quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Exige-se uma arbitragem em Alvalade que não favoreça os calimeros

Opiniões - Pedro Proença consensual
Jorge Coroado - "Soares Dias adequa-se"
Artur Soares Dias tem características que se adequam a um jogo destes. A sua aceitação está em crescendo, tem capacidade e uma desenvoltura que lhe permite impor-se com naturalidade. Pedro Proença é a galinha dos ovos de ouro, pois tem capacidade e é uma tábua de salvação para o nomeador que esteja em situação crítica. Tal como aconteceu com Olegário em ano de Mundial, talvez seja protegido internamente para o Euro'2012. Quanto a Bruno Paixão, já era altura de ter um jogo desta natureza. Mas será difícil se continuar a punir uma cabeçada com um amarelo...
Pedro Henriques - "De caras, Pedro Proença"
Quase nem preciso de olhar para a lista de internacionais disponíveis para dizer que nomearia de caras o Pedro Proença. É o primeiro clássico pós-eleições, o Conselho de Arbitragem é novo, pelo que o mais lógico seria nomear um árbitro que ainda agora foi reconhecido pela UEFA com a chamada para o Europeu, que faz com que esteja muito bem emocional e psicologicamente. Se o nomear, Vítor Pereira calará à partida todas as pessoas que possam questionar a nomeação.
Paulo Paraty (sabujo: servil, bajulador) - "Pode ser para Paixão" (!!!)
Atendendo aos regulamentos, e porque acredito que será um internacional, sobram cinco hipóteses, pois os que apitaram os clássicos anteriores (Jorge Sousa e João Capela) deverão estar excluídos. Admitindo que, por precaução, João Ferreira não será escolhido e que Olegário Benquerença continua lesionado, sobram Artur Soares Dias, Pedro Proença e Bruno Paixão. Acredito que este possa ser o clássico de Paixão, pois não sendo o preferido de quem nomeia, tem andado arredio dos grandes jogos. Como segunda hipótese, aponto o nome de Pedro Proença, cuja recente nomeação para o Europeu o torna mais colegial e consensual.
Dragaoatento: Estou plenamente convencido de que o FC Porto tem condições de vencer o clássico em Alvalade desde que a equipa de arbitragem que for nomeada para apitar o jogo não influencie o resultado, ou seja, tenha tomates para se manter impávida e serena perante o histerismo dos adeptos sportinguistas,  seja isenta e actue correctamente segundo os regulamentos. Adopte o mesmo critério disciplinar para sancionar as eventuais faltas das duas equipas (amostragem dos cartões). Não favoreçam o Sporting na marcação de eventuais foras de jogo, como no ano passado em que o leões marcaram o golo do empate partindo de fora de jogo. Não intimidem os atletas do FC Porto com a amostragem de cartões (amarelos ou vermelhos) despropositados/injustos. Nos últimos anos os leões só conseguiram fazer bons resultados contra os dragões devido a expulsões de jogadores azuis e brancos. É por isso que Vítor Pereira deve preparar a equipa psicológica e táctica, de modo a enfrentar sem medo dificuldades acrescidas imprevistas, quero significar, para o caso de ter de jogar com menos um jogador por expulsão dum elemento da equipa azul e branca.
PS - 05/01/2012 - FOLCLORE [as aleivosias (“insídia, perfídia, maquinação contra a vida e reputação de alguém, etc.”) de Rui Santos]
Com a inevitável auto-promoção e um toquezinho xenófobo, Rui Santos volta hoje, nas páginas do jornal Record, a utilizar indevidamente e com mentira o nome do FC Porto. Já não é mania, já é mesmo defeito.
 Afirmando-se pomposamente um lutador pela "consagração do jogador português", apesar de ninguém nunca lhe ter conhecido contributo algum em defesa do futebol português ou do jogador português - palavras leva-as o vento -, Santos escreve que o FC Porto não tem jogadores portugueses na sua equipa. Pois não, Rolando, João Moutinho e Varela jogam pela selecção das Malvinas, como diz o outro...
 O problema de Santos é não querer - ou poder - criticar alguns e então, para dourar a pílula, mete à pressão o nome do FC Porto, nem que isso o obrigue a mentir, o que, como se sabe, não lhe custa nada.
 O FC Porto não precisa de se pôr em bicos de pés para lhe ser reconhecida a maior importância na defesa do futebol português, levando-o com o prestígio de tantas vitórias aos quatro cantos do Mundo, e do jogador português, ou não tivesse há mais de duas décadas a maioria dos jogadores da selecção portuguesa origem no FC Porto. Isto sim é consagrar o futebol português e o jogador português. Sem xenofobia, sem patriotismos parolos, sem demagogia e com a coragem e o orgulho de ser o clube português de mais sucesso. O resto, sim, é folclore.

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