24/05/2014 - No intervalo entre o fim da época e o início da próxima aproveito para divulgar um poema muito bonito de:
Ary Dos Santos e música de Paulo Carvalho
"Roseira, botão de gente"
A Força, Que eu tive no momento
Tecendo o teu corpo, A primeira vez
Está agora no teu ventre, Em movimento
No filho que a gente fez
Depois irá pouco a pouco, Ficando maior
Por dentro de ti, E o teu corpo me segreda
Quando toco, Que o meu filho está ali
Eu fui a semente, Tu és o canteiro,
Dum cravo de carne, Que tem o meu cheiro.
Eu fui o arado, Tu és a seara
Seara de trigo sem fim, Seara lavrada por mim,
O que um homem sente, Quando a companheira
Dá flor no presente, Para a vida inteira.
É como se o sangue, Fosse uma roseira,
Roseira botão de gente, Rosa da minha roseira
A vida que tece outra vida, É vida parida,
É vida maior, Tens agora a palpitar,
A minha vida, No teu ventre meu amor.
Depois vamos os dois, P'rá vida nova'
Será uma flor, Flor de carne
A despontar da primavera, Do teu ventre meu amor.
Eu fui a semente, Tu és o canteiro,
Dum cravo de carne, Que tem o meu cheiro.
Eu fui o arado, Tu és a seara
Seara de trigo sem fim, Seara lavrada por mim,
O que um homem sente, Quando a companheira
Dá flor no presente, Para a vida inteira.
É como se o sangue, Fosse uma roseira,
Roseira botão de gente, Rosa da minha roseira
Intro: Eu fui a semente, Tu és o canteiro,
Dum cravo de carne, Que tem o meu cheiro.
Eu fui o arado, Tu és a seara,
Seara de trigo sem fim, Seara lavrada por mim,
Voz: O que um homem sente, Quando a companheira
Dá flor no presente, Para a vida inteira. É como se o sangue
Fosse uma roseira, Roseira botão de gente,
Rosa da minha roseira
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