domingo, 4 de maio de 2014

Um FC Porto desorientado e de gatas em Olhão

04/05/2014 - Estou a ver o Olhanense-FC Porto.

E francamente o Luís Castro está a revelar que não tem unhas para a tarefa. A equipa faz circular mal a bola, erram-se demasiados passes, individualmente os jogadores parecem estar em baixo de forma e mal fisicamente, pois deixam-se constantemente antecipar pelos contrários, chutam quase sempre para a bancada...! Conclusão: alguns elementos até parece que desaprenderam de jogar à bola!

Fim dos primeiros 45 minutos : Olhanense 1 FC Porto 0


Resultado Final: Olhanense 2 FC Porto 1

Na segunda parte foi mais do mesmo!

A equipa demonstrou estar mal preparada: fisica e técnica.

É exasperante ver tanta inépcia...! Jackson nitidamente a mostrar que quer sair pela porta pequena!
O chuveirinho como recurso na parte final do jogo, é desespero e raramente dá...

Passes transviados! Tanta azelhice! As palavras que me ocorrem para esta exibição da equipa portista: miserável e vergonhosa!

Reyes muito macio, Kayembe e Tozé a mostrarem que ainda estão verdes para jogos tão físicos contra adversários muito experientes...!


Domingo, 4 Maio 2014 18:00

Competição: Primeira Liga - Estádio: José Arcanjo, Olhão

Assistência:


Árbitro: Cosme Machado (Braga)

Assistentes: Alfredo Braga e Pedro Fernandes

4º Árbitro: Luciano Maia



OLHANENSE
FC PORTO
29.ª JORNADA
214'  Kroldrup 66'  Dionisi 
182'  Herrera 





Olhanense: 27 Belec (86'), 92 Sampirisi, 4 Ricardo Ferreira, 25 Kroldrup, 6 Jander, 3 Obodo, 88 Lucas Souza, 16 Rui Duarte (c) (10'), 21 Femi, 33 Paulo Sérgio, 79 Dionisi (55')

Suplentes: 1 Ricardo, 15 Luís Filipe, (85' Jander), 13 Vítor Bastos, 20 Celestino, 28 Paulo Regula, (70' Paulo Sérgio), 77 Vojtus, 89 Mehmeti, (81' Dionisi)

Treinador: Giuseppe Galderisi

FC Porto: 24 Fabiano, 2 Danilo, 4 Maicon (c), 13 Reyes, 21 Ricardo (90'), 25 Fernando, 16 Herrera, 20 Carlos Eduardo, 70 Tozé, 17 Varela, 9 Jackson Martinez

Suplentes: 41 Kadú, 23 Abdoulaye, 35 Defour, 10 Quintero, (36' Carlos Eduardo)
28 Kelvin, 77 Kayembe, (46' Tozé), 19 Licá, (71' Varela)

Treinador: Luís Castro

FC Porto - Site


 
O FC Porto perdeu este domingo diante do Olhanense (2-1), em Olhão, em jogo referente à 29.ª e penúltima jornada da Liga portuguesa. Kroldrup (14m) e Dionisi (66m) apontaram os golos da formação algarvia, enquanto Herrera (82m), num remate portentoso, fez o tento dos Dragões.

Com Tozé entre as novidades no "onze" inicial eleito por Luís Castro, o FC Porto entrou melhor no encontro e, logo aos sete minutos, Herrera ficou a centímetros do golo após um excelente lance individual. Melhor sorte teve Kroldrup, pouco antes do primeiro quarto-de-hora, cujo cabeceamento defendido por Fabiano embateu nos seus pés e encaminhou-se caprichosamente para dentro da baliza.

O Olhanense ganhou vantagem no marcador e abalou a equipa azul e branca, não tão dominadora após o golo dos algarvios. Naquela que foi a última oportunidade de golo do primeiro tempo, Jackson Martínez rematou por cima e perdeu a possibilidade de restabelecer a igualdade (36m). Assim, ambas as equipas recolheram aos balneários com o golo de Kroldrup a fazer a diferença.

Na segunda metade, já com Kayembe no lugar de Tozé, os azuis e brancos continuaram a sentir dificuldades para furar a defesa algarvia e travar os contra-ataques. Momentos depois de Varela ter rematado ao lado da baliza defendida pelo guardião esloveno (58m), Dionisi, servido por Jander, aumentou a vantagem do Olhanense num remate da zona da marca de grande penalidade (66m).

A reacção portista, que acabou por não se revelar suficiente, conheceu o seu melhor momento aos 82 minutos. Na sequência de um canto aliviado para a entrada da área, Herrera, sem deixar cair, "encheu" o pé direito e "disparou" para o 2-1, estabelecendo aquele que viria a ser o resultado final. Segue-se o Benfica, no Estádio do Dragão, na 30.ª e última jornada da Liga portuguesa, naquele que será o último compromisso oficial dos Dragões esta temporada.


 04-05-2014 - Luís Castro: "Nunca estivemos bem no jogo"

O treinador do FC Porto admitiu que a exibição dos Dragões frente à Olhanense (derrota por 2-1, em partida da 29.ª e penúltima jornada da Liga portuguesa) ficou "aquém" do necessário para chegar à vitória. Na superflash que seguiu ao final do encontro, Luís Castro lembrou que é "difícil abordar os jogos" face ao actual estado mental da equipa.

"Nunca estivemos bem no jogo. Estivemos sempre muito longe da baliza adversária, andamos muito pelos corredores laterais, mas fomos pouco agressivos e intensos no corredor central, que é o de baliza. Deparámo-nos com uma boa organização do Olhanense, cujos níveis motivacionais estavam no máximo, ao contrário dos nossos, devido à perda dos títulos que queríamos conquistar.

Ficámos aquém da produção que era necessária para vencer" afirmou.

O técnico sublinhou ainda a sua desilusão pela má época do FC Porto: "Quando atingimos um nível mental baixo é difícil abordar os jogos. Temos de fazer sempre o máximo de nós para tentar o melhor resultado possível. Hoje queríamos muito ganhar, mas não trabalhámos da melhor forma para o conseguir. O Olhanense tem mérito pela vitória que conquistou. Queríamos claramente ganhar o jogo e se possível de uma forma confortável. Não foi possível".

Ó Luís não são só os índices de confiança dos jogadores que estão em baixo, os profissionais do FC Porto facilitam porque estão mal orientados e em baixo de forma: física e técnica. Depois a equipa também está mal orientada taticamente: o conjunto, o entrosamento e as jogadas de laboratório não existem!

Jackson Martinez (um caso nítido de baixa de forma), igualmente em superflash, garantiu que "não há explicação" para a derrota e para o momento da equipa. "Tentámos fazer as coisas bem mas a pressão da situação não nos deixa. Temos de tentar terminar a temporada com uma vitória em casa, já tentando preparar a próxima época", resumiu.

1 comentário:

Dragaoatento disse...

Ideias para registar:

1 - Excelente exibição no Olhanense de um menino defesa central que já foi nosso : Ricardo Ferreira.

2 - Aceito as derrotas sabendo que não se pode ganhar sempre, não aceito em circunstância alguma é esta atitude displicente, falta de brio profissional, de dignidade e sobretudo a falta de respeito pelo Emblema que trazem na camisola. Nem nos tempos do jejum, o nosso símbolo foi tão desrespeitado.