Estádio do Dragão - Relvado Bom estado - Espectadores 33512
Árbitro: Georgios Daloucas (Grécia)
FC Porto - Beto, Sapunaru, Rolando, Maicon, Álvaro Pereira, Fernando, João Moutinho (Belluschi, 63), Ruben Micael (Castro, 73), Souza, Hulk e Falcao (Varela, 57).
Treinador André Villas-Boas
Genk - Läszlö Koteles, Dimitri Daedeleire, Anele Ngcongca, Daniel Pudil, Tomothy Durwael, Fabien Camus, Daniel Tözsér, Stein Huysegems (Kevin De Bruyne, 82), Dugary Ndabashinze, Jelle Vossen (Marvin Ogunjimi, 63) e Samuel Yeboah (Rocco Aquino, 73).
Treinador Frank Vercauteren
Golos 0-1, Jelle Vossen, 22', 1-1, Hulk, 36', 2-1, Fernando, 53', 2-2, Jelle Vossen, 56', 3-2, Hulk, 59' (de g.p.) e 4-2, Hulk, 64'
Acção disciplinar: cartão amarelo para Läszlö Koteles (23), Daniel Tözsér (30), Dimitri Daedeleire (58), Dugary Ndabashinze (58), Rolando (92) e Daniel Pudil (92).
O FC Porto um a um - Hulk, de longe, o melhor - HUGO SOUSA n’OJOGO
Beto 5 - Sofreu os dois primeiros golos oficiais da época, aparentemente sem que nada pudesse fazer para os evitar. Reparos apenas para uma reposição de bola mal calculada, ainda na primeira parte, que fez Villas-Boas saltar do banco. Dois minutos depois travou um remate perigoso de Dugarry.
Sapunaru 6 - As limitações que o sujeitaram a um trabalho condicionado esta semana sumiram. Desinibido, começou muito bem a atacar e beneficiou do facto de o Genk preferir o lado contrário para investir, passando ao lado de grande parte das aflições defensivas.
Rolando 4 - Deixou-se antecipar por Vossen no primeiro golo e, ainda que partilhando responsabilidades com Maicon, deu a sensação de que voltou a ser ele a falhar no segundo, outra vez com Vossen a escapar-se bem à vigilância.
Maicon 5 - Entrou em jogo com um erro comprometedor que Yeboah não aproveitou. Ainda que com alguns deslizes pelo meio, foi serenando aos poucos e conquistando aplausos por alguns cortes mais vistosos. Mas serviu de aviso...
Álvaro Pereira 5 - Primeira parte francamente má, com Dugarry a ganhar-lhe quase todos os duelos, incluindo o que deu golo. As investidas de ataque, sobretudo os cruzamentos muito bem tirados, valeram-lhe créditos na exibição, mas o rendimento defensivo deixou a desejar na maioria dos lances.
Fernando 7 - Um poço inesgotável de energia, ainda que de início também algo baralhado com o novo figurino que Villas-Boas desenhou no meio. Ganhou confiança, subiu no terreno, procurando empurrar a equipa, e foi ele que sofreu a falta que daria o primeiro golo, assinando, com um remate fortíssimo, o segundo.
Souza 7 - Uma pena que o jogo não tenha exigido tudo dele, porque a parte final já foi de experiências - recuou para jogar ao lado de Fernando - e permitiu-lhe gerir esforços. Antes disso voltou a ter momentos de brilhantismo, graças a uma técnica apurada e ao facto de jogar de cabeça bem levantada.
João Moutinho 6 - Descaído sobre a esquerda, teve de correr, e muito, para travar as investidas do Genk na primeira parte. Ganhou inúmeras faltas, incluindo o segundo penálti, antes de Villas-Boas o tirar do jogo para lhe permitir algum descanso.
Rúben Micael 6 - Missão algo ingrata, porque lhe coube assumir um papel que raramente se vê no FC Porto: o de pivô no meio. Quase um número 10, posição que não lhe era estranha no Nacional, mas para a qual faltam rotinas nesta equipa. Ainda assim, soube servir de muleta para a construção de jogo, e o golo de Fernando ilustra-o bem: foi Rúben quem preparou o golpe.
Falcao 6 - Incansável, como sempre, foi esforçado na ajuda defensiva, num auxílio mais do que numérico. Assustou Koteles duas vezes: uma de cabeça, aos 5', e outra com os pés, aos 41', ainda que, nesta última, tivesse sido melhor... usar a cabeça. O esforço compensa...
Varela 5 - Villas-Boas não estava a gostar do que via na primeira parte e mandou-o aquecer. E ele lá ficou, muito tempo, até o golo de empate de Hulk acalmar as coisas. Sentou-se, mas foi mesmo ele a primeira aposta. Destaque para um lance em que surgiu isolado, aos 75', mas perdeu tempo de remate.
Belluschi 5 - Posicionou-se à esquerda, procurando explorar a velocidade numa altura em que Souza e Fernando seguravam as pontas mais atrás. Deu nas vistas num livre, aos 84', que Koteles teve dificuldade em travar.
Castro 6 - Às vezes, 15 minutos bastam para alguém se mostrar. Ele que o diga. Na estreia, fez duas grandes aberturas (uma para Varela, outra para Álvaro Pereira), teve um remate que levou o Dragão a gritar golo (ilusão) e ainda se isolou num lance. Pouco tempo, mas bom.
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