Borussia Monchengladbach 0 – FC Porto 0

Segundo jogo do estágio da pré- época futebolística 2011/12, no Niederrheinstadion, em Oberhausen, na Alemanha, frente a uma equipa bem estruturada, pertencente à primeira divisão alemã . Um teste diferente do projectado, com um árbitro que estragou quase tudo e uma equipa a dos azuis e brancos a reagir bem às adversidades. 

O jogo ficou muito cedo marcado por uma inesperada e irresponsável decisão do autoritário juiz do apito alemão Thorsten Kinhofer, que estragou o espectáculo e o propósito da partida expulsando Hulk aos 22 minutos.

Uma decisão muito criticada até por Lucien Favre, treinador dos germânicos.
Hulk começou por ser admoestado por alegadas palavras sobre uma decisão do árbitro e, de seguida, por aplaudi-lo por tão severa disciplina num jogo particular.
Antes, Hulk havia sido protagonista de duas grandes oportunidades de golo e um par de jogadas bem conseguidas que estava a entusiasmar os cerca de 2.000 portugueses presentes no estádio.
Vítor Pereira, que até então tinha adoptado para equipa um determinado tipo de estratégia, nomeadamente na intermediária, com Souza a trinco, atrás de Ruben Micael e João Moutinho, foi obrigado inesperadamente a alterar a táctica inicialmente utilizada.
Na segunda parte, Kléber entrou para o lugar de Walter, lesionado no final do primeiro tempo, e Bracali substituiu Helton na baliza.
Mesmo em inferioridade numérica, os dragões conseguiram sempre equilibrar as operações não dando chances aos alemães. No segundo tempo, foram mesmo os Dragões os primeiros a criar perigo junto da baliza do Monchengladbach, com Varela a rematar certeiro mas algo fraco permitindo a defesa de Stegen e através de um desvio de cabeça de Kléber, que fez a bola passar ao lado do poste.
Aos 56 minutos, Vítor Pereira trocou meia equipa, entrando Fucile, Otamendi, Fernando, Castro e Christian, que deram mais frescura ao jogo portista.
Aos 59 minutos, Kléber surgiu isolado, porem rematou com pouca convicção permitindo que o guardião germânico conseguisse defender anulando o lance. Passados 5 minutos Fucile também tentou a sua sorte mas a bola foi amortecida por um defesa contrário facilitando a tarefa do guarda-redes alemão, que foi só o melhor jogador da equipa dos germânicos.
Pouco depois o jogo terminou com mais um lance mal ajuizado pelo juiz da partida alemão, ao não assinalar uma grande penalidade a favor do FC Porto, por mão dum defesa alemão na sua grande área. 

BORUSSIA MÖNCHENGLADBACH: Marc-Andre Ter Stegen; Tony Jantschke, Martin Stranzl, Dante e Filip Daems (cap.); Havard Nordtveit, Roman Neustädter, Marco Reus e Lukas Rupp; Mike Hanke e Igor de Camargo
Substituições: Martin Stranzl por Roel Brouwers (69m); Mike Hanke por Raul Bobadilla (69m); Filip Daems por Oscar Wendt (69m); Havard Nordtveit por Julian Korb (69m); Igor de Camargo por Patrick Herrmann (82m) e Roman Neustädter por Torben Marx (82m)
Treinador: Lucien Favre
 FC PORTO: Helton (cap.); Sapunaru, Rolando, Maicon e David; Souza, Rúben Micael e João Moutinho; Walter, Hulk (sub-cap.) e Varela
Substituições: Helton por Bracali (46m); Walter por Kleber (46m); David por Fucile (56m); Maicon por Otamendi (56m); Souza por Fernando (56m); Rúben Micael por Castro (56m); Varela por Christian (56m); João Moutinho por Djalma (75m) e Sapunaru por Sereno (75m)
Treinador: Vítor Pereira
Ao intervalo: 0-0
Disciplina: cartão vermelho, por acumulação de amarelos, para Hulk (24m); cartão amarelo para Fernando (83m), Patrick Herrmann (88m) e Castro (90m)

Assistência: Cerca de 4.000 espectadores.
Domingo, o FC Porto volta a jogar com o SC Verl, às 18:00 (17:00 em Lisboa), regressando ao Porto após o encontro.
Comentário final: Já gostei d’alguns aspectos do futebol da equipa do FC Porto, a qual , por exemplo: mostrou grande atitude, muito esforço e vontade de vencer, porem foi notória a preparação já mais avançada dos germânicos e ainda alguma inépcia por parte dos dragões na hora de finalizar: torna-se necessário mais convicção e espontaneidade na hora dos avançados azuis e brancos chutarem à baliza adversária.