Ontem, o jornal O Jogo publicou uma extensa entrevista com Matheus Uribe. Ainda no relvado do Municipal de Aveiro, o colombiano esteve à conversa com o diário desportivo sediado na Invicta e começou por revelar que a grande diferença entre os dois conjuntos na Supertaça ficou patente “no trabalho de equipa”. Na ótica do camisola 8 dos Dragões, “o FC Porto mostrou sempre a superioridade que tem e venceu”.
No rescaldo da quarta vitória consecutiva frente ao Benfica, Uribe explica o que está por trás desta série positiva diante do rival: “Entendemos a metodologia, o que significa estar no FC Porto e jogar com esta camisola”. Para o centrocampista, a “humildade”, a “responsabilidade” e a “união” são os segredos do coletivo portista. Ainda de acordo com o atleta natural de Medellín, os jogadores têm de se “colocar na posição de um adepto, que quer ganhar sempre” e, por isso, estão “preparados para essa cobrança”.
“Todos os rivais jogam a 100% contra o FC Porto”, considera o médio que se encontra num excelente momento de forma. Para contrariar a enorme vontade demonstrada pelos adversários contra o campeão, há que “subir o nível” e “dar não 100, mas 200 por cento”, assegura. Autor de dois remates certeiros na presente temporada, para Uribe os golos “são alegria”, mas o principal objetivo é outro: “Ganharmos, mesmo sem eu marcar, é mais gratificante ainda”.
Em jeito de despedida, o colombiano deixa uma mensagem à Nação Porto: “Desfrutem desta época com as famílias e acreditem no grupo. Se num jogo ou noutro as coisas não saem tão bem, saibam que a equipa está sempre motivada e focada para conseguir os resultados”. “Não podem vir aos estádios, mas sentimos o apoio nas redes sociais, nas notícias e no hotel. Têm sido incríveis. Esperamos que voltem o mais rápido possível às bancadas porque fazem-nos falta”, concluiu Uribe.
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