domingo, 17 de março de 2013

Liga de Futebol- Marítimo 1 FC Porto 1

17/03/2013 - A equipa arrasta-se pelo campo e as arbitragens contribuem errando na avaliação dos lances e com critérios subjectivos, eivados de preconceitos, para afundar ainda mais os portistas! Aos 42 minutos Lucho é subtilmente rasteirado na grande área do Marítimo e ainda por cima o árbitro João Capela admoestou-o com um injustificável cartão amarelo! Aos 50 e 52 minutos mais entradas à margem das leis ás quais o sr. Capela resolveu fechar os olhos, sem no entanto, ( o mesmo aconteceu com o James) deixar de advertir o James com outro injustificável cartão amarelo por pretensa, segundo ele, queda para a piscina! Isto, por alto, algumas das asneiras que serviram para enervar ainda mais os jogadores do FC Porto.
Árbitro de Lisboa: João Capela.
Esta época já a equipa portista produziu grandes exibições, portanto é um facto que eles querendo, desde que não facilitem, conseguem atingir os objectivos. Assim sendo, a conclusão a que cheguei foi: se os futebolistas azuis e brancos, por iniciativa própria, não resolverem empenhar-se no sentido de desempenharem bem o seu papel, os responsáveis da equipa técnica não têm capacidade para mobilizar, motivar e incentivar o pessoal. O discurso do Líder da equipa técnica, Vítor Pereira, é pobre e além disso, se calhar, não tem o carisma necessário para se impor, ou seja, é capaz de ter dificuldades no capítulo da persuação, e, no aspecto de influênciar psicologicamente os seus pupilos!
À atenção dos responsáveis pela FC Porto-Futebol,SAD!
Os Dragões a jogar assim, apesar das más arbitragens, não merecem ser campeões!
Está visto que a actual equipa técnica não tem capacidade, competência técnica e mental para chamar à responsabilidade (profissional) os futebolistas do plantel. Os jogadores ainda vão fazendo alarde de alguma resistência física, mas perdem com os seus adversários no capítulo da velocidade! E a deficiente condição física reflecte-se no rendimento dos jogadores: trocam mal a bola entre si errando demasiados passes , produzindo um futebol lento e denunciado, feito de passes transviados. Depois vem a falta de serenidade que os leva a errar ainda mais! E com a situação constantemente a agravar-se, os índices de confiança vão-se nitidamente abaixo!
Ficha do Jogo
O FC Porto tomou completamente conta do jogo nos primeiros minutos, mesmo com a saída forçada de Atsu, por lesão, aos 10 minutos (entrou Varela para o seu lugar). A primeira situação de perigo surgiu aos 12 minutos, num lance que inclui um calcanhar de Lucho e em que o cruzamento de Alex Sandro foi alvo de um corte providencial, quando Salin já estava fora da baliza.
Um remate de “ressaca” de Lucho, aos 20 minutos, foi o segundo sinal de um perigo de um encontro algo confuso, tal a concentração de jogadores em pequenos espaços de terreno, principalmente no meio-campo do Marítimo. A pressão portista sobre o portador de bola do Marítimo era forte; já a troca de bola deixava por vezes algo a desejar. Os insulares deram sinal de vida aos 29 minutos, num remate de Heldon que obrigou Helton a uma intervenção atenta.
Porém, o golo portista surgiu cinco minutos depois, numa combinação na esquerda que envolveu Varela e Defour; James recebeu a bola na zona de penálti e atirou sem hesitações para o 1-0. Porém o tento construído à custa de muito suor foi anulado apenas quatro minutos depois: Mangala escorregou e falhou a intercepção e Suk aproveitou para fazer o 1-1.
Na segunda parte, o domínio territorial do FC Porto adensou-se, com o Marítimo cada vez mais limitado à exploração dos contra-ataques e com muito pouca posse de bola. Ainda assim, há que admitir que a equipa da casa podia ter chegado à vantagem num desses lances, em que Heldon se isola mas em que Helton impede o golo com o pé.
Castro entrou em campo aos 62 minutos, para o lugar de Defour, e, o primeiro lance em que toca na bola culmina numa falta para penálti de David Simão sobre Danilo. Porém, Salin defendeu o remate do colombiano e o FC Porto passava então a lutar contra o relógio, tendo 30 minutos para desfazer a igualdade
Sublinhe-se que Castro entrou bem na partida, ajudando o meio-campo portista a superiorizar-se e a melhorar a qualidade da troca de bola. Os Dragões tudo tentaram para chegar ao segundo golo, que Salin impediu novamente, por duas vezes: primeiro aos 71 minutos, de forma espectacular, na resposta a um cabeceamento de Jackson no meio da defesa maritimista; depois aos 77, num remate de longe de Castro.
Até ao apito final, os azuis e brancos foram incapazes de encontrar o caminho da baliza, que os madeirenses defenderam com unhas e dentes e por vezes até com excessiva dureza e à margem das leis: a entrada de Rúben Ferreira sobre Jackson, aos 84 minutos, era merecedora de vermelho directo.
Liga portuguesa, 23.ª jornada - Estádio dos Barreiros, no Funchal

Árbitro: João Capela (Lisboa)
Assistentes: Ricardo Santos e Tiago Rocha
Quarto árbitro: Tiago Martins

MARíTIMO: Salin; Briguel (cap.), Roberge, Igor Rossi e Rúben Ferreira; Rafael Miranda, David Simão e Artur; Héldon, Sami e Suk.
Substituições: David Simão por Semedo (67m), Artur por Danilo Dias (75m) e Heldon por Kukula (88m)
Não utilizados: Ricardo, João Diogo, Luís Olim e João Guilherme
Treinador: Pedro Martins

FC PORTO: Helton; Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Fernando, Defour e Lucho (cap.); James, Jackson Martínez e Atsu
Substituições: Atsu por Varela (10m), Defour por Castro (62m) e Varela por Izmaylov (73m)
Não utilizados: Fabiano, Maicon, Liedson e Abdoulaye
Treinador: Vítor Pereira

Ao intervalo: 1-1
Marcadores: James (34m), Suk (38m)
Cartões amarelos: Alex Sandro (27m), Otamendi (36m), Lucho (42m), Heldon (64m), Danilo (79m), James Rodríguez (80m) e Rúben Ferreira (84m)
Cartões vermelhos: nada a assinalar

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