Destaques
Só gostei da primeira meia hora da equipa Azul e Branca. Até podemos compreender a poupança de esforço da equipa, mas que raio! Já que se joga tranquilo e a passo, pelo menos que se jogue bem. Que haja segurança e precisão nos passes! E a equipa do FC Porto depois do segundo golo passou a ser uma equipa vulgar e por isso o resto do jogo passou a ser um aborrecimento. Esperemos que no próximo jogo a equipa dos Dragões volte às grandes exibições dos últimos jogos. Ficamos portanto a aguardar por uma exibição consistente e categórica já para a próxima jornada. Uma jornada que vai começar a definir o futuro campeão nacional.
Ficha do Jogo:
Elaborada com o primor e o excesso de incluir três centrais e dois trincos, a resistência setubalense desabou numa vintena de minutos, ainda que sobrevivendo a duas bolas na trave enquanto revelava sinais evidentes de poder asfixiar nos ensaios mais velozes dos Dragões.
O primeiro golo do FC Porto haveria de surgir marcado por Farias num lance técnico de belo efeito.
Farías, entre dois centrais, recebeu no peito, rodou e marcou, ao melhor estilo dum ponta-de-lança letal.Varela, que tinha assistido Farías três minutos antes, fez o segundo golo, sentenciando o jogo antes da meia-hora, respondendo à «bomba» a um pontapé de canto, obra mais do que suficiente para se distinguir como um dos melhores em campo. O resto foi um exercício de gestão portista, que poderia ter rendido novos golos, até porque ficaram duas grandes penalidades por assinalar, compondo um desfecho mais dilatado e mais justo.A 13 de Dezembro, à 13ª jornada, o FC Porto aproximou-se ameaçadoramente do primeiro lugar, agora à distância de um só ponto e a uma semana da deslocação à Luz. Também em Dezembro, mas de 1973, à 13ª jornada e diante do mesmo adversário, o V. Setúbal, Pavão morreu ao 13º minuto de jogo. O Dragão não o esquece.FICHA DE JOGOLiga 2009/10, 13ª jornada
Estádio do Dragão, no Porto
13 de Dezembro de 2009
Assistência: 32.519 espectadores
Árbitro: Pedro Henriques (Lisboa)
Assistentes: Hernâni Fernandes e Gabínio Evaristo
4º Árbitro: António Augusto Costa
FC PORTO: Helton; Sapunaru, Rolando, Bruno Alves «cap» e Fucile; Fernando, Belluschi e Raul Meireles; Hulk, Farías e Varela
Substituições: Fucile por Rodríguez (68m), Raul Meireles por Guarín (75m) e Hulk por Mariano (80m)
Não utilizados: Beto, Falcao, Nuno André Coelho e Miguel Lopes
Treinador: Jesualdo Ferreira
V SETÚBAL: Mário Felgueiras; Alan, Collin, Zoro, Zarabi e Ruben Lima; Sandro «cap», Djikiné e Alvaro Fernández; Keita e Luís Carlos
Substituições: Alan por Paulo Regula (48m), Luís Carlos por Rui Fonte (55m) e Zoro por Ivo Pinto (85m)
Não utilizados: Nuno Santos, Lourenço, Bruno Monteiro e Bruno Lourenço
Treinador: Manuel Fernandes
Ao intervalo: 2-0
Marcadores: Farías (22m), Varela (25m)
Disciplina: cartão amarelo a Ruben Lima (26m), Zoro (36m)
O primeiro golo do FC Porto haveria de surgir marcado por Farias num lance técnico de belo efeito.
Farías, entre dois centrais, recebeu no peito, rodou e marcou, ao melhor estilo dum ponta-de-lança letal.Varela, que tinha assistido Farías três minutos antes, fez o segundo golo, sentenciando o jogo antes da meia-hora, respondendo à «bomba» a um pontapé de canto, obra mais do que suficiente para se distinguir como um dos melhores em campo. O resto foi um exercício de gestão portista, que poderia ter rendido novos golos, até porque ficaram duas grandes penalidades por assinalar, compondo um desfecho mais dilatado e mais justo.A 13 de Dezembro, à 13ª jornada, o FC Porto aproximou-se ameaçadoramente do primeiro lugar, agora à distância de um só ponto e a uma semana da deslocação à Luz. Também em Dezembro, mas de 1973, à 13ª jornada e diante do mesmo adversário, o V. Setúbal, Pavão morreu ao 13º minuto de jogo. O Dragão não o esquece.FICHA DE JOGOLiga 2009/10, 13ª jornada
Estádio do Dragão, no Porto
13 de Dezembro de 2009
Assistência: 32.519 espectadores
Árbitro: Pedro Henriques (Lisboa)
Assistentes: Hernâni Fernandes e Gabínio Evaristo
4º Árbitro: António Augusto Costa
FC PORTO: Helton; Sapunaru, Rolando, Bruno Alves «cap» e Fucile; Fernando, Belluschi e Raul Meireles; Hulk, Farías e Varela
Substituições: Fucile por Rodríguez (68m), Raul Meireles por Guarín (75m) e Hulk por Mariano (80m)
Não utilizados: Beto, Falcao, Nuno André Coelho e Miguel Lopes
Treinador: Jesualdo Ferreira
V SETÚBAL: Mário Felgueiras; Alan, Collin, Zoro, Zarabi e Ruben Lima; Sandro «cap», Djikiné e Alvaro Fernández; Keita e Luís Carlos
Substituições: Alan por Paulo Regula (48m), Luís Carlos por Rui Fonte (55m) e Zoro por Ivo Pinto (85m)
Não utilizados: Nuno Santos, Lourenço, Bruno Monteiro e Bruno Lourenço
Treinador: Manuel Fernandes
Ao intervalo: 2-0
Marcadores: Farías (22m), Varela (25m)
Disciplina: cartão amarelo a Ruben Lima (26m), Zoro (36m)
Jesualdo Ferreira: O mais importante era ganhar
O FC Porto venceu o Vitória de Setúbal por 2-0, em encontro da 13.ª jornada da Liga, e ganhou balanço para novos desafios. Os objectivos foram atingidos, frisou Jesualdo Ferreira: «O mais importante era ganhar este jogo, pelo posicionamento no calendário, por aquilo que temos vindo a fazer nos últimos jogos. Era importante também rodar jogadores, introduzir algumas pausas no esforço continuado de alguns atletas».
Equipa preparada
O técnico referiu que ainda não é momento de abordar o desafio da próxima ronda, mas sublinhou que do ponto de vista físico e táctico a equipa está pronta. «Nós saímos mais fortes porque estamos a trabalhar com melhores condições, recursos e a equipa está a subir. Só acredito numa coisa, no treino. Não há milagres, não é possível acrescentar competências e rendimento sem treinar. À medida que os jogadores vão crescendo, a equipa vai crescendo também. Subimos por exclusiva responsabilidade nossa», afirmou.
Homenagem a Pavão
Jesualdo Ferreira prestou também um tributo a Pavão, futebolista dos Dragões que faleceu ao 13.º minuto da 13.ª jornada, num encontro com o Vitória de Setúbal, em Dezembro de 1973. «Pela coincidência de ser um jogo com o Vitória, queria fazer uma homenagem a um grande jogador, um amigo dos matraquilhos. Jogávamos na mesma equipa, nos juniores do Desportivo de Chaves, e pelas coincidências destes «13» não queria deixar de o fazer, para que todos os adeptos se lembrem do Fernando Pascoal das Neves. Porque o conhecia, porque éramos amigos e era um grande jogador, achei que era importante deixar esta homenagem».
Equipa preparada
O técnico referiu que ainda não é momento de abordar o desafio da próxima ronda, mas sublinhou que do ponto de vista físico e táctico a equipa está pronta. «Nós saímos mais fortes porque estamos a trabalhar com melhores condições, recursos e a equipa está a subir. Só acredito numa coisa, no treino. Não há milagres, não é possível acrescentar competências e rendimento sem treinar. À medida que os jogadores vão crescendo, a equipa vai crescendo também. Subimos por exclusiva responsabilidade nossa», afirmou.
Homenagem a Pavão
Jesualdo Ferreira prestou também um tributo a Pavão, futebolista dos Dragões que faleceu ao 13.º minuto da 13.ª jornada, num encontro com o Vitória de Setúbal, em Dezembro de 1973. «Pela coincidência de ser um jogo com o Vitória, queria fazer uma homenagem a um grande jogador, um amigo dos matraquilhos. Jogávamos na mesma equipa, nos juniores do Desportivo de Chaves, e pelas coincidências destes «13» não queria deixar de o fazer, para que todos os adeptos se lembrem do Fernando Pascoal das Neves. Porque o conhecia, porque éramos amigos e era um grande jogador, achei que era importante deixar esta homenagem».
2 comentários:
Devagar, devagarinho e a passo, que a noite estava fria e o adversário era fraquinho - mesmo a perder 2-0 nunca saiu para jogar.
Depois da Champions e antes do importante jogo da Luz, deu para poupar, relaxar, e encostar no duo da frente.
Estamos bem e chegamos com confiança ao jogo que não vai decidir nada, mas vai dizer muito de quem é quem no campeonato. Espero uma resposta de Tetracampeão.
Um abraço
É, Vila Pouca! Está certo.
No próximo domingo já vamos poder aquilatar das reais potencialidades dos Dragões.
Abraço
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