terça-feira, 27 de julho de 2010

As motivações do Vítor Baía


O antigo guarda-redes "apresentou um pedido de cessação de funções ao presidente do Conselho de Administração", que "compreendeu os argumentos aludidos, restando desejar-lhe os maiores sucessos na sua nova actividade, sem prejuízo de esperar que se criem condições para o seu retorno". Baía ocupava o cargo de director de relações externas do clube desde o início da época 2007/08, depois de ter pendurado as luvas com a conquista do seu décimo título de campeão nacional, mas o facto é que nunca se adaptou completamente às funções de representação que lhe estavam reservadas. A vontade de desempenhar um papel mais activo na estrutura do futebol, aliada à recente conclusão do curso superior de Gestão do Desporto, terá sido determinante para a decisão. O facto de ter ficado de fora da reestruturação operada há poucos meses na estrutura da SAD terá sido o catalizador para uma decisão que foi ponderada durante algum tempo. 
E pronto, creio que está tudo explicado quanto à decisão do Vítor em deixar de fazer parte da actual direcção do FC Porto. Para bom entendedor "meia palavra basta" 
Baía queria mais poder - Vítor Baía queria ter mais poder de decisão na estrutura do futebol Portista. Segundo o que transpirou cá para fora, há muito tempo que o Baía andava insatisfeito com o papel secundário que lhe fora atribuído e que desempenhava na FC Porto-Futebol,SAD. O que o terá levado a pedir a demissão. 
Figura incontornável da história dos dragões, Baía há muito que é apontado como possível sucessor de Pinto da Costa na presidência.


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