domingo, 9 de novembro de 2014

Lopetegui e Artur Soares Dias patrocinam empate no Estoril

09/11/2014 - Lopetegui fez asneira rematada ao incluir Adrián López de inicio na equipa e ao fazê-lo patrocinou praticamente a perda de pontos do FC Porto no terreno do Estoril.
Está mais que visto que a contratação pelo FC Porto de Adrián López foi um autêntico flop...
Na minha opinião, foi mesmo pela inclusão na equipa portista de Adrián López que os Dragões perderam pontos no campo do Estoril. Este avançado durante todo o jogo que jogou não conseguiu ter um mínimo de utilidade para a sua equipa. Aliás, sempre que ele joga, fica-se com a sensação que a equipa azul e branca joga com menos um jogador no ataque, tal é a ineficácia deste avançado.

Depois, foi também evidente, que houve falta de velocidade nos avançados azuis e brancos para conseguir desfeitear o aguerrido "autocarro de dois andares" que Couceiro tratou de providenciar em frente da baliza do Estoril.
Assim o FC Porto não vai lá, a jogar 50 ou 60 a hora não dá. O FC Porto tem de jogar sempre em antecipação, a fim de conseguir derrotar os seus adversários.
Até o facto dos Dragões terem jogado a meio da semana não serve de justificação, porque os canarinhos também jogaram a meio da semana e até tiveram um dia a menos de descanso...!
Relativamente à actuação do árbitro Artur Soares Dias, quero manifestar aqui o meu repúdio pela sua actuação neste jogo, pois foi extremamente zeloso quando se tratou de sancionar segundo o seu critério as faltas dos jogadores do FC Porto, mas fechou sempre os olhos às cargas na grade área dos canarinhos sobre, principalmente Brahimi e Jackson.
Uma sugestão a Artur Soares Dias, pede escusa de apitar o FC Porto. O ano passado prejudicaste os portistas, tiveste nítida influência no resultado, e hoje, voltaste a fazê-lo.


ESTORIL PRAIA
FC PORTO
10.ª JORNADA
227'  Kuca 81'  Tozé  (pen)
220'  Brahimi 90+4'  Óliver Torres 








Competição:Primeira Liga

Estádio:Estádio António Coimbra da Mota, Estoril

Assistência:

Árbitro:Artur Soares Dias (Porto)

Assistentes:Rui Licínio e João Silva

4º Árbitro:Iancu Vasilica

Estoril: 31 Kieszek, 5 Anderson Luís, 2 Yohan Tavares (45'), 26 Rúben Fernandes

22 Emídio Rafael, 25 Diogo Amado, 15 Anderson Esiti, 55 Babanco, 19 Sebá, 70 Tozé

20 Kuca

Suplentes: 1 Vagner, 6 Afonso Taira, 8 Filipe Gonçalves, (67' Babanco)

11 Arthuro, 30 Bruno Nascimento, (88' Tozé), 32 Ricardo Vaz, 93 Fernandinho, (83' Sebá)

Treinador: José Couceiro

FC Porto: 12 Fabiano, 2 Danilo, 4 Maicon, 3 Martins Indi, 26 Alex Sandro

7 Quaresma, 6 Casemiro, 16 Herrera (29'), 8 Brahimi, 18 Adrián López

9 Jackson Martínez (c),

Suplentes: 25 Andrés Fernández, 5 Marcano, 10 Quintero, (63' Casemiro)

15 Evandro, 30 Óliver Torres (82' Óliver Torres), 36 Rúben Neves

99 Aboubakar, (63' Adrián López)

Treinador: Julen Lopetegui



Relato do jogo
Brahimi abriu o marcador, o adversário deu a volta ao encontro e ​Óliver Torres empatou nos descontos (2-2)

​Um golo de Óliver Torres, já nos descontos, permitiu ao FC Porto empatar no terreno do Estoril (2-2) e manter a invencibilidade na Liga portuguesa. Num terreno particularmente complicado para os Dragões, Brahimi abriu o marcador com um golo espectacular, aos 20 minutos, mas o Estoril deu a volta ao resultado, graças a remates de Kuca e Tozé. A reacção final dos azuis e brancos - que descem ao terceiro lugar, com menos três pontos do que Benfica e um do que o Vitória de Guimarães - podia não só ter valido o empate mas também a vitória, num lance em que Kieszek faz uma grande defesa a remate de Jackson Martínez.

O primeiro facto a destacar na partida é a presença de uma grande mancha de apoio ao FC Porto, em especial atrás de uma das balizas. As deslocações dos Dragões ao Sul são também uma maneira de manter laços próximos com tantos e tantos adeptos, muitos deles obrigados a sair do Porto para procurar desafios profissionais mais aliciantes. No entanto, a entrada em jogo de ambas as equipas não foi entusiasmante: os azuis e brancos a exerceram um claro domínio territorial, mas o Estoril defendia-se bem e procurava lançar rápidos contra-ataques. Como em tantas ocasiões em que os encontros parecem bloqueados, foi o talento de um jogador especial que permitiu a uma das formações abrir o marcador: aos 20 minutos, Brahimi apontou o sétimo golo da temporada, num lance individual em que tirou dois adversários da frente num impressionante slalom da linha lateral esquerda até à baliza adversária.

Quando chegava em boas condições ao último terço, o FC Porto tinha alguma facilidade em criar situações de remate, mas a equipa da casa nunca se resignou. Aos 27 minutos, Kuca empatou o encontro, depois de um cruzamento na esquerda de Emídio Rafael. Após o 1-1, os Dragões criaram vários lances envolventes (como aos 39, quando Quaresma rematou por cima, ou aos 40, quando Brahimi atirou ao lado), mas o empate permaneceu até ao intervalo, em cima do qual Quaresma, num livre directo, obrigou Kieszek a brilhar. E, do primeiro tempo, há ainda que referir um lance duvidoso sobre Jackson Martínez, na grande área estorilista.

No arranque da segunda parte, a atitude portista foi mais pressionante, com a defesa dos Dragões a subir uns bons metros. O Estoril recuou tanto no terreno que, por vezes, só faltava aos seus jogadores defenderem em cima da linha de golo. No entanto, ia faltando sempre o último passe ou o remate certeiro, enquanto o Estoril conseguia duas ou três saídas perigosas para a baliza de Fabiano. Julen Lopetegui arriscou e lançou em jogo Quintero e Aboubakar, aos 63 minutos. O camaronês, sozinho na área, perdeu a hipótese de fazer o segundo golo quando cabeceou por cima, aos 74 minutos. A fava do jogo acabou por sair aos Dragões, que apesar de tanta posse de bola viram o Estoril chegar ao 2-1 num contra-ataque que culminou num penálti de Fabiano sobre Tozé, que o ex-portista converteu, aos 78 minutos

Óliver Torres foi a última aposta de Lopetegui e foi mesmo o espanhol que empatou a partida, num lance precedido de um penálti claro cometido por Yohan Tavares, que teria de ser expulso. O FC Porto nunca desistiu de procurar o triunfo, mesmo quando apenas havia tempo para um ou dois ataques, e Jackson Martínez, com um remate à entrada da área, forçou outro ex-portista, Kieszek, a uma enorme defesa. Com um pouco mais de sorte, os três pontos teriam viajado para o Porto.

Lopetegui ​destacou o facto da equipa ter tido força para manter a invencibilidade no campeonato
​Julen Lopetegui apontou a falta de eficácia como o principal motivo para o FC Porto não ter ido além de um empate no terreno do Estoril (2-2), equipa que o treinador considera ter sido “mais feliz” no cômputo geral. Triste pelo desfecho que deixa os azuis e brancos a três pontos do primeiro lugar, o técnico dos Dragões enalteceu a “mentalidade” e a “coragem” que permitiu ao FC Porto chegar ao empate já em período de compensação e, consequentemente, manter a invencibilidade na Liga portuguesa.

“Estamos tristes com este resultado, sobretudo depois de quatro vitórias consecutivas. Fizemos muitas coisas para ganhar e criámos muitas oportunidades para marcar, mas o Estoril acabou por ser mais feliz. No futebol, o que conta são os golos. Fizemos muitos remates e, se tivéssemos tido eficácia e acerto, deveríamos ter marcado golos suficientes para termos vencido. A análise real do jogo é que não tivemos eficácia e que sofremos dois golos em transições rápidas. Tivemos a mentalidade e a coragem de lutar até ao fim para continuarmos invictos. E também continuamos na luta pelo título. Apesar de todas as adversidades, o FC Porto nunca se rende”, afirmou Julen Lopetegui após o desafio com o Estoril.

1 comentário:

Anónimo disse...

Quando as coisas parecem estar a tomar o rumo certo, Lopetegui trata de estragar tudo. Assim é entregarmos o ouro ao bandido.