sexta-feira, 4 de abril de 2014

Crónica de P. M.Lopes e o processo contra o MSTavares

04/04/2014 - Brasão abençoado por Pedro Marques Lopes

O Pedro tal como o Miguel são duas vozes muito importantes na comunicação social desportiva a favor do FC Porto. Porque desmontam sistematicamente todas as vis manobras arquitectadas e concebidas pelos facciosos jornalistas adeptos dos dois principais clubes lisboetas. E por conseguinte que merecem toda a minha gratidão pelo seu fantástico desempenho em condições muito desvantajosas (luta desigual) por estarem em minoria, facto este que lhes aumenta o mérito.
Assim sendo, acho injustificável e um processo fratricida, aquele que SAD do FC Porto está a mover ao Miguel...!
Senhores dirigentes da SAD, tenham juízo e deixem imperar, prevalecer, o
bom senso.

Crónica do PML


O FC Porto sabe que tem de fazer sempre mais do que os outros para vencer e, desta vez, não o fez.
Demos demasiado espaço...

Ninguém me ouvirá dizer que o FC Porto perdeu o presente campeonato por culpa que não fosse própria.
Por duas razões: porque não é verdade e porque o FC Porto sabe que tem de fazer sempre mais que os outros para vencer e, desta vez, não o fez. Demos demasiado espaço para que os costumeiros erros dos árbitros contra nós acontecessem e nos fizessem perder e empatar jogos. Não fomos suficientemente competentes para evitar que escândalos como os dois últimos jogos para o campeonato sucedessem. deixamos que mentiras e vergonhosas campanhas prosperassem e intimidassem muita gente. Mais que tudo, por todas as razões que já aqui foram repetidas, jogamos pouco.
Mas não fomos só nós que não jogamos muito pouco. O nosso rival, Benfica, só há dois ou três jogos é que começou a fazer exibições razoáveis e a surpresa deste ano, o Sporting, tem combinado bambúrrios intermináveis de sorte, a bênção duma arbitragem atemorizada por uma campanha abençoada pela maioria da comunicação social e um excelente treinador. Leonardo Jardim, aliás, já deve ter compreendido que a conjugação de fatores extraordinários deste ano não se repetirá e deve estar a tratar de arranjar clube que lhe assegure outros voos. Talvez, quem sabe, a viagem até muito curta. Pouco mais que atravessar a avenida.
Curiosamente, ou talvez não, em termos internacionais e em jogos para as taças não existiram erros graves de arbitragem (apesar de ontem termos sido bombardeados com amarelos impossíveis de explicar e que fizeram lembrar a Liga portuguesa) e o FC Porto, com mais ou menos dificuldade, tem obtido resultados satisfatórios.
Claro que a explicação tem mais que ver com a nova dinâmica que, de facto, o FC Porto apresenta - é evidente que os últimos jogos com Nápoles, Benfica e Sevilha têm graus de dificuldade muito superiores aos iniciais dessas provas - mas dá muito jeito não sofrer golos em off-side e não nos serem anulados golos legais.
A transformação da equipa impressiona, mais por se perceber uma lógica colectiva do que por qualquer súbita alteração de forma dos jogadores ou descoberta de talentos escondidos. Aliás, na noite de ontem, fora a extraordinária exibição dos centrais (vamos dar de barato que Reyes só agora é que começou a jogar assim) e de duas boas, de Danilo e Fernando, nenhum outro jogador fez uma exibição de encher o olho. Como em qualquer desporto colectivo, é extremamente difícil um elemento destacar-se ou exibir o seu potencial quando a equipa como um todo não funciona. Lembrei-me bem disso quando vi, na quarta-feira, o Diego no Atlético de Madrid.
Ele, Fabiano e Ibson foram jogadores fantásticos e no FC Porto daquela altura pareciam pouco mais que jogadores banais (pressentia-se o talento, mas...).
Estão a ser dados passos na direcção certa, a força do colectivo fará sobressair as individualidades.
Confio que ainda esta época.
É verdade: a equipa está cansada e desgastada. A péssima exibição na primeira parte do jogo com o Nacional é prova disso - sem esquecer a evidente falta de intensidade, que ainda é resquício dum tempo que felizmente já passou, e o resto. A perda do campeonato, as constantes más exibições cansam mais que as vitórias; a falta dum esquema de jogo e de processos defensivos e ofensivos bem definidos desgastam muito mais que uma organização a funcionar normalmente. A rotação de jogadores será bem vinda, e Luís Castro sabe bem que deixou bons elementos na equipa B que se sentirão especialmente desafiados e motivados para dar o seu contributo.
O campeonato já lá vai e nada apagará esse desaire. Mas mantendo este rumo, sem que sejamos vítimas dos erros da arbitragem que têm sistematicamente acontecido no campeonato, rodando os jogadores chave, não respondendo a provocações de Quaresma, estou certo que teremos umas alegrias que nos atenuem um bocadinho a tristeza do campeonato.
Duas Ligas dos Campeões e três Ligas Europa. Era só para encher a mão.

Movimento Basta ou basta de hipocrisia

Adeptos do FC Porto, revoltados com as arbitragens, chegaram em autocarro próprio (gente abonada esta...) à sede da Federação Portuguesa de Futebol. Parte deles encapuçados, a fazer lembrar uns meliantes (também conhecidos por casuals) que causaram distúrbios num estádio de futebol e que continuam impunes, encheram o edifício de papeis insultuosos, berraram uma alarvidades e exibiram uma tarja. Não contentes com os desacatos, que levaram os funcionários da FPF a chamar a polícia, lançaram um petardo. Sim, sim, estes indivíduos semearam a confusão, provocaram distúrbios e lançaram um petardo na sede da FPF, no centro de Lisboa, em hora de ponta.
Quer o simpático leitor perceber porque é que a notícia não chegou às primeiras páginas dos jornais? Quer mesmo saber porque é que não leu ou ouviu os paladinos da regeneração do futebol português a denunciar mais uma vergonha destas? É fácil, onde encontra FC Porto substitua por Sporting.


 Um erro e uma injustiça


 Como sei que toda a gente sabe do indefetível amor do Miguel Sousa Tavares pelo FC Porto; como penso que a SAD do clube não esqueceu quem, nas alturas mais difíceis, defendeu, praticamente sozinho, de forma intransigente o FC Porto e o seu Presidente; como ninguém desconhece quem melhor tem denunciado a forma inqualificável e absurdamente tendenciosa como o FC Porto é tratado na comunicação social; como estou consciente que ninguém ignora a importância de existirem vozes livres e opiniões diferentes, concorde-se ou não com elas, sobre como dirigir os destinos do clube; como espero não precisar de fazer um desenho para explicar a quem convém este processo judicial; como estou convencido que o bom senso vai prevalecer, não me debruçarei neste momento sobre o erro grave que é o processo movido ao Miguel Sousa Tavares pela SAD do FC Porto. Espero, aliás, não ter de o vir a fazer. Seria um péssimo sinal.

1 comentário:

Dragaoatento disse...

Comentário deixado no Porta 19:
Caro Jorge,

This is my first time in your blog

Concordo com quase todo o seu texto, mas na minha opinião o Sevilha não é uma equipa assim tão banal...! Aliás o treinador deles já prometeu uma equipa ofensivamente mais eficaz em Sevilha.

Mas mais, um dos aspectos que devemos realçar é o ritmo dos jogos do campeonato espanhol a que o Sevilha está habituado, é superior ao dos jogos do campeonato português. Depois também me pareceu que o seu conjunto está melhor afinado com jogadas ao primeiro toque, desmarcações constantes e em velocidade. Em Sevilha o FC Porto terá de jogar mais e controlar (não deixar jogar) os andaluzes se quiser eliminar os sevilhanos...!

Relativamente ao comportamento desportivo dos futebolistas portistas, classifico-os do seguinte modo:
1 - Bom para Fabiano
2 - idem aspas para: Danilo, Reyes e Mangala. Alex Sandro (parece-me) a 50% do seu real valor)
3 - Fernando e Defour enquanto teve pernas, os dois melhores médios. Carlos Eduardo muito apagado (macio) quase nulidade.
4 - Avançados: Jackson muito activo, muito marcado e raramente bem servido! Era impossível fazer melhor. O Varela está sem capacidade de explosão. O Quaresma perante a inépcia dos outros colegas do ataque não tem outra solução senão agarrar-se à bola, embora concorde que exagera.
Quintero bom tecnicamente, mas sem ritmo e entrosamento e com os índices de confiança em baixo.
Herrera, esforçado mas algo desenquadrado com os colegas.
Ghilas, um bom avançado, rápido e possante que precisa de jogar para melhorar o entendimento com os colegas e ganhar confiança, o que vai provocar um aumento do seu rendimento.

Eu era capaz de colocar já o Mikel no lugar do Fernando contra a Académica, a rodar para Sevilha

Eis portanto aqui a minha opinião,

Abraço,