quinta-feira, 29 de abril de 2021

O direito à indignação dos Portistas

Não é normal um jogo em que ficam por marcar três penáltis escandalosos a favor da mesma equipa”. Foi assim que Jorge Nuno Pinto da Costa deu voz à revolta do clube perante o Moreirense-FC Porto da passada segunda-feira, que fez títulos na comunicação social nacional como “Dragão espoliado a triplicar” e que, mesmo com a unanimidade da crítica quanto aos seus lances capitais, ditou um castigo de 21 dias de suspensão para Sérgio Conceição.
A propósito da expulsão do técnico portista, o presidente do FC Porto acrescentou que “o que ele disse e que motivou o cartão vermelho foi: ‘Ó Hugo, dois penáltis!’. As palavras que levaram o Hugo Miguel a dar o vermelho ao Sérgio Conceição foram estas. Ele só falou em dois, mas foram três penáltis”, e rematou: “O Sérgio Conceição, como todos os portistas, tem o direito à indignação”.
Pinto da Costa deixou ainda a garantia de que, durante o dia de hoje, o FC Porto vai recorrer do castigo “para o plenário do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol” e expressou a vontade de “ter o mesmo tratamento” que o Sporting, no caso em que “o treinador do Sporting foi castigado num dia e o plenário reuniu no dia seguinte”.
Quanto ao sucedido no exterior do Estádio Comendador Joaquim de Almeida Freitas, o líder máximo dos Dragões referiu que não viu qualquer agressão e deixou claro que, em relação a “qualquer ato de violência, o FC Porto, como eu, censura, rejeita e não aceita. Sou contra a violência”. Por fim, numa análise sucinta ao que foi a conduta arbitral do confronto da 29.ª jornada, Pinto da Costa, de forma peremptória, concluiu: “Se eu pensasse que este procedimento é normal, nesse dia deixava o futebol”.


                                                

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