Defeso do Futebol
O domínio portista no último campeonato foi claro e isso reflecte-se desde logo no registo ofensivo, o melhor da prova. Foram 74 golos ao longo das 34 jornadas. O jogador do plantel de Sérgio Conceição que mais contribuiu para esse pecúlio foi Moussa Marega, que conseguiu 12 finalizações certeiras. Para além de ter facturado na Luz e nos dois clássicos contra o Sporting, fez a diferença em vários outros jogos, em especial nas difíceis deslocações a Vila do Conde e a Guimarães.
O poderio que levou os Dragões a escreverem o 29.º capítulo de sucesso na história do troféu mais cobiçado do país também se construiu com base na segurança defensiva. E aí há um nome que salta inevitavelmente à vista. Pepe foi o capitão que manteve a coesão das tropas portistas perante as investidas adversárias, assumindo-se um elemento fundamental da defesa menos batida da Liga. Participou em 25 dos 34 duelos dos azuis e brancos e com a camisola do FC Porto festejou o terceiro campeonato nacional.
Em pleno defeso e num verão muito quente, refrescamos o ambiente com uma viagem ao passado, de quase 33 anos e 11 mil quilómetros. A 13 de Dezembro de 1987, debaixo de temperaturas gélidas, o campeão europeu encontrava o campeão sul-americano Peñarol no Estádio Nacional de Tóquio, cujo relvado estava pintado de branco por causa do nevão que de forma inesperada atingira a capital japonesa. A bola praticamente não rolava, mas os Dragões em campo naquela final tiveram o andamento necessário para levar o clube à glória máxima. O jogo acabou por ir para um prolongamento em que Madjer (Bibota tb) voltou a ser decisivo.
Vai ser difícil segurar o Tecatito
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