sábado, 10 de maio de 2014

Um Porto corriqueiro chegou e sobrou

10/05/2014 - Um Porto corriqueiro chegou e sobrou para vencer um Benfica só sem quatro habituais titulares (Luisão, Garay, Lima e Rodrigo). Quero com isto dizer que um bom Porto de honra teria goleado o super Benfica.
A primeira parte dos portistas foi avassaladora de tal modo que os encarnados quase que só cheiraram a bola. Na segunda parte o jogo já foi mais repartido e discutido nas proximidades das duas grandes áreas.
 
FC PORTO
BENFICA
 
30.ª JORNADA
24'  Ricardo 39'  Jackson Martínez  (pen)
126'  Enzo Pérez  (pen)









Sábado, 10 Maio 2014 18:00

Competição: Primeira Liga - Estádio: Dragão, Porto - Assistência: 25.121

Árbitro: Rui Costa (Porto)

Assistentes: Nuno Manso e Miguel Aguilar

4º Árbitro: Pedro Ferreira

 
FC Porto: 24 Fabiano, 2 Danilo (90+2'), 4 Maicon (c), 13 Reyes (25'), 26 Alex Sandro

(74'),46 Mikel, 35 Defour, 16 Herrera, 21 Ricardo, 9 Jackson Martínez, 7 Quaresma 

Suplentes: 41 Kadú, 8 Josué, (71' Defour), 10 Quintero, (61' Herrera), 17 Varela, 19 Licá

23 Abdoulaye, 28 Kelvin, (79' Quaresma)

Treinador: Luís Castro

SL Benfica: 13 Paulo Lopes, 70 João Cancelo, 3 Steven Vitória, 33 Jardel (c) (40'), 34 André Almeida (38'), 18 Salvio, 30 André Gomes, 35 Enzo Pérez, 90 Ivan Cavaleiro, 10 Djuricic, 9 Funes Mori (90+2')

Suplentes: 52 Bruno Varela, 50 Markovic, (60' Ivan Cavaleiro), 67 Hélder Costa, 77 Rúben Pinto, 83 Rui Fonte, 92 Vítor Lindelof, (65' João Cancelo), 94 Bernardo Silva, (82' Djuricic)

Treinador: Jorge Jesus


FC Porto - Site
O FC Porto venceu este sábado o Benfica, por 2-1, terminando assim da melhor forma uma temporada que não fica na história azul e branca. Ricardo e Jackson, de penálti, apontaram os golos dos Dragões, que assim impuseram a segunda derrota da época aos lisboetas. Num encontro em que nada havia para decidir em termos classificativos, superiorizou-se a formação que mais vontade mostrou de ganhar.

Aos cinco minutos, o FC Porto já tinha criado duas oportunidades de golo e concretizado uma, ambas por Ricardo. O extremo atirou ao lado aos três minutos, mas aos quatro não perdeu a oportunidade de rematar cruzado na grande área e abrir o marcador. Com uma atitude agressiva e de pressão alta sobre o adversário, o FC Porto dominou completamente o adversário nos primeiros 20 minutos, com Jackson a ficar perto do segundo golo, aos nove, com um toque de calcanhar que saiu ao lado.

Apresentando um "onze" com alguns jogadores menos utilizados e dois elementos da formação B - João Cancelo e Funes Mori -, o Benfica foi-se adaptando ao ritmo do encontro, mantendo porém uma postura cautelosa e reactiva. Não se previa um golo dos forasteiros, mas uma desatenção defensiva dos Dragões redundou num penálti de Reyes sobre Salvio, que Enzo Pérez converteu (26m). O encontro baixou depois de ritmo, mas o FC Porto ainda foi a tempo de chegar ao intervalo na frente do marcador: uma falta clara de André Almeida sobre Jackson originou um penálti que o próprio colombiano não desperdiçou, chegando ao 20.º golo na Liga e aproximando-se cada vez mais do título de melhor marcador da prova, pelo segundo ano consecutivo.

O segundo tempo arrancou com um lance de penálti ao qual o árbitro fez vista grossa - toque de Jardel nas costas de Reyes - e um cabeceamento de Djuricic à barra, num lance em que o sérvio se antecipou a Maicon e à saída de Fabiano da sua baliza. Adivinhavam-se 45 minutos com um Benfica com mais bola, em busca do empate, e assim sucedeu. O encontro foi-se desenrolando de forma equilibrada, mas lenta, sem o ritmo imposto pelos portistas nos primeiros 20 minutos.

Até ao final do encontro, apenas Paulo Lopes foi forçado a uma defesa - a remate de Quintero, aos 64 minutos - e pertenceria igualmente ao colombiano a grande ocasião para "fechar" o jogo, aos 84. Danilo trabalhou bem na direita e serviu o camisola dez, que atirou ao lado na zona da marca de penálti, sem opositores. Para além disso, apenas há a destacar novo lance de Jardel, que parece (fez mesmo um triângulo com o tronco e o braço)tocar voluntariamente a bola com (braço)
a mão na área do Benfica.
É justo dizer que o FC Porto não teve desta vez a infelicidade que lhe tocou noutros confrontos com o Benfica ao longo da época, em que as exibições até foram superiores ao que se registou este sábado, podendo ser recordada a vitória magra (1-0) na primeira mão da meia-final da Taça de Portugal. Porém, isso já é apenas passado e, para o futuro, ficam na retina as exibições de dois jovens promissores: o extremo Ricardo e o médio Mikel, do FC Porto B, que agarrou a herança de Fernando e teve um jogo sem falhas.

4 comentários:

Bastos Lopes disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Unknown disse...

LOLOLOLOLOL

Dragaoatento disse...

Para os chicos espertos: OblaK?!

Os dois golos do Porto foram indefensáveis, porque o primeiro resultou dum desvio que enganou o guarda-redes e o segundo de penalty, nem com asas lá ia...!

Mas vamos ao que interessa: é preciso ver que não mencionei os dois penalties cometidos pelo Jardel: braço com o punho na anca e empurrão ao Reyes que o poltrão do árbitro teve medo ou não quis ver...!
Querem mais...?!

Dragaoatento disse...

Manuel e Anti-Tripeiro, mas vocês pensam que eu não sei que vocês são os donos da verdade única e objectiva?! Claro que para vós só valeu o mergulho do Sálvio para a piscina. É por isso que na maior partes das vezes antes de ler procuro ver a proveniência e logo que deteto que são vossos, pura e simplesmente apago. De qualquer modo gabo-vos a pachorra...