domingo, 22 de março de 2020

Os ilícitos benfiquistas já vêm de longe

Nesta data(22-03), no ano de 1959, jogava-se a última jornada do campeonato. FC Porto e Benfica estavam em igualdade pontual na liderança com larga vantagem azul e branca na diferença de golos, o critério de desempate à época. Os Dragões – treinados por Béla Guttmann – venceram no terreno do Torreense por 3-0 com golos de Perdigão, Noé e Teixeira. Na Luz, o Benfica bateu a CUF por 7-1, num jogo que teve como protagonista o árbitro Inocêncio Calabote. O juiz, que começou o encontro mais tarde para que os lisboetas pudessem jogar em função do resultado de Torres Vedras, assinalou três penáltis a favor do Benfica e concedeu um tempo de compensação perfeitamente inusitado. Mas as invulgaridades não ficaram por aqui… Nessa tarde, o adversário dos portistas foi comandado, a partir do banco, por José Valdivieso. Além disso, o treinador-adjunto do Benfica (Valdivieso) tinha prometido, a cada atleta do Torreense, 13 contos caso vencessem os da Invicta. Nem assim conseguiram: os portistas sofreram, de ouvido no transmissor, enquanto esperavam que o jogo da Luz terminasse. Quando Calabote fez soar o apito final, o FC Porto era campeão nacional com um golo de vantagem sobre o rival.

1 comentário:

Anónimo disse...

Algo digno de realce, que merece relevo e publicidade
Comentário copiado do blogue dragao doente
O jornal A Bola sempre foi um antro de cobardes anti-portistas. Mas desde sempre, pelo menos desde que o li pela primeira vez.
Vou-lhe dar uns exemplos para quem se calhar não é dessa altura: o FC PORTO quando começou a engatar nos títulos nacionais, sabem qual era o pano de fundo deste jornaleco? Pois bem diziam que o FC Porto era um APESAR (e o apesar carrega a fina ironia de quem venceu por linhas tortas) de tudo um JUSTO vencedor. Ou então com títulos : no deve e haver o FC Porto acaba por ser um JUSTO vencedor ( o que quer dizer que fomos beneficiados). Ou seja nunca nos elogiavam de forma directa. Até chegaram a fazer em todos os anos que fomos campeões, questionários se o FC Porto seria um JUSTO vencedor! E sempre com aquele sorriso hipócrita de doente da figadeira. Ou quando vencemos a taça Intercontinental onde o grande destaque foi um treino do Benfica. Até que depois assumiram-se e começaram com as famosas capas do Até tu Proença? ou do Não havia necessidade, FC Porto vence com golo irregular e por aí fora. Das merdas feitas nas estações de serviço pelos Super nas autoestradas, mas ignorando a violência dos NNB que até pedradas atiravam a carros identificados com o FC Porto, ignoraram a escandalosa e brutal agressão ao hoquista do FC Porto cujo nome agora me escapa, bem como o incêndio do autocarro, o apito dourado onde dia após dia ou descíamos de divisão ou íamos todos engavetados, do provincianismo de Pinto da Costa em falar da arbitragem, mas em relação ao Vieira era um murro na mesa, coitado de tanta injustiça, e sobretudo o SISTEMA. Foi a Bola que lançou eira e vezeira na imprensa este dito do miserável Gaspar Ramos. Portanto e que me desculpe a redacção nortenha mas da Bola só lhes desejo uma coisa: que tenham saúde mas se fecharem portas até dormirei melhor.
E com certeza também deve-se lembrar desse grande cómico anti-portista que fazia as nossas crónicas no tempo de Pedroto e que com esse fulano na escrita nunca jogávamos bem: o Alfredo Farinha amparo... o pai da perseguição aos clubes do Norte mais concretamente ao FC Porto. Farinha que esteve para levar uma carga de porrada no Bessa por falta de respeito ao Boavista, mas isso são outras histórias.
By Tripeiro de Massarelos