domingo, 7 de fevereiro de 2010

Liga Sagres - FC Porto 3 Naval 1º de Maio 0













Hoje só gostei em parte da exibição da equipa Azul e Branca. Porque não posso aceitar que uma equipa do meio da tabela classificativa, no caso a da Naval, que luta para não descer, possa vir ao Dragão colocar tantos problemas aos Dragões. É preciso não esquecer que com o resultado ainda em 1-0 a Naval só não empatou o jogo por um triz.
Continuo a achar que o meio-campo azul e branco concede muito espaço para jogar às equipas adversárias, não faz pressão alta. O que me leva a crer que a "defender" se notou a falta do Fernando. Outra deficiência da equipa são os cruzamentos sobre a grande área adversária, praticamente não ganhamos um lance, o que me faz pensar que nos faltam centímetros não obstante o esforço e poder de elevação do Falcao.
Estes aspectos que podem não parecer relevantes na Liga Sagres, mas são muito importantes direi até decisivos nos jogos da Champions League.


Tomás Costa de livre indirecto marcou o primeiro golo do FC Porto, no encontro da 18.ª jornada. Já na fase final do jogo, marcaram-se mais dois golos, por Falcao e por Varela. E assim foi anulada a resistência da equipa da Naval, com os Dragões a assegurarem a aproximação ao topo da tabela.

FICHA DE JOGO
Liga 2009/10, 18.ª jornada
7 de Fevereiro de 2010
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 31.420 espectadores.

Árbitro: Hugo Miguel (AF Lisboa).
Assistentes: Pedro Garcia e Tiago Rocha.
Quarto árbitro: Diogo Santos.

FC PORTO: Helton; Fucile, Rolando, Bruno Alves «cap» e Alvaro Pereira; Tomás Costa, Ruben Micael e Belluschi; Varela, Falcao e Mariano.
Substituições: Belluschi por Guarín (66m), Fucile por Miguel Lopes (83m) e Ruben Micael por Valeri (83m).
Não utilizados: Nuno, Maicon, Addy e Orlando Sá.
Treinador: Jesualdo Ferreira.

NAVAL: Peiser; Carlitos, Gomis, Diego Ângelo e Daniel Cruz; Lazaroni «cap», Godemeche e Alex Hauw; Davide, Bolívia e Camora.
Substituições: Davide por Fábio Júnior (46m), Alex Hauw por Giuliano (67m) e Bolívia por Michel Simplício (75m).
Não utilizados: Jorge Batista, João Real, Adriano e José Mário.
Treinador: Augusto Inácio.

Ao intervalo: 1-0.
Marcadores: Tomás Costa (38m), Falcao (79m) e Varela (88m).
Disciplina: cartão amarelo para Alex Hauw (26m), Falcao (61m), Daniel Cruz (68m) e Alvaro Pereira (78m).


JESUALDO FERREIRA: «ESTAMOS MAIS FORTES»
Sobre o mérito do desfecho não restavam dúvidas. Por isso, Jesualdo Ferreira avançou directo para a análise de outros dados interessantes da exibição portista frente à Naval, sublinhando, em conferência de imprensa, o equilíbrio e a solidariedade do colectivo, a capacidade concretizadora e o crescimento enquanto equipa.

Equilíbrio solidário
«A equipa foi solidária e equilibrada, soube jogar contra um adversário muito fechado e ganhou com mérito. Para além dos três golos, teve mais três boas oportunidades para marcar, embora seja verdade que deveríamos ter aproveitado melhor os espaços de que passamos a dispor na segunda parte.»
Excelentes no empenho
«A equipa começa a perceber em definitivo que o nosso modelo é este. Sob o ponto de vista de empenho, os jogadores foram excelentes, até porque tivemos três jogos de grande intensidade num curto período de tempo.»
À altura das exigências
«O mais importante, que era ganhar, foi conseguido. Até ao final deste mês, temos jogos de extrema importância e com grande peso no futuro da carreira da equipa. Estou convencido de que seremos capazes de responder à altura.»
Crescer com resultados
«Jogar muito é bom para o crescimento da equipa. Os resultados estão a acompanhar o nosso planeamento. Estamos mais fortes, claramente. Toda esta exigência faz crescer os jogadores e a equipa.»
Mais eficazes
«O número de golos marcados nos jogos mais recentes é sinal de que estamos a ser mais eficazes. A mobilidade que a equipa tem neste momento e a capacidade de ter a bola têm beneficiado quem tem de marcar. O Falcao tem 20 golos em todas as competições, 14 no campeonato, e o Varela há muito que ultrapassou a sua melhor marca. Estamos também mais fortes nos lances de bola parada»

4 comentários:

Pedro Silva disse...

Confesso que me deu um particular gozo o FC Porto ter ganho este jogo... È que agora a tremideira vai tomar conta da equipa da Luz e nem as ajudas, nem os favorzinhos da Liga Portuguesa de Futebol os safarão.

Com Micael o FC Porto é outra coisa, pois a bola chega á frente em condições e há uma coisa que não havia desde que o Dragão começou a temporada: Organização.

Até Falcao parece ter melhorado, pois deixou de ser um Farias 2 para ser uma especie de Lizandro. E com a bola a ser-lhe bem colocada a coisa é outra. Habemos matador. e se o deixarem teremos nas fileiras Portistas o Melhor Marcador desta temporada.

Varela para mim esteve em grande apesar de ter falhado golos de uma forma impressionante.

Segue-se agora o jogo das meias finais da Taça dos Treinos. Jesualdo que aproveite para rodar os Jogadorese, dar ritmo aos menos utilizados, pois o que interessa vem a seguir contra o Leixões e o FC Porto x Arsenal é já ali ao virar da esquina.

Grande abraço e saudações Portistas!!!

dragao vila pouca disse...

Não foi Ópera, mas também não foi música pimba. Digamos que foi um fadinho, o nosso fadinho, sofrido, com o susto da praxe, mas tudo está bem quando acaba bem.

Equipa da Naval fechada e algum cansaço, natural, na base da exibição menos conseguida. De qualquer maneira, o fundamental, a vitória, foi conseguida e encurtamos distâncias para o andor vermelho que era o mais importante.

Um abraço

Dragaoatento disse...

The Blue One!

...Com Micael o FC Porto é outra coisa, pois a bola chega á frente em condições e há uma coisa que não havia desde que o Dragão começou a temporada: Organização...

É como dizes, aumentou a precisão nos passes.

Um abraço

Dragaoatento disse...

Vila Pouca!
...Digamos que foi um fadinho, o nosso fadinho, sofrido, com o susto da praxe, mas tudo está bem quando acaba bem...

Compreendo o que queres dizer com o nosso fadinho sofrido...
permite-me um aparte:
O fado não é uma expressão musical menor como muita gente pensa. Para além de ser genuinamente português, tem muito assunto, pois é constituído por bonitos acordes musicais e belas (românticas) imagens literárias (versos inspirados).

PS - Eu agora ando numa de estudar o "Fado" como expressão musical de sucesso nas casas fidalgas do século passado e não só.