O treinador trouxe para o FC Porto o conceito de porta aberta, ou seja, o trabalho é partilhado, porque todos os adjuntos, sem hierarquias rígidas, intervêm no processo de preparação dos jogos. O lema, imposto por André Villas-Boas e que orienta a equipa técnica, passa por três princípios básicos: empatia, liberdade e intervenção. O trabalho, mas também as responsabilidades, são repartidas em doses idênticas, embora com uma liderança bem vincada do treinador. Qualquer elemento da equipa técnica é incentivado a discordar, na lógica de que há-de sair uma síntese proveitosa das discussões. Os adjuntos, de Vítor Pereira a Wil Coort, sugerem, discutem, e daí nasce a decisão final. No que diz respeito ao trabalho de campo, de referir que os treinos duram, normalmente, apenas 90 minutos, o tempo de um jogo de futebol, e nunca é executado trabalho diferenciado ou específico, uma vez que todos os jogadores treinam de forma integrada.
Por outras palavras, não há grupos para treino específico. Além disso, o plano de preparação realizado ao longo da semana está sempre virado para o adversário que se segue. Há mais: no final da cada treino, a equipa técnica reúne-se para analisar a forma como decorreu o trabalho e de seguida começa a preparar a sessão do dia seguinte, ficando desde logo estipulado todos os passos desse treino.
Apesar de ter em José Mário Rocha o elemento mais próximo, porque foi o único a transitar da Académica, André Villas-Boas considera a opinião de todos da mesma forma, e até Wil Coort, que tem uma função mais específica (treinador dos guarda-redes), é parte integrante dessas discussões.
Sendo assim, percebe-se que André Villas-Boas não exige sentido colectivo apenas aos jogadores, porque esse espírito começou a ser desenhado precisamente na equipa técnica.
PS - Rolando revelou, de seguida, que no FC Porto ainda não se fala na conquista do título, porque os jogadores só têm em mente "vencer o jogo seguinte". "Estamos habituados a ganhar, sabemos lidar com essa pressão, e vamos provar que temos capacidade e qualidade para permanecer e merecer o primeiro lugar", concluiu.
PS - Rolando revelou, de seguida, que no FC Porto ainda não se fala na conquista do título, porque os jogadores só têm em mente "vencer o jogo seguinte". "Estamos habituados a ganhar, sabemos lidar com essa pressão, e vamos provar que temos capacidade e qualidade para permanecer e merecer o primeiro lugar", concluiu.
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