O treinador falou, os capitães também, e todos assumiram as suas responsabilidades. Porém quando Pinto da Costa resolveu descer ao balneário para intervir todo o mundo tremeu! É assim mesmo Presidente ponha-os na ordem, mostre quem manda!
Pelo que Defour conta, nesse momento ninguém ousou abrir a boca e a mensagem foi devidamente compreendida. A partir daí os resultados mudaram, a equipa entrou nos trilhos e começou a jogar melhor ao ponto do médio estar confiante na possibilidade duma vitória em Alvalade. Entretanto também o Vítor Pereira disse o que tinha a dizer e depois os jogadores fizeram uma reunião a fim de encontrar soluções. Houve então um debate em torno do que seria melhor para a equipa, e os capitães falaram assim como todos aqueles que quiseram intervir de modo a apontar o que estava mal e o que achavam que deveria ser feito para darem a volta à situação. Todos se puseram em causa, por assim dizer, e resolveram aumentar o esforço tendo decidido redobrar o trabalho. Conseguimos formar uma equipa e, aos poucos, as coisas começaram a funcionar. Talvez os resultados não tivessem surgido logo como nós queríamos, mas o futebol melhorou.
Ninguém tem qualquer conflito com o treinador, começámos foi a trabalhar mais afincadamente do que antes, fizemos o que os jogadores de um clube como o FC Porto tinham de fazer: percebemos que teríamos de nos unir mais, o treinador foi conversando connosco e as coisas começaram a mudar e a funcionar. Talvez houvesse uma atitude mais individualista antes, mas as questões foram colocadas em cima da mesa. Percebemos que nem sempre funcionávamos como um grupo e depois entregámo-nos ao trabalho pura e simplesmente.
Claro que para a melhoria da equipa muito contribuiu o puxão de orelhas do presidente Pinto da Costa, ele passa muitas vezes nos balneários sem abrir a boca, mas quando achou que era o momento falou com o grupo e depois desse jogo voltou a falar connosco e não tenham dúvidas de que todos nós o respeitamos muito, porque ninguém se atreve a abrir a boca quando ele fala. Notou-se que aquelas palavras pesaram muito entre nós.
Vítor Pereira com "reforços" - Danilo chega na terça-feira, e ainda não há o prometido ponta-de-lança, mas o Líder dos portistas contou com dois "reforços" no regresso aos treinos. Defour e Guarín, os quais embora já da casa, mas que oferecem ao treinador mais duas opções para o clássico de Alvalade. Depois de paragens longas, os dois médios parecem em condições de voltar à competição, tendo integrado o treino de ontem à tarde sem limitações.
Vítor Pereira preparou uma sessão ligeira, até porque metade do plantel vinha de viagens longas e desgastantes. Dado que o FC Porto preferiu adiantar-se ao calendário, antecipando o jogo com o Paços de Ferreira, para a Taça da Liga, ficou assim com uma semana inteira para preparar exclusivamente o jogo com o Sporting. Um clássico a que os jogadores têm dado a máxima importância e para o qual Vítor Pereira deve contar com um plantel na máxima força. Nesse sentido, Defour e Guarín foram novidades importantes numa sessão com outro elemento novo: a bola "Tango". James chegou atrasado por questões burocráticas e não se vai livrar das afamadas multas...
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