Exibição fraca, muito pouco consistente da equipa azul e branca. Demonstrou recear o adversário, pelo menos deu sempre a sensação de temer os cipriotas. Alguns atletas em baixo de forma e não se compreende como nesta altura do campeonato o futebol de conjunto da equipa está tão desafinado!
TALENTO E BRAVURA NA VITÓRIA 100 DO TREINADOR (Como é evidente discordo)
O desfecho é lógico, mas os números ficam longe de fazer justiça ao vencedor. Pelo caudal ofensivo revelado, pelos embaraços provocados ao opositor e até, em última análise, pela autoria dos golos. Quem faz três, todos os golos de um jogo, não merece que circunstância alguma faça perigar a sua vitória. Mesmo que um deles tenha sido apontado na baliza errada, antes de o caminho da qualificação ter sido retomado com talento e bravura.
A disposição ultra-defensiva do adversário, mesclada por uma apetência relativa para o contra-ataque, exigiu um jogo de persistência aos Dragões, que não perderam tempo para formular a primeira ameaça e vincar a estratégia marcadamente ofensiva. Se o propósito portista não ficara suficientemente claro para os cipriotas, um remate cruzado de Hulk, precedido da perda de três adversários para o lance, tornou-o mais do que evidente.
Os ensaios do FC Porto, que comprimiam o APOEL a cada gesto, não cessariam enquanto deles não resultasse o golo, que aconteceria na baliza indevida, antes mesmo de o adversário desferir qualquer remate, caído do céu numa bizarra interrupção do crescente domínio azul e branco, travado por um momento de infortúnio de Alvaro Pereira.
Em 12 minutos, sensivelmente, Hulk recolocava o jogo no ponto de partida, num empate com outros números, nascido do invejável sentido de oportunidade de Falcao e do ténue arco traçado pelo brasileiro, que fez o golo com um toque subtil e colocado.
A pressão não conheceria tréguas, especialmente gerada num meio-campo ditador e intensificado nas alas, principal ponto de referência de todos os desequilíbrios, que conduziriam a bola à marca de grande penalidade assim que os cipriotas esgotaram todo o repertório de meios legais para travar o ataque portista. Dali, Hulk também não falhou, “convidando” Chiotis a escolher o lado errado.
Com dez, o FC Porto continuou a ser melhor e mesmo no período em que se viu a jogar em inferioridade numérica poderia ter marcado. Por mais de uma vez. E, entre outros, por Hulk, que bisou na noite em que se estreou a marcar na UEFA Champions League, contribuindo decisivamente para a centésima vitória de Jesualdo Ferreira como treinador portista. Apenas quatro dias depois do bis na Taça de Portugal.
FICHA DE JOGO
UEFA Champions League, Grupo D, 3ª jornada
21 de Outubro de 2009
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 31.212 espectadores
Árbitro: Félix Brych (Alemanha)
Assistentes: Thorsten Schiffner e Mark Borsch
4º Árbitro: Guido Winkmann
FC PORTO: Helton; Fucile, Rolando, Bruno Alves e Alvaro Pereira; Mariano, Fernando e Raul Meireles; Hulk, Falcao e Rodríguez
Substituições: Rodríguez por Guarín (68m), Falcao por Farías (87m) e Raul Meireles por Sapunaru (90m)
Não utilizados: Nuno, Maicon, Alex e Dias
Treinador: Jesualdo Ferreira
APOEL: Chiotis; Satsias, Broerse, Grncarov e Elia; Michail e Nuno Morais; Charalambides, Hélio Pinto e Kosowski; Mirosavljevic,
Substituições: Kosowvki por Breska (38m), Michail por Alexandrou (60m) e Satsias por Papathanasiou (78m)
Não utilizados: Kissas, Kyriakou, Jean Paulista e Zewlakow
Treinador: Ivan Jovanovic
Ao intervalo: 1-1
Marcadores: Alvaro Pereira (21m, a.g.), Hulk (33m e 48m, g.p.)
Disciplina: cartão amarelo a Satsias (23m), Grncarov (37m), Breska (57m), Broerse (83m) e Helton (90m); cartão vermelho a Mariano (74m)
A disposição ultra-defensiva do adversário, mesclada por uma apetência relativa para o contra-ataque, exigiu um jogo de persistência aos Dragões, que não perderam tempo para formular a primeira ameaça e vincar a estratégia marcadamente ofensiva. Se o propósito portista não ficara suficientemente claro para os cipriotas, um remate cruzado de Hulk, precedido da perda de três adversários para o lance, tornou-o mais do que evidente.
Os ensaios do FC Porto, que comprimiam o APOEL a cada gesto, não cessariam enquanto deles não resultasse o golo, que aconteceria na baliza indevida, antes mesmo de o adversário desferir qualquer remate, caído do céu numa bizarra interrupção do crescente domínio azul e branco, travado por um momento de infortúnio de Alvaro Pereira.
Em 12 minutos, sensivelmente, Hulk recolocava o jogo no ponto de partida, num empate com outros números, nascido do invejável sentido de oportunidade de Falcao e do ténue arco traçado pelo brasileiro, que fez o golo com um toque subtil e colocado.
A pressão não conheceria tréguas, especialmente gerada num meio-campo ditador e intensificado nas alas, principal ponto de referência de todos os desequilíbrios, que conduziriam a bola à marca de grande penalidade assim que os cipriotas esgotaram todo o repertório de meios legais para travar o ataque portista. Dali, Hulk também não falhou, “convidando” Chiotis a escolher o lado errado.
Com dez, o FC Porto continuou a ser melhor e mesmo no período em que se viu a jogar em inferioridade numérica poderia ter marcado. Por mais de uma vez. E, entre outros, por Hulk, que bisou na noite em que se estreou a marcar na UEFA Champions League, contribuindo decisivamente para a centésima vitória de Jesualdo Ferreira como treinador portista. Apenas quatro dias depois do bis na Taça de Portugal.
FICHA DE JOGO
UEFA Champions League, Grupo D, 3ª jornada
21 de Outubro de 2009
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 31.212 espectadores
Árbitro: Félix Brych (Alemanha)
Assistentes: Thorsten Schiffner e Mark Borsch
4º Árbitro: Guido Winkmann
FC PORTO: Helton; Fucile, Rolando, Bruno Alves e Alvaro Pereira; Mariano, Fernando e Raul Meireles; Hulk, Falcao e Rodríguez
Substituições: Rodríguez por Guarín (68m), Falcao por Farías (87m) e Raul Meireles por Sapunaru (90m)
Não utilizados: Nuno, Maicon, Alex e Dias
Treinador: Jesualdo Ferreira
APOEL: Chiotis; Satsias, Broerse, Grncarov e Elia; Michail e Nuno Morais; Charalambides, Hélio Pinto e Kosowski; Mirosavljevic,
Substituições: Kosowvki por Breska (38m), Michail por Alexandrou (60m) e Satsias por Papathanasiou (78m)
Não utilizados: Kissas, Kyriakou, Jean Paulista e Zewlakow
Treinador: Ivan Jovanovic
Ao intervalo: 1-1
Marcadores: Alvaro Pereira (21m, a.g.), Hulk (33m e 48m, g.p.)
Disciplina: cartão amarelo a Satsias (23m), Grncarov (37m), Breska (57m), Broerse (83m) e Helton (90m); cartão vermelho a Mariano (74m)
«O FC PORTO PRECISOU DE SER MUITO FORTE»
Os Dragões deram hoje um passo importante no seu percurso no grupo D da Champions League, ao bater o APOEL por 2-1. Jesualdo Ferreira valorizou o triunfo portista e sublinhou que a equipa precisou de ser muito «forte» e «inteligente» para garantir a vitória.
Jogo colectivo
Para se superiorizar ao adversário, os portistas fizeram uso do jogo colectivo: «O FC Porto melhorou graças ao aumento de ritmo, não em movimentos individuais, mas através da circulação de bola. Tivemos 20, 25 minutos muito bons na segunda parte, com um ritmo intenso, uma pressão muito grande, ocasiões para fazer o 3-1, que poderia ter dado outra tranquilidade à equipa. Fizemos 32 remates à baliza, o que é bem significativo em relação ao nosso domínio».
Resultado justo
O treinador frisou que o resultado foi «justo» e que a classificação dos portistas no seu grupo (segundo lugar, com seis pontos) é justa, mas não deu o acesso aos oitavos-de-final por adquirido. «É lógico pensar que a classificação está muito próxima quando ainda vamos jogar com o APOEL e o Chelsea joga em Madrid, mas a experiência diz-me que as duas ou três últimas jornadas têm resultados pouco lógicos. A nossa confiança alicerça-se sobre o que sabemos fazer, sobre a melhoria que vamos ter até ao novo jogo com o APOEL, mas neste momento é a Académica (próximo adversário na Liga) que nos interessa de verdade».
Sem medo
Jesualdo Ferreira considerou que Hulk, autor dos dois tentos portistas, passa por um «processo de crescimento normal» e, em resposta a um jornalista cipriota, lembrou que no FC Porto «a palavra medo não existe». «Fomos melhores hoje, durante muito tempo quem teve medo do jogo foi o APOEL. O FC Porto, com mais experiência desta competição, foi acima de tudo uma equipa mais consciente, mais realista. Nós sabemos que, em futebol, um lance que muda um jogo pode acontecer num segundo, mas trocaria a palavra medo por expectativa».
Os Dragões deram hoje um passo importante no seu percurso no grupo D da Champions League, ao bater o APOEL por 2-1. Jesualdo Ferreira valorizou o triunfo portista e sublinhou que a equipa precisou de ser muito «forte» e «inteligente» para garantir a vitória.
Jogo colectivo
Para se superiorizar ao adversário, os portistas fizeram uso do jogo colectivo: «O FC Porto melhorou graças ao aumento de ritmo, não em movimentos individuais, mas através da circulação de bola. Tivemos 20, 25 minutos muito bons na segunda parte, com um ritmo intenso, uma pressão muito grande, ocasiões para fazer o 3-1, que poderia ter dado outra tranquilidade à equipa. Fizemos 32 remates à baliza, o que é bem significativo em relação ao nosso domínio».
Resultado justo
O treinador frisou que o resultado foi «justo» e que a classificação dos portistas no seu grupo (segundo lugar, com seis pontos) é justa, mas não deu o acesso aos oitavos-de-final por adquirido. «É lógico pensar que a classificação está muito próxima quando ainda vamos jogar com o APOEL e o Chelsea joga em Madrid, mas a experiência diz-me que as duas ou três últimas jornadas têm resultados pouco lógicos. A nossa confiança alicerça-se sobre o que sabemos fazer, sobre a melhoria que vamos ter até ao novo jogo com o APOEL, mas neste momento é a Académica (próximo adversário na Liga) que nos interessa de verdade».
Sem medo
Jesualdo Ferreira considerou que Hulk, autor dos dois tentos portistas, passa por um «processo de crescimento normal» e, em resposta a um jornalista cipriota, lembrou que no FC Porto «a palavra medo não existe». «Fomos melhores hoje, durante muito tempo quem teve medo do jogo foi o APOEL. O FC Porto, com mais experiência desta competição, foi acima de tudo uma equipa mais consciente, mais realista. Nós sabemos que, em futebol, um lance que muda um jogo pode acontecer num segundo, mas trocaria a palavra medo por expectativa».
Sem comentários:
Enviar um comentário