sexta-feira, 7 de novembro de 2014

O caminho faz-se caminhando por Pedro Marques Lopes

07/11/2014 - Excerto da crónica:

A Amoreira é o San Mamés de domingo (Subscrevo na integra)

Para um adepto do FC Porto não há objectivos principais e secundários: todas as taças e campeonatos são para ganhar. Em todos os jogos esperamos dos nossos representantes em campo a mesma vontade de ganhar.
O FC Porto tem um dificílimo jogo e muito importante teste no Estoril já no próximo domingo. Todos os portistas esperam a mesma qualidade de jogo, a mesma intensidade e a mesma vontade de acabar depressa com o jogo mostrada em Bilbau (Bilbao). Nem seria preciso lembrar, claro está.

Brahimi
Logo que vi os primeiros jogos do Brahimi sugeri neste espaço que fosse levantada uma estátua a quem o trouxe para o FC Porto. Restavam-me poucas dúvidas de que estava perante um extraordinário jogador. Depois disso, ele fez ainda melhores exibições, marcou golos do outro mundo e em San Mamés deu um prodigioso espectáculo que deixou meio mundo de boca aberta.
O rapaz tem tudo: uma técnica fabulosa, uma velocidade supersónica, marca bem bolas paradas, marca golos, joga de cabeça levantada (ouviste Tello?), defende bem e luta até à exaustão. O Brahimi é um dos melhores jogadores do mundo. Mais nada.
Pobre futebol português que conta com jogadores de classe mundial como Jackson, Brahimi, Danilo, Gaitan, Sálvio, Nani e outros tantos de elevadíssimo nível. É preciso ter uma paciência.

“Penalties”
De vez em quando falham-se penalties, este ano, no FC Porto, de vez em quando consegue-se concretizar um.
E o pior é que esses falhanços têm acontecido em jogos importantes e em momentos decisivos. Foi em Lviv, estava o resultado empatado; foi no Dragão contra o Sporting, e tendo sido concretizado teria mudado o destino do jogo; foi anteontem em Bilbau.
Curiosamente, os dois jogadores que os falharam têm sido, com o Danilo, os melhores do FC Porto, Jackson e Brahimi. É mesmo urgente resolver esta situação. Seria quase estúpido discorrer sobre a importância de não desperdiçar penalties, quer por a oportunidade em si, quer pelo efeito negativo sobre o moral da equipa, mas é fundamental que se perceba que dado o caudal ofensivo que a equipa produz mais penalties surgirão e não se podem obviamente deitar fora os golos.

Vale Azevedo “is back”
Recordo-me dum episódio muito parecido ao que Bruno de Carvalho protagonizou no último fim de semana. Passou-se em Vigo na sequência dos 7 a 0 do Celta ao Benfica. Também aí um presidente duma grande instituição não se importou de pôr em causa a dignidade dos profissionais do clube, também aí um presidente se comportou como se só as vitórias fossem da sua responsabilidade, também aí um presidente pôs a sua popularidade à frente dos interesses da instituição que conjunturalmente dirige. Infelizmente, para os sportinguistas, não são apenas estas as parecenças entre o presidente do Sporting e Vale Azevedo… temos homem.

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