quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Destaques da Imprensa Internacional - Extractos

"Mourinho loiro" - A Marca sentou-o no banco da equipa da jornada, diz que é "magistral treinador de top", e o Corriere della Sera dedica-lhe um artigo (as citações estão no texto principal...) capaz de lhe rebentar com o ego. O "Mourinho loiro", como é apelidado, "prepara melhor os jogos" e aposta num futebol "mais atacante", dizem os italianos.... 

Moutinho na equipa da semana - Hulk está na equipa da Marca, que já o imagina a brilhar noutros campeonatos; João Moutinho faz parte do meio-campo escolhido pelos italianos da Gazzetta dello Sport; Falcao também garantiu uns elogios em Espanha por conta do "taconazo", ou golo de calcanhar, que marcou a Roberto.

..."Quando o André Villas-Boas foi contratado, falou-se muito em Portugal da comparação com o Mourinho, mas a postura do nosso treinador foi de distanciamento em relação a isso. Embora se note um pouco que é semelhante ao Mourinho, a nossa equipa é mais parecida com a do Barcelona na forma de jogar, isto é, posse de bola, pressão e objectividade na maneira de atacar. É uma boa forma de trabalhar e está a dar resultados"... ... Atribuindo o bom momento do FC Porto "à qualidade do plantel" e também "à mudança de treinador", Belluschi disse que "há muitos jogadores no banco que seriam titulares noutras equipas". 
Confiança ilimitada - JORGE MAIA n'OJOGO - Agora que, um pouco por toda a Europa, aparecem artigos a reclamar a descoberta dum novo Mourinho exactamente nas mesmas coordenadas onde, pela primeira vez, se percebeu o génio do Special One, convém dizer que nem toda a gente ficou surpreendida com o sucesso de André Villas-Boas no FC Porto. O Manuel Casaca, companheiro do lado aqui na redacção e amigo pessoal do treinador do FC Porto disse-me, no primeiro dia em que falámos sobre a possibilidade de Villas-Boas suceder a Jesualdo Ferreira, que ele seria campeão no primeiro ano. Disse-o convictamente e sem ironia, o que nem sempre é fácil de descodificar no Casaca. Mas não foi ele o único a pôr a mão no fogo pelo treinador portista, mesmo antes dele ter passado por todos os testes que esta temporada lhe colocou pela frente. Os responsáveis do FC Porto demonstraram uma confiança semelhante. Foi por isso que lhe ofereceram um contrato de dois anos. Por acreditarem que não era a aposta de risco de que muitos falavam, por saberem que era capaz de recuperar o título já este ano, mas também por lhe reconhecerem a capacidade para liderar um projecto com futuro.

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