Mariano e Varela, com contribuições generosas, e primorosas, de Belluschi, viram o remate certeiro fugir-lhes dos pés num par de ocasiões, numa ineficácia que apenas o capricho da sorte (e do azar) consegue explicar.
O reatamento devolveu a imagem da primeira metade e repetiu a aversão da bola às redes defendidas por Bracalli. Só para citar os exemplos mais evidentes, Falcao, Álvaro Pereira e Fucile dispuseram de oportunidades claríssimas, novamente frustradas, e reforçaram a noção de quase inverosimilhança perante tal teimosia do esférico.
O minuto 63 marcou, por diversos motivos, a mudança de padrão no encontro. Um lance de perigo portista, travado em falta na área madeirense, redundou numa grande penalidade convertida em golo por Falcao, o segundo que assina em outros tantos jogos na Liga.
Rompida a barreira, e em vantagem numérica, o Dragão chamou a si a responsabilidade de confirmar com espectáculo um domínio que nunca escondera até então. Como que por ironia, sucederam-se os golos que antes haviam escasseado, com Rolando, primeiro, e Rodríguez, pouco depois, a confirmarem o triunfo da equipa que fez por merecê-lo, ajustando, simultaneamente, os números do marcador aos contornos do futebol praticado em campo.
Triunfo justo, claro e implacável do FC Porto, na promessa evidente de muitas outras noites de apoteose que, à semelhança das últimas épocas, voltarão a ter no Estádio do Dragão um cenário verdadeiramente privilegiado.
FICHA DE JOGO
Liga Portuguesa 2009/10 – 2ª jornada
23 de Agosto de 2009
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 40.309 espectadores
Árbitro: João Ferreira (AF Setúbal)
Árbitros Assistentes: Luís Ramos e Pais António
4º Árbitro: Bruno Esteves
FC PORTO: Helton; Fucile, Rolando, Bruno Alves «cap.» e Álvaro Pereira; Fernando, Raul Meireles e Belluschi; Varela, Falcao e Mariano
Substituições: Varela por Rodríguez (67 min), Raul Meireles por Valeri (75 min) e Fernando por Farias (78 min)
Não utilizados: Beto, Guarin, Maicon e Sapunaru
Treinador: Jesualdo Ferreira
NACIONAL: Bracalli; Patacas «cap.», Felipe Lopes, Clebão e Tomasevic; Cléber, Leandro Salino, Luís Alberto e Ruben Micael; João Aurélio e Amuneke
Substituições: Tomasevic por Wellington (32 min), Ruben Micael por Pecnik (59 min) e João Aurélio por Halliche (67 min)
Não utilizados: Douglas, Abdou, Rodrigo Silva e Nuno Pinto
Treinador: Manuel Machado
Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Falcao (66 min), Rolando (72 min) e Rodríguez (86 min)
Disciplina: cartão amarelo a Raul Meireles (20 min), Clebão (40 e 63 min) e Patacas (63 min); Cartão vermelho a Cléber (63 min) e Clebão (63 min)
O reatamento devolveu a imagem da primeira metade e repetiu a aversão da bola às redes defendidas por Bracalli. Só para citar os exemplos mais evidentes, Falcao, Álvaro Pereira e Fucile dispuseram de oportunidades claríssimas, novamente frustradas, e reforçaram a noção de quase inverosimilhança perante tal teimosia do esférico.
O minuto 63 marcou, por diversos motivos, a mudança de padrão no encontro. Um lance de perigo portista, travado em falta na área madeirense, redundou numa grande penalidade convertida em golo por Falcao, o segundo que assina em outros tantos jogos na Liga.
Rompida a barreira, e em vantagem numérica, o Dragão chamou a si a responsabilidade de confirmar com espectáculo um domínio que nunca escondera até então. Como que por ironia, sucederam-se os golos que antes haviam escasseado, com Rolando, primeiro, e Rodríguez, pouco depois, a confirmarem o triunfo da equipa que fez por merecê-lo, ajustando, simultaneamente, os números do marcador aos contornos do futebol praticado em campo.
Triunfo justo, claro e implacável do FC Porto, na promessa evidente de muitas outras noites de apoteose que, à semelhança das últimas épocas, voltarão a ter no Estádio do Dragão um cenário verdadeiramente privilegiado.
FICHA DE JOGO
Liga Portuguesa 2009/10 – 2ª jornada
23 de Agosto de 2009
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 40.309 espectadores
Árbitro: João Ferreira (AF Setúbal)
Árbitros Assistentes: Luís Ramos e Pais António
4º Árbitro: Bruno Esteves
FC PORTO: Helton; Fucile, Rolando, Bruno Alves «cap.» e Álvaro Pereira; Fernando, Raul Meireles e Belluschi; Varela, Falcao e Mariano
Substituições: Varela por Rodríguez (67 min), Raul Meireles por Valeri (75 min) e Fernando por Farias (78 min)
Não utilizados: Beto, Guarin, Maicon e Sapunaru
Treinador: Jesualdo Ferreira
NACIONAL: Bracalli; Patacas «cap.», Felipe Lopes, Clebão e Tomasevic; Cléber, Leandro Salino, Luís Alberto e Ruben Micael; João Aurélio e Amuneke
Substituições: Tomasevic por Wellington (32 min), Ruben Micael por Pecnik (59 min) e João Aurélio por Halliche (67 min)
Não utilizados: Douglas, Abdou, Rodrigo Silva e Nuno Pinto
Treinador: Manuel Machado
Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Falcao (66 min), Rolando (72 min) e Rodríguez (86 min)
Disciplina: cartão amarelo a Raul Meireles (20 min), Clebão (40 e 63 min) e Patacas (63 min); Cartão vermelho a Cléber (63 min) e Clebão (63 min)
Este jogo teve duas partes distintas. A primeira em que a equipa azul e branca produziu muito (criou muitas situações de golo eminente) mas concretizou zero, devido ao nervosismo e até a alguma inépcia na finalização por parte dos seus avançados.
A segunda parte foi diferente principalmente depois do lance da grande penalidade indiscutível. De salientar a impecável execução da grande penalidade pelo Falcão, marcando o 1 a zero. Depois seguiram-se as experiências e a tentativa de dar minutos de jogo a alguns jogadores que não têm sido utilizados.
A principal conclusão que tiro da exibição da equipa do FC Porto é a de que continua a faltar à equipa presença física na área adversária, altura, capacidade de choque para acorrer aos cruzamentos e capacidade de remate (potência).
Criam-se muitas oportunidades totalmente desperdiçadas pelos avançados, facto este que contribui imenso para o clima de instabilidade que a determinada altura do jogo se apodera da equipa, com os reflexos negativos como resultado desse nervosismo.
23/08/2009
Jesualdo Ferreira: Declarações
Jesualdo Ferreira fala em justiça da vitória e Rodríguez sublinha o bom jogo colectivo. Eis as suas declarações após o FC Porto-Nacional.
Jesualdo Ferreira: «Fomos pacientes e conhecedores das dificuldades. O FC Porto foi intenso na primeira parte e criou oportunidades. Podíamos ter chegado a vencer ao intervalo. Alterámos algumas coisas para a segunda metade e chegámos naturalmente ao golo. Éramos mais fortes nessa altura e ficámos ainda mais. Depois a motivação baixou naturalmente. A entrada do Rodríguez e o seu golo foi um tónico importante. A nossa vitória foi clara. Se não fosse a grande exibição do Bracalli podíamos ter atingido estes números mais cedo»
Rodríguez: «Estou contente pelo golo e pela recuperação. E ainda mais pela equipa, que fez um bom jogo. Agora vamos continuar a trabalhar para crescer»
Jesualdo Ferreira fala em justiça da vitória e Rodríguez sublinha o bom jogo colectivo. Eis as suas declarações após o FC Porto-Nacional.
Jesualdo Ferreira: «Fomos pacientes e conhecedores das dificuldades. O FC Porto foi intenso na primeira parte e criou oportunidades. Podíamos ter chegado a vencer ao intervalo. Alterámos algumas coisas para a segunda metade e chegámos naturalmente ao golo. Éramos mais fortes nessa altura e ficámos ainda mais. Depois a motivação baixou naturalmente. A entrada do Rodríguez e o seu golo foi um tónico importante. A nossa vitória foi clara. Se não fosse a grande exibição do Bracalli podíamos ter atingido estes números mais cedo»
Rodríguez: «Estou contente pelo golo e pela recuperação. E ainda mais pela equipa, que fez um bom jogo. Agora vamos continuar a trabalhar para crescer»
FALCAO ELEITO MELHOR EM CAMPO
Falcao, autor do primeiro golo do FC Porto na vitória por 3-0 sobre o Nacional, foi o eleito o melhor em campo no jogo desta noite, realizado no Estádio do Dragão. O colombiano esteve sempre muito activo na frente de ataque e mereceu os votos
favoráveis dos espectadores presentes no palco azul e branco.
PS - Confirmação
Mais dominador, como já se disse, e mais rematador, o FC Porto errava era muito na pontaria. Do outro lado, o Nacional ameaçava, arrancava alguns ataques bem desenhados, pecando também numa finalização pouco convincente que só fazia cócegas a Helton. O empate ao intervalo castigava a ineficácia portista e surgia como sentença lógica. Extracto de OJOGO
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