Publicações - Bernardino Barros - 27 de abril às 10:32 - O Roubo dos Metralhas
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Com isto, aconteceu que o FC Porto ficou a seis pontos do 1º lugar e só com quatro de avanço para o terceiro lugar.
Os mandantes não dormem e têm os seus executantes dentro do campo e fora dele - no VAR - para a perpetração dos roubos qualificados.
Foi assim na jornada 17, onde o FCP visitava o Jamor para enfrentar o Belenenses e estava a quatro pontos do primeiro lugar. Dois penaltis por assinalar a favor do FCP, duas expulsões poupadas ao Belenenses e o lance da agressão a Nanu, foram os brindes entregues aos mandantes.
Na jornada seguinte, em Braga, foi colocado o brinde no bolo rei, ao expulsar Corona e reduzir a dez uma equipa que mandava no jogo e ganhava por 2-0.
Em duas jornadas a vantagem do líder aumentou de 4 para 8 pontos, tendo o Benfica ficado a 11 pontos do primeiro lugar.
Porque vem aqui à colação o nome do clube encarnado?
Porque não há almoços (acordos) grátis.
A aliança entre os clubes da segunda circular tinha sido proposta a Bruno de Carvalho, como ele denunciou. Agora com as varandas mais escancaradas o acordo foi feito e dele tem beneficiado o Sporting, pois o Benfica por culpa do Covid, segundo JJ (uma mentira reproduzida várias vezes passa a ser verdade), perdeu o comboio do título. Só que o acordo sempre foi garantir os dois primeiros lugares para os clubes da 2ª Circular, continuando esse desiderato no horizonte, porque os mandantes assim o exigem e os braços armados dentro e fora de campo assim o irão fazer.
Nunca tive dúvidas disso, afirmei-o vezes sem conta e continuo sem dúvidas, que assim irá ser. A maneira de contrariar esta desígnio é ganhar dentro de campo, correr mais que os outros, marcar muitos mais golos (cuidado com os centímetros) e não contar, no mínimo com lances evidentes de penaltis, porque esses não existem a favor do FC Porto.
O resto, fazer tweets e outras modernices agora utilizadas, não levam a lado nenhum, porque os mandantes sabem o que querem e como o alcançar.
Certo que, com a divulgação dos e-mails, o castelo ficou com paredes de cristal, deixando ver a podridão que ia lá dentro mas, com a ajuda da justiça, tudo não passou de um susto e as coisas voltaram ao normal.
O domínio do futebol português estava bem descrito, com “vantagens” no justiça desportiva e civil, na imprensa, nas forças policiais, nos agentes desportivos e na arbitragem.
Como?
Só rever o escândalo dos e-mails e relembrar os Vouchers, a lista de convites para a Catedral (inclui estádio e “adjacentes”), distribuídos ao DIAP, PSP, PJ, juízes e políticos, não esquecendo o Caso Lex, Jogo Duplo. Mala Ciao, etc.
Ainda estão em vias de ser julgados todos estes casos, mas entre episódios de amnésia, consultas médicas e “parcialidade nas decisões”, lá se encontrou um bode expiatório que vai pagar o “pato” mas vai ficar (já está) bem €€€€ calçado.
A justiça em Portugal é uma treta, protege os ricos e influentes, que com a sua corte de advogados pagos a peso de ouro, conseguem adiar por largos anos os julgamentos e continuar a medrar no esterco que montaram para seu usufruto.
Depois do roubo ontem perpetrado em Moreira de Cónegos, tudo é possível, porque quem rouba o faz com impunidade, e quem é roubado, só tem um remédio, comer e calar.
Há maneira de contrariar tudo isto?
Não deve existir, basta aguardar mais umas horas e saber para que capela vão os Miguéis, Nobres e quejandos na próxima jornada, para chegarmos à conclusão que a impunidade é total, tal como o sorriso amarelos nas faces dos perpetrantes, sem esquecer o riso de Joker dos verdadeiros mandantes.
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