segunda-feira, 19 de maio de 2008

Benquerença influencía resultado do jogo da Final da Taça de Portugal

Jogo da Final da Taça Sporting 2 (prolongamento) FC Porto 0

A estratégia do Paulo Bento em criticar o árbitro do jogo antes do encontro resultou em pleno. Podendo até, este facto sim, considerar-se coacção psicológica. Intenção deliberada em influenciar/preparar psicològicamente o Juiz do jogo para beneficiar o Sporting. Onde está então a tão propalada ética desportiva que um tal Dias da Cunha tanto gosta de apregoar aos quatro ventos? De todo o ambiente (incendiário)criado à volta da arbitragem antes do jogo, com a colaboração de certa Comunicação Social afecta aos dois grandes da Capital, o que se observa e conclui, é que no fundo quem mais fala em isenção e de ética desportiva, é quem menos a preza, (a ética desportiva). A hipocrisia (demagogia) impera na mente dessas pessoas, aliás, fazem despudoradamente gala dela.

extraído do FC Porto site :
"No rescaldo do derradeiro encontro da Taça de Portugal, o treinador dos Dragões destacou o empenho e entrega dos seus jogadores que, no entanto, pouco puderam fazer perante o lance que, considera, «decidiu o jogo». Para Jesualdo Ferreira, a falta não marcada sobre Lisandro foi o momento que definiu a partida, factor que atribuiu um desfecho imerecido ao desempenho portista.Equilíbrio até à expulsão«Considero que não fizemos uma boa partida, mas o Sporting também não o fez. No fundo, este não foi um bom jogo. Ainda assim, o F.C. Porto manteve ideias claras ao longo da partida, sobretudo até ao momento da expulsão. Depois da expulsão foi outro jogo. Tivemos que nos adaptar a outra estrutura táctica e conseguimos criar várias boas ocasiões de golo. O encontro foi de equilíbrio claro até à expulsão e de maior ascendência do Sporting, natural, ainda que sem grandes oportunidades geradas, a partir de então».F.C. Porto prejudicado«O lance da falta sobre o Lisandro é muito importante para o desfecho do jogo. Nessa jogada, o F.C. Porto foi claramente prejudicado. O jogo fica marcado pela expulsão do João Paulo, pela falta de coerência do árbitro e, fundamentalmente, pelo lance da falta, quer pela sua clareza, quer pelas consequências que trouxe ao desenrolar da partida».Equipa com atitude séria«Quero deixar expressos os parabéns à minha equipa, pelo esforço e pela atitude séria demonstrada ao longo da época e neste encontro. Chegámos até aqui com mérito e tínhamos um objectivo claro de ganhar a Taça. Por tudo isso, não merecíamos este desfecho, sobretudo da forma como ele aconteceu».Revolta entre os jogadores«O sentimento no balneário é de alguma revolta. Todos sentimos que o jogo não foi bem dirigido e acredito que, se fosse ao contrário, teríamos semanas largas de histórias que já ultrapassaram os limites do razoável."

Eu acrescento. Grimi travou ilicitamente várias vezes o Quaresma, e por tal motivo devia ter sido devidamente admoestado e ter ido tomar banho mais cedo. O que foi escrito para o Grimi, serve também para o Polga que travou várias vezes ilicitamente o Lisandro perante a complacência do árbitro Benquerença. Aliás se há coisa que se possa felicitar o Sporting foi pela atitude, “passa a bola mas não passa o homem”, com o consentimento preconcebido do árbitro. Lá está, a tal coacção psicológica (esta sim) antes do jogo, compensa, e de que maneira!

Jesualdo Ferreira também tem de aprender a exigir isenção aos árbitros antes dos jogos importantes.

A isenção e a ética desportiva que a Comunicação Social e demais agentes(adeptos) afectos aos clubes da Capital tanto apregoam, são uma falácia para distrair os incautos.

Comentário do José Manuel Peixoto
Quanto à arbitragem estamos de acordo, FCPorto mais uma vez prejudicado num jogo decisivo que resultou, também mais uma vez, em favor do Sporting. Na minha opinião, nos confrontos c/ os "Leões", aqueles que o FCPorto perdeu: Supertaça, em Alvalade para a Liga e agora a final da Taça de Portugal, as derrotas foram sempre o efeito directo dos erros de arbitragem e penso que este protagonista não o é pela primeira vez.
Apesar do campeonato (Liga) ser a prova mais importante e prioritária em termos de objectivos, fiquei c/ um sabor amargo e triste pela derrota na final de ontem, sempre era mais um troféu para a nossa já brilhante história.
Para meu alento pude exorcizar, mais à noite, o meu descontentamento ao rever, na RTP memória, a finalíssima de 1994 que o FCPorto ganhou 2-1 ao Sporting, após prolongamento.
J.Peixoto 2008-05-18

1 comentário:

Paulo Pereira disse...

Nada de novo, vindo de quem vem. Olegário é incompetente por natureza. Causticado ainda pela imprensa e pelo público pelo pretenso erro no Benfica-Porto em que Baía larga a bola para junto da linha de golo, o árbitro pagou ontem, mais uma vez, com juros, eventuais erros do passado...

Depois de ter validado um golo irregular na final da Supertaça entre Benfica/Setúbal, permitindo k os encarnados levantassem o troféu de forma maculada, ontem voltou a estar em foco...pela negativa.

Dualidade de critérios disciplinares, um sem número de asneiras menores, uma falta passível de grande penalidade, imediatamente antes da expulsão de João Paulo e a cereja no topo do bolo, permitindo o atropelamento de Lisandro, já no prolongamento...

Na falta de mais um apito, resta-nos desejar o encerramento compulsivo da carreira do árbitro leiriense...

De Paulo Bento e suas estratégias de intimidação e coação antes dos jogos já nós deveríamos estar prevenidos...