian Dingert
FC PORTO: Helton «cap.»; Fucile, Otamendi, Maicon e Alvaro; Fernando, Defour e João Moutinho; Hulk, Kléber e James
Substituições: Fernando por Belluschi (61m), Kléber por Djalma (69m) e Hulk por Varela (78m)
Não utilizados: Bracali, Mangala, Souza e Cristian Rodríguez
Treinador: Vítor Pereira
SHAKHTAR DONETSK: Rybka; Srna «cap.», Chygrynskiy, Rakitskiy e Rat; Eduardo, Fernandinho Mkhitaryan e Willian; Jadson e Luiz Adriano
Substituições: Eduardo por Kucher (42m), Jadson por Alex Teixeira (64m) e Willian por Hübschman (82m)
Não utilizados: Pyatov, Douglas Costa, Kobin, e Seleznyov
Treinador: Mircea Lucescu
Ao intervalo: 1-1
Marcadores: Luiz Adriano (12m), Hulk (28m) e Kléber (51m)
Disciplina: cartão amarelo para Luiz Adriano (26m), Chygrynskiy (31m e 80m), Srna (34m) e Moutinho (34m); cartão vermelho directo para Rakitskiy (40m) e, por acumulação de amarelos, para Chygrynskiy (80m).

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

FC Porto vs Shakhtar Donetsk Varela e Otamendi são opção a Champions League

12/09/2011-Varela e Otamendi estão de regresso às opções de Vítor Pereira. O extremo e o central entram para os lugares de Walter e Rolando, tendo em vista o desafio da primeira jornada do Grupo G da UEFA Champions League. O FC Porto recebe o Shakhtar Donetsk esta terça-feira, às 19h45, no Estádio do Dragão.
 A preparação do encontro frente à equipa ucraniana foi concluída esta segunda-feira, no Estádio do Dragão, onde marcou presença Elói, guarda-redes dos Sub19.
 Quanto ao boletim clínico, de referir que Alex Sandro e Sapunaru fizeram treino condicionado; Alvaro Pereira está apto.
Lista de convocados: Helton, Maicon, Alvaro Pereira, Belluschi, João Moutinho, Cristian Rodríguez, Kléber, Hulk, Fucile, Varela, James, Djalma, Mangala, Souza, Fernando, Otamendi, Bracali e Defour.


 "ACREDITAMOS NA QUALIDADE DOS NOSSOS JOGADORES"  FC Porto nunca perdeu na estreia em casa
 "Grande responsabilidade. Se nunca perdeu, também não pode perder comigo. O Shakhtar é uma grande equipa europeia, vencedora da Taça UEFA, uma equipa que levou o Barcelona a prolongamento na supertaça, tem jogadores com muita qualidade, da selecção brasileira. Um clube e uma equipa que nos vai criar problemas, mas estaremos em condições de dar a resposta à altura. As soluções que apresentaremos amanhã serão de grande qualidade e a equipa estará à altura do jogo".
 Objectivos para a Liga dos Campeões
 "Partimos com a ilusão de fazer a melhor Champions possível. Estamos claramente em crescendo em termos de qualidade de jogo. Partimos confiantes e acreditamos ser possível seguir em frente e chegar à próxima fase".
 Regresso à Champions
 "Depois de uma época de muito sucesso na Liga Europa, vamos ter agora nova exigência, numa competição mais forte. O que fizemos no passado não significa nada se não dermos continuidade. Estamos a crescer como equipa, para nos tornarmos mais agressivos e acreditamos muito no nosso trabalho e na qualidade dos nossos jogadores e apesar das dificuldades que os adversários nos colocarão acreditamos estar em condições de dignificar um passado de sucesso que este clube tem".
 Rolando e Guarín castigados
 "Preferia poder contar com toda a gente, não nos vamos agarrar a isso e quem amanhã jogar vai com certeza dar resposta à altura de um jogo destes. O nível competitivo em termos de treino é enorme, os jogadores estão habituados a competir entre eles, e julgo que vai ser mais um jogo importante, de grande qualidade, pelo valor das duas equipas. Esperamos que amanhã, com a nossa massa associativa a apoiar-nos, proporcionarmos um grande espectáculo e garantir a vitória".
 Ambiente mágico da Liga dos Campeões
 "Jogar uma Champions é o sonho de qualquer treinador. Vi muitos jogos na bancada e não há ambiente mais mágico que o da Champions. É uma competição que reúne os melhores jogadores, as melhores equipas, que cria um ambiente diferente das outras provas. É um orgulho estar aqui, saberia que esse dia chegaria, para participar com o nosso jogo de qualidade, dinâmico e agressivo. Sabemos que estamos muito no início e acreditamos num jogo de qualidade, mas sabemos que vamos defrontar uma grande equipa. O Shakhtar pode não ter o impacto de outros emblemas, mas neste momento é das equipas mais poderosas da Europa e quem está por dentro do futebol não tem dúvidas sobre isso. Foi para isto que trabalhei a minha vida toda".
 Ausência de Sapunaru  "O Sapunaru é um profissional que só não joga se não puder mesmo, que quer fazer os jogos todos, mas não está em condições porque veio com uma lesão da Roménia. Temos pena que não possa fazer parte das opções".
 Comissão de arbitragem vai fazer avaliação pública?
 "As questões da arbitragem deixo para o senhor Vítor Pereira, mas espero que como no ano passado haja uma avaliação de cinco em cinco jornadas e estou curioso para perceber se há uma relação entre os clubes que mais protestam a as arbitragens".

Oussama Assaidi um fenómeno a jogar a bola e a marcar golos

À atenção da FC Porto-Futebol,SAD!
Registem este nome, é um futebolista de eleição, tipo Madjer! Vejam no youtube os vídeos com as actuações dele. E se puderem contratem-no.  

FC Porto- Futebol: teorias a constatar na prática.

Alterações tácticas devido à influência do número e da excelente qualidade dos médios existentes no Plantel. O papel do Defour na constituição dum possível novo meio campo.
Dada a quantidade e qualidade dos médios existentes no Plantel, estará na forja um novo projecto para a formação do meio-campo, o qual Vítor Pereira já estaria a procurar engendrar desde a pré-época. A composição do meio campo na segunda parte do jogo com o Setúbal, pode já ter sido um ensaio de como pode vir a ser formado, em certos jogos, o meio campo azul e branco.
E o motivo é a abundância de soluções para o miolo dos dragões, que terá despertado a atenção do Vítor Pereira para o facto, e, levado a tentar conciliar todas essas mais valias, de modo a que o técnico possa aproveitar todas as potencialidades dos médios existentes em proveito dum jogo mais eficaz e produtivo, de modo a retirar um maior rendimento dos elementos disponíveis, isto, segundo a sua própria percepção do que melhor serve a equipa e a sua concepção do modelo ideal de futebol.
E é neste plano que entra o Defour. O internacional belga é um elemento novo muito importante nesta ideia dum possível funcionamento diferente do meio campo do FC Porto, em que abdicaria, em alguns jogos, da figura do trinco de modo a obter mais virtuosismo na zona do meio campo. Villas-Boas pretendeu outro perfil, outra forma de actuar, para a posição de trinco, mas acabou "preso" à eficácia do Fernando. E não é que Vítor Pereira descarte o titular das últimas três épocas, nem sequer Souza, conforme se tem visto.
O que acontece é que, assumida a obsessão pela posse de bola e por uma posse de qualidade e objectividade, os dragões entendem que é fundamental fazer evoluir para um tipo de jogo que permita conciliar jogadores da qualidade de Moutinho, Belluschi, Guarín e até James, candidato fortíssimo ao papel de estratega neste tridente mais próximo do duplo-pivô. Velocidade e movimento (desmarcação constante dos jogadores) é um conceito-chave, daí que a intenção passe por romper com ideias mais estáticas em benefício dum futebol mais pro-activo e acutilante, e, promovendo grande rotatividade entre quem joga no meio-campo e nas alas.
Chegados a este ponto é aqui que entra Defour, que se exibiu como um sósia do Moutinho, o médio que fez todos os lugares no meio campo do Sporting. A dupla Moutinho/Defour mostrou sintonia e foi capaz de manter o sector do meio campo coeso, consistente e organizado, para reagir às eventuais ofensivas dum determinado adversário, em cada momento do jogo. O que Defour mostrou contra o Setúbal agradou aos portistas, dando-lhes a perceber que têm ali matéria-prima mais do que capaz para desempenhar as tarefas pretendidas.
E se não é provável que adopte já este sistema perante adversários mais exigentes (como por exemplo o Shakhtar), a verdade é que a equipa técnica já terá estas ideias no pensamento há muito tempo, e se estará portanto a preparar para as implementar, pelo que estão a  trabalhar para dotar a equipa dos  automatismos necessários que lhe permitam consolidar esta alteração com pleno rendimento. A intenção é clara: ser mais ofensivo, mais acutilante e mais objectivo nas imediações da grande área dos adversários.

Liga dos Campeões:árbitro alemão Felix Brych no FC Porto-Schaktar Donetsk

O árbitro alemão Felix Brych vai dirigir terça-feira o FC Porto-Schaktar Donetsk, no Estádio do Dragão, a contar para a primeira jornada do Grupo G da Liga dos Campeões.
O juiz do apito germânico, com 36 anos de idade e árbitro desde 1999, "apitou" o Benfica-Twente, a 28 de agosto, que ditou o acesso dos "encarnados" à fase de grupos da prova.
É segunda vez que Felix Brych dirige um jogo do FC Porto, pois em 2009/10, também no "Dragão", arbitrou o desafio entre os portistas e os cipriotas do APOEL (vitória por 2-1).
Na época passada, arbitrou o jogo do Sporting de Braga contra, precisamente, o Shakhtar Donetsk, também na "Champions". O jogo com o Shakhtar Donetsk realiza-se já esta terça-feira, às 19h45, no Estádio do Dragão.

sábado, 10 de setembro de 2011

Futebol: momento inesquecível, o golo do James!

O MOMENTO: 75' [2-0] - desenhado a ouro
Momento excepcional de futebol para confirmar o resultado. O Setúbal tinha ameaçado o empate três minutos antes e o FC Porto respondeu com uma autêntica obra de arte:  Fucile na direita do ataque toca para Rodríguez, este dá para Defour que entrega a Belluschi, tudo isto ao primeiro toque. O argentino apercebe-se do movimento de Hulk e entrega-lhe a bola, toda a gente fica à espera do remate do Incrível, mas este surpreende e toca de calcanhar para trás, deixando James na cara de Diego. E o excelente James não perdoou.

Liga portuguesa de futebol: e assim o Benfica lá vai sendo levado ao colo!

Dois penaltis dão triunfo ao Benfica sobre Guimarães
O Benfica derrotou hoje o Vitória de Guimarães, por 2-1, em jogo da quarta jornada da Liga portuguesa de futebol, com o paraguaio Óscar Cardozo a marcar os dois golos dos "encarnados" de grande penalidade.
O Benfica acabaria por se adiantar no marcador, aos 33 minutos, por Óscar Cardozo, na marcação de uma grande penalidade, a punir uma falta desnecessária de N'Diaye sobre Saviola.
Dois minutos depois, o avançado paraguaio teve nova oportunidade da marca dos 7,15 metros, mas atirou à barra, num lance muito contestado pelos vimaranenses, que defendiam que a bola tinha batido no peito de El Adoua e não na mão.
Nos descontos, Duarte Gomes assinalou nova grande penalidade, a punir nova mão, desta feita de N'Diaye, num lance em que a bola parece bater na cabeça do maliano. Novamente chamado a converter, Cardozo fez o segundo golo dos "encarnados".

Rui Vitória considera que a “partida teve muitos penalties para o que aconteceu”
Rui Vitória, treinador do Vitória de Guimarães, defendeu que a sua equipa tinha o jogo controlado e que os sucessivos penaltis, foram “muitos” para o que “aconteceu”.

Liga portuguesa - FC Porto 3 Vitória de Setúbal 0

O maior elogio que posso fazer à equipa azul e branca: é que conseguiu ao longo dos 93 minutos de jogo manietar completamente a equipa sadina! É que a equipa do Vitória não conseguiu uma única jogada de perigo ao longo dos 93 minutos. O Vitória veio jogar ao Dragão encolhida no seu meio campo tentando conseguir 1 ponto, e, depois se tivesse sorte, numa foguetada marcar um golo contra a corrente do jogo. Como seria de esperar levou 3 mas podiam ter sido 4 ou 5 se o Kléber tivesse tido um pouco mais de sorte. Quase sempre quem joga para não perder, em 99,9% dos casos acaba por baquear, eu prefiro assistir  a um tipo de futebol como o do UD Leiria que perdeu, mas conseguiu a espaços dar boa réplica e até marcar dois golos. Mas em fim, cada um lá sabe as linhas com que se cose!
Actuação da equipa azul e branca, destaques: 
toda a defesa actuou em bom nível com relevo para Helton, o qual quando foi chamado a intervir fê-lo sempre com segurança! O meio campo "idem aspas", com relevo para a qualidade do Belluschi, o querer do Defour, e o alto nível futebolístico do João Moutinho quando entrou na segunda parte. No ataque há a salientar a boa actuação do James, a do Rodriguez muito esforçado, o dinamismo do Kléber, a qualidade do Hulk quando entrou, e até a velocidade do Djalma que logo que entrou não marcou por um tris e já deu uns ares da sua graça, garantindo que futuramente está ali um excelente extremo.
Um pequeno reparo: eu até gosto de ver jogar o Kléber, mas continuo a ter dúvidas se será um finalizador nato. Insisto, isto na minha opinião claro, que o Walter embora não seja tão mexido, finaliza melhor porque é dono dum potentíssimo remate. Eu no lugar do Treinador, colocaria o Walter a jogar como ponta de lança mais fixo na área, unicamente com a missão de chutar à baliza. Dando instrucções aos médios para que sempre que vissem o Walter em fora de jogo, lançar um outro (colega) avançado vindo de trás, que é como faz o Barça e muito bem! 
Outro reparo: porque é que os dragões não conseguiram materializar em golos o seu caudal ofensivo na primeira parte? A meu ver porque o futebol de posse da equipa do FC Porto ainda é muito lento, permitindo a aglomeração dos adversários na área destes, e aqui e ali pouco preciso na qualidade do passe. Quando um jogador solicitado fica à espera de receber a bola arrisca-se muitas vezes a ser interceptado (se o adversário joga em antecipação). Ora é aqui que noto um dos principais defeitos de alguns avançados portistas, ficam plantados à espera da bola quando a devem receber em movimento desmarcando-se, que é assim que faz a equipa modelo que é a do Barcelona!
É caso para dizer que valeu a pena esperar, pois tratou-se de um lance magistral: Belluschi desmarcou Hulk, que, isolado, teve a frieza de tocar de calcanhar pára as suas costas, onde James concretizou sem dificuldade. Já agora, foi um gesto altruísta que valeu ao “Incrível” companhia na lista de melhores marcadores da Liga. A liderança é agora partilhada pelo colombiano e pelo brasileiro, com três golos.


FICHA DE JOGO - Liga 2011/12, quarta jornada - 9 de Setembro de 2011
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 36.511 espectadores
Árbitro: Marco Ferreira (AF Madeira)
Assistentes: Sérgio Serrão e Cristóvão Moniz
Quarto árbitro: Manuel Oliveira
FC PORTO: Helton «cap.»; Fucile, Rolando, Maicon e Alvaro; Souza, Defour e Belluschi; James, Kléber e Cristian Rodríguez
Substituições: Souza por João Moutinho (46m), Kléber por Hulk (71m) e Cristian Rodríguez por Djalma (81m)
Não utilizados: Bracali, Walter, Mangala e Fernando
Treinador: Vítor Pereira
V. SETÚBAL: Diego; Peter Suswam, Ricardo Silva, Anderson do Ó e Miguelito; Hugo Leal, Bruno Amaro, e Zé Pedro; Jorge Gonçalves, Cláudio Pitbull «cap.» e Neca
Substituições: Hugo Leal por João Silva (59m) e Jorge Gonçalves por Rafael Lopes (71m)
Não utilizados: Ricardo, Tengarrinha, Igor, Michel e Bruno Severino
Treinador: Bruno Ribeiro
Ao intervalo: 0-0
Marcadores: João Moutinho (53m), James (75) e Belluschi (88m)
Disciplina: cartão amarelo para Maicon (17m), Anderson do Ó (40m), Neca (44m), Cristian Rodríguez (52m) e Alvaro (54m).