Inconcebível! Corrupção em todo o seu esplendor!
O Benfica um clube com "telhados de vidro" exige que o presidente benfiquista da FPF Pedro Proença instaure um processo disciplinar ao FC Porto.
Fábio Veríssimo é incoerente, incongruente, inconsistente, incompetente, medíocre.
Comunicado do FC Porto (na íntegra) sobre
eventual abertura dum processo disciplinar ao clube
Perante as notícias de hoje, dando conta de que o Conselho de Disciplina da FPF
terá aberto um processo disciplinar ao FC Porto por factos ocorridos no jogo
disputado entre o FC Porto e o SC Braga no passado dia 2 de Novembro de 2025, o
FC Porto vem, pelo presente, prestar os seguintes esclarecimentos, reafirmando
o seu respeito pela autonomia dos órgãos disciplinares e a sua total
disponibilidade para colaborar nas diligências necessárias:
1. O
FC Porto ainda não recebeu, por parte das entidades competentes, os relatórios
finais da partida, pelo que se reserva o direito de se pronunciar sobre os
mesmos em momento oportuno. A este
respeito, o Clube exige à FPF que se pronuncie, com caráter de urgência, sobre
a aparente divulgação prévia de documentação oficial em canais privados antes
de as partes diretamente envolvidas a receberem.
2. Na perspetiva do FC Porto, persistem graves problemas na arbitragem em
Portugal, como a dualidade de critérios, a falta de uniformização nas decisões
e o condicionamento permanente das arbitragens antes e depois dos jogos por
intervenientes diretos e indiretos (alguns alegadamente ligados a sociedades
desportivas). Adicionalmente, continuam a registar‑se, época após época,
tentativas de branqueamento de lances capitais com impacto direto nos
resultados através do comportamento coordenado de comentadores com relações
privilegiadas no seio dos organismos decisores.
3. Dos problemas acima referidos, são exemplos concretos, na presente época e
na perspetiva do FC Porto, os seguintes lances:
- o lance envolvendo Sudakov em Guimarães;
- as expulsões perdoadas a Richard Ríos na Amadora e em Alverca;
- o penálti assinalado no jogo SL Benfica-CD Tondela;
- a expulsão perdoada a Gonçalo Inácio em Famalicão;
- o penálti por assinalar a favor do SC Braga em Alvalade;
- a expulsão perdoada a Diomande na última sexta‑feira, contra o FC Alverca.
4. Relativamente ao árbitro Fábio Veríssimo, o FC Porto considera importante
dar nota que, após o término do último FC Arouca-FC Porto, e perante várias
testemunhas, o árbitro em questão ameaçou dirigentes do Clube com expulsões e
outras formas de intimidação, ameaças essas que, no entendimento do FC Porto,
se vieram a concretizar no jogo do passado domingo. O sucedido será objeto de
participação ao Conselho de Disciplina, para que o referido árbitro possa
explicar as motivações desta conduta que, no entender do FC Porto, não apenas
infringe deveres a que aquele está adstrito, como consubstancia um
comportamento persecutório.
5. O FC Porto considera no mínimo surpreendente a oportunidade e o teor do
comunicado hoje emitido pelo SL Benfica. Desde logo, a ironia de ver um
clube que, como é público, tem estado envolvido em episódios recentes
associados ao fenómeno da arbitragem - alguns dos quais objeto de processos
judiciais ainda em curso, sem prejuízo da presunção de inocência - e cujo
presidente terá, segundo foi amplamente noticiado, confrontado árbitros em
túneis de acesso a balneários, vir referir situações de supostas pressões sobre
árbitros. Este comunicado é ainda mais curioso quando, nas vésperas da mais
recente edição da Supertaça, o SL Benfica entendeu emitir uma nota elencando
uma série de alegados erros precisamente do árbitro Fábio Veríssimo, numa
iniciativa que, no entendimento do FC Porto, pode objetivamente ser
interpretada como tentativa de condicionamento do seu desempenho para o jogo em
causa. Regista‑se, ainda, a
coincidência de o quarto árbitro do jogo FC Porto-SC Braga, Gustavo Correia,
ser precisamente o árbitro que esteve prestes a ser agredido em pleno relvado
do Estádio da Luz, no jogo entre o SL Benfica e o Sporting CP em maio passado -
o que suscita, além de outras, preocupações de segurança e a questão do efeito
que condutas dessa gravidade poderão ter na capacidade de os árbitros
desempenharem as suas funções livres de qualquer condicionamento.
6. Todas estas circunstâncias impõem uma reflexão profunda sobre o estado atual
do futebol português e, em particular, sobre a arbitragem. No passado sábado, o
FC Porto solicitou uma reunião ao presidente do Conselho de Arbitragem para a
próxima paragem do campeonato, oportunidade em que reiterará a sua indignação
com o rumo deste primeiro terço da prova e a sua disponibilidade para procurar
formas de reforçar e proteger a qualidade e a independência da arbitragem em
Portugal.
7. O FC Porto sugere aos seus rivais que, em vez de se focarem em comunicados e
e‑mails, nos quais alguns são mestres, e em estratégias comunicacionais
suscetíveis de pressionar árbitros, se disponibilizem para, de uma vez por
todas, encontrar verdadeiras soluções para os desafios estruturantes que o
futebol português enfrenta.
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