No Pavilhão da Luz, disputaram-se ontem dois jogos entre FC Porto e Benfica, um em basquetebol e o outro em hóquei em patins, e em ambos os Dragões tiveram razões de queixa da arbitragem.
Em basquetebol, o encontro foi quase sempre equilibrado, com a eficácia benfiquista nos últimos minutos a ditar um resultado de 93-88 favorável à equipa da casa. No final, Moncho López contestou a “disparidade muito grande no número de lances livres para as duas equipas”, que as estatísticas confirmam claramente: 33 para o Benfica, 13 para o FC Porto.
Às 19h45, no mesmo local, arrancou algo que é difícil definir.
O treinador Guillem Cabestany disse que foi “tudo menos um jogo de hóquei em patins”, o diretor Eurico Pinto considera que foi “uma autêntica roubalheira”, mas no fundo talvez tenha sido, quase 60 anos depois e numa modalidade diferente, uma homenagem a Calabote. O FC Porto perdeu por 4-3 um jogo em que esteve demasiadas vezes em inferioridade numérica, fruto da amostragem de oito cartões azuis, que levou o treinador a afirmar taxativamente: “Esta foi maior vergonha que já vi numa pista de hóquei em patins em toda a minha vida. É uma vergonha para o mundo do hóquei em patins”.
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