quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Árbitro espanhol anti-português prejudica deliberadamente o FC Porto

O árbitro espanhol Carlos Gómez usou e abusou de dois critérios diferentes ao ser extremamente rigoroso para com os jogadores do FC Porto podendo-se considerar que usou de excesso de zelo para castigar as eventuais faltas dos Dragões e foi exageradamente permissivo para com os jogadores turcos do Besiktas, fazendo deliberadamente vista grossa inclusivamente a um penalti cometido por um central turco sobre o Falcao ainda na primeira parte. 

No Inferno de Estádio Inonu, o FC Porto não se atemorizou com o ruído que fazem aqueles que são considerados os adeptos mais ruidosos do mundo, personificando à letra a expressão do ‘12º jogador’. Nos primeiros minutos do encontro, a equipa da casa ainda tentou surpreender Helton, com um remate perigoso de Nihat para uma defesa incompleta do guardião brasileiro, aproveitada por Bobô que falhou o alvo por pouco.
Aos 25 minutos inaugurou-se o marcador por Falcao. Após o canto marcado por Belluschi, Falcão aproveita uma saída em falso do guarda-redes do Besiktas e, de cabeça, atira a contar.
Quase a chegar ao intervalo, o árbitro decidiu expulsar Maicon por impedir Bobô quando este ia numa posição privilegiada para tentar o golo da equipa turca. A arbitragem liderada pelo espanhol Carlos Gómez foi, de facto, muito lesiva para os portistas, revelando-se tendencial e permissiva para o Besiktas. Antes do jogo acabar, Carlos Gómez ainda haveria de expulsar Fernando do FC Porto, que viu o segundo amarelo.
A segunda parte do encontro começou algo morna, com os dragões a continuarem a decidir os destinos do jogo, e aos 58 minutos Hulk, a passe de Alvaro Pereira, aproveitou para dilatar para duas bolas a vantagem da equipa azul e branca. Finalmente, aos 77’, Hulk, novamente, em combinação com Belluschi, finta Toraman e remata à baliza, sem qualquer hipótese de defesa para Arikan.
Os turcos não se resignaram com a desvantagem de três golos, e com o desânimo dos milhares de adeptos que se deslocaram ao estádio, sendo que aos 91 minutos, Bobô aproveita um cruzamento exímio de Tabata, e fuzila a baliza de Hélton, fixando o resultado final em 3-1 a favor do FC Porto.
Classificação:
1 FC Porto 9pontos/3jogos
2 Besiktas 6/3
3 Rapid Viena 3/3
4 CSKA Sófia 0/3 

O FC Porto é feliz nas margens do Bósforo. Depois de aqui ter vencido há três anos, para a UEFA Champions League, o Dragão voltou a sair a sorrir do Estádio Inonu, depois de enfrentar um ambiente hostil e um adversário de respeito. Desta vez, contudo, houve ainda que lidar com uma arbitragem caseiríssima, que mais não fez do que despertar a chama azul e branca. O resultado final de 1-3 diz tudo acerca da qualidade e da entrega da equipa de André Villas-Boas.
O Dragão estava avisado para tudo: para a valia da equipa da casa e para o fervor dos seus apoiantes, que tornam o recinto num inferno sonoro onde é fácil perder a compostura. E estava também preparado para jogar o seu futebol, indiferente a factores externos. A história deste triunfo, todavia, fica maculada por uma arbitragem criticável e parcial em lances decisivos. O lance mais absurdo aconteceu ao minuto 35, quando Falcao voou para o segundo golo e, provavelmente, para a sentença precoce, mas viu o seu festejo interrompido pelo apito do juiz. Sem explicação. Curiosamente, o árbitro espanhol não teve
 dúvidas em expulsar Maicon já perto do intervalo, voltando de imediato à cegueira selectiva ao perdoar uma grande penalidade ao Besiktas, por atropelamento (empurrão) a Falcao…
A injustiça e a inferioridade numérica só acentuaram a entrega do FC Porto, que entrou para a segunda metade com o intuito de bloquear a remontada do Besiktas e aproveitar os espaços que ficassem livres. E foi assim que chegou ao 0-2, com Alvaro Pereira a lançar Hulk e este, à saída do guarda-redes e com toda a classe, a dirigir o couro para as redes. Resolvido? Teoricamente sim, na prática não. Isto porque o árbitro continuava a querer ser figura destacada e perdoava cartões atrás de cartões aos turcos. A aplicar o critério que ditou a posterior expulsão de Fernando, Nihat e Necip teriam de deixar o relvado a mais de meia hora do fim, por acumulação de admoestações.
A tudo respondia o FC Porto com sagacidade táctica, solidariedade e empenho máximo. O Besiktas acreditou sempre, deu o seu melhor, mas o Dragão manteve-se intransigente. E, com todo o merecimento, chegou ao 0-3, com Hulk, após arranque de Alvaro Pereira e assistência de Belluschi, fez pura magia. Trocou as voltas ao marcador e colocou no ângulo. Perfeito. O Inonu aplaudiu o brasileiro e, no tributo individual, reconheceu claramente que a equipa de André Villas-Boas tinha 
sido superior. Contra turcos e… espanhóis.
21/10/2010 - FICHA DE JOGO
UEFA Europa League Grupo L, 3ª jornada, 21 de Outubro
Estádio Inonu, em Istambul
Árbitro: Carlos Clos Gómez (Espanha)Assistentes: Juan Galindo e Luís Martinez
Assistentes adicionais: Javier Fernandez e José Romero
4º árbitro: Ignacio Villanueva
BESIKTAS: Arikan; Hilbert, Zapotocny, Toroman e Uzulmez «cap.»; Ernst, Necip e Rodrigo Tabata; Nihat, Nobre e Bobô
Substituições: Zapotocny por Kucik (70m), Uzulmez por Koybasi (78m) e Nobre por Gulum (83m)
Não utilizados: Rustu
Treinador: Bernd Schuster
FC PORTO: Helton «cap.»; Sapunaru, Rolando, Maicon e Alvaro Pereira; Fernando, Belluschi e João Moutinho; Hulk, Falcao e Rodríguez
Substituições: Falcao por Otamendi (46m), Rodríguez por Varela (74m) e João Moutinho por Guarín (80m)
Não utilizados: Beto, Walter, Ukra e Ruben Micael
Treinador: André Villas-Boas
Ao intervalo:
0-1Marcadores: Falcao (26m), Hulk (59 e 77m) e Bobô (90m)Disciplina: Cartão amarelo a Nihat (30m), Fernando (31 e 88m) e Uzulmez (69m). Cartão vermelho a Maicon (43m).



PS - O que se passa com Baía?!
Segundo o programa radiofónico "Bola Branca" Vítor Baía terá produzido declarações pouco simpáticas para o FC Porto. Referindo inclusivamente que o FCP é um clube fechado que não valoriza os atletas que ao longo dos anos o serviram. Chegando ao cúmulo de salientar que se tivesse feito a sua carreira no SLB teria tido muito mais fama e proveito.

2 comentários:

P. Ungaro disse...

Mas nem assim nos tiraram mais uma brilhante vitoria.

Um abraço

http://www.fcportonoticias-dodragao.blogspot.com/

Dragaoatento disse...

A fim de ficar aqui registado.

Off topic:
que se passa com o Vítor Baía que agora anda a dar entrevistas criticando o FC Porto...?!

Quanto ao jogo da Liga Europa,
só tenho a dizer que a actuação do árbitro Carlos Gómez foi má demais para um Juiz do Apito que se preze. Usou e abusou de dois critérios diferentes para avaliar os lances do jogo: um exageradamente permissivo para os jogadores do Besiktas e outro excessivamente rigoroso podendo considerar-se mesmo excesso de zelo,para sancionar as faltas dos Azuis e Brancos...!
Notou-se que é um espanhol que não gosta dos portugueses, ou então tem um carácter demasiado fraco para apitar em ambientes vulcânicos como o de Inonu .