O resumo do jogo
“Estes jogos são disputados num ambiente muito diferente e muito atípico para um jogo de futebol. Os adeptos são essenciais num jogo de futebol. Não é normal vermos tantos erros individuais como os que temos visto em vários jogos. Sabíamos da dificuldade deste jogo, pois o Marítimo não está numa situação confortável. Também sabíamos que podiam mudar a estrutura habitual. Vou percebendo que há um respeito muito grande pelo FC Porto e não podemos controlar o que os outros fazem. Temos é de encontrar a melhor forma de chegar à baliza, fazer golos e ganhar. Na primeira parte fizemos o golo e tivemos um ou outro erro que podia ter dado golo ao Marítimo, mas também falhámos mais uma ou outra oportunidade. Nesse aspeto, a primeira parte foi equilibrada. Na segunda parte controlámos melhor o jogo e o único remate perigoso do Marítimo foi já na parte final. O resultado é justo, num jogo difícil contra uma equipa organizada. Temos de nos preparar para estas dificuldades até ao fim do campeonato. O resultado é sempre o mais importante e não tenho visto grandes exibições desde que o campeonato regressou. Tivemos um espírito fantástico a segurar a vantagem que conseguimos.”
A expulsão de Alex Telles
“O Alex Telles levou um amarelo durante o jogo. As dificuldades foram normais pois os nossos laterais dão muito em termos físicos. O Manafá também tinha amarelo, mas não ia substituir só por substituir. O Alex Telles pode fazer a diferença a qualquer momento do jogo e optámos por mantê-lo.”
Formação de qualidade
“Nós não metemos jogadores da formação a jogar só para parecer bem. O Fábio Vieira estreou-se hoje, mas está há muitos meses a treinar connosco. Não foi nenhum prémio por nada, pois ele tem muita qualidade. A formação do FC Porto tem imensa qualidade, mas não queremos lançar jovens jogadores só por lançar. À medida que o campeonato se aproxima do fim, todos os jogos e todos os pontos são decisivos. Hoje tínhamos muitos jovens no banco e outros a jogar. Há aqui muitos jovens com qualidade e, num futuro próximo, podem ser uma mais-valia para o clube. Estou esperançado que, nos próximos tempos, a base da equipa principal sejam jogadores da formação. E não é pelas dificuldades financeiras, é pela qualidade que têm.”
A pressão é para todos
“Toda a gente está pressionada, dependendo dos objetivos. Há quem lute pelo título, há quem lute pela Europa e há quem lute para não descer. À medida que se aproxima o final do campeonato, as coisas ficam mais difíceis numa atmosfera diferente em que nunca pensei que fosse tão difícil jogar. Temos de nos focar em nós e ganhar os nossos jogos. O nosso foco é total naquilo que é o nosso trabalho. Trabalhamos diariamente para fazer a melhor exibição possível e ganhar.”
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