O FC Porto reuniu-se ontem em assembleia geral para votação do Relatório e Contas 2010/11. O clube (não confundir com a SAD) registou um resultado negativo de 330 mil euros, mas os associados aprovaram as contas por unanimidade e com voto de louvor para a Direcção pelos títulos desportivos obtidos na última temporada.
Cinco temporadas a fechar no verde - Não é por elevar a fasquia que o FC Porto se tem exposto a chumbos nas contas. Desde 2006/07 que a SAD apresenta lucro aos accionistas, o que voltou a suceder em 2010/11, com um saldo positivo de 534 mil euros no resultado consolidado, acima dos 83 mil euros do exercício anterior. Mais do que uma margem notável, conta a tradição que a administração quer prolongar. É aí que entra o encaixe de 109 milhões previsto.
534 Mil euros de lucro - Não são projecções, são dados concretos e que dizem respeito ao exercício anterior. A SAD amealhou mais do que nunca (mais de 90 milhões, sem proveitos com passes de jogadores) mas também investiu forte (M€ 86,5).
17,5 Milhões de euros - Pagos em prémios pelo rendimento e que significam mais de um terço dos 50 milhões que a SAD gastou com pessoal. São variáveis difíceis de prever, mas com impacto nas contas condizente com o que o colectivo conquista.
56% - É a relação entre o que a SAD gasta com salários e os seus proveitos operacionais. A UEFA, à luz do fair-play financeiro, estabelece que essa percentagem não deve superar os 70%. Há um ano, o FC Porto estava mais perto do limite (68%).
202 Milhões de euros - É o valor do novo passivo, que cresceu mais de 40 milhões. A SAD desdramatiza alegando que aumentou a capacidade para o cobrir num espaço de tempo mais curto (2,06 anos). Acrescenta que parte da dívida à banca já foi abatida.
Sem comentários:
Enviar um comentário