A cereja no topo do bolo - 22/05/2011 - Não havia melhor maneira de acabar a época senão com mais esta taça de Portugal !
Sete golos em 45 minutos dizem muito, sobre o ritmo alucinante da primeira parte. Culpa de James, que ao segundo minuto acertava nas redes, ainda no começo duma exibição memorável e decisiva do colombiano.
Rápido e com especial destreza para detectar o caminho mais curto para a baliza adversária, feito de linhas rectas a que raramente juntou um drible supérfluo, James foi o trunfo de Villas-Boas para dinamitar a equipa vimaranense que tinha gerado o empate num auto-golo de Alvaro antes do extremo sul-americano descobrir Varela ao poste mais distante e oferecer-lhe o segundo golo portista.
Depois de novo empate, conseguido por Edgar, James voltou a repor a vantagem. O golo é da autoria de Rolando, confirmado sobre a linha, na sequência de um cabeceamento de Maicon, que deixou a bola a tabelar entre a trave e o relvado, mas o cruzamento perfeito da esquerda, foi mais uma vez de James.
Antes de nova jogada determinante de James que ainda teve arte para assistir ao golo olímpico de Hulk, na transformação directa dum pontapé de canto, e a uma fantástica defesa decisiva de Beto ao defender a grande penalidade. Pouco depois, na resposta e a poucos segundos do final da primeira parte, lá estava James outra vez. Agora a marcar, na ponta final duma transição rápida lançada por Alvaro e suportada pela potência física de Hulk.
A Taça estava ganha e o jogo resolvido, mas o repertório e a contabilidade de James estava ainda por encerrar, quando Hulk, em novo arranque pela direita, preparou cuidadosamente o cruzamento a meia altura, como que a pedir o mergulho dum outro colombiano que não James. O que, na ausência do ponta de lança, não foi problema para o extremo. Pulou para a bola, planando por uma fracção de segundo, e fez o golo de cabeça. O terceiro da sua autoria e o sexto do jogo.
Como em 1987/88, o quarto troféu da época estava assegurado. E como em 2002/03, o “triplete” (Liga, Taça de Portugal e competição europeia) estava garantido.
FICHA DE JOGO - Estádio do Jamor, em Oeiras
Árbitro: João Ferreira (Setúbal) (este tipo é mesmo anti-portista)
Assistentes: Pais António e Luís Ramos
4.º Árbitro: Elmano Santos
VITÓRIA SC: Nilson; Alex «cap.», Freire, João Paulo e Anderson; Cléber, Renan e Rui Miguel; Targino, Edgar e Faouzi
Substituições: Renan por João Alves (46m), Targino por Jorge Ribeiro (57m) e Cléber por Toscano (57m)
Não utilizados: Douglas, João Ribeiro, Flávio e N’Diaye
Treinador: Manuel Machado
FC PORTO: Beto; Sapunaru, Rolando, Maicon e Alvaro; Fernando, Belluschi e João Moutinho; Varela, Hulk «cap.» e James
Substituições: Fernando por Guarín (46m), Belluschi por Souza (63m) e Varela por Mariano (76m)
Não utilizados: Helton, Sereno, Walter e Rúben Micael
Treinador: André Villas-Boas
Ao intervalo: 2-5
Marcadores: James (2m, 45+1m e 73m), Alvaro (p.b., 19m), Varela (21m), Edgar (23m), Rolando (35m), Hulk (42m)
Disciplina: cartão amarelo a Hulk (30m) e Fernando (45m)
Mais um golo anulado ao FC Porto por suposto fora de jogo mal tirado
Sem comentários:
Enviar um comentário