O clássico entre o FC Porto e o Sporting está arrumado no calendário, mas a contestação dos leões ao árbitro Duarte Gomes continua bem presente. Pinto da Costa não lhe encontra sustentação. "Não compreendo. Não vou discutir esse assunto. Também não compreendo que não tenha sido perguntado aos ex-árbitros que compõem o Tribunal de O JOGO qual a sua opinião sobre o cartão amarelo ao Abel, quando ele travou irregularmente o Hulk, que estava isolado. Não me vou estar a pronunciar sobre arbitragens, mas apenas digo que não compreendo a contestação do Sporting [a Duarte Gomes]".
Para Pinto da Costa, o problema não está na qualidade das arbitragens, mas sim naquilo que se fala delas. "Não vou comentar se as arbitragens são um problema. Não sou 'expert'. Se fosse, estaria no 'Trio d'Ataque' e no 'Dia Seguinte'. Penso que a arbitragem portuguesa é melhor do que a de muitos países do primeiro plano do futebol europeu. O que não há em sítio nenhum são pessoas que não percebem nada de futebol a fazerem programas televisivos nos quais se gasta 80 por cento do tempo a discutir questões de arbitragem, até de forma não isenta. Se houvesse programas em que três pessoas em cada canal discutissem a comunicação social, naturalmente os jornalistas teriam menos serenidade para fazer o seu trabalho. É evidente que é mais fácil atrair audiências quando se fala num amarelo ou num vermelho por mostrar e num fora-de-jogo tirado por centímetros ou milímetros . A arbitragem é capaz de se sentir incomodada", afirmou.
Hermínio Loureiro - o presidente da Liga de Clubes também saltou para a conversa de Pinto da Costa. Tudo devido a uma afirmação recente do presidente do Leixões, Carlos Oliveira, que referiu ser obrigação de Hermínio Loureiro demitir-se da presidência da Liga caso vença a corrida autárquica a Oliveira de Azeméis, ainda que por lapso a pergunta a Pinto da Costa tenha sugerido ter sido o presidente do Braga quem o afirmara. "É a opinião dele. É um problema autárquico. Se isso for assim, quase que aconselhava os munícipes de Oliveira de Azeméis a votarem nele [em Hermínio Loureiro]", referiu, para depois corrigir o pensamento. "Se calhar não votam, porque terão outras opções para a sua terra", acrescentou.
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