Com 26 anos, Kieszek já está perfeitamente identificado com o futebol português, apesar de um percurso difícil. Na primeira temporada, só cumpriu 12 jogos com a camisola do Braga. Por isso, em Janeiro foi emprestado ao Setúbal, fazendo a segunda metade do campeonato na condição de titular. Foi aí que mais deu nas vistas ao longo de dez partidas.
Pawel Kieszek não será o primeiro guarda-redes polaco a vestir a camisola do FC Porto, nem sequer o segundo. Da lista de guarda-redes estrangeiros adquiridos pelos dragões desde a fundação do clube, houve dois polacos que se evidenciaram por razões distintas. As boas recordações referem-se a Josef Mlynarczyk, que entre 1985 e 1989 realizou brilhantes exibições pelo FC Porto, incluindo nas históricas finais de Viena e Tóquio (Taça dos Clubes Campeões Europeus e Taça Intercontinental). Mly ficou conhecido pelas defesas sóbrias e eficazes, com a frieza a vincar-lhe um estilo muito próprio. Andrezj Wosniak é o responsável pelas más recordações: esteve no FC Porto em 1996 e 1997, mas não chegou a cumprir duas dezenas de jogos. Motivo? A segurança não parecia ser um atributo e por isso nunca convenceu.
PS - Samir Badr
PS - Samir Badr
Tem quase dois metros, mas foi passando despercebido até o nome figurar na lista de jogadores que André Villas-Boas poderá observar no estágio.
Interessa, isso sim, dizer que chegou dos Estados Unidos há alguns meses e, bem vistas as coisas, poderá estar muito perto de dar corpo ao verdadeiro sonho americano: da experiência nos juniores a outra experiência, agora na equipa principal, pode ser um instantinho. Não será uma inteira novidade para ele, que se integrou nalguns treinos na última época e tratou de explicar como manteve as mãos firmes. "Foi um bocadinho intimidante para mim, com apenas 17 anos na altura, ter de parar remates do Hulk, do Falcao ou do Bruno Alves. Agora, o meu objectivo é mesmo esse: treinar com eles regularmente para conseguir entrar nas opções"...
A chegada ao Porto, conta, começou por ser uma aposta pessoal. "Depois de falar com a família e os meus representantes, decidi experimentar Portugal. Quando contactámos o FC Porto, os olheiros do clube já me conheciam de um torneio que fiz em França com uma selecção americana de sub-17. Aceitaram-me à experiência, a semana correu-me bem e, depois, eles trataram de arranjar uma maneira de me garantir regularidade de jogo na Liga Intercalar. O meu objectivo, depois de passar esta época que vamos entrar, é lutar para ser o segundo ou o terceiro guarda-redes da equipa principal. Acho que o FC Porto não me teria contratado se não tivesse visto em mim a mínima habilidade."
...Mas, confessa, as lições que mais lhe agradam são as de Wil Coort, responsável pelos guarda-redes, e Patrick Greveraars, treinador dos juniores. "O Patrick foca-se em cada jogador individualmente e tira o melhor de cada um. O Wil Coort desafia-me em todos os treinos".
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