Constatação: Walter confirmou ser um rematador de eleição! Quando devidamente servido não perdoa.
Sereno mostrou que tem velocidade de pernas suficiente para jogar a lateral.
Beto apesar de algumas reticências, também entrou bem neste jogo, muito bem Beto! Notou-se a falta do trinco Fernando no meio campo, a equipa a defender não foi tão consistente como costuma ser. No geral a equipa denunciou algum cansaço, principalmente os médios: Rubén e Guarin, e, os avançados: Varela e Hulk, porque perderam eficácia na disputa dos lances com os adversários, como aliás seria previsível depois de disputar tantos jogos em ritmo acelerado.
No segundo tempo, os portistas entraram em campo com um ritmo diabólico e Hulk, aos 50 minutos, disparou um «tiro» que obrigou Rui Patrício a mais uma defesa, desviando a bola para canto. Na marcação desse canto, à maneira curta, João Moutinho libertou-se e serviu Falcao para o 2-1.
Destaca-se um lance em que Hulk atirou em arco, aos 84 minutos. Pouco depois, Walter isolou-se e bateu o guardião adversário, apontando o 3-1. Matias Fernández ainda faria o 3-2, mas não a tempo de evitar mais uma vitória na Liga do FC Porto, a 25.ª em 27 jogos.
Falcao já vai com 14 golos na Liga (é o terceiro melhor marcador da prova, apenas atrás de Hulk e João Tomás), mas não é o único a merecer um destaque especial. Saliente-se a segurança de Beto, que entrou em campo após lesão de Helton, aos 69 minutos. E se há pormenores que podem definir um resultado, relembre-se o lance em que Sereno «sprintou» uns bons 50 metros, ainda a tempo de estorvar Valdês, quando este estava prestes a rematar na «cara» de Helton. É este esforço e esta dedicação que dão vitórias. E, por falar nisso, o FC Porto já bateu o recorde de pontos em campeonatos com 16 equipas: soma agora 77.
FICHA DE JOGOLiga 2010/11, 27.ª jornada - Estádio do Dragão, no Porto- Assistência: 47.109 espectadores
Árbitro: Artur Soares Dias (AF Porto)
Assistentes: Bertino Miranda e Rui Licínio
Quarto árbitro: Rui Silva
FC PORTO: Helton «cap.»; Sereno, Rolando, Maicon e Alvaro Pereira; Guarín, João Moutinho e Rúben Micael; Hulk, Falcao e Varela
Substituições: Varela por Mariano (66m), Helton por Beto (69m) e Falcao por Walter (79m)
Não utilizados: Rodríguez, James, Souza e Otamendi
Treinador: André Villas-Boas
SPORTING: Rui Patrício; Abel, Polga «cap.», Torsiglieri e Evaldo; Zapater, André Santos e Matias Fernández; Yannick, Hélder Postiga e Valdés
Substituições: Zapater por Vukcevic (64m), Valdés por Izmailov (64m) e Hélder Postiga por Saleiro (88m)
Não utilizados: Tiago, Daniel Carriço, Diogo Salomão e Nuno André Coelho
Treinador: José Couceiro
Ao intervalo: 1-1
Marcadores: André Santos (11m), Falcao (27m e 50m), Walter (87m) e Matias Fernández (88m)
Disciplina: cartão amarelo para Maicon (22m), Álvaro Pereira (39m), Torsiglieri (57m), João Moutinho (73m) e Rolando (77m).
PS - Coerência - Farpas de Jorge Maia a Couceiro - 19/04/2011
...Mais a sério, contudo, é óbvio que se o problema do Sporting fosse a posição do banco nos jogos fora de casa, certamente a equipa leonina não contaria cinco empates e três derrotas em Alvalade, nem teria mais pontos conquistados (22 contra 20) nos jogos realizados longe do seu estádio.
2 comentários:
Digno de registo!
...ainda para mais ontem em que o árbitro até os deixou dar sarrafada a torto e a eito, sem punição, enquanto os do "Porto levaram cartões por muito menos".
Meu amigo foi com esta sensação que fiquei no fim do jogo. Por isso totalmente de acordo com o comentário!
Dar sarrafada está nos genes ( Gene-definição da genética clássica, é a unidade fundamental da hereditariedade) deles, é aliás um hábito dos leões quando jogam com o FC Porto. Desde que me conheço que isto acontece, o Sporting sempre que joga contra o FC Porto procura enervar (intimidar) os azuis e brancos à custa de dar pancada. Estou-me a lembrar de outras épocas em que o Sporting vinha jogar ao Porto provocavam sempre confusão e por vezes até tinha de haver expulsões.
Saudações portistas!
Digno de registo!
bola na mão por António Boronha
um preâmbulo introdutório.
é conhecida a minha opinião, extremamente restritiva, no que respeita às faltas cometidas dentro da grande-área e que conduzem ou deveriam conduzir à marcação da chamada falta máxima: sejam puxões, empurrões, tackles ou mãos na bola, só no caso de essas acções, manifestamente, visarem impedir um golo iminente é que as mesmas deveriam ser sancionadas com a marcação de uma grande penalidade contra a equipa do jogador infractor.
tendo dito isto, acrescento: o lance de ontem envolvendo a bola na mão de rolando, quando se desiquilibrou na área portista, foi bem ajuizado pelo árbitro.
a questão contudo é outra e prende-se com os diferentes critérios utilizados muitas vezes pelos mesmos árbitros e, noutras, por árbitros diferentes, que são muito pouco ou nada consistentes.
como resolver isto?...
afunilando os critérios de ajuizamento das faltas que conduzem à marcação dos 'penalties' unica e exclusivamente para as situações de jogo que comecei por descrever - sendo um 'penalty' um quase golo, só em caso de quase golo o mesmo deverá ser sancionado.
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