sábado, 24 de setembro de 2011

Jorge de Sousa um mercenário no futebol

Liga portuguesa - FC Porto 2 SLB 2
Jorge de Sousa um mercenário no futebol, vende-se ao poder instituído! Não hesitou em prejudicar o clube do Norte em benefício do clube do Sul! 
Aconteceu o que eu temia e previ! Jorge de Sousa disciplinarmente não foi isento. Usou sempre de dois critérios para avaliar as faltas dos jogadores: um muito permissivo para os jogadores encarnados e outro muito rigoroso para os jogadores azuis e brancos! Confundiu cartões vermelhos com amarelos (quando deviam ter sido vermelhos) para os jogadores encarnados, perdoando inclusivamente algumas expulsões a jogadores do clube da águia por autenticas agressões a jogadores do FC Porto! O exemplo mais gritante foi o caso da agressão ostensiva do Cardoso ao Fucile, e o Jorge de Sousa avaliou o lance considerando o mesmo nível de responsabilidade para os dois, quando a atitude do Tacuara foi muito mais grave, pois pontapeou nitidamente o seu adversário no chão ! Aliás, o Tacuara já é herdeiro e vezeiro em agredir os seu adversários, quase sempre impunemente! Por muito menos foi o James expulso no jogo com o Feirense. Para que fique registado, o primeiro golo dos encarnados foi precedido de falta sobre o Hulk! Sim o Hulk ficou sem a bola porque levou uma canelada do lateral do SLB e o borrado do Jorge de Sousa fez vista grossa...!

23/09/2011 - PERDÃO FALSIFICOU O RESULTADO
Os perdões absurdos ajudam a contar a história dum empate acidental (2-2), permitindo marcar a quem escapou incólume à autoria duma agressão, num lapso ridículo e gritante que transformou o vilão em herói. 
 À intensidade e ao grau de exigência do desafio, o campeão respondeu com velocidade e com uma sofreguidão competitiva que chegou a sugerir a ideia de que uma bola seria sempre amostra insuficiente para saciar a sua cultura de posse e o desejo assumido de controlar todos os momentos e direcções do jogo. A pressão era exercida bem adiante, antes mesmo de o adversário poder conceber o ataque.
 Numa audaciosa variante ofensiva, Helton e Varela colocaram Fucile diante do golo, que Artur negou com uma defesa inesperada, devolvendo os adeptos aos seus lugares. Desde o começo, tinham passado 28 minutos. Mais nove em cima e não pôde impedir os adeptos portistas de festejar o primeiro golo de Kléber num clássico. Bastou um toque subtil, para desviar um livre de Guarín para o fundo das redes.
 A primeira parte expirava com os números a reforçar o domínio absoluto dos Dragões (13 remates contra 2 e 55% de posse de bole contra 45%) e a segunda abria com o Benfica a empatar por Cardozo, que só por ali andava por complacência do árbitro, que ignorou uma agressão do paraguaio a Fucile, ainda na metade inicial, e dividiu o cartão vermelho em dois amarelos, com um deles a sobrar para o agredido. E para cúmulo também.
 Duplamente injusta, pela assinatura e por produzir o pior retrato do encontro, a igualdade não resistiu mais de quatro minutos. Otamendi desfê-la em pedaços aos 51 minutos, acorrendo a um passe atrasado de Varela, depois da cobrança de um canto. Estava reposta a vantagem, que parecia crescer, ao lado do tempo, para números mais amplos e seguros.
 O jogo quebrar-se-ia, contudo, partindo-se em dois na especial predilecção encarnada pelo contra-ataque, a que fica bem apelidar, com preciosismo e até algum requinte, de transição rápida, para atenuar a carga negativa de um processo que prescinde do momento da concepção. FC Porto e Benfica ameaçaram à vez, até que Gaitan marcou, deixando apenas oito minutos para os Dragões evitarem a repartição de pontos que nenhum dos opositores fez por merecer.
FICHA DE JOGO -  Liga 2011/12, 6.ª jornada
 Estádio do Dragão, no Porto - Assistência: 49.511 espectadores
Árbitro: Jorge Sousa (Porto)
Assistentes: Bertino Miranda e José Ramalho
Quarto árbitro: Rui Costa
FC PORTO: Helton «cap.»; Fucile, Rolando, Otamendi e Alvaro; Fernando, Guarín e João Moutinho; Hulk, Kléber e Varela
Substituições: Guarín por Belluschi (77m), Kléber por Rodríguez (80m) e Varela por Walter (86m)
Não utilizados: Bracalli, Maicon, Souza e Defour
Treinador: Vítor Pereira
BENFICA: Artur; Maxi Pereira, Luisão «cap.», Garay e Emerson; Javi Garcia e Witsel; Nolito, Aimar e Gaitán; Cardozo
Substituições: Nolito por Bruno César (69m), Aimar por Saviola (69m) e Cardozo por Matic (90+1m)
Não utilizados: Eduardo, Rúben Amorim, Rodrigo e Jardel
Treinador: Jorge Jesus
Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Kléber (37m), Cardozo (47m), Otamendi (51m), Gaitan (82m)
Disciplina: cartão amarelo a Otamendi (9m), Luisão (40m), Javi Garcia (40m), Fucile (43m), Cardozo (43m), Alvaro (57m), Kléber (77m), Fernando (78m), Bruno César (89m) e João Moutinho (90+2m).

PS - Jorge de Sousa acobardou-se quando devia castigar os jogadores encarnados!
Vítor Pereira sobre a arbitragem : "Vi o árbitro transformar um vermelho directo em dois amarelos. Houve um amarelo para um jogador que sofreu agressão e é um jogador que devia estar na rua que faz o 1-1. O Jorge Sousa não esteve ao seu melhor nível, porque se o Cardozo tivesse sido expulso o jogo seria outro. Achei que houve dualidade de critérios na amostragem dos amarelos. Muito cedo ficámos condicionados com cartões amarelos do defesa central, do lateral, do pivô. São jogadores importantes que têm de estar bem em momentos de transição ofensiva. De seguida houve faltas do mesmo género, por trás, e a amostragem de amarelos não seguiu o mesmo critério, não foi tão rigorosa."
PS1 - Comentário de OJOGO
Jorge Jesus saiu do Dragão com motivos para festejar, porque queria empatar e empatou, porque viu o caso mal parado e esteve na primeira linha da reviravolta. Ao contrário, Vítor Pereira viu a equipa esbanjar mais dois pontos. Ele saberá melhor do que ninguém se não havia mesmo forma de evitar o colapso da equipa ou se tardou a perceber o que se passava e não teve a intervenção que se impunha.

Fucile 4 - Quando teve de decidir, decidiu mal, e essa é uma cruz que tem de carregar nas contas finais deste clássico. Começou por desperdiçar um golo cantado (28'), por muito mérito que tenha tido no acompanhamento do ataque. Depois, e entre remates disparatados (44' e 86'), viu o Benfica castigar as suas dúvidas defensivas. Primeiro foi macio perante a insistência de Nolito no 1-1; depois deixou-se surpreender pelo arranque de Gaitán, que surgiu nas suas costas para empatar de vez o jogo.


Fucile no flash interview:

E aqui! Incorporação também desactivada...!
http://www.youtube.com/watch?v=NKN6EOjdmkI&feature=player_embedded

4 comentários:

Dragaoatento disse...

Para alguns que não se lembram, o primeiro golo dos encarnados foi precedido de falta sobre o Hulk! Sim o Hulk ficou sem a bola porque levou uma canelada do lateral do slb e o borrado do Jorge de Sousa fez vista grossa...!

Dragaoatento disse...

A fim de ficar aqui registado:

À atenção do Presidente Pinto da Costa!
Para treinar o FC Porto não basta ser um bom treinador de campo como é o caso do Vítor Pereira. É preciso ser competente em estratégia e principalmente em psicologia, para poder mobilizar, galvanizar o Plantel. E é precisamente nestes aspectos, isto na minha opinião, onde Vítor Pereira não é tão bom, ou seja, falha. Não quero dizer que seja totalmente mau, mas quem já teve o Villas-Boas e o Mourinho, sabe avaliar e ver as diferenças. Resultado: oxalá me engane, mas ou o Vítor Pereira evolui para melhor, ou então não auguro nada de grandioso esta época para o FC Porto...!

Dragaoatento disse...

Vila Pouca!

Era isto mesmo que eu queria saber, a tua opinião. Esclareceste o pessoal e concordo com quase tudo.

Também gostei do comentário do Kostadinov o Flecha. Acho que aponta algumas saídas.

Quanto ao VP, para já, provou que é um bom treinador de campo. Tenho porem algumas dúvidas quanto aos capítulos de estratégia(táctica) e no domínio da psicologia (é preciso galvanizar,mobilizar os jogadores para darem o litro em todos os jogos).
Um técnico para ter êxito tem de dominar estas disciplinas. E a mim quer-me parecer que devia ser mais lesto a modificar a equipa quando ela não está a render o previsto.
Por exemplo: eu se fosse treinador entraria a jogar com um sistema "A", mas teria a preocupação de ter engatilhado um plano "B" e um "C" para o caso de imprevistos.
Felizmente que o Plantel é bom, e permite conceber várias opções, portanto será só uma questão de engenho da parte do VP.

Vamos portanto esperar para ver como as coisas correm, e depois aplaudir ou o contrário se for caso disso. Claro que gostaria que o VP singrasse, era bom sinal.

Vi hoje na TVI um pouco do jogo do SCP x VS e os leões aos 15 minutos já estavam a ganhar por 3 a 0. Pelos vistos o Mingos já está a fazer das dele...!

Dragaoatento disse...

Li todos os comentários e verifiquei que o Pessoal se esqueceu de identificar o principal responsável pelo empate conquistado pelo (JJ) clube da águia, ou seja, o cobardola/mercenário Jorge de Sousa. Sim, mercenário, porque a actuação dele (JS) no capítulo disciplinar foi utilizar dois critérios distintos: um (permissivo) a fazer vista grossa aos atropelos cometidos pelos jogadores encarnados, e, outro extremamente rigoroso (olhos de lince) a sancionar os jogadores azuis e brancos(um dos exemplos foi o cartão amarelo ao Otamendi!), de modo a intimidar, para agradar à Imprensa: facciosa, asquerosa, nojenta vermelha; com o fim de segurar o tacho que é continuar a ser árbitro. Para um miserável como ele a quantia que actualmente é paga aos árbitros de primeira é significativa, e para isso, trata de vender a alma ao diabo se preciso for, com medo da avaliação da tal famigerada Comunicação Social vermelha.

Quanto à táctica sugerida pelo Vila Pouca, eu acho que é muito boa, claro se for bem treinada, repetida nos treinos até sair d'olhos fechados.
A ideia dum 9 que jogue de costas para a baliza também me parece boa, mas para quando a equipa jogar em 4x3x3. Além disso para se jogar no sistema 4x4x2 é preciso que as rotinas também estejam afinadas para esse sistema, e claro, que o quarteto do meio campo consiga jogar duns para os outros d'olhos fechados e bem conscientes da missão que a cada um compete desempenhar. Neste sistema o que será preciso é dois avançados rápidos (velocidade de pernas) e os médios ligarem bem os lances partindo de trás, para no caso dos avançados estarem eventualmente em fora de jogo, os próprios médios definirem/concluírem a jogada, como aliás tão bem fazem: Iniesta e o Xávi...etc, no Barcelona!