A equipa do FC Porto jogou sem um finalizador nato (especialista) e por isso não conseguiu marcar qualquer golo. É que não é qualquer transportador de bola que consegue chutar à baliza com eficácia! Um goleador tem características físicas muito especiais, muito próprias. Além do aspecto técnico: potência e precisão do chuto, há a considerar, velocidade de reacção, os reflexos, o sistema neuro-motor, a serenidade e frieza de carácter. É por isso que não é goleador quem quer, mas quem nasce para ser. Claro que com muito trabalho alguns que nasceram para serem transportadores de bola poderão lá chegar, mas nunca serão um finalizador nato.
Há quem goste do tipo de futebol dos brinca na areia, eu pessoalmente detesto, porque em termos práticos, normalmente não conduz aos golos, os quais me alimentam a alma. Reconheço porém que existe uma excepção à regra, e que é o futebol praticado pela equipa do Barça. É que a equipa do Barcelona pratica um futebol rendilhado, ou de posse de bola, mas de qualidade e terrivelmente eficaz. Quando partem para a baliza adversária fazem-no com o seu futebol apoiado, de desmarcações rápidas e em velocidade de pernas e de execução. Os seus elementos não ficam à espera que a bola venha ter com eles, desmarcam-se e recebem a bola em movimento, livres da oposição dos contrários. Além disso, mesmo sendo verdade que gostam de se recriar com a redondinha, existe uma característica deveras assinalável neles, e que é o facto de todos os seus elementos são hábeis e exímios rematadores: Chutam com grande desenvoltura, potência e precisão! É que apesar de parecerem praticantes do tipo "brinca na areia" têm essas características muito importantes, que é o facto de acumularem o gosto de se recrearem com a bola, com uma excepcional vocação, eu diria até especialização, eficácia em chutar com êxito às balizas adversárias. Depois aliam: agilidade, habilidade, a uma preparação física muito cuidada, que lhes permite serem mais rápidos do que os adversários. Sendo assim, torna-se muito difícil aos adversários anular o seu futebol, mesmo quando querem e tentam jogar em antecipação.
Conclusão: o futebol de posse que a equipa azul e branca pratica carece de qualidade e velocidade. E o resultado é não conseguirem materializar, dar expressão em golos ao caudal de futebol ofensivo produzido pela equipa, o que se torna deveras frustrante! É que não dispondo dum finalizador nato (tipo: Gomes, Jardel, Lisandro, ou Falcao) será sempre mais difícil à equipa concretizar, ou seja marcar os golos necessários às vitórias. Se se joga só com médios é muito mais difícil acertar tendo o autocarro estacionado em frente da baliza.
Para ilustrar o texto acima mencionado eis aqui um exemplo! Um canto, Varela a cruzar e Rodríguez, de cabeça, a proporcionar a defesa instintiva a Paulo Lopes, que ainda fez a bola embater na trave, a mesma a que regressaria, caprichosamente, aos 74 minutos, após remate de João Moutinho. Nos jogadores: uns são especializados em transportar a bola, e, outros em finalizar (chutar ao golo). Tendo estes últimos além duma grande aptidão para chutar, têm também de acusar frieza de carácter, serenidade...etc...etc...!
Há quem goste do tipo de futebol dos brinca na areia, eu pessoalmente detesto, porque em termos práticos, normalmente não conduz aos golos, os quais me alimentam a alma. Reconheço porém que existe uma excepção à regra, e que é o futebol praticado pela equipa do Barça. É que a equipa do Barcelona pratica um futebol rendilhado, ou de posse de bola, mas de qualidade e terrivelmente eficaz. Quando partem para a baliza adversária fazem-no com o seu futebol apoiado, de desmarcações rápidas e em velocidade de pernas e de execução. Os seus elementos não ficam à espera que a bola venha ter com eles, desmarcam-se e recebem a bola em movimento, livres da oposição dos contrários. Além disso, mesmo sendo verdade que gostam de se recriar com a redondinha, existe uma característica deveras assinalável neles, e que é o facto de todos os seus elementos são hábeis e exímios rematadores: Chutam com grande desenvoltura, potência e precisão! É que apesar de parecerem praticantes do tipo "brinca na areia" têm essas características muito importantes, que é o facto de acumularem o gosto de se recrearem com a bola, com uma excepcional vocação, eu diria até especialização, eficácia em chutar com êxito às balizas adversárias. Depois aliam: agilidade, habilidade, a uma preparação física muito cuidada, que lhes permite serem mais rápidos do que os adversários. Sendo assim, torna-se muito difícil aos adversários anular o seu futebol, mesmo quando querem e tentam jogar em antecipação.
Conclusão: o futebol de posse que a equipa azul e branca pratica carece de qualidade e velocidade. E o resultado é não conseguirem materializar, dar expressão em golos ao caudal de futebol ofensivo produzido pela equipa, o que se torna deveras frustrante! É que não dispondo dum finalizador nato (tipo: Gomes, Jardel, Lisandro, ou Falcao) será sempre mais difícil à equipa concretizar, ou seja marcar os golos necessários às vitórias. Se se joga só com médios é muito mais difícil acertar tendo o autocarro estacionado em frente da baliza.
Para ilustrar o texto acima mencionado eis aqui um exemplo! Um canto, Varela a cruzar e Rodríguez, de cabeça, a proporcionar a defesa instintiva a Paulo Lopes, que ainda fez a bola embater na trave, a mesma a que regressaria, caprichosamente, aos 74 minutos, após remate de João Moutinho. Nos jogadores: uns são especializados em transportar a bola, e, outros em finalizar (chutar ao golo). Tendo estes últimos além duma grande aptidão para chutar, têm também de acusar frieza de carácter, serenidade...etc...etc...!
FICHA DE JOGO
18 de Setembro de 2011 - Estádio Municipal de Aveiro
Árbitro: Bruno Esteves (Setúbal)
Assistentes: António Godinho e Mário Dionísio
Quarto Árbitro: Jorge Tavares
FEIRENSE: Paulo Lopes; Pedro Queirós, Henrique, Luciano «cap.» e Mika; Sténio e Varela; Miguel Pedro, Diogo Cunha e Fonseca; Rabiola
Substituições: Sténio por Cris (57m), Miguel Pedro por Ludovic (66m) e Diogo Cunha por André Fontes (78m)
Não utilizados: Pajetat
Treinador: Quim Machado
FC PORTO: Helton «cap.»; Supunaru, Rolando, Mangala e Fucile; João Moutinho, Guarín e Belluschi; James, Klébler e Rodríguez
Substituições: Kléber por Varela (46m), Rodríguez por Defour (70m) e Sapunaru por Djalma (81m)
Não utilizados: Bracalli, Walter, Fernando e Otamendi
Treinador: Vítor Pereira
Disciplina: cartão amarelo a Diogo Cunha (16m), Pedro Queirós (29m), Fucile (44m), Mangala (66m), Rolando (72m) e Rabiola (90m); cartão vermelho a James (90m)
18 de Setembro de 2011 - Estádio Municipal de Aveiro
Árbitro: Bruno Esteves (Setúbal)
Assistentes: António Godinho e Mário Dionísio
Quarto Árbitro: Jorge Tavares
FEIRENSE: Paulo Lopes; Pedro Queirós, Henrique, Luciano «cap.» e Mika; Sténio e Varela; Miguel Pedro, Diogo Cunha e Fonseca; Rabiola
Substituições: Sténio por Cris (57m), Miguel Pedro por Ludovic (66m) e Diogo Cunha por André Fontes (78m)
Não utilizados: Pajetat
Treinador: Quim Machado
FC PORTO: Helton «cap.»; Supunaru, Rolando, Mangala e Fucile; João Moutinho, Guarín e Belluschi; James, Klébler e Rodríguez
Substituições: Kléber por Varela (46m), Rodríguez por Defour (70m) e Sapunaru por Djalma (81m)
Não utilizados: Bracalli, Walter, Fernando e Otamendi
Treinador: Vítor Pereira
Disciplina: cartão amarelo a Diogo Cunha (16m), Pedro Queirós (29m), Fucile (44m), Mangala (66m), Rolando (72m) e Rabiola (90m); cartão vermelho a James (90m)
1 comentário:
Só aqui para nós...
Afinal não obstante a maioria dos comentários, na minha opinião a equipa azul e branca até produziu um caudal ofensivo bastante apreciável...
Acho que o que nos faltou foi uma pontinha de sorte, um árbitro integro,isento...
e, acima de tudo um especialista em finalizar...
Por aquilo que me apercebi, o Walter não será muito dinâmico, mas é um especialista em chutar à baliza... normalmente chuta forte e colocado...porque não é opção! Não sei, não entendo...!
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