18/10/2011 - O jornal "A Bola", por intermédio de Fernando Guerra, voltou a praticar um exercício de contorcionismo só possível a quem há muito deixou de ter coluna, para, mais uma vez, tentar criticar o FC Porto, julgando que isso nos enfraquece. Em causa estão duas coisas, o Dragão de Ouro atribuído pelo Conselho Cultural do nosso clube ao treinador de futebol André Villas-Boas e, no seu curto entender, o enfraquecimento que isso causa a Vítor Pereira, bem como, pasme-se, o facto de o FC Porto ter iniciado a partida da Taça de Portugal sem portugueses.
Começando pelo princípio, é verdade que o FC Porto tinha muito por onde escolher para treinador do ano. Podia escolher, como escolheu, o treinador da equipa de futebol, mas também podia escolher o treinador da equipa de basquetebol, ou da equipa de andebol, ou da equipa de hóquei em patins, ou da natação. E é isso que dói ao Guerra, porque o clube em que participa em reuniões viu o FC Porto destruir-lhe os treinadores do ano no futebol, no andebol, no basquetebol e no hóquei em patins. E no futsal e no voleibol, modalidades que o FC Porto não tem, o Sporting e o Fonte Bastardo encarregaram-se disso...
O FC Porto é um clube plural, de muitas e divergentes opiniões, e o Conselho Cultural é um órgão próprio, com a autonomia própria dos homens e mulheres que o constituem. Porém, relembramos aos Guerras deste mundo que o treinador premiado ganhou uma competição europeia (ai, que saudades das vitórias no salazarismo), uma Supertaça que estava ganha pelo adversário antes do jogo começar, uma Liga sem derrotas e com resultados digamos que razoáveis frente a quem o Guerra sabe, e uma Taça de Portugal que também já estava decidida até que ficaram sem pio e nem coragem tiveram de apagar a luz.
Quanto a Vítor Pereira, pela forma como trabalha e que nós no FC Porto já conhecíamos, é um candidato a receber o prémio no próximo ano e isso é o que verdadeiramente preocupa Guerra.
Finalmente, se o Guerra fosse um homem de paz antes de atirar a pedra por causa de termos iniciado um jogo uma vez, numa eliminatória da Taça, contra uma honrada equipa da III Divisão, sem portugueses, teria primeiro dito quantas vezes a equipa dele começa jogos sem portugueses. Isso é que seria sério, mas sabe lá o Guerra o que isso é. Não é que o assunto seja importante, porque o FC Porto rejeita esta ideia xenófoba e reaccionária de distinguir os jogadores de futebol ou seja quem for pelo sítio onde nascem.
Definitivamente, há vozes que por muito que tentem nunca hão-de chegar ao céu.
PS: Informação adicional e gratuita, o Guerra só conhece os regulamentos do seu próprio clube e não sabe que mais vale estar calado do que mostrar ignorância. José Mourinho não podia receber o Dragão de Ouro em 2004 porque tinha recebido o de 2003 e o regulamento de então não o permitia. Isso não impede que, nesta casa sempre grata a quem connosco é sério e profissional, José Mourinho seja considerado um dos treinadores mais importantes da nossa história e reconhecido pelos portistas como um dos maiores de sempre.
Começando pelo princípio, é verdade que o FC Porto tinha muito por onde escolher para treinador do ano. Podia escolher, como escolheu, o treinador da equipa de futebol, mas também podia escolher o treinador da equipa de basquetebol, ou da equipa de andebol, ou da equipa de hóquei em patins, ou da natação. E é isso que dói ao Guerra, porque o clube em que participa em reuniões viu o FC Porto destruir-lhe os treinadores do ano no futebol, no andebol, no basquetebol e no hóquei em patins. E no futsal e no voleibol, modalidades que o FC Porto não tem, o Sporting e o Fonte Bastardo encarregaram-se disso...
O FC Porto é um clube plural, de muitas e divergentes opiniões, e o Conselho Cultural é um órgão próprio, com a autonomia própria dos homens e mulheres que o constituem. Porém, relembramos aos Guerras deste mundo que o treinador premiado ganhou uma competição europeia (ai, que saudades das vitórias no salazarismo), uma Supertaça que estava ganha pelo adversário antes do jogo começar, uma Liga sem derrotas e com resultados digamos que razoáveis frente a quem o Guerra sabe, e uma Taça de Portugal que também já estava decidida até que ficaram sem pio e nem coragem tiveram de apagar a luz.
Quanto a Vítor Pereira, pela forma como trabalha e que nós no FC Porto já conhecíamos, é um candidato a receber o prémio no próximo ano e isso é o que verdadeiramente preocupa Guerra.
Finalmente, se o Guerra fosse um homem de paz antes de atirar a pedra por causa de termos iniciado um jogo uma vez, numa eliminatória da Taça, contra uma honrada equipa da III Divisão, sem portugueses, teria primeiro dito quantas vezes a equipa dele começa jogos sem portugueses. Isso é que seria sério, mas sabe lá o Guerra o que isso é. Não é que o assunto seja importante, porque o FC Porto rejeita esta ideia xenófoba e reaccionária de distinguir os jogadores de futebol ou seja quem for pelo sítio onde nascem.
Definitivamente, há vozes que por muito que tentem nunca hão-de chegar ao céu.
PS: Informação adicional e gratuita, o Guerra só conhece os regulamentos do seu próprio clube e não sabe que mais vale estar calado do que mostrar ignorância. José Mourinho não podia receber o Dragão de Ouro em 2004 porque tinha recebido o de 2003 e o regulamento de então não o permitia. Isso não impede que, nesta casa sempre grata a quem connosco é sério e profissional, José Mourinho seja considerado um dos treinadores mais importantes da nossa história e reconhecido pelos portistas como um dos maiores de sempre.
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