De casa
O golo de Mehdi Taremi, uma delícia de execução, chegou de bicicleta, mas chegou demasiado tarde, reservando apenas 60 segundos para anular o mal que já estava feito uma semana antes, naquele mesmo relvado. Em Sevilha, onde já foi muito feliz, o FC Porto impôs a primeira derrota do Chelsea na Liga dos Campeões, mas não conseguiu reverter nem anular o resultado da primeira mão (0-2), que ditou o fim da aventura europeia com o requinte de uma suprema ironia: precoce, mas numa fase adiantada.
No cômputo geral, resumiu Sérgio Conceição, o FC Porto foi “superior em tudo”, excepto na eficácia ofensiva, razão pela qual assumiu “um sentimento de grande frustração”. Mas entre a “desilusão” e a “tristeza”, que não foi capaz de disfarçar, sobressaiu o “orgulho” pela interpretação da estratégia, pelo desempenho no jogo e pelo percurso na mais exigente prova de clubes do mundo. “Merecíamos estar nas meias-finais”, insistiu.
Sem comentários:
Enviar um comentário