Avaliação descontínua (Jorge Maia n'OJogo)
Os erros que Elmano Santos cometeu em Coimbra, e foram vários, não são só dele. São de Vítor Pereira também. Nomear um árbitro que foi sonora e publicamente criticado por inúmeros comentadores ligados ao Benfica depois do FC Porto-Setúbal para o previsivelmente complicado jogo dos encarnados com a Académica foi mais ou menos como um descarado convite à asneira. De tal forma que, honestamente, não se pode dizer que a actuação de Elmano Santos tenha defraudado as expectativas, tratando-se apenas de uma reacção previsível à pressão que a nomeação lhe colocou em cima dos ombros. Claro que outro árbitro saberia reagir de outra forma, mas Elmano Santos não é outro árbitro. Foi a escolha de Vítor Pereira, que se supõe criteriosa. Aliás, agora que, curiosamente, o presidente da Comissão de Arbitragem resolveu que já não precisa de avaliar o trabalho dos árbitros de cinco em cinco jornadas, talvez fosse preciso que alguém avaliasse o seu.
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