quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Com uma exibição de gala os Dragões estão nos oitavos!

05/11/2014 - A equipa portista no seu conjunto com uma exibição consistente conseguiu assegurar a passagem aos oitavos de final e está por conseguinte de parabéns. Merece todos os elogios porque foi segura na defesa, o meio-campo controlou o meio-campo dos bascos e quando Brahimi resolveu abrir o livro a vitória ficou ao alcance dos azuis e brancos. Parabéns portanto à equipa no seu conjunto e às individualidades que fizeram a diferença.

PS - Está mais que visto que o Jackson não tem veia para marcar grandes penalidades porque se insiste no homem…?! Querem fazer dele um marcador de penaltis à força com os resultados negativos que se constatam.


ATHLETIC CLUB
FC PORTO
4.ª JORNADA
0
255'  Jackson Martínez (c)74'  Brahimi 








Competição: UEFA Champions League

Estádio: San Mames, Bilbao - Assistência:47.243

Árbitro:Felix Brych (Alemanha)

Assistentes:Mark Borsch e Stefan Lupp; Bastian Dankert e Marco Fritz (adicionais)

4º Árbitro:Marco Achmü

Athletic Bilbao: 1 Iraizoz, 10 De Marcos, 18 Gurpegi (c)(20'), 4 Laporte, 24 Balenziaga

6 San José, 17 Rico, 7 Beñat, 14 Susaeta, 22 Guillermo Fernández, 11 Ibai Gómez

Suplentes: 13 Herrerín, 8 Iturraspe, 12 Bustinza, 15 Iraola, (46' Beñat), 16 Etxeita

19 Muniain, (46' Susaeta), 21 Viguera , (73' Ibai Gómez)

Treinador: Ernesto Valverde

FC Porto: 12 Fabiano, 2 Danilo, 4 Maicon, 3 Martins Indi, 26 Alex Sandro (17')

6 Casemiro, 16 Herrera, 30 Óliver Torres, 11 Tello, 9 Jackson Martínez (c), 8 Brahimi

Suplentes: 25 Andrés Fernández, 5 Marcano, 7 Quaresma, (60' Tello), 10 Quintero

18 Adrián López , (90+1' Brahimi), 36 Rúben Neves, (81' Óliver Torres), 99 Aboubakar

Treinador: Julen Lopetegui

O FC Porto garantiu esta quarta-feira a qualificação para os quartos-de-final da Champions League, ao vencer por 2-0 no terreno do Athletic Club, com uma exibição de gala. Os golos de Jackson Martínez e Brahimi coroaram uma actuação muito meritória que, a dada altura, assistiu em respeitoso silêncio ao domínio dos Dragões, que são apenas a sétima equipa europeia (e a primeira portuguesa), em 79 jogos, a vencer no terreno do Bilbao. Curiosamente, os portistas triunfam no local onde disputaram a primeira eliminatória europeia, em 1958, desforrando-se das duas derrotas de então, e Lopetegui agarra o passaporte para a continuidade na prova na terra natal, o País Basco.

Para o plano de jogo do primeiro tempo ser cumprido na íntegra, faltaram os golos, mas não as oportunidades. Foram cinco, muito claras: um remate ao lado de Jackson, após cruzamento de Danilo, aos 12 minutos; um livre directo cobrado por Maicon e defendido por Iraizoz, aos 24; um cabeceamento ao lado de Jackson, após um canto, aos 25; um livre de Brahimi, que saiu ligeiramente ao lado, aos 35; e, last but no the least, um penálti enviado à trave por Jackson, aos 42, após falta de Balenziaga sobre Danilo.

O Athletic procurou usar o penálti desperdiçado pelo FC Porto como um balão de oxigénio para a segunda parte, no início da qual lançou Iraola e Muniain para os lugares de Beñat e Susaeta. Os bascos pareceram mais intensos nos primeiros minutos, mas não o suficiente para serem mais rápidos sobre a bola do que os portistas, que continuaram a ganhar a maioria das disputas de bola. Foi precisamente na sequência de um desses lances divididos que, aos 55 minutos, Brahimi tirou mais um coelho da cartola: num lance de magia, passou por três adversários e serviu Jackson, que só teve de empurrar para o 1-0. A verdade veio ao de cima e o balão da equipa de Bilbao, que já estava cheio de furos, esvaziou-se por completo. Foram vários os momentos em que os Dragões deixaram o adversário a correr desesperadamente atrás da bola, mesmo num relvado pesado e irregular.

A única oportunidade de golo dos locais ocorreu aos 70 minutos, com Guillermo, quase de olhos fechados, a cabecear ao poste. Teria sido de uma extrema injustiça que tivesse então chegado o empate, mas a pouca felicidade da primeira parte acabou por ser recompensada nesse lance e, novamente, quatro minutos depois, quando um desentendimento entre Laporte e Iraizoz permitiu a Brahimi ficar com a baliza à mercê para o 2-0. O argelino e Jackson já têm quatro golos na prova e estão entre os seus melhores marcadores. O FC Porto igualou ainda dois recordes: pela quarta vez na história (depois de 1996/97, 2009/10 e 2012/13) garante o apuramento para os oitavos-de-final à quarta jornada, chegando ainda aos 12 golos marcados, um máximo histórico na fase de grupos, obtido pela primeira vez em 1996/97. Restam dois encontros, frente a BATE Borisov e Shakhtar Donetsk, para ultrapassar essa marca e garantir o primeiro lugar do Grupo H.
Lopetegui: "Demos uma resposta extraordinária"

​​“Tínhamos a ilusão e a ambição de sairmos vitoriosos deste jogo, num grande palco e frente a um adversário muito valoroso, tremendamente difícil. Demos uma resposta extraordinária e soubemos corresponder a tudo aquilo que o jogo nos exigiu, pelo que merecemos inteiramente a vitória. A equipa teve um grande carácter e está de parabéns, ainda mais porque na UEFA Champions League é muito difícil garantir o apuramento ao fim de quatro jogos. Nós, FC Porto, conseguimo-lo porque trabalhámos muito e fizemos excelentes jogos, que conseguimos aliar a bons resultados. Estamos de parabéns, mas fizemos por merecer esta alegria. Vamos continuar a trabalhar todos os dias para conseguir o melhor em cada jogo, em cada competição”, afirmou Julen Lopetegui após o 2-0 em Bilbao, sem esquecer uma referência os adeptos: “Estou encantado com todo o apoio e carinho que eles nos têm dado”.

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