quinta-feira, 5 de março de 2015

Soares Dias no FC Porto- Sporting por M. Sousa Tavares

05/03/2015 - FC Porto 3 Sporting 0O árbitro do jogo: Artur Soares Dias por Miguel Sousa Tavares
in abola
Como sistematicamente nos vem acontecendo, tivemos uma arbitragem tendenciosa e hostil, quer na interpretação dos lances duvidosos, quer na chocante dualidade de critério disciplinar.

É bem verdade que os verdadeiros vencedores têm de estar preparados para ultrapassar os percalços da arbitragem, o problema é quando eles funcionam sempre contra nós e sempre a favor de outros.
Artur Soares Dias, o inesquecível árbitro que nos fez perder o jogo da Luz na época passada, foi igual àquilo a que já estamos habituados nele. E é com isto que temos de viver…
2 – Eu não vi, mas consta que o Benfica fez finalmente um bom jogo e obteve uma vitória sem factores estranhos. Fonte da goleada sobre o Estoril, Jorge Jesus perguntou, em tom irónico, se a expulsão de um adversário quando já havia 5-0 também seria utilizada para justificar a vitória do Benfica. Não, essa não, mister. Mas a do jogo da primeira volta no Estoril, quando havia 2-2, mais as que sucederam nuns quantos jogos, aí já a coisa tem que se lhe diga… Ou será que não percebe a diferença?

Miguel, perceber o J.J. percebe, agora o que lhe convém é fazer-se de desentendido e desconversar…!
3 – Aqui há umas semanas, escrevi sobre a intenção camarária de perdoar ao Benfica 50% de taxas devidas por construção (os outros 50% já são perdoados automaticamente, por se tratar de uma “instituição de utilidade pública”). A CML veio depois publicar um comunicado de página inteira nos jornais, desmentindo tal intenção e remetendo a decisão final para a Assembleia Municipal. O comunicado era um modelo de hipocrisia política notável, falando num valor de 1,9 milhões quando o que está em causa são 4,6, e “esquecendo-se” de dizer que a vereação da Câmara já aprovara a isenção total (contrariando, aliás, o parecer dos serviços camarários), só tendo decidido enviar o processo à AM depois de a coisa começar a ganhar contornos escandalosos. Foi graças à denúncia da Arqª Helena Roseta – que pôs o interesse público à frente do interesse político/clubístico – que se confirmou o que estava em causa, assim evitando acusações levianas de mentira ou má fé a quem, como eu, escrevera o contrário.

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