quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

As façanhas do Calabote

Hoje recuamos 59 anos, até àquele domingo 19 de janeiro, dia da jornada 19 do Campeonato de 1957/58. O FC Porto joga no Estádio da Luz e vence por 3-2, com golos de Teixeira, Carlos Duarte e Hernâni, apesar de uma arbitragem infeliz de... Inocêncio Calabote. O juiz de Évora esteve na mira da crítica ao expulsar Teixeira, um dos melhores do plantel dos Dragões, aos 20 minutos de jogo, por uma suposta agressão a um adversário que só ele viu. Ninguém percebeu porquê, nem os insuspeitos “A Bola” e “Record”, nem o próprio Teixeira, nem a Federação que, face ao recurso apresentado pelo FC Porto, despenalizou o avançado do castigo de três partidas de suspensão anteriormente aplicado. Calabote foi o mesmo árbitro que na época seguinte ficou famoso por ter tentado, a todo o custo, que os portistas não fossem campeões nacionais em Torres Vedras. Em vão, como todos sabemos.

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