14/03/2015 - ... E é bem real...! Força FC Porto!
Todos os sintomas são: benfiquistas assustados com a perspectiva de serem ultrapassados pelo FC Porto.
Benfica exagera no bombardeio - José Manuel Ribeiro in OJogo
No contexto atual de um FC Porto emergente, tanta declaração pública sugere transtorno
Nesta arruaça FC Porto-Benfica, já vimos que a capacidade para montar boas equipas de futebol anda ela por ela. O Benfica adiantou-se nas duas épocas anteriores a esta e o FC Porto soube recuperar o terreno perdido agora, tal como já fora capaz de se sobrepor em 2010/11. Só há duas áreas em que esse equilíbrio é impossível: nas receitas ordinárias, porque o Benfica tem bastante mais almas a contribuir com euros; e na chamada comunicação, isto é, na capacidade para vender a mensagem que lhe interessa ou, simplesmente, gerar ruído.
Essa vantagem inabalável reside num par de fatores.
Por um lado, a geografia da Imprensa nacional (como se sabe sediada em Lisboa), que favorece muito o Benfica; por outro, João Gabriel, o ex-assessor do Presidente da República Jorge Sampaio, que orquestra essas intervenções com tanta arte que ainda há uma semana pôs um jornal espanhol a lavar a roupa suja da arbitragem portuguesa.
São armas de que o FC Porto não dispõe e, se provas fossem necessárias, aí estão os quinze dias que se sucederam às palavras de Pinto da Costa e Lopetegui sobre os árbitros dos jogos do Benfica. Não terão passado 48 horas sem uma rajada: o próprio Gabriel, depois José Eduardo Moniz, depois Varandas Fernandes, agora o antigo presidente Manuel Vilarinho e, no habitual estilo impróprio para pessoas decentes, Rui Gomes da Silva.
Tirando algumas questões de respeito pelo próximo (sugerir que os jogadores do Braga facilitaram contra o FC Porto?), nada a objetar.
Estratégia é estratégia (mas não deixa de ser suja).
A minha dúvida é se o resultado será tão eficiente como de costume. O que estará a evidenciar-se mais? A pressão sobre os árbitros ou a impressão de que o Benfica está assustado?
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