Na minha opinião, os Dragões conseguiram equilibrar o jogo durante os primeiros 30 minutos, jogando ao primeiro toque e por isso mesmo conseguindo realizar jogadas de belo efeito. Numa delas com um pouco mais de sorte o remate do Belluchi ao travessão até podia ter dado golo. A partir daqui o Chelsea controlou o jogo como quis e marcou quando quis, alcançando mais uma saborosa vitória para as suas côres.
É um facto que a equipa do FC Porto este ano está mais fraca. E a responsabilidade é em parte da FC Porto-Futebol, SAD, pois as aquisições para colmatar a saída dos: Cissokho, Lucho e Lisandro, não foram preenchidas com jogadores de qualidade equivalente, daí eu achar em face dos resultados, que a equipa esta época é qualitativamente inferior à da época passada.
Outro aspecto também muito importante é o facto da equipa jogar mal. Os automatismos não se verificam, ou só acontecem durante 20 a 30 minutos! Levando-me a pensar se tal facto não será devido a uma deficiente condição física...?!
Conclusão: o trabalho da equipa técnica chefiada por Jesualdo Ferreira esta época está a decepcionar...! Vamos ver até quando.
Prestação da equipa do FC Porto em confronto com a do Chelsea
Hulk pseudo craque (fiasco)
Durante a primeira parte até se pode dizer que a equipa azul e branca equilibrou bem as operações a meio-campo não permitindo grandes veleidades ao Chelsea cuja equipa não conseguiu impor o seu (deles) jogo.
O problema começou a surgir quando o Jesualdo substituiu o Varela pelo Hulk . Conhecendo-se as dificuldades do Sapunaru em questões de velocidade e sabendo-se que o Hulk agora, tem a mania que é craque, e por isso não se preocupa em ajudar o colega da faixa a defender, é pouco solidário, aí começou a derrota dos Dragões até porque Sapunaru estava a revelar sentir-se já algo cansado. É que o Varela enquanto jogou, não só foi muito mais eficaz a atacar como a ajudar o Sapunaru, do que o Hulk cuja ajuda ao lateral nunca existiu. Outro dado importante, é o incrível facto do Malouda conseguir percorrer toda a sua faixa de terreno, andar acima e abaixo o tempo todo de jogo e os nossos avançados que jogam nas faixas laterais não conseguem! O mesmo se pode dizer das actuações do Anelka e do Drogba, avançados muito móveis, sempre em movimento, alardeando uma condição física fantástica! Outro aspecto do jogo é o facto do Chelsea conseguir defender sempre com muita gente. A equipa é um autêntico harmónio.
Esta é umas das diferenças muito importantes direi até cruciais entre as duas equipas em confronto. Enquanto todos os avançados do Chelsea estão mentalizados e devidamente preparados para defender, alguns avançados da equipa azul e branca (alternativo laranja) esquecem-se de ajudar os colegas da equipa.
Também me causa uma certa estranheza a passividade dos dois centrais e do Beto, os quais ficaram estáticos, sem reacção, no lance do golo do Chelsea. Consentiram que o Anelka cabeceasse perfeitamente à vontade para o lado que quis! Nem sequer tentaram esboçar estorvar o dianteiro do Chelsea, o qual teve tempo e espaço para finalizar à vontade.
Reacções da equipa técnica
25/11/2009
Já tinha sido assim em Londres. Injusto.
Se dúvidas havia quanto ao projecto de jogo do FC Porto, já qualificado para os oitavos-de-final da Champions, um minuto foi tempo de sobra para as desfazer. Aos 52 segundos, muito antes de qualquer ensaio de encaixe, Raul Meireles estava já cara-a-cara com Cech, num lance que deixaria de valer numa decisão equívoca da equipa de arbitragem sueca.
O ajuste estratégico chegou depois, em 15 minutos de ponderação e cálculo, método com que o Chelsea procurava emergir, não conseguindo, no entanto, provocar mais do que uma intervenção atenta de Beto. No extremo oposto, Cech revelar-se-ia decisivo pouco depois, defendendo remate de Belluschi e recarga de Falcao.
Na altura, já o campeão português definia os ritmos e reaproximava o adversário da sua baliza, que não tardaria a estremecer num remate de Belluschi que embateu na trave, enquanto Cech, não podendo fazer mais, se limitava a seguir a trajectória da bola com oolhar.
Mas o resultado, que pouco, ou quase nada, quis ter a ver com o que se passara no relvado, seria selado por Anelka. Indiferente à reacção e à persistência portista, manteve-se inalterável num cabeamento de Rodríguez e, posteriormente, num remate de Hulk.
FICHA DE JOGO
UEFA Champions League, Grupo D, 5ª jornada
25 de Novembro de 2009
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 38.410 espectadores
Árbitro: Jonas Eriksson (Suécia)
Assistentes: Fredrik Nilsson e Mathias Klasenius
4º Árbitro: Martin Ingvarsson
FC PORTO: Beto; Sapunaru, Rolando, Bruno Alves «cap» e Alvaro Pereira; Fernando, Belluschi e Raul Meireles; Varela, Falcao e Rodríguez
Substituições: Varela por Hulk (60m), Belluschi por Guarín (71m) e Sapunaru por Farías (79m)
Não utilizados: Nuno, Valeri, Maicon e Tomás Costa
Treinador: Jesualdo Ferreira
CHELSEA: Cech; Ivanovic, Ricardo Carvalho, John Terry «cap» e Zhirkov; Mikel; Ballack, Deco, Malouda; Anelka e Drogba
Substituições: Ballack por Essien (68m), Deco por Joe Cole (76m)
Não utilizados: Turnbull, Kalou, Alex e Belletti
Treinador: Carlo Ancelotti
Ao intervalo: 0-0
Marcador: Anelka (69m)
Disciplina: cartão amarelo a Fernando (50m), Ballack (58m) e Raul Meireles (79m)
Já tinha sido assim em Londres. Injusto.
Se dúvidas havia quanto ao projecto de jogo do FC Porto, já qualificado para os oitavos-de-final da Champions, um minuto foi tempo de sobra para as desfazer. Aos 52 segundos, muito antes de qualquer ensaio de encaixe, Raul Meireles estava já cara-a-cara com Cech, num lance que deixaria de valer numa decisão equívoca da equipa de arbitragem sueca.
O ajuste estratégico chegou depois, em 15 minutos de ponderação e cálculo, método com que o Chelsea procurava emergir, não conseguindo, no entanto, provocar mais do que uma intervenção atenta de Beto. No extremo oposto, Cech revelar-se-ia decisivo pouco depois, defendendo remate de Belluschi e recarga de Falcao.
Na altura, já o campeão português definia os ritmos e reaproximava o adversário da sua baliza, que não tardaria a estremecer num remate de Belluschi que embateu na trave, enquanto Cech, não podendo fazer mais, se limitava a seguir a trajectória da bola com oolhar.
Mas o resultado, que pouco, ou quase nada, quis ter a ver com o que se passara no relvado, seria selado por Anelka. Indiferente à reacção e à persistência portista, manteve-se inalterável num cabeamento de Rodríguez e, posteriormente, num remate de Hulk.
FICHA DE JOGO
UEFA Champions League, Grupo D, 5ª jornada
25 de Novembro de 2009
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 38.410 espectadores
Árbitro: Jonas Eriksson (Suécia)
Assistentes: Fredrik Nilsson e Mathias Klasenius
4º Árbitro: Martin Ingvarsson
FC PORTO: Beto; Sapunaru, Rolando, Bruno Alves «cap» e Alvaro Pereira; Fernando, Belluschi e Raul Meireles; Varela, Falcao e Rodríguez
Substituições: Varela por Hulk (60m), Belluschi por Guarín (71m) e Sapunaru por Farías (79m)
Não utilizados: Nuno, Valeri, Maicon e Tomás Costa
Treinador: Jesualdo Ferreira
CHELSEA: Cech; Ivanovic, Ricardo Carvalho, John Terry «cap» e Zhirkov; Mikel; Ballack, Deco, Malouda; Anelka e Drogba
Substituições: Ballack por Essien (68m), Deco por Joe Cole (76m)
Não utilizados: Turnbull, Kalou, Alex e Belletti
Treinador: Carlo Ancelotti
Ao intervalo: 0-0
Marcador: Anelka (69m)
Disciplina: cartão amarelo a Fernando (50m), Ballack (58m) e Raul Meireles (79m)
Jesualdo Ferreira: O resultado não é justo
No rescaldo do jogo com o Chelsea (0-1), da quinta jornada do grupo D da UEFA Champions League, o treinador Jesualdo Ferreira sublinhou o facto do resultado ter sido injusto face à prestação dos Dragões. «Houve uma boa atitude dos jogadores do FC Porto, uma clara subida do rendimento colectivo, com alguns atletas a estarem melhor individualmente, também. O Chelsea ganhou pelo grande mérito dos dois atacantes que tem. Nas ocasiões que tivemos não fomos eficazes», afirmou.
Avaliação positiva
O técnico alargou depois a sua apreciação sobre o encontro: «Era muito importante avaliar as capacidades que tínhamos para fazer um bom jogo, olhos nos olhos, dividindo-o com o adversário. O resultado não é justo, o FC Porto teve condições e oportunidades para pelo menos empatar. Tivemos um bom volume ofensivo, algumas ocasiões claras de golo, mas ele não apareceu no momento desejado».
Equipa a crescer
Depois de assegurar que o FC Porto pretende ir «o mais longe possível na competição» e de prever «níveis de rendimento superiores» no futuro, Jesualdo Ferreira não escondeu que o desaire desagrada à equipa. «Ninguém no FC Porto aceita um resultado negativo seja com quem for. Porém, não quero fazer uma análise em função do resultado, mas sim do momento actual. Depois de todos os problemas que tivemos, e foram bastantes, conseguimos uma prestação acima da média do que fizemos antes», declarou.
Avaliação positiva
O técnico alargou depois a sua apreciação sobre o encontro: «Era muito importante avaliar as capacidades que tínhamos para fazer um bom jogo, olhos nos olhos, dividindo-o com o adversário. O resultado não é justo, o FC Porto teve condições e oportunidades para pelo menos empatar. Tivemos um bom volume ofensivo, algumas ocasiões claras de golo, mas ele não apareceu no momento desejado».
Equipa a crescer
Depois de assegurar que o FC Porto pretende ir «o mais longe possível na competição» e de prever «níveis de rendimento superiores» no futuro, Jesualdo Ferreira não escondeu que o desaire desagrada à equipa. «Ninguém no FC Porto aceita um resultado negativo seja com quem for. Porém, não quero fazer uma análise em função do resultado, mas sim do momento actual. Depois de todos os problemas que tivemos, e foram bastantes, conseguimos uma prestação acima da média do que fizemos antes», declarou.
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