Carlos Duarte é um dos advogados de top da área criminal na “praça” portuense. Defendeu dois antigos árbitros no processo Apito Dourado e conseguiu chegar à 1.ª categoria, onde teve uma passagem efémera. Para ele, “as remunerações nunca foram a reivindicação mais importante dos árbitros”.
Recorda mesmo que quando integrou a elite, “só eu e o Pedro Proença tínhamos um rendimento que ia muito para além daquilo que auferíamos na arbitragem”. Um ofício que acabou por abandonar precisamente porque “era incompatível com a minha vida profissional”. Ou seja, “se me dedicasse à arbitragem, jamais seria capaz de ter progredido na minha carreira de advogado, ainda para mais numa área que exige muita dedicação”. Para Carlos Duarte, o modelo proposto apresenta alguns problemas. Um deles é o “quadro fechado”, situação que na sua opinião pode cortar as pernas aos novos valores da arbitragem. Mas atenção: “Tanto quanto sei, em Inglaterra os responsáveis quando detetam um bom valor, nem que seja na 3.ª categoria, vão buscá-lo para o grupo principal, e é isso que também devemos fazer aqui.”
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